8º Encontro Semanal 2011 - Boardgamers Porto

Os encontros semanais são realizados todas as Quintas-feiras com o objectivo de conviver enquanto se jogam jogos de tabuleiro. É um ambiente descontraído onde ganhar não é o mais importante.

O encontro é aberto à participação pública e gratuito, pelo que qualquer pessoa que queira jogar é sempre bem-vinda e não necessita saber as regras dos jogos pois haverá sempre alguém disponível para as explicar.

Os jogos disponíveis são trazidos voluntariamente por alguns dos participantes, mas também podes trazer jogos que queiras jogar, e existem para todos os gostos, pelo que poderás escolher e experimentar os jogos que serão mais do teu agrado.

O encontro começa por volta das 21:30 e termina quando já não houver gente para jogar. O espaço está aberto até às 06:00h e tem serviço de restauração permanente.

Em caso de dúvidas ou problemas para encontrar os locais, não hesitem em perguntar aqui ou enviar mensagem pelos contactos: Mallgur / JohnnyBeGood / Asur.

O espaço onde nos encontramos é público e cedido para o efeito pelo respectivo proprietário, pelo que aqui ficam os nossos agradecimentos.

Mapa

O que se jogou:

Tichu (2)
Senji (1)
Vinhos (1)

[url=https://www.boardgamegeek.com/boardgame/42052][img]https://cf.geekdo-images.com/images/pic815592_t.jpg[/img] Vinhos[/url]

[url=https://www.boardgamegeek.com/boardgame/35677][img]https://cf.geekdo-images.com/images/pic447994_t.jpg[/img] Le Havre[/url]

[url=https://www.boardgamegeek.com/boardgame/7579][img]https://cf.geekdo-images.com/images/pic156605_t.jpg[/img] Veld Railroads[/url]

Gostava de experimentar isto:

Senji Senji

Parece-me que o número ideal será 6. Para uma primeira partida penso que poderemos conseguir acabar em menos de duas horas. Especialmente se formos rigorosos com o temporizador para a fase de diplomacia...

Teremos três fase principais:

1 - Diplomacia em que se podem trocar apoios militares, que reduzem a casualidade dos combates, reféns ou hóspedes que permitem manter os oponentes em cheque ou ganhar honra.

2 - Ordens em que cada jogador definirá o que pretende realizar em cada uma das província que controla. Poderá produzir, contratar reforços ou mover-se.

3 - Acções em que as ordens são resolvidas e a obtenção de honra é o mais importante. Quem tiver mais honra no final de um turno recebrá o Imperador no seguinte e isso permite-lhe controlar a sequência de resolução de ordens nas províncias.

Os combates deverão ser frequentes e a sua resolução é relativamente simples. Lançam-se 9 dados, cujas faces correspondem a cada uma das famílias. Estes resultados podem ser alterados com os apoios militares negociados através de diplomacia. O vencedor, e só este, obterá honra de acordo com a magnitude da batalha... Quanto mais violenta a batalha, mais honra...

Interessados?

Gostava de experimentar. Parece porreiro!

Eu alinho

Trás isso ao próximo Con que eu jogo de certeza!!! Laughing

Nunca vi esse jogo antes mas parece ser daqueles mesmo feitinhos à minha medida... não só a nivel de "tema" (adoro L5R e Shogun) mas tambem a nivel de nº de jogadores e a nivel mecânico, há muito que procurava um jogo assim como descreves.

Se alguem pelos lados de Lisboa tiver este jogo por favor avise que mal o vi fiquei em pulgas para experimentar.

Mais um...

Caso não aconteça nada de última hora que me impeça de ir estarei lá para vos dar uma coça.Happy

Sou conhecido pelo Gengis Khan de Bragança pela violência dos meus combates...

https://videos.sapo.pt/carnepcanhao

Entao ninguem te faz companhia!!

Ta mal...

Conta comigo. Ve qual é tendencia e aponta para uma opçao, so para nao ter que ler as regras dos tres jogos, ate porque so o Vinhos ja da cabo de uma pessoa, ehehe

JC

A mim parece-me também me parece bem...Já há uns tempos que estou para experimentar o Vinhos...=p

Até amanhã!

Então siga para o Vinhos. Se quiseres ir fazendo uma preparação, isto parece-me bem de se ler: https://www.boardgamegeek.com/geeklist/59669/vinhos-how-to-play-list

Até logo.

Acrescentado ao cabeçalho.

Feedback do Senji? Sei que já passaste o "S" com o Smallworld, mas se quiseres fazer uma review disso eu não me importo. Wink

Não é um mau jogo. De forma nenhuma. Mas tem alguns pontos que poderiam ser melhorados... Também me parece que será melhor com 6 e principalmente com 6 que já conheçam o jogo.

Existe algum desequilíbrio entre aquilo que se ganha pela via pacífica, isto é, pela recolha de cartas Hanafuda e o que se ganha pela via militar, ou seja, os pontos que se ganham nos combates. Isto faz com que uma estratégia óbvia seja optar pela produção em detrimento dos combates. Para combater um jogador que vai à frente, e em princípio optará pela produção para tentar manter essa liderança, os outros jogadores terão que tentar retirar-lhe províncias, não tanto pelos pontos que ganharão com isso, mas mais pela possibilidade de lhe dificultar a produção de mais cartas.

