A Amiga da Onça - Episódio 5

NESTA ALTURA DO CAMPEONATO, VOCÊS JÁ ESTÃO FARTOS DE CONHECER O DISCLAIMER POR ISSO NÃO ME CHATEEM.

 

Ora bem, aqui estamos para mais um episodiosinho da vossa amiga Amiga. Depois de um fabuloso 4º episódio onde tivemos 2 ameaças de fecho do thread, egos magoados, insultos a diversas entidades, debates sobre futebol, um toni que desistiu de postar aqui porque segundo ele os forums não servem mesmo para nada, e um amiguinho de um dos tonis que ficou com o ego magoado que se inscreveu de propósito para tentar ser moralizante no thread, considero que fui bem sucedida.

Agora, a pedido de várias familias vou revelar quem é a Onça. Muita gente me pergunta quem tão grande criatura de quem sou amiga. Será namorada (tirem da cabeça fantasias lesbianicas)? Patrona? Parente? Nada disso. Na realidade, não é QUEM é a Onça, mas sim O QUÊ. A Onça é a O.N.Ç.A - Organização Nortenha de Çtoritellers Associados, e está á cabeça dela o nosso amigo Warman, que a partir de agora toma as rédeas do Correio da Onça. (diga-se de passagem porque tem uma magnifica ligua viperina e quase o dobro do meu tamanho).

O tema deste episódio, meus bolinhos de Tentugal, é GMs e Jogadoras, as estranhas relações à mesa de jogo quando sexo é misturado com RPG.

Ora eu tinha este meu amigo GM que, como vim a descobrir, andava a papar uma jogadora dele (mas isto MESMO à canzana, pelo que soube) e que acabou por ter uma discussão violentissima com ela porque ela queria jogar um PC homem e ele n a deixava (este GM tinha umas manias um bocado para o estranhas e uma delas era n deixar gajas jogar de gajos e vice versa, prontos, nada de muito estranho). Ora francamente, mas isto cabe na cabeça de alguém querer beneficios no jogo só porque andamos a dar umas reviravoltas com o GM? (isto era uma gaja que teria quase 30s na altura) Mas somos criancinhas? Prontos a fazer seja o que for para "ganhar" o jogo? Isto é tão mau como andar a dar umas ao gajo que fica sempre de banqueiro no vosso grupo de Monopólio só para ele vos reduzir os juros. Por amor de Deus, se estão prontas para abrir as perninhas por tão pouco, vão para a Trindade e ao menos façam-no por dinheiro, porque isto de prostituição a troco de numeros escritos num papel (sem ser o numero de uma conta bem recheada na suiça) ou por benesses dadas a uma entidade ficcional é um bocado estupido. No caso do GM que aceita tal coisa, bem, francamente não posso dizer muito porque afinal, tirando uma questão de moral (e que irrita os jogadores que conseguem as suas coisas por inteligencia e bem jogar), era preciso ser-se um granda toni para não aceitar uma fodinha de graça só em troca de coisas que não existem, dadas a pessoas que também não passam de ideas e numeros numa folha de papel. A carne é fraca, afinal (por isso, como dizia o meu avô, "Comam Peixe").

Depois temos outro estilo de jogadoras que abrem as perninhas para os GMs também, mas, por algum motivo, é usando a net. Desculpem lá, eu sou uma mocinha muito aberta a novas ideias e nunca ninguem me diz que eu não mantenho uma mente aberta, mas a verdade é que há algo.... errado em pensar em pessoas que ficam com tusa por coisas escritas em texto num monitor. Seria como dizer: "Ena pá, o meu amigo do japão acabou de me descrever como a mãe dele faz crepes, Nham nham, fiquei de pança cheia." Falo por experiência própria porque havia um jogo em que eu jogava online onde o Head GM (tirando este senão, gajo bem ficholas) andava cyberenrolado com uma jogadora, e tinham um cyberromance a sério. Ora a jogadora deixou o jogo e a minha personagem vá de ter um romance com o pc do gajo (romance leia-se por "Na vespera duma viagem arriscadissima, ela apanhou a primeira piela da sua vida, pediu-lhe que a beijasse para não morrer sem ter sido beijada). Imediateamente tive a senhora namorada a cair-me em cima, porque deixa e porque torna e porque o homem fazia coisas romanticas com a minha PC e passavam muito tempo dentro de salas privadas, e se por acaso não lhe andava a tentar roubar o homem (que vive no Canadá, só para ficar a saber. Relações à distancia raramente funcionam...). Depois tinhamos a Miss Primadona que conseguiu acesso a uma fortaleza privada (privilégio que mais nenhum PC tinha sem convite especial) porque andava a dar uma voltinhas com o irmão do lorde local. (tendo em conta que os meninos desse clã NÃO eram facilmente acessiveis a ninguem - sendo os lordes da terra - ficamo-nos a perguntar como é que uma personagem menor conseguia não SÓ chegar a um deles, como ter romance com o irmão do lorde (o proximo na sucessão). A jogadora chorava e jurava a pés juntos que não andou a prostituir-se ciberneticamente para o GM, mas pergunto-me então como consegiu algo tão... espetacular.

