Aliados: melhores amigos ou piores inimigos?

Texto:

Em todos os jogos as alianças e os aliados são parte muito importante. São eles que nos safam de morrer, que nos fazem passar aquela votação, que nos vêm tirar vamps a torpor. Até ao momento em que se tornam no nosso predador, ou nós no deles. A partir daí contratos acabam e amizades azedam.

Mas que coisas se podem ou não fazer com os aliados? Quais são os contratos suicidas a ter em conta? Quais são os decks piores de se ser aliado? Qual o deck mais amigo dos aliados? Metam aqui as vossas opiniões e contem casos que vos tenham marcado. Espero que com isto todos fiquemos a conhecer melhor a morfologia do que é um aliado numa mesa de Methuselahs.


Ok cenario. Eu, deck malk old school, power bleed. Predando portela com slaughter houses (um chato). O portela a bleedar o ze (o gajo das capinhas cor-de-rosa e do edge becas). O ze a bleedar o gambas e o gambas a bleedar o mario de almada com ravnos que depois me predava. Por duas ou três vezes eu fazia bleeds de 6 que o portela deflectia para o ze, e agora o mais incrivel. O ze deflectia de volta para o portela em vez de deflectir para a presa dele o gambas! E nós todos: WTF?

Sendo assim, neste caso, é bom ter aliados que fazem deflections para tras em vez de para a frente ajudando o aliado mas destabilizando mais a mesa.

 

Madness is a bliss.

Houve muitas jogadas “engraçadas” neste torneio em termos de bleeds “responsáveis” e deflecções cómicas.

Faz lembrar aquele meu “aliado” que à terceira vez que me beleeda a mais de 4 (porque era sempre redirecionado), e na ultima dessas vezes ter rejeitado fazer combate amigavel porque queria rodar a mão, ficou surpreso quando joguei nele o Archon Investigation :stuck_out_tongue:

Para mim o aliado mais perigoso é aquele que não está a ter posição marcante na mesa. Os que fazem pouco poupam-se para mais tarde, quando a mesa estiver nas ultimas. Estes jogadores são muito bacanos, ajudam-nos quando é preciso, mas há sempre um momento em que temos de jogar pelos seus termos. Mais tarde ou mais cedo controlam a mesa e os contratos são queimados definitivamente.

O aliado ausente é aquele que nunca nos liga, deixa-nos sozinho mesmo que pudesse dar uma mãozinha. Não que isso seja mau, ao menos deixa-nos em paz, mas a ausencia de apoio faz-nos pensar que estamos sozinhos e temos menos opções.

O aliado incompetente é aquele que se põe a bleedar por quantidades enormes quando sabe que a presa vai deflectir para nós. Nem todos estes são maus, alguns previnem isto (Spying Mission ou Contingency Plans), mas o dano fica feito. Outra maneira de o ser é fazer contratos com a presaou o predador. Mais tarde ou mais cedo ele dá o jogo a um deles, suicidando-se ou não agindo quando deve.

 


Light allows us to see, Darkness forces us to create...

Sim, aqueles aliados políticos de alta capacidade, digamos os toreador grandes e os ventrue grandes de cripta 2/3 especialmente, ficam naquele inicio calminho e feliz da vida durante metade do jogo, nem ajudando nem atrapalhando. Mas quando montam a tenda… São daqueles decks que nunca são aliados de ninguém na prática.

Uma boa wall como aliado por vezes é útil, pois podem safar-nos daquele bleed mortal com um eagle sight, ou vir buscar um gajo a torpor quando necessário.

Mas sim, fazer alianças com a presa/predador, normalmente dá ou em não fazer VP’s a longo prazo, ou a morrer em breve, conforme o caso.