Age of Conan online-E xpansão The savage coast of Turan

Mais uma expansão para o Age of Conan (embora a Funcom lhe chame “Adventure Pack”). Existe versões para todas as carteiras, desde a mais barata (que eu comprei) a 10 euros que vem apenas com a expansão propriamente dita, até à luxuosa que custa 5 vezes mais e que vem com inúmeros “goodies”: um combat pet (um sand demon como o do último filme), um novo animal de transporte (um camelo), uma nova personagem nível 50 livre à nossa escolha, imensas poções, e uma vanity armour.

Falando da expansão propriamente dita, esta vem com uma nova zona de nível 50-55, uma solo instance 50-80 (dead men’s hand), outra solo instance para nível 80 (isle of iron statues), uma group instance nível 80 (ford ardashir) e finalmente um raid para 24 jogadores (temple of erlik).

Para acedermos a este mapa, temos de viajar a partir da Stygia. Temos de conversar com uma personagem e depois faz-se a viagem. Chegados à cidade de Ardashir: a cidade é baseada na Persia medieval, o que lhe dá mais um toque exótico. A arquitetura, os cenários, as paisagens, tudo é bastante belo.

Temos então uma zona inteira com diversas quests para fazer; eu fi-las rapidamente dado que o meu char é nível 80. As quests são bastante mais interessantes que as de Kithai: temos de investigar casos de corrupção, espionagem, assassinatos. Decididamente algo não está bem na cidade, sobretudo se atendermos que as autoridades estão bastante complacentes com os Kazacs que estão a fazer ataques à cidade. Também aqui existe uma facção, só que o equipamento obtido é do nível 50 a 80, o que é bom sinal para os jogadores desses níveis, mas completamente inútil para quem andou a fazer grinding em Kithai e nas dungeons dos reino mais a Ocidente (obtendo equipamento nível 80). Diversas quests fazem referência ao filme que saiu este ano (a começar pelo companheiro de Conan).

Quando terminarmos essas quests, podemos então dedicarmo-nos à primeira instância a solo: the dead men’s hand. Esta passa-se numa ilha de piratas. Uma parte foi transformada num lupamar onde prostitutas se vendem por umas míseras moedas de cobre, ao serviço de uma madame cruel e fria. Basicamente temos diversas chain quest para fazer que formam várias histórias. Não é preciso equipamento por aí além, de modo que qualquer classe não soldado consegue faze-las e só as últimas são realmente complicadas.

A outra solo instance é de outro nível: é preciso ter equipamento de topo (púrpura) obtido tendo feito raids ou grinding. Como nota de curiosidade, esta é instance baseada numa história de Howard.

Ford Ardashir e o temple of Erlik podem-se fazer sem ter equipamento muito bom, DESDE que os nossos companheiros o tenham.

O meu veredicto? Tem tudo para todos, o que acaba por se dispersar. Os jogadores de nível 50 tem assim uma nova zona para subir de nível, mas depois terão de mudar de zona, só podendo voltar quando chegarem ao nível 80 para fazer as quests do dead men’s hand, tendo de abandonar este território uma vez terminado para depois obter novo equipamento e terminar as outras instances. Mas eu gostei apesar dos defeitos apontados, porque as quests fazem sentido e não tenho de andar a gastar horas incontáveis a fazer grinding.