1º Encontro Mensal de Boardgamers do Porto - 29 de Março de 2008

Aí está! Depois de um prólogo que juntou cerca de 15 pessoas, tivemos o 1º Encontro Mensal onde pude contar o mesmo número de pessoas, coincidência interessante...

Estavam planeados Puerto Rico e Shogun e ambos foram jogados.

A primeira mesa de Puerto Rico teve 5 jogadores. Eu, o albinscott, o André, o Xico (que apareceu pela primeira vez) e a Cristy.

Nunca joguei Puerto Rico tão mal... Não me decidi por uma estratégia definida no início do jogo e depois andei a apanhar papeis até ao fim. Entretanto os outros quatro portaram-se muito bem sendo que a vitória foi para o André que se estreava a jogar, assim como o albinscott. O Xico ficou em segundo, bastante próximo, e eu creio que fiquei claramente em último.

Entretanto o Dugy fez o favor de explicar o jogo a três estreantes - enquanto a mesa de Shogun onde ele ia jogar era montada - a Zen, a Hello Kitty e o Bart e de relembrar a Cat Ballou que tinha jogado apenas uma vez antes.

Não acompanhei este jogo, mas quando vinha de lanchar encontrei-o perto do fim por esgotamento de colonos e apenas um jogador com um edifício violeta grande, o Bart. Creio, contudo, que quem acabou por ganhar foi a Zen.

Entretanto também tínhamos mais dois novos participantes, a Mónica e o Sérgio, que estavam a assistir ao Shogun que ia ainda no primeiro ano, Outono. Estava a ser épico, pelos vistos...

Convidei este dois novos elementos a conhecer alguns jogos novos, uma vez que só conheciam Arkham Horror. Escolhi duas coisinhas leves, o 6 nimmt! e o Coloretto para começar. Depois avançamos para o Bang. O albinscott foi o xerife. Eu era fora-da-lei e acabei por ser o primeiro eliminado. O André e o Bart eram os meus companheiros no crime e acabaram por conseguir trazer a vitória para o nosso lado, apesar de só o Bart sobrar por esta altura. Creio que o Sérgio seria o Renegado, mas não tenho a certeza.

A Cat Ballou e a Zen jogaram o Crossin' Colors e eu ainda cheguei a iniciar uma partida com elas, mas não terminamos. O Bang estava no fim, faltava pouco para as oito e falava-se em acabar. Resolvemos juntar toda a gente para uma partida da interessante variante temática de Werewolf do Johnny, interrompendo o Shogun que, é verdade, ainda continuava! Foi muito divertido e os vampiros ganharam, como deve ser, deixando a Mónica para última vítima.

E foi assim... Creio que um excelente primeiro encontro mensal. Espero que nos próximos apareça ainda mais gente... Já vai ser em 26 de Abril!

Até lá!

 

 

 

 

 

Ah! O Shogun? Não sei quem ganhou... Sei que fui buscar o meu carro lá, faltavam 15 minutos para a meia-noite, e vi o Zep, o Dugy e a Cristy a saírem... disseram-me que tinha acabado havia pouco! Laughing

Pois foi assim que terminou o Épico encontro de Shogun deste Sábado.

Depois de alguma espera pelo Dugy, e assim que ele se sentou e vestiu as suas roupinhas de Samurai, começou a aventura.

A disposição inicial das provincias fazia adivinhar confrontos a Sul entre a Cristy e a FemmeFatale, no centro Este e ilha eu consegui concentrar grande parte das forças em 5 provincias, com o Dugy a ameaçar nas fronteiras a Norte e na ilha também.

A Norte concentraram-se as forças do Zep e poucas mas valentes (ao que parece) da Cristy.

O primeiro ano foi de reconhecimento das forças, com algumas escaramuças pelo meio. Enquanto a Sul se travava um medir de forças no feminino entre a a Cristy e a FemmeFatale onde prevaleceu o equilibrio, já no centro e ilha eu consegui assegurar o domínio (precariamente). A Norte o Zep sem grandes recontros, fortaleceu a sua posição e conseguiu conquistar 1 ou 2 provincias com edificios. A Cristy também conseguiu manter a sua posição a Norte.