Por mim, a questão de cibersexo e roleplay é encerrada definitivamente com chave de ouro com a magnifica performance de um SENHOR! Este gajo é uma nação!

 Ora leiam e chorem. Ou riam, como é mais o caso.

How to succeed with women, virtually Online computer users often engage in what is affectionately known as "cybersex". Often the fantasies typed into keyboards and shared through Internet phone lines get pretty raunchy. However, as you'll see below, one of the two cyber-surfers in the following transcript of an online chat doesn't seem to quite get the point of cyber sex. Then again, maybe he does...
Wellhung: Hello, Sweetheart. What do you look like?

Sweetheart: I am wearing a red silk blouse, a miniskirt and high heels. I work out every day, I'm toned and perfect. My measurements are 36-24-36. What do you look like?

Wellhung: I'm 6'3" and about 250 pounds.I wear glasses and I have on a pair of blue sweat pants I just bought from Walmart.I'm also wearing a T-shirt with a few spots of barbecue sauce on it from dinner...it smells funny.

Sweetheart: I want you.Would you like to screw me?

Wellhung: OK.

Sweetheart: We're in my bedroom.There's soft music playing on the stereo and candles on my dresser and night table.I'm looking up into your eyes, smiling. My hand works its way down to your crotch and begins to fondle your huge, swelling bulge.

Wellhung: I'm gulping, I'm beginning to sweat.

Sweetheart: I'm pulling up your shirt and kissing your chest.

Wellhung: Now I'm unbuttoning your blouse.My hands are trembling.

Sweetheart: I'm moaning softly.

Wellhung: I'm taking hold of your blouse and sliding it off slowly.

Sweetheart: I'm throwing my head back in pleasure.The cool silk slides off my warm skin.I'm rubbing your bulge faster, pulling and rubbing.

Wellhung: My hand suddenly jerks spastically and accidentally rips a hole in your blouse.I'm sorry.

Sweetheart: That's OK, it wasn't really too expensive.

Wellhung: I'll pay for it.

Sweetheart: Don't worry about it.I'm wearing a lacy black bra.My soft breasts are rising and falling, as I breath harder and harder.

Wellhung: I'm fumbling with the clasp on your bra.I think it's stuck. Do you have any scissors?

Sweetheart: I take your hand and kiss it softly.I'm reaching back undoing the clasp. The bra slides off my body. The air caresses my breasts. My nipples are erect for you.

Wellhung: How did you do that? I'm picking up the bra and inspecting the clasp.

Sweetheart: I'm arching my back. Oh baby. I just want to feel your tongue all over me.

Wellhung: I'm dropping the bra. Now I'm licking your, you know, breasts. They're neat!

Sweetheart: I'm running my fingers through your hair. Now I'm nibbling your ear.

Wellhung: I suddenly sneeze. Your breasts are covered with spit and phlegm.

Sweetheart: What?

Wellhung: I'm so sorry. Really.

Sweetheart: I'm wiping your phlegm off my breasts with the remains of my blouse.

Wellhung: I'm taking the sopping wet blouse from you. I drop it with a plop.

Sweetheart: OK. I'm pulling your sweat pants down and rubbing your hard tool.

Wellhung: I'm screaming like a woman. Your hands are cold! Yeeee!

