Parabéns pelo episódio... :)
ora aqui está um tema que evoca muitas memórias, se bem que algo embrulhadas e dissimuladas num nevoeiro.
abordando os vários temas que foram falados vou colocar aqui as minhas próprias experiencias.
Oficialmente a minha primeira vez como jogador foi em Marvel Super Heroes (da TSR), onde joguei, sem grande sucesso (até porque na altura não conhecia muito bem a personagem dos comics) uma personagem pre-gerada, chamado Speedball, e acabei bloqueado, sem conseguir tomar decisões ou mesmo agir...

Algum tempo depois experimentei a Red Box original de D&D ainda como jogador. Foi a minha primeira experiencia de jogo real, onde pude tomar decisões a interpretar a personagem que tinha à frente.

Passado algum tempo adquiri na Tabak das amoreiras um box set de um jogo de miniaturas chamado "Battletech: Batalhas titânicas no Século XXI", da Imperium Jogos.

Passado algum tempo descobri na Bertrand umas novels da Europa-America passados no mesmo universo do jogo o que me levou a gostar do ambiente em que este se passava. Gostei tanto que comecei a comprar a vários suplementos em Inglês, e diversas miniaturas, na altura no CJS do Saldanha.
E descobri que havia um RPG associado a este universo chamado MechWarrior (na altura na 2ª edição) que permitia conjugvar todos os elementos do combate de miniaturas com o assumir de personagens e de criação de história e não simples combates de Mech contra Mech...

Foi uma longa campanha onde dei demasiadas benesses aos jogadores que evoluiram a nível de poder muito mais do que era suposto, tanto a nível financeiro, como de poder político e mesmo a nível de gadgets cientificos.
Não deixou de ser um excelente ponto de aprendisagem que me permitiu não cometer os mesmos erros nos jogos que mestrei posteriormente (pelo menos nã à mesma escala)
Já agora estes quase de 20 anos que RPGs já tive muitos momentos marcantes tanto como jogador como MJ. Acho que nunca fiz ninguém desistir de jogar... apesar de já ter falhado várias vezes tentativas de aliciar pessoas a jogar.
Como MJ a cena mais marcante foi provavelmente na ultima sessão da minha campanha de D&D3.5 onde ao longo de muitas sessões a personagem de um jogador ia sendo corrompida aos poucos, sem os restantes jogadores se aperceberem.
Toda esta plot (que em tempo real demorou cerca de 3 anos) culminou com o melhor amigo dessa personagem, controlada por outro jogador a matar o amigo, inadvertidamente quando apenas queria evitar incapacita-lo.
Foi a minha plot de longo termo mais bem sucedida, para a qual tive a colaboração do jogador da personagem corrompida, cujo desenlance surpreendeu todos os outros jogadores.
Sobre batotas não me lembro de ter feito batotas como jogador... mas como MJ, principalmente ao inico fazia muito o "ignorar" ou "alterar" de alguns rolls... hoje em dia continuo a usar um screen mas mais para ter as minhas referencias, muitas vezes visuais, à minha frente do que propriamente para poder alterar rolls...
Outro erro "batoteiro" a que no inicio recorria muito era aquilo a que eu chamo o "7º de Cavalaria". Ou seja... quando via que as coisas estavam a correr muito mal para os jogadores... fosse por más opções táticas dos jogadores, pouca sorte nos dados ou mesmo o encontro não ser equilibrado no seu desenho, fazia acontecer alguma coisa que evitava a derrota das personagens dos jogadores... entretanto aprendi que a derrota não é um fim, mas sim o ínicio de novas oportunidades de roleplay.
That's all folks...
continuem com este podcast e bons jogos....
p.s.: e dia 25 lá estamos para o Encontro dos RP de Lisboa