Olhando à volta (apesar da escuridão), apercebes-te que não estás na cidade do Porto...
-Não lhe sei explicar bem, mas é que isto é um outro sítio. Eu trabalhava nessa escola a D. João como professora de Geografia e um dia a Professora Albertina de História chamou-me no final do dia por causa de um projecto qualquer. Quando dei por mim, estava amarrada no sótão, com ela a ler umas coisas estranhas, e de repentes estava aqui, no meio de nada. Fui atacada por uns bichos nojentos, lá consegui fugir, e encontrei outras pessoas que ela mandara para aqui da mesma maneira.
OOC: Tenho algum conhecimento desta professora Albertina? Ou de uma professora que tenha desaparecido da escola?
E há quanto tempo é que isso aconteceu?
Olho em redor espantado com o facto de não estarmos no Porto, e logo me lembro de teorias de viagens espacio-temporais, mas rapidamente afasto esses pensamento da minha cabeça…
Penso para comigo: “Tenho que me deixar de tonteiras e pensar racionalmente, carago! Alguma explicação lógica deve existir para isto!”
_____________________________________________________________<br “Artificial Intelligence is no match for Natural Stupidity.”
Sabes que a professora Albertina é uma velha professora que está na biblioteca com horário zero, por ter tido uma série de esgotamentos nervosos. E efectivamente lembras-te de se ter falado de há muitos anos atrás, terem desaparecido professores (mas sempre pensaste que fosse um boato).
-Não sei bem, é complicado contar o tempo aqui, há dias inteiros que não há sol. Mas desde que viemos para cá, já nasceram crianças que cresceram e já tiveram filhos. Não sei, talvez uns 30 anos?
Subitamente ouvem um grito mais à frente (e atrás dela).
-O acampamento! Estão a atacar o acampamento!
Ela agarra numas pedras e corre na direcção desse acampamento.
Bem…como não sei bem onde estou, desconfio seriamente que dei um tombo algures e estou a sonhar, ou então o café da tarde estava estragado e estou no hospital a delirar, vou atrás da velha maluca…
_____________________________________________________________<br “Artificial Intelligence is no match for Natural Stupidity.”
A correr atrás dela (que é surpreendentemente ágil para a idade), começas a ver as luzes de uma fogueira e percebes que está a dar-se um combate: um grupo de pessoas de várias idades (crianças, jovens e idosos) estão a defender-se de, bem, umas pessoas. Só que elas tem ar esquisito. à primeira vista seriam asiáticos mas tem um ar aberrante. São muito baixos, e tem um ton de pele acinzentada, estão armados com facas de pedra. Bem, de qualquer modo, vocês apanham-nos de surpresa. Que fazem?
Empolgado pela teoria de que estou num sonho junto-me à luta, tentado agarrar algo que me sirva de arma. _____________________________________________________________<br “Artificial Intelligence is no match for Natural Stupidity.”
Ele recua, e isso é o sinal de debandada do inimigo. Vocês vão ajudar os feridos, e descobres que para além de portugueses há pessoal de outras nacionalidades. Eles ficam radiantes por vos ver e vocês contam a vossa história. Só não sabem é como sair dali.
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