[Amber] Com amigos assim...

…quem precisa de um GM para lhe azucrinar o juízo? :slight_smile:

Esta quinta-feira houve mais uma sessão de Amber, a última antes de fazermos uma pequena pausa (à volta de um mês, parece-me) para a nossa GM se reorganizar e preparar (ou seja, armadilhar) o terreno para a segunda parte da campanha. A sessão foi incrível, tanto que ainda estou a digeri-la!

Começamos por dar um pequeno salto cronológico, que nos permitiu passar por cima de tempos mortos (digo isto mais em relação ao meu personagem, porque os outros tinham alguns planos para pôr em prática) e ir directos à acção. Não sei é se “casar” corresponde à vossa definição de acção, eheh. Mas já lá vamos…

Primeiro que tudo, e enquanto os outros dois jogadores não chegavam, o Paulo (que joga o Balthazar) aproveitou para resolver alguns assuntos pessoais que haviam ficado pendentes. Aparentemente, a queridinha do seu coração estava prometida em casamento a um pobre diabo qualquer. Não se sabe bem o que lhe aconteceu, mas conhecendo o temperamento do Paulo/Balthazar, uma coisa é certa: o coitado já não se encontra no mundo dos vivos.

Depois disso, os acontecimentos, e principalmente os outros jogadores conspiraram para que tudo girasse à volta do meu personagem! Senti-me como se estivesse no meu “spotlight episode” em Primetime Adventures (que, nem por acaso, é algo que vou experimentar já na próxima sessão de PTA, daqui a duas semanas).

A coisa começou com o meu casamento… ou melhor, um pouco antes, poque o Paulo e especialmente o Jota, que era o cabecilha da operação, quiseram dar ao meu Gabriel uma despedida de solteiro que ele nunca iria esquecer! No processo, queriam também fazê-lo reconsiderar a sua decisão e tentar mais uma vez deitar o casamento por terra.

Eu já tinha escrito aqui que, na sessão passada, o Jota tentara meter o meu personagem no meio de um Big Bang cósmico que, por constragimentos de setting, acabou por se reduzir a uma pequena detonação. Mas o Jota não desiste facilmente e voltou a tentar com uma estratégia melhorada. Acho que as suas palavras exactas, ditas in-character a uma NPC, foram “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.” Bom, isto traduzido em linguagem de jogo era mais ou menos isto: se Arena, a meia-irmã apaixonada de Gabriel, não pode deixar o seu reino para ir até ele, então engana-se o Gabriel para ir ele até Arena, fornecendo-lhe uma excelente razão para ele desmarcar o casamento (ou para a sua noiva Trisha o fazer, se descobrir o que se passou, eheh).

De modo que, do lado do Jota e do Paulo, metade da noite foi passada em maquinações e, do meu lado, a lidar com todos os problemas e situações que delas resultavam. Tudo isto num ambiente aberto, saudável, colaborativo… e, talvez ainda importante que tudo isso, extremamente divertido.

O meu 28º aniversário é no próximo Sábado, mas parece-me que esta já foi a minha prenda antecipada… e que prenda! O mais irónico era que o Jota de vez em quando fazia uma pausa para me perguntar se eu estava confortável com tudo aquilo e, inclusivamente, até me pedia desculpas! Confortável? Eu estava nas minhas sete quintas, perfeitamente deliciado! Dezenas de episódios de Dawson’s Creek não podiam ter preparado ninguém para aquilo… ouch! Um princípe do universo com as calças na mão, ao lado da sua meia-irmã nua e com a sua noiva aos berros dentro do quarto… o que é que a criadagem terá pensado de tanta peixeirada? :slight_smile:

Quanto ao casamento, sempre acabou por ir para a frente. Não foi é a festa que toda a gente esperava, porque a história de incesto e traição já se tinha espalhado por… hmm… digamos metade do universo conhecido (novamente com uma mãozinha dos outros jogadores). A coisa deu origem a mais burburinho e corte na casaca do que o casamento anunciado do Princípe Carlos e da Camilla, eheh.

