Afazeres - Semana de 26 de Junho

Esta é a minha lista de afazeres para esta semana:

  • Criar a minha personagem de Kult e alguns NPCs;
  • Criar a minha personagem de TSoY.
  • Acabar de ler e diferir as últimas páginas das regras de Downtown;
  • Ir lendo o PDF de Burning Empires, se possível um capítulo por dia.

Preciso mesmo de criar a personagem para Kult. Tenho bons prognósticos para esta campanha do Miguel, que é no estilo dele que mais agrada, e quero que tudo saia perfeito. É que da forma como ele faz os jogos, aquilo que quero ver abordado tem de lá ser introduzido por mim à priori, tão subtilmente como o Bush tratou do Afeganistão e do Iraque; caso contrário, é quase certo que vou ficar a ver os navios passar, que é o que me costuma acontecer nos jogos de outros GMs tradicionais com os quais não tenho à vontade suficente para lhes dar uns tabefes, vendar-lhes os olhos, fazê-los girar até ficarem tontos, e depois empurrá-los junto com a sua campanha na direcção que mais me agrada, convencidos de que tinham planeado ir por aquele caminho desde o início. Era mais fácil jogar PTA, pois era, mas pronto, lá tenho outra vez de fazer as coisas da maneira difícil. ;-)

O problema é que sou um preguiçoso do caraças, demoro o meu tempo a pensar, e raramente entrego os meus PCs a tempo. E quando uma cena destas começa torta, pronto, é mais difícil armar-me em maestro porque a orquestra já começou a construir algo e há que trabalhar sobre essas fundações, não contra elas. Mas pronto, este post é um lembrete para eu me ir envergonhando com a aproximação da data de início da campanha. Tenho um conceito por defeito, um médico, que me permitirá ter ligações próximas tanto ao staff do hospital como aos doentes que já lá estão e aos que forem entrando. Desta forma o GM vai ter muito mais por onde me agarrar, e eu vou-me sentir mais embrulhado nas embrulhadas... pelo menos é essa a ideia. De qualquer forma, ser médico, isso para mim é menos que nada... preciso de um conceito mais desenvolvido, preciso de um personagem com um twist, um personagem que entre na acção já a ser puxado em várias direcções contraditórias.

A campanha de The Shadow of Yesterday do Diogo também há-de começar em breve, e preciso de pensar em algo para lá. Esse caso não é tão urgente como o de Kult, porque aqui o designer do jogo fez o favor de o construir para pessoas como eu. Só tenho de codificar, usando as Keys, na folha de personagem o tipo de situações em que estou interessado e, como que por magia, o jogo e o GM hão-de garantir que elas aparecem aos pontapés... pelo menos é essa a ideia. Mas pronto, quando mais cedo entregar um conceito de personagem (que neste momento é um branco total na minha cabeça), mais tempo o Diogo tem para ir pensando no tipo de coisas que me vai agarrar pelos tomates.

Sobre o wargame Downtown: Air War Over Hanoi, 1965-1972, as regras são até bastantes acessíveis e compreensíveis. Ainda é preciso ter alguma capacidade mental para as reter, mas estou a digeri-las bastante bem. Das 48 páginas, só me faltam as últimas 8, portanto há que não me perder com outros projectos e terminar de as ler e digerir, para depois começar a pensar em arranjar um oponente virtual e partir para a guerra.

Quanto ao RPG Burning Empires, aguardava-o com grandes expectativas e tem sido uma furiosa luta dentro da minha alma para não deixar o emprego, mulher e criança e trancar-me num quarto de motel para lá ficar até acabar de ler a coisa. Mas pronto, aos poucos vai indo. Gostava de ler um capítulo todos os dias, mas infelizmente as distracções inadiáveis e importantes têm sido várias, já para não falar das coisas urgentes do resto desta lista. De qualquer maneira, ontem li as primeiras 25 páginas (já só faltam 631!) antes de o destino me chamar para longe. Este capítulo, deliciosamente entitulado "The Face of Colapse", faz uma introdução a tudo o que é o jogo e a coisa parece impossivelmente deliciosa. Vamos ver!