O ano foi bom para todos os Shoguns, não havendo falta de arroz para o Inverno que se afigurou pacífico.

À entrada para o 2ª ano, o Zep ía à frente com uma vantagem confortável, o que fez com que todos os outros Shoguns olhássem para ele com algum "apetite". E foi isso mesmo que aconteceu. Depois de vários recontros "sangrentos" no Centro, o Zep perdeu bastantes provincias, tanto para o Dugy (que detinha uma provincia fortemente armada e silenciosa até ao final - Kaga) e para a Cristy, que havendo perdido parte das suas provincias a Sul, conquistou o Norte da ilha sem grandes problemas. No centro Este e ilha, consegui por fim quase irradicar o Dugy o que me permitiu no final ficar em 2º lugar face ao 1º exequo do Zep e da Cristy.

Já o Dugy, após as exéquias funebres dos seus exércitos decapitados sem honra, ficou-se por 3º posto.

Falta só mesmo dizer que o Inverno do 2º ano foi rigoroso, causando algumas baixas e perdas de provincias, o que acabou por debilitar as minhas armadas e as do Dugy.

Como disse a FemmeFatale no fim, "isto não se volta a repetir", e da próxima prometem-se mais recontros sangrentos.

Um jogo interessante e como eu gosto, bastante paulada e insulto que até dói, mas no fim, amigos como sempre.

Até à próxima!

Isto de jogar com os exércitos “pretos” tem as suas desvantagens. Primeiro, devido ao “racismo” demonstrado por “alguns” Shoguns, com batalhas consecutivas em diversas frentes que iam levando ao quase extermínio da “espécie”. Segundo, porque o desenlace das batalhas determinado pela Torre da “Desgraça” (pelo menos para mim) obriga a atirar para a mesma os exércitos atacantes e os defensores, sendo que os exércitos “pretos”, em qualquer uma das condições, “assentavam praça” dentro da Torre (deviam pensar que aquilo era algum centro comercial ou uma disco) deixando o resultado pender para o outro lado, o que me levou à perda de importantes batalhas (e províncias). Só mais para o final, cansados da “farra” na Torre, é que resolveram sair para me favorecerem (já era tarde demais...).

Agora fora de brincadeira, a minha propensão bélica (quase kamikase algumas vezes), a dispersão de províncias e um fraco planeamento estratégico a longo prazo levou-me a ser presa fácil para “alguns” Shoguns racist... ops.!... oportunistas.

Parabéns aos Shoguns vencedores, que primaram pela discrição e perspicácia, planeando uma movimentação estratégica a longo prazo com uma concentração de forças que no final mostrou-se determinante: Bravo Zep e Cristy.E parabéns aos restantes Shoguns, nomeadamente JohnnyBeGood e FemmeFatale, pela audácia e bravura que demonstraram ao tentar “derrubar” os vencedores: Bravo JohnnyBeGood e FemmeFatale.Quanto a mim, sobra-me a resignação das derrotas fruto do mau planeamento e do racis... errrr... da falta de sorte com a Torre da “Desgraça”: Buuuuu Dugy.

Valeu. Mesmo. Foi muito divertido.Tenho pena é de não se ter jogado o jogo do Zep. Também por culpa do meu atraso inicial. As minhas desculpas.

Como irá, por certo, haver mais jogatanas de “Shogun”, e pegando nas palavras da FemmeFatale “Isto não se volta a repetir” eu acrescento “À pois não, não! Eu não fico mais com os pretos...”. Hihihi.

Mas como alguém disse um dia “A vingança serve-se num prato frio...”.

Não perdem pela demora, meus inimig... hum hum... amigos!

É pá contem comigo para o próximo.

Sorry Mallgur mas o Renegado.... era eu! Bang.

Açambarcamento de milho, magnatas das pedreiras, duelos nas ruas da empoeirada cidade de Cristalpark para culminar num banho de sangue com pescoços mordidos e estacas no coração. Um Sábado realmente em cheio.