Enfim… o resto dos pormenores provavelmente não dirão muito a quem não joga na campanha. O curioso é mesmo que passámos metade da noite à volta de cenas, complicações e problemas gerados ou introduzidos pelos próprios jogadores. E a coisa foi ainda mais longe: o António, cuja personagem estava na despedida de solteira da noiva e não do noivo, ficou encarregue de planear e narrar toda essa cena… e há que dizer que fez um trabalho excelente! Nem dava para acreditar, quase parecia que eu me tinha teletransportado sem aviso para a minha sessão semanal de PTA! A dada a altura, o Paulo começou inclusivamente a fazer planos de câmara com as mãos. Foi um momento surreal à la Twilight Zone! :slight_smile:

Foi muito, muito, muito fixe. A Raquel, a nossa GM, parece que achou o mesmo. Acho que desnecessário é dizer que os outros também ficaram muito contentes com o resultado, afinal isto saiu tudo daquelas cabecinhas pensadoras. Mas assim não pode ser, habituam-me mal! :slight_smile:

Bom, espero poder devolver o favor em breve. E vou tentar aplicar algumas destas lições em PTA… a próxima sessão vai ser o meu spotlight episode, mas os restantes episódios terão como foco os outros PCs de modo que, nessa altura, vou tentar fazer pelos outros jogadores o que a malta fez por mim neste jogo de Amber.

Entretanto, a tal pausa na campanha será preenchida com uma espécie de one-shot alargado de Vampire: the Masquerade tendo o nosso António Padeira como Storyteller. Acho que também toda a gente aguarda isto com enorme curiosidade!

[quote=ricmadeira]De modo que, do lado do Jota e do Paulo, metade da noite foi passada em maquinações e, do meu lado, a lidar com todos os problemas e situações que delas resultavam. Tudo isto num ambiente aberto, saudável, colaborativo… e, talvez ainda importante que tudo isso, extremamente divertido.

O meu 28º aniversário é no próximo Sábado, mas parece-me que esta já foi a minha prenda antecipada… e que prenda! O mais irónico era que o Jota de vez em quando fazia uma pausa para me perguntar se eu estava confortável com tudo aquilo e, inclusivamente, até me pedia desculpas! Confortável? Eu estava nas minhas sete quintas, perfeitamente deliciado! Dezenas de episódios de Dawson’s Creek não podiam ter preparado ninguém para aquilo… ouch! Um princípe do universo com as calças na mão, ao lado da sua meia-irmã nua e com a sua noiva aos berros dentro do quarto… o que é que a criadagem terá pensado de tanta peixeirada? :)[/quote]

Estava só a garantir que o contrato social estava a funcionar :slight_smile: Eu geralmente odeio que outros jogadores abusem dos meus personagens sem eu aprovar primeiro… Por isso tenho alguma relutância a fazer a mesma coisa aos outros sem ter a certeza que eles querem.

JMendes: talvez um setup deste género (discussão ao nível de metajogo) ajude a superar as tuas reservas contra PvP?

Melhor ainda foi quando ficou a GM e três jogadores dum lado, o Ricardo do outro (surgiu a piada: 4 GMs contra 1 jogador é injusto :wink: Ou quando, depois do “bang” lançado, nos sentámos todos no sofá qual audiência de cinema ansiosos por ver qual seria a reacção do Ricardo, que claro era o que todos queriam ver :slight_smile: Faltaram as pipocas…

Quanto às parecenças com o PTA… Parece-me que a cena toda de “conflict resolution” e discutir os “stakes” em metajogo não aconteceu. De facto, o setting up dos stakes aconteceu todo “in character” e levou bastante tempo. Foi um tempo muito bem gasto na minha opinião, mas isto parece-me ser um critério muito pessoal.

O que me leva a uma pergunta, principalmente para o Ricardo: qual das aproximações gostas mais? Ou são igualmente satisfatórias, mas diferentes? Ou nem sequer concordas que sejam diferentes?

A minha primeira resposta seria que o “conflict resolution” leva a mais situações interessantes por sessão, mas não permite explorá-las tanto como uma resolução baseada em drama (como acaba por ser a nossa campanha de Amber).

Em Amber temos uma identificação muito intensa com cada situação, enquanto no PTA talvez faltem os “preliminares”… Por outro lado, parece-me que o PTA consegue meter mais “momentos de decisão dramáticos” por sessão que o Amber (onde a resolução de um conflito leva anos de tempo real).

Mas gostava de ouvir o que o Ricardo tem para dizer :slight_smile: Tenho pouca experiência com sistemas à lá PTA, apenas umas experiências com o The Pool.

JP

Hmm… eu nem ia pôr aí. Resolução de conflito, tal como a gente fala dele em relação a PTA, é apenas uma mecânica específica, não um conceito geral. E as stakes, obviamente, são mais uma definição específica dentro dessa mecânica específica. Em Amber Diceless, tal como está escrito, não há nada que seja sequer semelhante a isso. Mesmo que houvesse, a gente nos últimos jogos quase que não recorremos a qualquer mecânica… no máximo foi aquilo que se costuma chamar de freeform, e podiam portanto dizer que a mecânica aconteceu ao nível do contrato social, etc e tal.

