Associação Boargamers Porto - Como se tornar sócio

Bem hajam!

Antes de mais, e quanto ao objetivo deste topico, espero ter escolhido a opção certa de entrada. Tinha a ideia de o poder fazer dentro do grupo específico Boardgamers do Porto, mas não encontrei tal possibilidade.

Assim sendo, se este topico estiver mal colocado, agradeço que o movam para o espaço adequado.



Abri este tópico de discussão de grupo movido por um interesse pessoal: o de me tornar sócio da recente Associação Boardgamers do Porto.

Contudo, julgo não existirem, ainda, condições definidas para a sua concretização, como sejam, procedimentos de inscrição, montante e regularidade da quota, existência ou inexistência de condições e benefícios associados, etc.

Por tal, julgo pertinente, senão essencial, abrir desde já uma discussão sobre essas mesmas condições e procedimentos.

Por mim, e como já avancei, é meu interesse tornar-me sócio desta associação, sendo que, para tanto, estou disponível para cumprir com o pagamento de uma quota pecuniária, e contribuir da melhor forma que puder para o crescimento da associação.

Porém, esses elementos devem decorrer de uma discussão alargada com todos os interessados, mas sobretudo, pelos que ocupam os lugares cimeiros dentro da associação. E esta discussão, que poderá, julgo eu, iniciar-se numa plataforma mais acessível, como esta, deverá, ainda, redundar numa reunião final, aberta a todos, de modo a se escolher, por maioria, a solução mais adequada aos interesses da associação. Ou então, de uma outra forma qualquer, que a direção da associação considere mais oportuna.

Espero, sim, é que da discussão, direi quase pública, resultem respostas que permitam, a mim, como a todos os demais interessados, garantir uma posição de associado ou sócio, recolhendo daí benefícios, mas também contribuindo para alcançar os necessários objetivos da associação, como sejam: a aquisição de um espaço próprio da associação, incremento de atividades de divulgação com retorno financeiro, a par da InivctaCon, aquisição de jogos de tabuleiro a preço mais reduzido que o do mercado, construção de uma ludoteca da associação, etc.

Estas são algumas das já mui antigas ideias, que de forma mais ou menos direta, influenciaram a criação da Associação.

Contudo, na minha opinião, tal criação tende a revelar-se inócua, pelo menos, enquanto não estiver sustentada num grupo de sócios.

Daí este meu apelo. 

Inicie-se a discussão.

Cumprimentos

Associei o tópico ao Grupo de Boardgamers do Porto.



Em relação à questão levantada, mais tarde digo alguma coisa mas é algo interessante a conversar com tempo e calma.

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Isto é um tema que já suscitou algumas conversas "off the record".

Julgo que já haver a intenção dessa discussão/conversa/reunião acontecer num dia destes.


Pedro, agradeço teres movido o tópico para lugar adequado. Confesso que tentei logo fazê-lo, mas sem sucesso.



Duarte, entendo ser positivo fazer esta discussão. Mas, fazê-la off record pode tornar o processo moroso e complexo. Aliás, oportuno seria ser a própria direção a revelar uma proposta base sobre a qual todos os interessados se pudessem manifestar, fosse no sentido de a alterar ou de a completar. De todo o modo, este tópico pode e deve servir, desde já, para os interessados apresentarem as suas ideias e sugestões.



Abraço aos dois

Não percebeste o que quis dizer, ou não me expliquei convenientemente :slight_smile:

O que eu queria dizer é que já diversas pessoas falaram sobre as questões que colocas, em conversas casuais.



É sem dúvida uma discussão positiva. yes


A ideia de criar uma associação para o grupo nasceu fundamentalmente da percepção de que isso seria uma vantagem para o contacto e relação com instituições públicas ou privadas. Basicamente será a diferença entre abordarmos alguma organização como sendo nós próprios um corpo organisado ou como sendo um "conjunto de carolas".

Depois, numa perspectiva mais particular, pareceu-me ser uma boa opção de caminho para assegurar a continuidade do grupo a partir do momento em que eu e o João resolvemos deixar as questões de organização para outros. Uma existência legal e alguma responsabilidade daí inerente podem funcionar como incentivo a dedicar um pouco de tempo a essa parte da coisa.

Precisamos da associação para funcionar? Em boa verdade, não. Existimos durante 10 anos sem isso e provavelmente continuaríamos a existir sem o fazer mas isso não elimina algumas vantagens da existência da associação.

Em relação a avançarmos para o estabelecimento de quotas e afins é algo a analisar com calma e ponderação.
Para já estamos a evoluir bem e sem grandes precalços.

Para decidir isso, temos que nos questionar se é necessário.

Precisamos do dinheiro das quotas?
Se sim, quanto estimamos precisar por ano?
Quantos sócios pensamos vir a ter e, tendo em conta esse valor, qual o valor das quotas?
Conseguir-se-á o valor necessário sem quotas exorbitantes?
Etc...

Por outro lado existem outras questões a abordar.
O Ricardo toca, e bem, na questão do espaço.

Eu acho que deveríamos contactar as câmaras da zona e ver se alguma terá um espaço para ceder à nossa utilização... Escolas fechadas, casas ao abandono, salas em edifícios municipais que não são usadas, etc...
O grupo pode com alguma facilidade e recurso a voluntarios recuperar um espaço e adaptá-lo ao seu uso com mesas e cadeiras.
Para isto, lá está, termos a associação constituida é uma vantagem.
Adquirir ou alugar um espaço obrigará provavelmente à imposição de quotas e obrigando a tal levará à regulamentação de quem pode usar esse espaço, o que fará com que o acesso livre e gratuito aos nossos encontros possa estar em causa.
Ou talvez não. Lá está, temos que ponderar bem.

Acordos com editoras ou lojas será outra possibilidade de benefício para os "sócios". Mas a independência do grupo não pode nunca, na minha opinião, estar em risco.

Quanto às outras formas de financiamento, penso que deveremos manter o mais limitadas possíveis as acções com retorno financeiro e que essas sejam acções promovidas por nós. Umas rifas na InvictaCon, tudo bem. É algo acessório ao evento e sem qualquer tipo de obrigatoriedade para quem participa. É uma ajuda que pedimos em troca da possibilidade de ganhar uns jogos.
Cobrar x à hora ou por acção em eventos organizados por outros já não me cai tão bem... Sempre nos posicionamos como tendo interesse em divulgar o hobby e nada mais. Fazer esta cobrança será um pouco desviar-nos desta orientação.
Mesmo nos casos como a ComicCon acho preferível estarmos lá pela divulgação, mesmo tendo em conta o que se passou em 2017.

São algumas ideias e considerações pessoais sobre estes assuntos.
Para fazer uma reunião sobre isto convém ter antes as coisas bem definidas e alinhavadas para não estarmos depois 4 horas a trocar impressões e chegarmos ao fim com pouco ou nada decidido.
Conversar por aqui ou num email conjunto pode ser uma boa forma de estabelecer uma agenda de trabalhos para essa futura reunião.

Abraços!
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