5 de Junho, XXL - Blue Moon City e Wings of War... Nice!

Ontem estive quase para não ir à XXL... Para além de uma enxaqueca latente, já do dia anterior, tinha que fazer alterações num programa de facturação por causa das piquinhices dos financeiros.

Mas o PCC ligou-me a dizer que queria experimentar o Blue Moon City. Não o podia deixar ficar mal... Fiz mais um pressing no software (quando começamos a ficar sem tempo parece que as ideias fluem melhor) e lá fui...

Ele já lá estava, mais o seu primo David e o Nazgul também se encontrava.

Expliquei o Blue Moon City rapidamente pois não é um jogo difícil e começamos.

O mapa da cidade ficou um pouco estranho apesar de usarmos o setup inicial com os 4 primeiros edifícios em redor do obelisco nas posições pré-definidas... alguns dos edifícios de certas cores estavam todos juntos e outros completamente em lados opostos da cidade. Isto levou a algumas dificuldades no planeamento dos movimentos, pelo menos para mim. Creio que, um pouco por isso, os bónus de edifícios adjacentes completos entraram pouco em jogo.

Fiquei um pouco para trás nas contribuições ao início, os outros foram subindo e eu já so coloquei o segundo cubo nos 10 cristais e o terceiro nos 11. Nesta altura já tudo estava pronto para acabar... Foi um final de jogo algo tenso com toda a gente a procurar uma forma de atingir os 12 cristais que dariam para a contribuição final e vitória. Eu tinha 5 na mão e consegui mais 4 terminando um edifício. Guardei uma carta 1 cinza para poder saltar para o obelisco se conseguisse cristais suficientes para terminar por alguém fechar os edifícios onde tinha contribuído também. O Nazgul tirou-me as ilusões todas. Ele já tinha os 12 cristais e também uma carta 1 cinza. Foi ele o vencedor... Justo, diga-se.

Faltavam 20 minutos para a meia-noite. Que fazer, que fazer? Demos uma vista de olhos pelos jogos que tinha trazido e não me pareceu que tivesse nada que desse para terminar em 20 minutos. Como mais ninguém conhecia o Wings of War e anda tudo entusiasmado com as miniaturas (eu incluído) sugeri que experimentássemos, mesmo que não desse para acabar...

O cenário acabou por se configurar numa batalha entre dois alemães cruéis, o David num avião de dois lugares e o Nazgul num caça. Eu e o PCC ficamos com os dois aviões aliados. Ele com o mais manobrável e eu com um Nieuport.

Talvez por maior familiaridade, talvez porque estivéssemos frente a frente assim, eu fui atrás do Nazgul enquanto o PCC atacou o seu primo David. O factor de duplo arco de disparo do David mostrou-se muito importante. Eu continuei a perseguir o Nazgul e acabei por conseguir abatê-lo, fazendo a respectiva marca no cockpit. Parti então em auxílio do PCC contra o double-seater alemão. Como só tinha 4 pontos de danos em 10 possíveis nessa latura, optei por um ataque directo, sem ter receio dos disparos. Acabei por ser abatido, mas creio que ainda consegui infligir algum dano ao David.

Restou o PCC, numa batalha algo desequilibrada contra as duas metralhadoras do David. Resistiu valentemente e, graças a uma grande tolerância perante uma saída da área de jogo do David (afinal estávamos só a experimentar), os alemães levaram a melhor desta vez.

Foi mais uma noite bem passada. Já a enxaqueca estava quase esquecida e meia hora passava já da meia-noite quando fomos embora.