Estou a atrasar-me cada vez mais com este blog. Raios partam o trabalho que me rouba tempo para coisas verdadeiramente interessantes...
No passado dia 18 o grupo de Boardgamers do Porto fez mais uma das suas sessões regulares de terça feira no Crystal Park.
Desta vez estávamos nove. O irmão da Pati, nova aquisição, e o Rui juntaram-se para a partida de Citadels. Jogou-se a variante para oito jogadores, adicionando a Rainha da expansão. Também trocámos o Magico pelo Feiticeiro e o Mercador pelo Alquimista e introduziram-se alguns edifícios roxos, entre eles a Torre dos Sinos que viria a suscitar algumas dúvidas no final.
Após as explicações a quem nunca tinha jogado antes eu, como cota do grupo, comecei e depois, pela minha esquerda, Hélder, Nazgûl, Miguel, Rui e Pedro em equipa, Pati, Albinscott e Cat Ballou.
Foi o jogo mais longo de Citadels que joguei. Creio que tal se deveu principalmente ao grande número de jogadores e à inexperiência de alguns. Foi interessante à mesma.
O meu princípio não foi dos melhores, fui assassinado duas vezes e roubado uma outra. Além disso andava a saltar para uma outra mesa onde um par de amigos, Henrique e Valentim, ambos jogadores de Magic experientes, experimentavam o Blue Moon e depois o Schotten-Totten.
Depois de eles estarem mais à vontade com os jogos lá pude concentrar-me um pouco mais no Citadels, o que não me impediu de fazer algumas más escolhas...
Mas lá fui recuperando e aproximei-me dos líderes que estavam com cerca de 20 pontos. Na penúltima ronda escolhi o Feiticeiro com a intenção de roubar uma carta roxa à equipa Rui e Pedro ou ao Albinscott... eles porque tinham algum dinheiro no turno anterior e, mesmo assim, se queixaram de não chegar para poderem construir, ele porque tinha mais cartas na mão. Acabei por roubar o Albinscott, retirando a Torre dos Sinos. Na última ronda a Cat Ballou escolheu também o Feiticeiro para poder roubar um edifício e construir dois no total, perfazendo os oito que terminavam com o jogo. Logo a seguir eu construí a Torre dos Sinos, o meu 7º edifício, e aqui questiona-mo-nos sobre o que sucederia se eu optasse por terminar o jogo aos sete edifícios... Teria direito aos pontos de também construir os número de edifícios para terminar ou não?
Acabei por optar por não usar essa habilidade. Na verdade não alteraria o resultado final de forma muito significativa. A Cat Ballou ganhou com 31 pontos e depois ficou o Nazgûl com 29 e eu com 28.
Foi uma noite gira. Gostava que pudéssemos ter jogado mais jogos diferentes, mas o Citadels é sempre interessante.
Um abraço a todos e até breve!