Sendo assim, não vejo onde é que possa haver sequer um termo de comparação para se falar de conflict e stakes. Eu, no meu texto, estava apenas a referir-me ao pormenor da narração do António, ao pormenor dos ângulos de câmara do Paulo e, talvez, ao pormenor de que quase tudo isto foi introduzido no terreno pelos jogadores. Não queria tirar mais ilações! :slight_smile:

Há que dizer que as duas aproximações são diferentes, e que podem ser ambas igualmente satisfatórias. Mas nota que não estou a falar de stakes, conflitos, ou whatever… apenas de scene framing da parte dos jogadores e de narração partilhada. Para mim é isso que importa mais neste assunto de bangs. Aliás, uma lição que se tira de imediato de tantos comentários à thread de pedido de ajuda do João na Forge, senão mesmo de ler as regras do PTA, é que conflict&stakes não têm nada a ver com bangs.

O que ajuda a trazer os bangs ao de cima é, por exemplo, explorar as issues dos personagens e os seus nemesis, entre outras coisas. Para mim, conflicts e stakes entram em acção depois do bang em si (ou seja, depois do jogador ter tomado a sua decisão). Neste caso, por exemplo, ocorreria o bang de ter a Trisha e a Arena a puxar-me cada uma por seu braço e, depois de eu tomar a minha decisão de ser um bom cordeirinho e cumprir a minha palavra e casar à mesma com a Trisha, aí sim, introduziria os dados e o conflicto, talvez para decidir se, por exemplo, a Arena ficava eternamente lixada comigo, me partia a cabeça com um vaso e punha a guarda toda a atrás de mim, ou se apenas ficava fula durante alguns séculos e me deixava vestir e sair do castelo pelo próprio pé; coisas assim. :slight_smile:

E dito isto, acho que neste momento, inclinar-me-ia mais para o PTA.
Porquê? Simplesmente porque a facilidade de uso não tem comparação… em Amber, ou qualquer outro jogo mais normal, para ter um bang preciso de ficar à espera que a GM me atire um para cima, ou então que os jogadores o façam, ou então que as sementes que lanço constamente para o ar dêm os seus frutos, o que às vezes demora! A Trisha, por exemplo, nasce de uma semente de um texto de Outubro de 2003!

Em PTA, posso criar eu próprio um bang, ou pelo menos preparar-lhe de imediato o terreno. Em Amber, durante o jogo, só posso trabalhar através das acções do meu personagem, o que me limita muito. Há sempre as sugestões ocasionais out-of-character que a GM ou outros jogadores vão aceitando; isso é óptimo, mas é pouco comparado com o poder de poder “enquadrar” uma cena em cada quatro ou cinco.

Em Amber estou a conseguir manipular quase tudo o que quero através de textos de ficção, que demoram horas a escrever (e que têm o incoveniente de não poderem ser jogados!). Em PTA estou a conseguir exactamente o mesmo objectivo literalmente em segundos através da mecânica do Next Week On, com a vantagem adcional que depois vou jogar in-character esses momentos decisivos! O que é mais imersivo, escrever um texto de ficção ou jogar de improviso in-character a partir de algumas guidelines pré-estabelecidas?

Basicamente são as minhas únicas razões para preferir PTA: liberdade e poder criativo. A cena que vocês demoraram não-sei-quanto tempo para criar in-character podia ter sido criada em dois minutos, à mesmo com o input de toda a gente interessada e inspirada, em PTA. Claro que isso tem vantagens e desvantagens. Definitivamente não teria saído tão potente mas… aquela facilidade de uso podia ter-me permitido introduzir mais uma mão-cheia de cenas assim em vez de estar à espera que as peças dos puzzles que tenho em jogo encaixassem, ou em vez de estar à espera que a GM fique inspirada para criar algo assim, ou que os meus primos se lembrem de me atazanar o juízo, etc. :slight_smile:

Coisas como aquela cena muito fixe na mente do Gabriel foram criadas por negociação peça a peça com a GM. Se fosse PTA eu dizia simplesmente isto é assim e assado, agora tomem lá! :slight_smile:

