Associação: Vantagens e Desvantagens

Caros, role-players, wargamers e malta dos tabuleiros,

Gostaria de lançar o debate sobre uma associação para nos representar. Surgiu a ideia de debater esse assunto no encontro de Leiria (9 de Junho), mas como entretanto estalou a discussão no fórum dos boardgames tive a ideia de a lançar já, e para todos os jogadores independentemente do tipo de jogo de mesa favorito.

Na minha ideia, o debate pode avançar da seguinte forma:

  1. ter uma associação para os jogos/jogadores? quais as vantagens? quais os inconvenientes?
  2. o que incluir numa tal associação? wargames? miniaturas? RPG? todos os jogos de mesa, incluindo cartas (bridge? CCG?)? jogos de mesa já representados em associações, como xadrez e go?
  3. como estruturar? federação? associação com núcleos? vantagens e desvantagens
  4. definir grupo de trabalho para tratar destes assuntos

Esta listagem é só para vossa informação quanto ao rumo de futuras discussões; pretendia que por agora nos concentrássemos no ponto 1: vantagens e desvantagens de uma associação de jogadores.

Seria bom numerarmos as vantagens e as desvantagens; assim é mais fácil depois comentarmos ("quanto à vantagem 4, acho que...")

Então, eu começo:

  • Vantagem #1: é mais fácil obter apoios (salas, divulgação) em nome de uma associação do que em nome individual
  • Desvantagem #1: possibilidade de entrar em conflito competindo com associações de jogos já existentes; p. ex. claro que o Go nos interessa, mas já existe uma Associação Portuguesa de Go
Há mais para dizer. A bola tá do vosso lado... e gostava de ouvir a opinião de todos - mesmo dos que achem que não vale a pena criar uma associação. Com este debate espero que possamos obter uma imagem clara da opinião de toda a comunidade - RPG + wargames + boardgames + cardgames.

Se a ideia é formar uma nova identidade, julgo não ser necessário criar uma associação. Acho que aquilo que deve ser promovido como eventual organização (com logotipo, merchandise, etc.) é aqui o abreojogo.com - que aliás está prestes a ter uma merecida renovação.

Este factor positivo já se revelou naturalmente no encontro de boardgames do Porto: o site foi referido à imprensa, o link chegou a centenas de pessoas, novos membros registaram-se e mais gente apareceu para jogar. Penso que só há vantagens em aproveitar este ciclo de promoção, apostando no desenvolvimento da identidade do abreojogo, não havendo necessidade de dispersar a comunidade criando mais uma entre muitas associações.

Sou da opinião que, neste caso, bater sempre na mesma tecla é bom, acho que devemos concentrar-nos no que temos. Resta decidir se, por acaso, será eventualmente necessário algum formalismo de associados ou empresarial para consolidar o propósito deste site. Neste momento, julgo que o único risco é alguma empresa nos roubar o nome.

Por falar nisso, não acrescentará mais valor eventualmente criar uma empresa em vez de uma associação? No início, já é uma entidade de promoção e organização de eventos, mas também se poderá tornar uma editora independente de jogos e livros (algo semelhante à Indie Press Revolution).

Perante este futuro radiante :) se me disserem que ainda preferem criar uma outra coisa à parte, eu pergunto o que é que o abreojogo não pode fazer pela comunidade que só se possa fazer com uma associação.

Tendo em conta a percepção geral do associativismo em Portugal, da política que lhe é inerente e de todas as outras tentativas de associativismo relacionado com o nosso hobby (a última delas foi a Associação de RPG) eu estou inteiramente de acordo com Rick Danger. Porquê tentar arranjar algo que não está estragado?

A comunidade do AbreoJogo precisa de ser melhorada sim, mas por enquanto já ajudou a fazer muito mais do que os seus fundadores alguma vez sonhavam. E isto deveu-se claramente ao seu carácter informal e a paixão dos seus membros. Mais uma vez os meus agradecimentos a quem perdeu tempo a fazer algo pelo site e pelos jogos!

A ideia da empresa é um salto lógico mas não sei se seria como a própria associação. Entra o dinheiro, perde-se o gosto. Talvez algo intermédio, uma Organização Não Governamental? :D

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=jrmariano]Tendo em conta a percepção geral do associativismo em Portugal[/quote]

Tendo em conta Portugal como um todo, eu apenas contemplo uma possibilidade realista: emigrar. A sério. Já que o suicídio é para os cobardes. Portanto, todas as minhas tentativas de intervenção na sociedade são pensadas não tendo em conta o estado actual das coisas, mas como eu acho que as coisas podiam ser.

