C'um catano! Estou já com três semanas de atraso no blog... Espero que não tenha sido um alívio para muitos e portanto, pedindo desculpa a esses, vou tentar agora por-me em dia...
25 de Outubro.
Nesta sessão estive a jogar com três amigos não habituais no grupo. Já os conheço há algum tempo da XXL e ainda tenho esperança que alguns deles deixem o WoW para passarem a jogar jogos a sério. Assim, enquanto o resto da malta se arrumava noutros jogos que, devo confessar, já não me recordo quais eram juntei o Alex o Jorge e o Valentim para um Hoity Toity. Foi um jogo um pouco caótico porque eles resolveram fazer a escolha da primeira acção à sorte... são uns javardos! Mas isso até tornou o jogo algo engraçado e fê-lo fluir mais rápido. Creio que terminamos em menos de meia hora com vitória para o Jorge. Ainda não seria desta que ficaria com uma ideia clara sobre o Hoity Toity. Depois jogámos duas partidas de Settlers of Catan, também rápidas pois eles são tipos habituados a jogar online no Sea3D. Eu não gosto muito do ambiente competitivo desse cliente online, mas sei que isso faz deles jogadores muito competentes e isso, aliado à minha já tradicional desavença com os dados, levou a que não ganhasse nenhum dos jogos tendo sido pouco mais que um espectador no primeiro. No segundo ainda dei alguma luta, mas não levei os louros...
31 de Outubro. Sessão à quarta feira dado o feriado do dia seguinte.
Cheguei tarde a esta sessão. Vinha de dois dias de reuniões em Lisboa e não pude despachar-me mais cedo... O Halloween começava mal!
Joguei um novo Hoity Toity, desta vez podendo apreciar verdadeiramente o jogo e percebendo que os baralhos afinal não são desequilibrados se se jogar com as regras correctas para os ladrões na Auction House. Todos terminamos muito próximos. Creio que a Pati, o AlbinScott, a Cat-Ballou, o Neonaeon e a Isabel também apreciaram e terão a mesma opinião em relação ao equilíbrio do jogo. Acho que este jogo é mesmo bom. Talvez ainda melhor criação do senhor Teuber que o Settlers of Catan.
Ainda joguei um Bang! com a expansão do Albinscott. Fui um renegado derrotado perto do final num jogo um pouco mais demorado que o habitual no Bang. Não posso dizer que a expansão seja brilhante. Adiciona uma camada estratégica adicional mas isso também torna o jogo mais demorado e em parte este jogo resulta quando a acção é fluída.
Devo ainda deixar aqui uma menção e um agradecimento pela surpresa que me fizeram a meio da noite. Fiquei muito contente e tocado pela lembrança. Bem hajam todos e espero que no próximo ano estejamos de novo todos juntos em diversão e cheios de saúde. Um abraço.
8 de Novembro. De volta às quintas feiras.
Nesta sessão tive a felicidade de ter por cá a cópia do Shadows over Camelot do TintAzul. Havia que o experimentar...
Dei uma explicação aos que ainda não tinham experimentado e arrancámos pouco depois.
Os sete bravos cavaleiros eram, começando pelo rei e seguindo pela esquerda:
Rei Artur: Vera
Sir Galahad: Pati
Sir Tristan: Mallgur
Sir Gawain: Mig-L
Sir Percival: Nazgûl
Sir Kay: Sérgio
Sir Palamedes: Nelson
Sir Tristan, tendo 4 cartas de Grail na mão anunciou que iria para esta demanda logo ao início do jogo, Sir Palamedes ofereceu-se para o apoiar. Sir Kay também definiu bem que iria para o duelo com o Cavaleiro Negro. Os outros estavam um pouco indecisos mas Sir Percival avançou para a luta contra os Saxões. O Rei Artur ficou em Camelot, junto com Sir Gawain uma vez que um poderia distribuir as cartas brancas que aí recolhesse e o outro recolher mais que o habitual.
As demandas não correram mal ao início mas o Grail parecia ser mais arisco que inicialmente Sir Tristam julgou. O desespero avançava de forma regular, travando o avanço dos bravos cavaleiros. Entretanto a situação da espada Excalibur fugia um pouco ao controle, bem como a demanda pela armadura perdida de Lancelot. Ambas se viriam a conquistar para o bem, mas após alguma demora que permitiu o avanço do cerco a Camelot. Sir Tristan acabou por se encontrar sozinho na demanda do Graal e com apenas um ponto de vida, tendo inclusivamente dado a sua possibilidade de intervenção de Merlin ao monarca como prova da sua confiança e lealdade. As coisas iam piorando e foi com muito custo e o esforço de Sir Percival que se impediu a invasão dos Pictos. Perdeu-se um torneio com o cavaleiro negro ("The black knights always triumph!" gritava ele desmembrado...) e as catapultas estavam próximas do limite. A desconfiança foi-se instalando e os cuidados para não deixar apenas uma catapulta em falta acumulavam-se por forma a não dar a vitória às sombras. Estavam já cinco ou seis espadas brancas na mesa e o termino de algumas demandas para o mal poderia até ser uma ajuda ao acelerar o fim do jogo, mas a certa altura não foi mais possível impedir o acumular das catapultas. Foi então que o traidor se revelou e ganhou o jogo, surpreendendo todos.
O traidor não era outro que o próprio monarca!
A sua astúcia foi grande e conseguiu esperar o progresso do mal de forma mais ou menos discreta, ainda que Sir Tristan, que passou todo o jogo na demanda do Graal, tivesse suspeitado de não ter sido usado o Merlin que deu tão abnegadamente... Parabéns à Vera pela forma como jogou.
Uma excelente diversão, ainda que dure algum tempo, e muito mais difícil com um traidor...
Foram assim as três sessões anteriores. Espero poder agora retomar alguma regularidade nestes relatos.
Até breve!