Esta questão das cartas de produção também faz com que a fase diplomática gire mais em torno da troca de cartas comerciais que de outros aspectos... No nosso jogo houve apenas uma execução de reféns e porque alguém deu uma carta que tinha recebido de outro jogador a um terceiro que parecia estar à bica para ser atacado por aquele em troca de apoio militar... (uma malandrice que não vou dizer quem fui que fez...).

Estando famílias de fora, o funcionamento dos leilões pelas cartas destas famílias conduz um bocado a um dumping de cartas diplomáticas para isto com vista à obtenção dos 10 pontos pela entrega de uma carta diplomática de cada família, o que faz com que alguns jogadores fiquem com poucas cartas suas na mão para trocar na fase diplomática. Daí me parecer que será importante que estejam mesmo os 6 jogadores... Ou então optar-se por um valor diferente de pontos pela entrega de cartas de outras famílias sem usar as dos ausentes, no nosso caso, por exemplo, oito pontos por uma carta de cada um dos oponentes...

Uma outra possibilidade de tornar o jogo menos direccionado para a recolha de cartas Hanafuda seria aumentar os pontos obtidos pela vitória numa batalha. Actualmente são 2X o número de unidades perdidas (se for o atacante vencedor, 1X se for o defensor), o que dá um máximo de 12 pontos possíveis. Eu pensei em fazer 4X para o atacante e 2X para o defensor para um máximo de 24 pontos, o mesmo que se consegue no máximo com as cartas Hanafuda.

Outra ideia seria, por exemplo, estabelecer um limite de cartas Hanafuda na mão... Tornando menos fácil a acumulação em busca de múltiplas combinações de muitos pontos...

Acho que se todos os jogadores já conhecerem o jogo e estiverem conscientes de que o "bash the leader" é quase obrigatório e de que as cartas Hanafuda são muito importantes e, por isso, devem ser mais exigentes nas trocas das suas cartas comerciais, o jogo deverá funcionar melhor.

De qualquer modo, foi divertido. Eu não me importaria de o jogar de novo, mesmo sem alterações, e essa foi também a ideia de um dos jogadores que estava mais reticente ao início... Penso jogá-lo de novo. Pelo menos uma vez mais sem qualquer alteração e talvez mais vezes com algumas house-rules a ver se é realmente melhor ou não. Não me arrependo de o ter comprado, especialmente ao preço que consegui. Se quiseres, pode ser já na TrincaCon!

[quote=Mallgur]Se quiseres, pode ser já na TrincaCon![/quote]

Sounds good to me! Cool

A mecânica das batalhas integrada com a diplomacia está muito fixe, mas a guerra precisa de dar mais honra para se comparar ao set collection das cartas de hanafuda. O fix que o Pedro referiu é uma hipótese, mas não resolve o facto de um jogador ganhar muito pouco no turno em que ataca uma província pouco defendida (e a acção de recrutar soldados, ao contrário das outras, não dá mesmo nenhum benefício de honra). Isto significa que o bash the leader até pode ser necessário, mas quem o fizer está a gastar uma acção para ganhar muito pouco, ou seja, toda a gente sabe que alguém tem que ir lá atacar o líder mas ninguém quer perder esse tempo.

Acho que as três acções para as províncias podem ser assim alteradas:

Recrutar: Além de trazer mais soldados para a província, deve permitir consolidar melhor o exército movendo-os conforme se quiser para províncias adjacentes controladas pelo mesmo clã. Isto dá a esta acção um possível benefício de honra na medida em que ajuda a atacar e a produzir.

Produzir: Uma província com um castelo dá uma carta. Com um castelo e um exército dá duas. Isto impede um jogador de estar simplesmente só a produzir practicamente o jogo todo e torna esta acção mais interactiva com as outras.

Atacar: O vencedor atacante recebe 3x o número de unidades derrotadas, o defensor receber 1x. Acho que não deve ser 4x, pois é mais fácil juntar seis unidades numa província (especialmente com a nova regra para Recrutar) do que ter cartas suficientes de hanafuda para fazer o tal máximo de 24 pontos. Acho também que o defensor deve manter o ganho de 1x, pois já o tem potencial benefício de matar um refém.

Acho que talvez fosse suficiente uma alteração em relação à Produção, derivada da que propões:

Produção: Sem exércitos na província = 1 carta; Por cada par de exércitos, mais uma carta.

Isto torna o recrutamento interessante, mesmo para quem quer apostar na produção. Torna-se necessário para a produção actual e permite obter até um máximo de 4 cartas se se tiver 6 exércitos na província.

Por outro lado, isto torna a província mais atraente para os ataques pois dará mais pontos ao atacante se este vencer. Mesmo que tal não aconteça, permite reduzir a produção a um oponente.

Em paralelo com a variante que o próprio designer pensa ser boa, em que a fase de Outono é resolvida pela ordem de pontuação, retirando ao jogador que vai à frente a vantagem de ser o último nesta fase e assim poder reagir pelo mínimo para garantir a liderança, passando esse benefício para quem vai nas últimas posições.

Penso que são duas alterações mais simples do que temos falado até agora e que poderão eliminar os dois principais problemas que o jogo nos pareceu ter, demasiada vantagem na produção/falta de combates e runaway leader.

Que vos parece?

Acho que mexer no limite de cartas hanafuda que se pode obter por turno (fora as trocas comerciais) é uma alteração mais difícil de avaliar do que a que eu estava a propôr, na medida em que potencialmente aumenta a velocidade a que se pode combinar pontos de honra e a que se pode recuperar cartas na mão após pontuar. Os turnos assim ficam talvez demasiado explosivos.