[quote=jrmariano]Associação de RPG[/quote]

Desconheço; podem elucidar-me?

[quote=jrmariano]Porquê tentar arranjar algo que não está estragado?[/quote]

Não se trata de arranjar, mas de complementar. O site Abre o Jogo pode ajudar-me a obter um espaço público para jogar todas as semanas em Alcobaça? Posso dizer que represento abreojogo.com? Ou através de mim, abreojogo.com vai negociar com a biblioteca um protocolo de cedência de instalações? Se a resposta é "não", então claramente não estamos a falar deste site.

Quanto a desviar atenções deste site: por mim, a associação até se podia chamar Abre o Jogo. E entre uma associação fraca ou uma comunidade forte... a escolha, para mim, é fácil. Claro que uma associação pode ser - teoricamente - uma comunidade forte.

[quote=jrmariano]A comunidade do AbreoJogo precisa de ser melhorada sim[/quote]

Como?

[quote=jrmariano]Mais uma vez os meus agradecimentos a quem perdeu tempo a fazer algo pelo site e pelos jogos![/quote]

E os meus! Bem hajam.

[quote=jrmariano]A ideia da empresa é um salto lógico[/quote]

Considero isso como um salto ilógico. Se criar uma associação é pouco realista, então criar uma empresa... as associações são sem fins lucrativos; as empresas não. Aí é que vai entrar o dinheiro. Despesas com a criação de uma empresa são bastante superiores às de uma associação. Mas eu pergunto ao Rick - para quê uma empresa?

[quote=jrmariano]Talvez algo intermédio, uma Organização Não Governamental?[/quote]

Todas as associações são organizações não-governamentais, pelo que não entendi.

Bem, isto começa a parecer um pouco ciclico.

Na verdade, que eu tenha conhecimento, até há data existiram 3 tentativas de fazer algo do género.
-A 1ª ainda antes do tempo do abre o jogo, nos fóruns antigos, que veio a ter o nome de ANJ (Associação Nacional de Jogos) que foi registado e tal, da qual eu fazia parte. Infelizmente durante a definição dos estatutos houve ppl que se chateou e separou-se e a coisa foi por água abaixo. Podes ver este tópico que faz referente a essa tentativa. Dos participantes lá no tópico, tanto eu como o Runadrake tinhamos estados envolvidos nessa tentativa.

-A Épica (Associação do Fantástico nas Artes) iria supostamente abranger o nosso hobie. O sr. Runadrake assim como o Sturm fazem parte desta e supostamente o Runadrake seria o responsável por essa parte da associação e deve saber algo mais. De qq forma a informação q tenho de falar com o ppl que lá anda é q aquilo também está mais para lá do que para cá.

-Aqui há um tempo, surgiu alguém novo (Jay) a falar de uma outra associação que estava a ser criada. Não sei se ainda estão a avançar com este projecto ou não mas isto apareceu na altura em que a Épica ainda tinha alguma vida e houve uma pequena discução sobre este assunto aqui no fórum entre os participantes da Épica (especialmente o Sturm, mas deu também para o presidente da Épica aparecer, o dragaoquantico) e o tal Jay, representante dessa nova associação que estaria a ser criada. De qualquer forma, o último post a prometer q a associação vinha a caminho foi no principio de Janeiro deste ano e nunca mais se soube nada. Como O Jay não era nem voltou a ser muito participativo na comunidade para além desse tópico, não posso deixar de ficar com a ideia de que todo o projecto estava muito afastado dessa mesma comunidade e que, como tal, nunca seria muito vantajoso.

De qualquer forma, e após ter passado por este processo activamente, a minha opinião actual, ya, valeria a pena uma associação se se conseguir realmente um núcleo forte de pessoas que consigam trabalhar bem em conjunto, todas viradas para a mesma direcção e que façam parte da comunidade. Caso contrário as coisas vão acabar como de costume, em nada. Vai haver falatório, vão-se dar alguns passos, etc mas pouco mais.
Tendo isso em conta, concordo com o que foi dito nos posts anteriores: este site pode ser a base de algo mais e pode se-lo de uma forma natural. É questão de dar tempo ao tempo e deixar q as coisas se desenvolvam de forma natural como tem sido até agora.