Pelo sim pelo não para a próxima além do alho levo também um espelho. Com vampiros todo o cuidado é pouco. Smile

Agora atribuis as culpas aos "pretos" Foot in mouth. Temos que jogar outra vez ,mas eu fico com o MORI Tongue out . E desta vez nao vou atacar outra vez a FemmmeFatale nao achas bem Femmme ?? Vamos derrotar os Shoguns Masculinos ehehehhehe.

Como disse o Dugy " A vingança serve se num prato frio " .Innocent

Gostei muito do clima que se criou no jogo foi uma verdadeira disputa .

Fiquem bem até Quinta

Claro que sim, uma batalha de fêmeas contra machos é muito interessante!!!!!

Eu não me importo de ficar com o Hashiva outra vez......

"Se o hábito faz o monge e o mundo se diz iludido, que dirá quem vê de longe um ladrão bem vestido." - António Aleixo

Viva,

Sou o Sérgio, e gostei bastante do ambiente, os jogos são muito giros, achei bastante piada ao Bang!, pois na realidade eu era o Vice-Deputy, e sem querer, ao atacar a Mónica (por ela me ter atacado primeiro :P... Vendetta!), que era também Deputy, dei a entender que era o Renegado... depois acabou por se formar ali uma cumplicidade com o real Renegado, que estava à minha esquerda :P

Entretanto, visto que é complicado poder aparecer ao encontro semanal à quinta feira, já adquirimos o Saboteur, para poder ir jogando quando calha =)

Pessoal 5 estrelas, mais uma vez, gostei bastante do ambiente, espero que o encontro passe a quinzenal :P

Abraço, e até à próxima!

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já adquirimos o Saboteur, para poder ir jogando quando calha =)

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Viva Sérgio.

Esse jogo pareceu-me bastante interessante. Onde é que o conseguiste arranjar?

Ando procura do Bang e até agora nicles.

Um abraço.

Viva,

Na fnac do norte shopping.

Lá num canto, estão escondidos os jogos de tabuleiro :D

Abraço

Foi mais uma boa sessão e repito os votos do Sérgio: espero que haja "massa crítica" suficiente para poder levar esta coisa a repetir-se quinzenalmente!

O Puerto Rico, não tendo desiludido completamente, também não esteve à altura das minhas expectativas, para nº 1 do BGG. Se calhar estou a ser injusto, já que uma sessão apenas é claramente insuficiente para julgar um jogo de tabuleiro, mas vivo de sensações e a sensação que me ficou foi de, digamos, "então é isto..."

As opções que um jogador tem são um pouco indistintas ao princípio, não sendo nada fácil para um principiante saber distinguir o que lhe interessa a si do que interessa sobretudo aos adversários. A mecânica do envio dos bens para a Europa também tem implicações que me escaparam um pouco nesta primeira experiência e até a escolha dos edifícios a construir me pareceu difícil inicialmente. Durante muitos turnos pareceu-me ter mais coisas para fazer do que aquilo que me era possível, tendo sido difícil escolher a acção que me parecesse mais acertada. Isto até é bom num jogo, revela complexidade, certo? Errado! E errado porquê? Porque quem ganhou o jogo, jogou à pedreiro! Como é possível ganhar-se um jogo de tabuleiro jogando à pedreiro?! Eu pensava que não dava, mas o André provou ser possível, construindo 4 pedreiras e embalando para a vitória. Rica estratégia!... :-p

Já o Bang! foi, como de costume, engraçado (ajuda não ser dos primeiros a levar com um balázio fatal). O facto de ter andado enganado ao longo do jogo quanto aos papéis (afinal trocados) do Sérgio e do Xico não teve grande influência no resultado final e os meus preciosos ajudantes Mónica e Sérgio auxiliaram-me bastante (apesar de a dada altura andarem mais entretidos um com o outro do que propriamente a dar serviço ao cangalheiro local), mas não fui competente o suficiente nas minhas funções e o ZEristoff (aka Bart) acabou misericordiamente com a minha patética vida. Na altura restavam o xerife, um ajudante, o renegado e o fora-da-lei vencedor.

Só tive pena de não conseguir jogar Shogun de novo, mas fica para outra vez, espero!

Ok Sérgio. Obrigado pela informação.

Um abraço.