Sweetheart: I'm pulling up my miniskirt. Take off my panties.

Wellhung: I'm pulling off your panties. My tongue is going all over, in and out nibbling on you...umm... wait a minute.

Sweetheart: What's the matter?

Wellhung: I've got a pubic hair caught in my throat. I'm choking.

Sweetheart: Are you OK?

Wellhung: I'm having a coughing fit. I'm turning all red.

Sweetheart: Can I help?

Wellhung: I'm running to the kitchen, choking wildly. I'm fumbling through the cabinets, looking for a cup. Where do you keep your cups?

Sweetheart: In the cabinet to the right of the sink.

Wellhung: I'm drinking a cup of water. There, that's better.

Sweetheart: Come back to me, lover.

Wellhung: I'm washing the cup now.

Sweetheart: I'm on the bed arching for you.

Wellhung: I'm drying the cup. Now I'm putting it back in the cabinet. And now I'm walking back to the bedroom. Wait, it's dark, I'm lost. Where's the bedroom?

Sweetheart: Last door on the left at the end of the hall.

Wellhung: I found it.

Sweetheart: I'm tuggin' off your pants. I'm moaning. I want you so badly.

Wellhung: Me too.

Sweetheart: Your pants are off. I kiss you passionately - our naked bodies pressing each other.

Wellhung: Your face is pushing my glasses into my face. It hurts.

Sweetheart: Why don't you take off your glasses?

Wellhung: OK, but I can't see very well without them. I place the glasses on the night table.

Sweetheart: I'm bending over the bed. Give it to me, baby!

Wellhung: I have to pee. I'm fumbling my way blindly across the room and toward the bathroom.

Sweetheart: Hurry back, lover.

Wellhung: I find the bathroom and it's dark. I'm feeling around for the toilet. I lift the lid.

Sweetheart: I'm waiting eagerly for your return.

Wellhung: I'm done going. I'm feeling around for the flush handle, but I can't find it. Uh-oh!

Sweetheart: What's the matter now?

Wellhung: I've realized that I've peed into your laundry hamper. Sorry again. I'm walking back to the bedroom now, blindly feeling my way.

Sweetheart: Mmm, yes. Come on.

Wellhung: OK, now I'm going to put my...you know ...thing...in your...you know...woman's thing.

Sweetheart: Yes! Do it, baby! Do it!

Wellhung: I'm touching your smooth butt. It feels so nice. I kiss your neck. Umm, I'm having a little trouble here.

Sweetheart: I'm moving my ass back and forth, moaning. I can't stand it another second! Slide in! Screw me now!

Wellhung: I'm flaccid.

Sweetheart: What?

Wellhung: I'm limp. I can't sustain an erection.

Sweetheart: I'm standing up and turning around; an incredulous look on my face.

Wellhung: I'm shrugging with a sad look on my face, my weiner all floppy. I'm going to get my glasses and see what's wrong.

Sweetheart: No, never mind. I'm getting dressed. I'm putting on my underwear. Now I'm putting on my wet nasty blouse.

Wellhung: No wait! Now I'm squinting, trying to find the night table. I'm feeling along the dresser, knocking over cans of hair spray,picture frames and your candles.

Sweetheart: I'm buttoning my blouse. Now I'm putting on my shoes.

Wellhung: I've found my glasses. I'm putting them on. My God! One of our candles fell on the curtain. The curtain is on fire! I'm pointing at it, a shocked look on my face.

Sweetheart: Go to hell. I'm logging off, you loser!

Wellhung: Now the carpet is on fire! Oh noooo!

Sweetheart: { [logged off] 

Decididamente sexo e rpg não combinam bem, se bem que já tive um pc half-orc numa campanha minha que se apaixonou por uma half-orc e.... agh!! my eyes!!!!!

E é sempre hilariante reler aquela descrição de sexo virtual! Nada como uma boa risota para começar a manhã!

"I think i´ve had a evilgasm!"