[edit]entretanto lembrei-me, existe um caso de associação do nosso hobie bem sucedido. O GEST (Grupo de Estratégia e Simulação do Técnico) e que foi fundado pelo JMendes. De qualquer forma acho que é meio diferente pois, pelo que sei, o seu objectivo limitava-se a jogar mais do que a ser um movimento associativo.

[quote=Tintazul]

[quote=jrmariano]Tendo em conta a percepção geral do associativismo em Portugal[/quote]

Tendo em conta Portugal como um todo, eu apenas contemplo uma possibilidade realista: emigrar. A sério. Já que o suicídio é para os cobardes. Portanto, todas as minhas tentativas de intervenção na sociedade são pensadas não tendo em conta o estado actual das coisas, mas como eu acho que as coisas podiam ser.

[/quote]

O que não deixa de ser uma questão de perspectivas. Apenas apresentei uma que é consolidada pela minha experiência e portanto capaz de contribuir para o esforço colectivo (não apenas o de duas pessoas) de se fundar uma associação. Tal como o borg disse anteriormente a constituição de uma associação é uma questão cíclica: o mesmo se passou comigo numa fase mais idealista em que tentei avançar/discutir/inquirir uma Associação de Jogadores de RPGs e desde então e conformado com a realidade tomo uma perspectiva mais crítica sobre o assunto. Mas ei!, dizem que o sonho faz o mundo pular e avançar! :slight_smile:

[quote=Tintazul]

[quote=jrmariano]Porquê tentar arranjar algo que não está estragado?[/quote]

Não se trata de arranjar, mas de complementar. O site Abre o Jogo pode ajudar-me a obter um espaço público para jogar todas as semanas em Alcobaça? Posso dizer que represento abreojogo.com? Ou através de mim, abreojogo.com vai negociar com a biblioteca um protocolo de cedência de instalações? Se a resposta é "não", então claramente não estamos a falar deste site.

Quanto a desviar atenções deste site: por mim, a associação até se podia chamar Abre o Jogo. E entre uma associação fraca ou uma comunidade forte… a escolha, para mim, é fácil. Claro que uma associação pode ser - teoricamente - uma comunidade forte.

[/quote]

Podes sempre dizer que representas o AbreoJogo e até me parece que foi isso que acabou por ser feito no que transpareceu para a comunicação social no Encontro do Porto. E se promoveu contactos com Travessô parece que não é preciso muita "oficialização" para se o fazer.

Mas… De que modo é que a associação pode fazer mesmo isso tudo que uma comunidade não possa?

[quote=Tintazul]

[quote=jrmariano]A comunidade do AbreoJogo precisa de ser melhorada sim[/quote]

Como?

[/quote]

Bem, pelo que leio neste thread, precisa de se tornar algo com uma imagem forte e colectiva que anule as supostas barreiras impostas pela sua natureza não-oficial.

Mas de qualquer modo lanço a pergunta de volta: "O que falta ao site para obter apoios públicos e privados? Uma aura de respeitabilidade? Responsabilidade colectiva? Um serviço público prestado à comunidade?

[quote=Tintazul]

[quote=jrmariano]A ideia da empresa é um salto lógico[/quote]

Considero isso como um salto ilógico. Se criar uma associação é pouco realista, então criar uma empresa… as associações são sem fins lucrativos; as empresas não. Aí é que vai entrar o dinheiro. Despesas com a criação de uma empresa são bastante superiores às de uma associação. Mas eu pergunto ao Rick - para quê uma empresa?

[/quote]

Existem vários tipos de empresa, umas com mais investimento de que outras. E se estamos a falar de investimento pessoal de parte a parte sempre se pode falar de rentabilidade. Mas bem, é aí que entram as visões de uns e o descrédito dos outros o que é aliás algo de que falei no início do post. Já que a pergunta é para o Rick ele que responda. Talvez eu esteja a ver mais potencial na ideia dele do que ele acabou por explicar.

[quote=Tintazul]

[quote=jrmariano]Talvez algo intermédio, uma Organização Não Governamental?[/quote]

Todas as associações são organizações não-governamentais, pelo que não entendi.[/quote]

Ler mais informações aqui.


