A cidade Esmeralda-Epilogo

-E como é que conseguiram escapar depois? -Perguntou o brytinio com curiosidade.

-Depois de andarmos pelo deserto, acabámos por encontrar uma caravana shemita pelo deserto. Eles estavam com ideia de nos vender, mas mal falaram disso, os bárbaros deitaram-lhes um olhar que nos contrataram como mercenários.

-Haha, imagino que sim! Esses povos do norte não são para brincadeiras! Mas e depois?

-Bem, soubemos que o exército do principe Menes tinha sido destruído. Deviam ter visto a cara do nosso comandante! De certo modo, tivemos mais sorte do que os nossos companheiros do exército que acabaram empalados às portas de Khemi... Seguimos assim para norte até koth. Estavamos todos sem dinheiro, mas para nós os stygios era pior, porque nem sequer podiamos voltar para a nossa terra. O Amud só chorava.

-E depois?

-Bem, lembras-te de dizer que um dos bárbaros tinha usado um castiçal como arma? Ele tinha-a levado com ele. Quando por acaso ele mostrou-a um vendedor, este ficou de boca aberta. Tentou depois disfarçar dizendo que era uma bugiganga que valia umas moedas de cobre, mas nós os stygios percebemos a patranha e entalámo-lo antes que ele enganasse o bárbaro. Aquilo era jade puro! Bem, resumindo, conseguimos uma pequena fortuna, o bárbaro pagou-nos uma noite memorável no bordel da zona.

-Mas como é que vocês se tornaram guardas reais do palácio aqui em Ophir?

-Ora, isso é assunto para outra cerveja- disse Tut.