No nosso caso não faz assim tanta diferença, somos todos tão bons amigos e tão bons a colaborar, mas se tivéssemos outra GM… Para já, esta cena da última sessão teria ficado adiada por várias sessões, porque um casamento de realeza não se marca com antecedência de uma semana nem que isto seja fantasia mágica. Depois, despedidas de solteiros para príncipes e princezas, onde é que já se ouviu falar disso? Mais, a logística que esteve por detrás dos preparativos para a festa em Corilaine era completamente impossível em termos físicos. Uma shadow distante, a muitos dias de caminho, supostamente bem escondida, e vocês arranjam e transportam para lá dúzias de convidados em meras horas através de território patrulhado pelo inimigo? Não era qualquer GM que ia permitir, quanto mais apoiar, uma coisa destas. Em PTA era só dizer, quero uma cena, estou em Corilaine, estou a falar com a Princesa Arena sobre o Gabriel para a tentar convencê-la a dar uma festa e a convidá-la. Depois dela aceitar, nova cena, vamos a pedir ao Gabriel para vir connosco até este local misterioso. Nova cena, estamos todos num fabuloso baile de máscaras, etc e tal. É simples e não é preciso considerar problemas de logística… aquilo é TV, eheh! :wink:

Pois… Drama… é como disse, para mim como se resolve os conflitos/tarefas é o menos. Mas admito que gosto mais do elemento aleatório do PTA. Decide-se na generalidade os dois caminhos alternativos, lançam-se os dados e toda a gente arregala bem os olhos para não perder pitada. A chatice do Drama é aquela de que um gajo consegue sempre o que quer; basta engrupir um pouco a GM, fazer um choradinho, lembrar que hoje nos estámos a portar muito bem, etc, e ela lá nos deixa fazer quase tudo o que queremos, seja alguns gatos pingados aguentarem-se contra milhares de soldados ou eu escapar sem grande problema das Cortes do Caos depois de ter feito trinta por uma linha. Usar os dados é aquela cena… aquela emoção, aquela adrenalina… o que o dado decidir está decidido e acabou, não há choradinhos, eheh. Mesmo não sendo as stakes de vida ou de morte, nas mãos certas elas podem ser sempre altamente interessantes. :slight_smile:

Bom, é isso. A falta de identificação intensa é problemática para alguma gente em PTA, mas para mim estou perfeitamente à vontade (e fico a ganhar, e quanto!, com todo o poder adicional de criar cenas interessantes e mais intensas). É uma questão de empatia. Eu quando vejo um filme ou série, estou habituado a empatizar com os personagens principais, desde que sejam minimamente interessantes. Quando leio um livro, idem. Quando escrevo um livro, um conto ou outro texto de ficção, idem. Mesmo num livro/filme/série onde há vários personagens principais, normalmente vibro com cada um deles e sofro com as decisões difíceis que têm de tomar. Fiquei um dia inteiro de lágrimas nos olhos por causa de uns quantos parágrafos de texto completamente inesperados a meio de um livro do Stephen King. Esse homem é que cria personagens incríveis; seja uma velhota raquítica, um puto ranhoso, ou um vagabundo bêbado, cada um é real.

Anyway, isto para dizer que em PTA, lá porque ando a saltar de cena em cena sem ter de viver a palha que separa esses momentos interessantes um dos outros, isso não me faz confusão ou me quebra de qualquer maneira a imersão no meu personagem. É só uma questão de hábito, I guess. Vindo eu de um background de escritor não tenho grandes problemas em manter-me imerso no mundo ao mesmo tempo que metade do meu cérebro está fora dele a considerar a melhor maneira de dar um spin ainda mais intenso a tudo aquilo. :wink:

É essa a grande vantagem de PTA. Não acho que seja uma questão de resolução de conflitos ou o que for; se bem que acho que isso ajuda bastante a manter a palha fora do jogo e às vezes a palha também cansa e impede-me de gozar a experiência. Em PTA, se estiver constantemente a saltar de um grande cena para outra, é quase como se fosse uma linha de excitação contínua, ao contrário do que se poderia julgar. Cenas de altos e baixos parecem-me mais algo dos jogos normais, que ora se arrastam ora aceleram. Em PTA, se eu, o jogador, o quiser e estiver inspirado, não precisa de haver baixos. Mesmo que os outros jogadores não estejam a criar cenas interessantes, o que até agora não tem acontecido, posso sempre aproveitar esses minutos que a cena demora a chegar a mim outra vez para planear melhor uma cena brutal qualquer.