"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=Rick Danger]

Se a ideia é formar uma nova identidade, julgo não ser necessário criar uma associação.

[/quote]

Há outra coisa que tem que ser considerada: o custo da burocracia. Para terem uma ideia (estou envolvido num processo de criação de uma associação), a coisa (escritura pública, publicação no Diário da República, registo no RNPC) fica por números que poderão facilmente rondar os €500, €600. Além disso, legalmente as associações não podem ter fins lucrativos. Como tal, a perspectiva associação vs. empresa tem que ser bem ponderada.

[quote=Rick Danger]

Neste momento, julgo que o único risco é alguma empresa nos roubar o nome.

[/quote]

Existe outra alternativa: podem (alguém, uma vez que não há nenhuma entidade colectiva que o possa fazer) registar a marca, o que julgo será mais barato, e que trás como vantagem adicional o poderem registar o domínio .pt . A desvantagem (potencial) é que a pessoa que assumir o registo da marca terá que ser confiável, para evitar dissabores futuros… Wink

 

Como diz o jrmariano, o "Abre o Jogo" já está a funcionar como uma associação. No caso do encontro de Travassô, fomos contactados como tal e, quando lá chegarmos, podemos dizer que somos do abre, ou seja, este comboio já partiu e ainda não foi preciso criar algo de formal.

[quote=jrmariano]Existem vários tipos de empresa, umas com mais investimento de que outras. (...) Já que a pergunta é para o Rick ele que responda.[/quote]A questão da associação vs empresa só se coloca no sentido de encontrarmos uma formalidade que enquadre aquilo que queremos fazer. Falei da possibilidade de uma empresa na eventualidade de, por exemplo, alguns de nós quisermos publicar e vender os nossos próprios jogos. Uma organização não tem que ser necessariamente sem fins lucrativos, como se lucro=mau (o nosso economista MGBM percebe até mais disto do que eu), o lucro pode ser apenas, de forma transparente, uma medida da sua eficácia.

[quote=JLP]podem (alguém, uma vez que não há nenhuma entidade colectiva que o possa fazer) registar a marca,[/quote]Mais uma vez, benvido João! :) De facto, se for possível alguém se chegar à frente, mesmo este risco de nos roubarem o nome pode ser colmatado sem necessariamente criar uma organizção.

Bom, eu como o mentor original do projecto, obviamente que fico babado de ver tanta gente a querer fazer do abreojogo um estandarte, mas…

Acho que é um bocado ilusório pensar que um site pode substituir uma associação, e há que dizer que uma associação seria útil. Embora também deva dizer que - talvez também por desconhecimento de causa - só vejo duas utilidades à associação: lidar com dinheiros (ie pedir/receber donativos, subsídios, etc.) e lidar com entidades mais de igual para igual.

O abreojogo.com não pode passar recibos nem candidatar-se a apoios, benefícios, subsídios, etc, e o abreojogo.com embora possa ser perfeito para lidar informalmente com pessoas individuais dentro de instituições (como neste caso da junta de freguesia, ou como seria se o abreojogo organizasse algum evento no IPJ de Leiria, por exemplo) duvido que seja levado a sério caso tenhamos de aproximar formalmente uma instituição sem possuirmos já contactos no interior.

Imagino que a ideia de criar a associação passa muito por obter apoios para isto e aquilo, de modo que parece que é realmente a melhor maneira de conseguir fazer algo. Portanto apoio completamente a ideia e desejo sorte ao projecto!

E dito isto, eu é que não a vou criar nem meter-me na direcção dela sem ser muito bem namorado e brain-washed, eheh. Já tive funções na direcção de uma outra associação, e aquilo exige muito trabalho (bom, se quiserem fazer algo, anyway, eheh), e falta de trabalho já não tenho eu, eheh… além de a minha experiência coincidiu com uma guerra civil no seio da dita associação e deixou-me um grande amargo de boca.

Embora recém chegado a este mundo dos boardgames acho que também sou capaz de mandar a minha posta de pescada relativamente a este assunto, apenas por paralelismo com a minha experiência em outra situação semelhante.

Sou um dos administradores do Fórum Português de Aquariofilia (www.aquariofilia.net) que é uma comunidade virtual com mais de 12.000 membros registados e já nos deparámos há uns anos com a mesma situação que levou à abertura desta thread.

