A cidade Esmeralda

Vígdiarfr empurra o seu captivo à sua frente, dirigindo-se para a cidade.

Chrainn continua a seguir a pista tentando perceber por que porta eles entraram.

Aproximo-me de Vígdiarfr e digo, num tom abafado para Nut não ouvir:

- Não seria melhor fazer umas perguntinhas ao teu prisioneiro antes de entrarmos na cidade?

Vígdiarfr sussurra de volta. "Provavelmente sim... mas com a pressa que ele está," acena com a cebeça na direcção de Nut, "provavelmente tentava chibatar-nos se parássemos para isso..."

Vocês viram a porta por onde os fugitivos entraram. Ela está fechada, mas quando chegam lá, no cima está um homem e uma mulher de uma raça que nunca viram. São vagamente parecidos com Hirkanianos, mas mais altos, esbeltos e de tez amarela.

Eles perguntam qualquer coisa incompreensível. Depois falam em Stygio com um forte sotaque.

-Quem são vocês e que vêm cá fazer?

-Nós estamos à procura de um bando de foragidos da justiça Stygia, e vimo-los a entrar nesta direcção- mente Nut

-Mmm, os homens que vieram à bocado contaram outra história. Bem, entrem, e depois o conselho decidirá. Mas digo-vos o mesmo que aos outros: tem de deixar aqui as armas.

A mulher olha para os homens do norte com um olhar curioso (vê-se que nunca viu homens brancos).

Nut olha um bocado duvidoso para vocês perante a ideia de deixar as armas.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

OOC: Será que posso ter uma faca pequena escondida nas minhas roupas?

Se o Nut concordar entrego a minha espada.

OOC: Vígdiarfr e Thalassopóros são os únicos que conseguem esconder uma faca se quiserem. Os outros tem muito pouca roupa.

Nut a contragosto concorda. Nesse momento abre-se uma portinhola (demasiado pequena para entrar um ser humano) na porta e vocês colocam lá as vossas armas. De seguida, a porta abre-se.

O homem que falou para vocês, diz então:

-Tetzi vai com vocês, até à sala dos conselheiros onde poderão apresentar o vosso caso.


" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Chrainn investiga o que puder; se for possível mete conversa com o amarelo mais perto dele e pergunta-lhe, "Psst, qual é a vossa raça, não conheço? Como te chamas?"

Chamo-me Quetzal. E não percebo o que queres dizer com isso de raça, sou um habitante da nossa cidade de Teohitacan. Vocês não vêm de uma cidade chamada stygia onde são todos assim com os olhos grandes?

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Vígdiarfr vira-se para o lider do grupo stygio. "Capitão, o que faço com este gajo?" Pergunta indicado o seu prisioneiro.

OOC: Fico com a faca escondida, entrego só o sabre.

"Eu sou o Chrainn das serranias do norte e estou integrado numa tropa de stygios. Achei estranho a vossa cidade de Teohitacan estar isolada assim num meio de um pântano sem estrada nem nada que a ligue ao resto do mundo. E a vossa fisionomia é distincta dos stygios ou não?"

- Nós vivemos aqui há um tempo incontável, desde que os nossos antepassados vieram de outro local. Quer dizer então que és de outra cidade? Como é que ela é? E sim, somos diferentes dos stygios. Eles dão bons escravos embora sejam um bocado esquisitos.

Nut

- Devias ter-lhe cortado a garganta enquanto tinhamos oportunidade, agora temos de o aguentar

(o prisioneiro arregala muito os olhos)

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

"Mantem-te junto a mim, diz-me o que sabes e talvez consiga manter-te vivo..." Sussurra Vígdiarfr para o seu prisioneiro. De seguida retira uma fita de couro da sua bolsa e usa-a para atar as mãos do prisioneiro atrás das costas, aproveitando este acto para esconder uma adaga na sua pessoa.

"Na minha terra não há cidades nas terras altas, só vilas e aldeias. Mas em comparação as florestas, montes e campos são bem bonitos. Quetzal porque é que parte da cidade está desmoronada?"

Faço sinal a Vígdiarfr para que fique um pouco para trás, distanciando-se de Nut, para podermos interrogar o prisioneiro.

-Não sei, já era assim antes de eu nascer. Além disso não mora ninguêm, porque é que isso interessa. E o que são montes?

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

"São elevações do terreno. E o que é que o vosso concelho vai deliberar. Vão dar razão aos stygios. Ou fazem deles escravos?"

-Não sei, o que interessa é que vocês vão distraí-nos. A vida é tão aborrecida. Comer. Fazer festas. Fazer amor. Vocês vão ser um entretenimento interessante.

Vocês vão sendo guiados por um labirinto de corredores, quartos e salas. Alguns parecem abandonados, outros parecem ainda habitados. Mas o mais estranho, é que embora não haja luz natural, tudo está iluminado por umas estranhas pedras verdes que estão por todo o lado e dão uma luz única. Os quartos tem tecidos delicados e as roupas são de seda com cores quentes (vendidas valeriam uma fortuna). Muitos dos objectos correntes tem encrustadas pedras preciosas e ouro como se fossem materiais vulgares. A decoração imita flores, não se vendo representações de figuras humanas. Existe um ambiente que mistura delicadeza e decadência ao mesmo tempo, mas tudo muito diferente do que vocês conhecem.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Vígdiarfr faz sinal ao aquiloniano que faremos o questionário mais tarde, enquanto, após entregar a espada deixa-se ser conduzido pelos corredores.