Por acaso tenho algumas estórias sobre isto, nada de tão escabroso como a nossa Amiga conta.
A 1ª é de um casal que jogava na minha campanha de Vampire. Eles já namoravam há algum tempo e as suas PCs nunca se envolveram, se bem que lá para o fim estavam a tentar arranjar uma plot em que a personagem amnesica dele descobria que a personagem dela tinha sido noiva dele há muito muito tempo. Paralelamente, ele era DM de uma campanha mais modesta de ADD. O grupo era quase o mesmo, e surpresa das surpresas, a namorada era a personagem mais avançada e forte. Não porque era a namorada do GM mas porque era a única jogadora que nunca tinha faltado uma sessão, logo era normal que por XP ela estivesse um nivel à frente de todos os outros. Ele conseguia separar bem as coisas e não lhe dava tratamento preferencial, e ela percebia bem porquê.

Outra história foi uma pequena campanha de introdução de Requiem que fiz para um pessoal amigo, em que um deles me pediu por tudo para incluir a namorada acabada de arranjar. Fez um choradinho enorme e eu lá acabei por aceitar (para mal dos meus pecados, pensei que como ele era bom jogador as coisas iam correriam bem). A campanha não viu uma segunda sessão, pois adicionando ao facto que todos tinham pouco tempo, não estavam na disposição de passar uma tarde em que teriam mais que fazer a ver o casalzinho discutir tudo e mais alguma coisa e a interromper toda e qualquer tentativa de avançar com a história, e a ignorar qualquer aviso por minha parte ou por parte do resto dos jogadores. Qualquer situação que eu atirasse para cima das PCs deles (que é claro também eram namorados, dhu!) eles tinham de discutir tudo ao mais infimo pormenor, num exercicio de roleplay extenso e o mais real possivel, que devo dizer até era bastante bem feito mas que de tão longo se tornava entediante. Realmente esta relação estragou completamente a dinamica do meu grupo, não por não se darem bem, mas porque se tornavam num elemento tão absorvente que os outros se sentiam anulados e frustrados.

Essa descrição de cyber-sex falhado para mim já é um clássico, mas continuo a rebolar a rir com ela. A ideia de sexo virtual é que tudo corre bem, a erecção mantem-se por tempos recordes, a mulher está sempre sedenta, a cama não range, os vizinhos não chamam os bombeiros. Este rapaz 'Wellhung' levou o imersionismo um bocadinho longe demais, ao ponto de tornar algo fantástico em algo fantasticamente ridiculo! Lembrem-se pessoal, aquando uma sessão louca e desenfreada de cyber-sex/phone-sex/email-sex/letter-sex/whatever, nunca pensar no pior, vocês são deuses do Sexo por pleno direito e nenhuma ideia estupida vos deve estragar a diversão. Que é para isso que estamos vivos, para nos divertirmos. E para fazer sexo.


Light allows us to see, Darkness forces us to create...

 

Na minha campanha de D&D tenho também um par, conseguem separar as águas, nada de favorecer um ou outro e inclusive quando ela foi dominada e por momentos estava bem evil nao teve problemas em ordenar a um fiendish red dragon para ir matar o namorado :P Não atrasam a campanha, nunca tinham jogado D&D antes e são dois excelentes jogadores.

Com a minha ex-namorada, ela por vezes até era a primeira a morrer :P Penso que convém mesmo separar as coisas, senão corre-se o risco do resto da party achar que uma jogadora ou jogador poderá fazer tudo devido a namorar ou ir para a cama com o DM/GM

Sobre aliciamentos in game, bem, já o fiz como pc, é o que dá passar uma mentalidade tarada para o rpg, e como o Rui descreveu e bem fui fazer desk job á pala disso (o resto que se passou depois é que discordo... :P) , como DM já assisti a más situações in game trazidas por cenas off-game... mas enfim, nada que uma expulsão da party não resolva.

"I think i´ve had a evilgasm!"

Eu por acaso sempre curti bue ter casais de jogadores! Ou secalhar tenho tido uma sorte brutal com os casais que tenho apanhado! Os que apanhei acabaram sempre por fazer das melhores dinamicas entre personagens que já vi e nunca apanhei nenhum que fizessem namorados! Sempre mais na onda de adversários ou numa de picar o outro! Na verdade, agora que penso nisso, foram sempre mais elas do que eles. Eles sempre foram mais protectores para com as pc's delas!

Anyway, foi sempre giro e agora tenho outro grupo com casal para começar a campanha para o mês que vem. Vamos lá ver!