Posso dizer-vos que sem qualquer caracter institucional até à data já organizamos os seguintes eventos (apenas menciono os mais relevantes).

- Aquário Vasco da Gama - Jornadas de Aquariofilia para 150 participantes.

- Oceanário de Lisboa - Jornadas de Aquariofilia com convidados internacionais do Japão e Noruega (uns carolas na área) com cerca de 600 participantes. Neste caso em concreto os custos da organização do evento chegaram quase aos 15.000 €.

- Parque Biológico de Gaia - Jornadas de Aquariofilia com convidados internacionais vindos da Alemanha - 150 participantes.

- PetFil - 3x presentes por convite no Salão Nacional de Animais de Companhia na FIL da Expo

- Aquadecor - 4x presentes por convite no Salão Nacional de Aquariofilia na Batalha.

Todos estes eventos foram por nós conseguidos graças à carolice de meia dúzia e ao reconhecimento que temos vindo a granjear no meio e junto das principais lojas, que naturalmente contribuem com patrocíonios para os nossos eventos, workshops etc.

Houve porém em determinada altura da nossa vida virtual em que pensámos em constituir-nos como associação verificámos que existia o CPA (Clube Português de Aquariofilia). Este CPA apesar de constituído como associação tem muito poucas actividades e pior que isso pouqíssimos membros.

Se o paralelismo se aplicar, temos uma forte comunidade virtual com muitos apoios e muitos eventos de um lado e uma associação cinzentona e pouco dinâmica do outro.

Ah ... já fomos convidados para ficar responsáveis do CPA e depois não foi possível por questões estatutárias dos mesmos ... agora imaginem ...

Penso que o um AbreoJogo devidamente reformulado (portal + fórum) pode ser de facto o catalizador para que se comecem a organizar eventos nacionais e a dar outra visibilidade a este mundo dos boardgames.

Just my 2 cents valem o que valem.

Cumps

Duarte

Yeap, lucro não quer dizer mau, mas se criarem uma associação não governamental e sem fins lucrativos, lucro é mesmo mau se forem apanhado por um inspector hehehehehe


How ends the story
Whose is the glory
Ask if we dare
Our comrades out there
Who sleep

Bem vindo Duarte!!

Exactamente o que eu penso. Por carolice vai-se longe, muito longe. E as diversas experiencias de diversos membros que já aqui as vocalizaram, uma associação tem ainda as seguintes desvantangens (continuando a numeração do tintazul):

Desvantagem 2: custo de criação - à volta de 500~600 Euros actualmente
Desvantagem 3: não se faz com ela mais do que se faz com o nome de um bom portal (que o Abreojogo de certeza ainda vai melhorar)
Desvantagem 4: o sindrome do presidente da Junta

Manuel Pombeiro
a.k.a.Firepigeon
LUDO ERGO SUM

Nunca reclamei nos meus contactos com a comunicação social representar este site.
Mencionei-o apenas como tendo sido o meio que facilitou a organização do referido encontro.
Se transpareceu outra ideia pelo que foi publicado na comunicação social deve-se e é da inteira responsabilidade dos jornalistas em causa, tal como sucedeu com os erros que já foram mencionados em relação a alguns aspectos das notícias (o facto de não ser o primeiro encontro nacional, mas sim o primeiro a realizar-se no Porto, o nome do jogo do Harald, etc.)
Fiz esta menção sempre com a ideia de que o aparecimento do endereço do site pudesse levar a que surgissem novos membros (o que sucedeu) que esperava se tornassem em jogadores activos, principalmente na zona do Porto, para que pudesse ter mais com quem jogar depois (isso já nem tanto, infelizmente).