Em resumo, são coisas bastante diferentes, sobretudo devido ao modo como as coisas entram no espaço imaginário. Cada uma tem vantagens e desvantagens. Eu prefiro o PTA, mas é sobretudo uma questão de gosto pessoal. Não há verdades absolutas ou opiniões definitivas em nada do que envolva gostos pessoais, e muito menos estou para aqui a tentar que toda a gente engula as minhas opiniões. Se nem toda a gente gosta de PTA, óptimo, não há nada de clinicamente ou psicologicamente errado com essas pessoas até prova em contrário. :slight_smile:

Ahey, :slight_smile:

[quote=jpn]talvez um setup deste género (discussão ao nível de metajogo) ajude a superar as tuas reservas contra PvP?[/quote]Sim e não. O meu problema com o PvP, acabei por já o conseguir identificar decentemente:

[quote=In the Forge, I]my problem with player-driven PC-vs-PC conflict is that I [the GM] do not have this power [to enforce the level of conflict] without resorting to heavy-handed arbitrariness, which I find unacceptable in other types of systems. So, what I have is, the players argue for as long as they damn well feel like, then one of them escalates to mechanics on his own initiative, and no matter what, the game is generally already screwed[/quote]Num jogo em que o pessoal esteja disposto a discutir as cenas out-of-character (ou mesmo out-of-game), esse escalamento tem muito menos tendência para acontecer, e portanto, sim. No entanto, o tipo de situações que tende a criar esse escalamento também é o tipo de situações em que o pessoal tende a esquecer-se de passar para o out-of-character, e portanto, não…

Outro assunto:

[quote=jpn]o PTA consegue meter mais “momentos de decisão dramáticos” por sessão[/quote]O PTA (conforme nós o jogámos) acabou por não ser tão à base de decisões dramáticas, embora tivesse de facto vários momentos de alta intensidade. :slight_smile:

Cheers,

J.

raises hand
:-\

Poix, tiveste ai dois ou três posts em que descreves o que gostas em PTA. Aquilo de que gostas em PTA por oposição a Amber é exactamente o que eu sinto falta em PTA!


[B0rg]
We r all as one!!
We are The Borg. We are Eternal. We will return. Resistance is Futile…

If freedom is outlawed, only outlaws will have freedom!

[quote=B0rg]

[quote=ricmadeira]
A falta de identificação intensa é problemática para alguma gente em PTA[/quote]
raises hand
:-\

Poix, tiveste ai dois ou três posts em que descreves o que gostas em PTA. Aquilo de que gostas em PTA por oposição a Amber é exactamente o que eu sinto falta em PTA![/quote]

Fixe, eu queria ver se era só eu ou se havia duas aproximações diferentes a isto com prós e contras :slight_smile:

(se alguém me conseguir apontar para uma discussão sobre isto na Forge ou noutro lado, fico contente - mas nunca vi)

Já tenho material suficiente para fazer experiências in-game. Está aí a começar mais uma campanha com um dos meus grupos (o de Cthulhu) e acho que é a minha vez de ser GM - vou tentar desacelerar as coisas a ver o que acontece :slight_smile:

JP

Oi, :slight_smile:

[quote=jpn]Está aí a começar mais uma campanha com um dos meus grupos (o de Cthulhu) e acho que é a minha vez de ser GM[/quote]Details, please? :slight_smile:

Cheers,

J.

[quote=JMendes]Oi, :slight_smile:

jpn wrote:
Está aí a começar mais uma campanha com um dos meus grupos (o de Cthulhu) e acho que é a minha vez de ser GM
Details, please? :slight_smile:

Cheers,

J.

[/quote]

as above


[B0rg]
We r all as one!!
We are The Borg. We are Eternal. We will return. Resistance is Futile…

If freedom is outlawed, only outlaws will have freedom!

[quote=B0rg]

[quote=JMendes]

Details, please? :)[/quote]
as above[/quote]

Er, detalhes só quando existirem.

Nós geralmente decidimos estas coisas na hora, estilo: eu levo o 2300AD e o HeroQuest e falo um bocado sobre o “espírito” da campanha que quero montar (ou seja, o contrato social, “creative agenda”, técnicas a usar, etc. - se bem que nós damos-lhes outros nomes :wink: Depois decidimos se avançamos ou não, e qual o sistema e setting (que por vezes é improvisado na hora).

O meu “pitch” vai ser: temos tido umas sessões fixes de Lex Arcana cheias de coisas a acontecerem, fast-paced, mas algo ligeiras. Que tal tentarmos diminuir os mega-eventos ao estilo “Cthulhu quer destruir o mundo” e fazermos algo mais compassado, com os PCs e NPCs construídos com mais detalhe, jogada mais devagar e que envolva mais a malta? No “turno da noite” diz-se que funciona :wink:

JP

Oi, :slight_smile:

Sim, mas… datas, horas, locais, números, acessibilidade, esse tipo de coisas. :wink:

Cheers,

J.

Er… É bastante irregular e marcado com 1h de antecedência, se bem que geralmente calha ou sexta à noite, ou domingo à noite. Se eu conseguir marcar uma data certa para a primeira sessão aviso. É em Oeiras, claro, faço parte do “lobbie Oeirense” do Ricmadeira :stuck_out_tongue:

JP