Participantes:
B0rg - Fleet-Footed Othus, Son Of Antinous (d6)
Figueira - Great-Spirited Ipithius, Son Of Evenios (d6)
JMendes - Far-Seeing Telesphorus, Son Of Telemeelus (d6)
Ralek - Clever-eyed Deinokrates, Son Of Davos (d6)
RedPissLegion - GM
Sessão:
A primeira parte da sessão foi dedicada a resolver os Achievements.
Nesta fase cada jogador escolhe à vez cada um dos outros jogadores, selecciona uma habilidade e o GM enquadra um conflito onde os dois personagens estejam em perigo ou numa situação de stress e tenham que rolar a habilidade para a resolver, agora a ideia é que cada jogador rola contra o outro e quem vencer mete o seu PC a resolver o problema em vez de ser o PC do outro jogador, desta maneira salvando-lhe a vida e fazendo o outro jogador ficar-lhe a dever um oath, que pode mais tarde ser usado para cobrar ajuda da seguinte maneira:
- Pedir um dado de ajuda;
- Pedir uma cura durante um interlúdio;
- Fazer o que o jogador pedir durante a fase de posicionamento no combate (mais sobre isto depois).
Esta correu relativamente bem, eles defrontaram-se com situações tão simples como mentir a uns gurdas de um porto a lutar contra grifos num campo de batalha. Os jogadores tentaram fazer o máximo de conflitos nas habilidades que tinham mais altas e os outros mais baixas, por isso ficaram todos equilibrados e a dever um igual número de Oaths, excepto o Figueira que se tramou num Oath com o B0rg.
A sessão começou com os Heróis a chegar ao porto da cidade da ilha de Gyalis durante as festividades à deusa Afrodite. Esta aparece-lhes numa visão onde conta como está revoltada pelos saques que os selvagens da ilha tem estado a fazer aos seus templos, encarregando os PCs de fazer com que eles paguem por esta afronta.
E assim os Heróis decidem iniciar esta demanda investigando nas bibliotecas e bares da cidade para recolher informação sobre o que se tem estado a passar. Descobrem que os habitantes da cidade são bastante civilizados e dedicados à procura da excelência no conhecimento, desde que chegaram à ilha que têm tido contacto com os indígenas, uma tribo de pigmeus caçadores que se dedicam à adoração da Deusa Artemis chamada Children Of The Wood (COTW). Nunca tiveram problemas de maior com esta tribo e desde cedo conseguiram negociar acordos de paz e cooperação, contudo ultimamente parece que eles quebraram esse acordo e têm atacado constantemente os templos nos arredores das cidades para roubar comida. Os PCs que procuraram esta informação na biblioteca entraram em contacto com um NPC chamado Brison, este pede-lhes para ajudarem a sua filha, que foi entregue em casamento a um líder desta tribo como oferenda de paz à muitos anos atrás e tem medo que algo lhe aconteça durante esta altura atribulada.
Os PCs partiram na manhã do dia seguinte para proteger uma caravana de adoradores de Afrodite que iam fazer o circuito dos templos nos arredores da cidade. Conseguiram protegê-la de uma debandada de animais selvagens que saiu disparada da floresta e mais tarde de dois ataques surpresa dos COTW, um durante o dia, onde conseguiram aprisionar um dos pigmeus para interrogação, e outro mais forte (12 minions e um NPC) durante a noite.
Observações:
- Gostei mais de ter jogado este jogo na posição de GM do que na de PC como da outra vez, acho que estar a lançar conflitos para cima dos jogadores e vê-los a tropeçarem-se todos uns sobre os outros para ganhar a glória diverte-me mais do que estar lá aos "tropeções". Por enquanto o Ralek vai à frente na contabilização total da glória, o que quer dizer que tem um bónus de +2 em todos os roles da skill Orate quando quiser comandar os outros membros do grupo;
- Os Achievements, são moderadamente chatos de se fazer e ocupam algum tempo, principalmente quando se está a repetir os mesmos roles. Da próxima vez acho melhor usar um método que tem vindo a ser descrito pelo pessoal na Forge, onde os jogadores usam esta fase para criar uma backstory comum a todos os PCs, talvez assim esta parte se torne mais fluída e fácil de enquadrar;
- As batalhas são giras, especialmente as fases de posicionamento. No início de cada batalha (que pode ser várias coisas, confrontos físico com exércitos inimigos, corridas, etc.) todos fazem um role de posicionamento, depois, a começar pelo que teve o role mais baixo, começam a movimentar as suas figuras no mapa de batalha (uma série de rectângulos, paralelos) podendo avançar/manter/recuar o seu personagem o espaço de um rectângulo, ou fazer o mesmo ao de um adversário que tenha rolado mais um valor mais baixo. Isto é particularmente giro quando misturado com considerações táticas como o alcance das armas e em como manter um NPC num local onde seja bom para nós batermos mas para mais ninguém, para assim roubar a glória das feridas feitas;
- Na batalha grande que tivémos, os 4 PCs enfrentaram 12 Minions (carne para canhão) e um NPC. Apesar de tudo foi bastante rápida, os Minions fizeram o seu trabalho, causaram algum dano nos PCs, morreram depressa e puseram os jogadores a lutar para ver quem é que matava mais, sendo por isso um desafio digno, o NPC contudo é que já foi uma maior desilusão, criei mal a defesa dele e por isso morreu depressa de mais para meu gosto, contudo ainda levou uma carrada de pontos de Favor Divino ao Ralek para o mandar abaixo num só turno.
- Acho que toda a gente apanhou bem a onda competitiva do jogo, tentando superar-se uns aos outros sempre que podiam para roubar a glória dos desafios. Acho que o Hall Of Fame, uma folha onde é registado uma série de informação, como quem deu o golpe com mais dano, quem tirou o role de habilidades mais alto, quem matou mais Minions, etc., também ajudou nisto.
@B0rg: Tu não pareceste grande fã deste sistema do HOF, queres dar a tua opinião sobre a coisa?
Entretanto o Ralek parece que descobriu uma carrada de coisas que andámos a fazer mal, esperemos que esta semana corra melhor.
Opiniões sobre a sessão/coisas a melhorar?