Devo dizer que me espanta um bocado as proporções que isto está a tomar.
Vamos ser realistas meus amigos, estamos a falar de jogos de tabuleiro.
Somos umas dezenas de jogadores que vão comprando uns jogos e mostrando os mesmos aos amigos. Claro que é sempre bom que apareçam mais jogadores o que aliás tem acontecido um pouco por todo o lado cada vez que se organiza um evento.
Tenho a sensação que a existência do site Abre o Jogo e a existência de outros blogs sobre jogos é o suficiente para que a curiosidade seja despertada a todos aqueles que pegam no google e escrevem jogos de tabuleiro no search.
Devo dizer que são muitos os mails que nos chegam ao mail do nosso blog
(jogosdetabuleiro) a perguntar onde se compram os jogos, etc. São curiosos que na maior parte aparecem porque jogaram catan e na procura por sites sobre o assunto foram ter ao blog e identificaram-se com o hobby.
Muitos destes curiosos escrevem mais tarde a dizer que compraram determinado jogo e que gostaram muito e que querem comprar mais.
Seja como for, a santa existência do Abreojogo com a divulgação dos encontros é mais do que suficiente para que os jogadores comuniquem, discutam e organizem eventos.
Partir daí para uma associação, tipo associação de jogadores de tabuleiro parece-me excessivo e sem nexo nenhum. O máximo que pode provocar é a gargalhada num leitor de jornal ao descobrir que existe uma associação assim:

  • Já viste querida, existe uma associação de jogadores de tabuleiro…
  • Não me digas, a sério? Patós!!!

Não levem a mal, mas bolas, estamos a falar de jogos de tabuleiro. Não é nada de importante. É quase como os jogadores da apanhada (que por acaso até são mais) fundarem uma associação tipo ANJA (Associação Nacional dos Jogadores da Apanhada).
Aliás, até acho charmoso o ar informal que existe nos encontros e o facto de eles se organizarem quase por si mesmo.
Também devo dizer que existem muitos mais jogadores do que aqueles que pensamos. E de todas as idades (cheguei a receber um mail dum jovem jogador de 55 anos). O facto de eles não aparecerem (nos encontros ou nos fóruns) não é porque não lêem os sites sobre o hobby ou porque não saibam que esses encontros existem, mas porque não sentem necessidade disso, porque estamos a falar, apenas, de jogos de tabuleiro.

Meus caros amigos e companheiros de jogo, eu tenho em cima do pelo quase uma década de associativismo. No liceu, do 10º ao 12º ano e depois na Faculdade, na Universidade Católica, desde o ano de caloiro até ter desistido. Fiz tudo e fui de todo desde Presidente a Vogal, fui sempre um entusiasta e um dos elementos mais activos da minha academia. Aprendi muito durante esse tempo, muito mesmo... mas a grande lição que daí trago é... cuidado com as associações!

Não quero com isto negar e fazer de Velho do Restelo. Uma Associação pode e deve ser o futuro. Mas é preciso ponderar e decidir bem os timings para avançar com esse projecto. Porque muitos de vós não devem estar bem a ver a trabalheira desgraçada que dá constituir e gerir uma Associação.

Quais são as vantagens? São óbvias!
1) A criação de uma face jurídicamente responsável e respeitável, capaz de se interligar de forma mais eficaz com os organismos píblicos e privados, bem como com a comunidade em geral;
2) A possibilidade de articular meios financeiros capazes de organizar eventos em maior escala. Ainda mais importante se num futuro quisermos organizar em Portugal um evento à escala mundial, tipo a "nossa essen";
3) A capacidade de responder de forma coesa às necessidades dos membros e do hobby;
4) A responsabilidade de responder às dúvidas dos membros, da sociedade civil e dos organismos públicos e privados, por todos e quaisquer meios, inclusivé os jurídicos.

Quais são as desvantagens? Tendo em conta a nossa actual posição.
1) O completo desconhecimento do estado do hobby em Portugal;
2) A ausência de uma identidade coesa o suficiente para aguentar aos muitos atropelos que vão acontecer durante o processo de constituição da Associação;
3) A Necessidade.

E quero focar de forma muito especial este 3º ponto das desvantagens. A Necessidade. Haverá para já uma necessidade urgente de nos constituirmos enquanto objecto institucional formal?? A minha opinião é que não. Ainda não. Gosto da ideia já aqui transposta de que o AoJ pode ser muito bem o nosso espaço de congregação. Sem qualquer carácter político, o AoJ pode ser no imediato e a médio-prazo, através dos seus membros a plataforma de entendimento sobre as actividades que possam surgir. Foi aqui que nasceu a ideia de nos encontrarmos todos em Leiria para o 1º Encontro Nacional. E logo a seguir, foi aqui que se falou do 2º Encontro. E é aqui que estamos a discutir a realização do 3º.

