2011 em revista - Março

22 partidas, 20 jogos diferentes, 3 novidades

Menos partidas, menos novidades mas a mesma variabilidade em títulos jogados.

Haggis foi o jogo mais jogado e regressei ao Manoeuvre mas para descansar um pouco das carnificinas a que os Japoneses eram sujeitos, voltei a usar os exércitos "normais".

Coisas novas:

Kahmaté - Comprado na LeiriaCon, essencialmente pelo tema ligado ao Rugby, desporto de que gosto muito. Não é um jogo brilhante. É bastante simples e rápido ainda que seja sujeito a situações um pouco estranhas do ponto de vista temático e mesmo táctico dentro do jogo. Não creio que vá encontrar oponentes com facilidade para o voltar a jogar apesar de gostar da ideia de o fazer de novo algumas vezes.

Key Market - Andava bastante na berra por alturas de Essen 2010. Não posso dizer que tenha ficado impressionado. De forma nenhuma é um jogo mau mas também não teve, para mim, nada de inovador ou entusiasmante.

Navegador - Mais um jogo de Rondel e mais um que andava pela bocas do mundo. Também não me marcou particularmente. Não desgostei mas também ainda não voltei a sentir grande vontade de o jogar de novo. Quero fazê-lo, só não sei quando.

Um destaque especial para uma expansão que joguei pela primeira vez neste mês. Battlestar Galactica: Exodus.
Foi com esta expansão que cheguei ao ponto de saturação em relação ao Galactica. Continuo a apreciar o jogo mas simplesmente fiquei farto de expansões e ajustes nas regras. Não se se desta partida em Março para cá voltei a jogar Galactica mas se o fizer de novo acho que vou preferir a ideia de jogar o jogo base, eventualmente introduzindo apenas uma ou duas das alterações de cada uma das expansões.

Este efeito acabou por me fazer tender ainda mais para o campo daqueles que entendem que um bom jogo, se o é realmente, não precisa de expansões.

O resumo de Abril estará por aí em breve.

Pois em Março de 2011 o encontro mensal do grupo de correu no Eurostars Oporto Aparthotel, inaugurado nesse mesmo mês. Uma excelente oportunidade e condições ideais que seriam aproveitadas mais tarde para a InvictaCon. Reforça-se o agradecimento ao Hotel e a todos os que tornaram possível esta nossa visita.

Boa continuação desta tua série de artigos.

Não concordo com a tua visão acerca das expansões (um bom jogo, se o é realmente, não precisa de expansões).

Acho que as expansões ajudam a aumentar a rejogabilidade de um jogo, adicionando novas mecânicas/componentes/cenários, seja o jogo bom ou mau. Vê o exemplo do Age of Steam / Steam, Powergrid, Small World...

E no caso do BSG, era quase obrigatório o seu "expansionismo" dada a natureza da série.

A introdução da Battlestar Pegasus, novos personagens, cylons leaders, "airlocks", novos skills "treachery", novos vipers, novo título CAG, personnal goals para os humanos, novo modo de lidar com cylon attacks,...

Algumas adições não estão ao nível da qualidade do jogo base, como o final alternativo "New Caprica", mas no geral, as adições são bastante positivas.

Esta é a minha opinião, é claro. Compreendo que o incremento de regras e complexidade destas expansões pode não trazer mais valia para alguns na experiência geral de jogo, mas que tematicamente faziam sentido, isso é inegável.

Respeito e compreendo a tua opinião, contudo.

Já agora, que é do artigo de Fevereiro?

Obrigado pelo teu trabalho.


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O artigo está no meu blog. Não sei porque não apareceu nas listagens de actualizações...

De qualquer modo, é este o link:

https://www.abreojogo.com/blog/mallgur/2012/01/2011_em_revista_fevereiro

A minha posição não é anti-expansões, nem a tua é contrária ao que digo. Um jogo, mesmo já sendo bom de base, pode beneficiar de expansões mas precisar, precisar mesmo, não precisa... Pormenores.