Com tempo, experiência e mais membros activos, vai surgir a NECESSIDADE de nos constituírmos enquanto Organização formal. Mas até lá, informalmente, nós já estamos a funcionar. Ontem foi o Soledade e o Mallgur, hoje o Júlio, amanhã será o Vasco ou eu ou o Pombeiro a aparecer com outra ideia. E todos nós aqui no AoJ vamos discutir e ajudar a realizae e promover essa ideia vindoura.

Eu sei por experiência que uma Associação dá um trabalho imenso se quisermos que ele de facto funcione e seja activa. Porque só assim é vale a pena pensarmos nisso. É que para além do dinheiro que é preciso para arrancar com o processo, é preciso criar estututos (uff, que estopada) e é preciso uma sede (e não pode ser a casa de um de nós).

Em suma (e porque não quero que adormeçam a ler isto), acho que é ainda muito cedo para falarmos disto de forma tão formal. Acarinhemos a ideia, mas não nos deixemos levar por ela, pelo menos por enquanto. Ainda temos que jogar muitos mais jogos, temos que conhecer de forma mais real o estado deste hobby em Portugal e acima de tudo, temos de ter muitos mais membros activos. Digo isto porque são sempre os mesmos 10/15 a falar e a aparecer nas discussões que fazemos. E isso é ainda muito pouco.

the end ;)

 

https://oblogdocosta.blogspot.com

Os meus 2 centavos para a conversa:

1) Também já estive envolvido na criação de uma associação e digo-vos já por experiência própria que a) dá montes de trabalho; b) esse trabalho fica sempre para 1, 2 ou 3 carolas - algum resto do pessoal vai ajudando quando pode, mas a maioria só aparece nos eventos (quando aparece); c) Como dizem, é um processo algo caro. Pensem quantos jogos poderiam comprar com 600 Euros e criar um clube informal.

2) Formando um clube/grupo informal, podem continuar a organizar eventos sem terem de passar pelas "chatices" de criar uma associação.

Conclusão: Continuem como têm estado até aqui, e se sentirem a necessidade de se organizarem mais, comecem por criar um grupo informal ou clube. Se entretanto a coisa crescer para proporções gigantescas (que, convenhamos, dificilmente acontecerá) então poderão pensar em formalizar o grupo.

Abraços e boa sorte!

Tenho estado à espera de ler os comentários que vão aparecendo antes de colocar a minha opinião sobre o assunto...

Já perceberam que estou de acordo com a criação de uma associação, se não, não teria lançado o cristão às feras. Mas, a verdade é que, uma associação, a existir, tem de ser um factor aglutinador e não, separador, de todos nós. Pelo que me foi dado perceber, isso nunca, pelo menos por enquanto, vai acontecer. Aí, perde completamente o sentido, pensarmos numa associação, nos moldes em que eu a imaginava.

Li alguns dos argumentos que foram apresentados. Uns menos importantes, como o complexo do presidente da junta, outros mais importantes, como o custo das formalidades de criação (600€), outros ainda que deixavam a associação de jogadores de sueca, pelo menos, indignados, como "isto são só jogos de tabuleiro". Como se nós não fôssemos mais importantes que a unidade de investigação molecular de cancro do núcleo de investigação da universidade de Dundee. Claro que somos, e nós sabemos disso.

Apesar de tudo, aqui na província, vão aparecendo algumas dificuldades que, não por si só, mas com a ajuda de uma entidade organizada, poderiam ser colmatadas.

Para além de tudo isso, e reconheço que esse possa ser o principal entrave, tal como disse o Madeira e também o Hugo, uma associação dá imenso trabalho. Ninguém quer uma empreitada dessas, eu sei que eu não quero. Julgava que, depois de anunciar esta ideia peregrina, os sinos tocassem a rebate e alguém, qual D. Sebastião (e estava a pensar no Madeira e no Júlio) se fosse chegar à frente para liderar este projecto.

Posto isto, abandono a iniciativa e, para mim, tudo como dantes.

Entretanto, e quando tiver a data confirmada pelo IPJ, coloco aqui o evento de Leiria que, espero, seja tão bom quanto o anterior.

Abraços

Gostei de ler. Sim senhor, muitas e boas postas de pescada se mandam por aqui - e ainda falam em crise no sector das pescas... Laughing


B0rg - obrigado pelo esclarecimento. Gostei de ler os threads e ver o que já se passou. Naturalmente que, como dizem os anglo-saxónicos, after all has been said and done, much has been said and little has been done; deve ser uma lei da vida.

Gostei de saber da Épica, até porque um dos meus hobbies é igualmente a leitura de ficção científica e fantasia. Podem ler uma lista das obras que já li aqui. Existe alguma relação entre os jogos em geral e a fantasia, mas pode não ser estatutariamente possível à Épica enveredar por essa área. Não me compete pronunciar-me sobre isso. Desejo toda a felicidade a todos os que se lançarem a dar força de todas as maneiras possíveis ao hobby dos jogos em geral: seja criando lojas, empresas, associações, fundações - seja no imediato, jogando. De preferência comigo!

Até porque o meu objectivo principal é jogar. O meu segundo objectivo é incentivar outros a jogar - porque se eu jogo, é porque o Mallgur me pegou o bichinho (como já tinha me pegado o bichinho da FC, colocando liberalmente toda a sua colecção de livros à minha disposição); e hoje existem mais umas dez pessoas que passam um bom tempo em Alcobaça com os jogos devido a mim, que partilhei com eles o meu hobby e fiz o que estava ao meu alcance para que eles pudessem disfrutar desta forma de lazer. Muitos outros foram convidados, jogou quem quis, tudo bem; o objectivo nunca foi a hegemonia. O que por um lado é pena, porque o ditador de hoje pode ser o Grande Português de amanhã, mas isso são outros quinhentos.

Não sei se tenho um terceiro objectivo, mas se o tenho não é certamente ser presidente (ou vogal, ou whatever) de qualquer associação. Já pertenci ao Conselho de Administração de duas fundações, e sou membro de algumas associações, pelo que sei o que espera quem se meter nisso: dificuldades, despesas, tempo gasto, frustrações a diversos níveis, acusações, e quando muito alguma satisfação pelo que se fez, se é que se conseguiu fazer alguma coisa. E estou apenas a falar dos bem intencionados, claro.

A Síndrome do Presidente da Junta é real: onde há uma réstia de poder e 50 cêntimos em dinheiro há a tentação da corrupção, e isso também não ignoro. Algumas pessoas são mais influenciáveis que outras. De forma que dou a maior força, e farei o que estiver ao meu alcance, mas não ambiciono cargos. Não quero e não preciso.

O que me motivou a lançar este debate sobre uma associação foi eu pensar que, para poder jogar melhor e incentivar outros a jogar, preciso de um outro espaço para o hobby. Já referi neste site que jogamos em minha casa; até aqui tudo bem, praticamente toda a gente joga em sua casa - mas em minha casa não pode entrar toda a gente para jogar, e enquanto assim for o tamanho do grupo não vai aumentar. E segue-se uma rant ao pessoal de Alcobaça que não tem correspondido às minhas expectativas: têm aparecido muito pouco para jogar. Tudo bem, cada um tem a sua vida; mas matematicamente é verdade que se a base de jogadores for 40 e não 10, a probabilidade de ter um tipo para jogar comigo e com a minha mulher é mais alta. Daí eu querer dar-me ao trabalho de encontrar um espaço aberto ao público para jogar: loja, biblioteca, escola, associação, seja o que for. Explico-me bem?

Penso que já demonstrei estar por dentro de diversos problemas por que passa quem quer organizar uma associação, ou trabalhar numa. O meu objectivo é abrir um espaço de jogo em Alcobaça. Em vez de falar numa associação, podia ter perguntado quem me pode ajudar a abrir o tal espaço; venho agora fazer esse pedido directo. Seja por intermédio de uma empresa ou associação já existente, seja dando-me indicações concretas de como o posso fazer. Ou vou dirigir-me directamente ao Município solicitando a cedência de instalações? Não me parece uma conversa de igual para igual.

Minar o abreojogo.com está fora de questão; agora, para quem disse que as coisas podem ser feitas em nome do abreojogo.com, duas observações:

  1. quem o disse não é dono do abreojogo.com, portanto talvez não o pudesse dizer? não sei;
  2. isso significaria que todos nós, comunidade do AoJ, depositamos suficiente confiança num gajo de nick "Tintazul" para permitir que ele nos represente a todos dizendo que a comunidade AoJ quer solicitar à associação X isto ou aquilo; e que se a coisa correr mal, todos ficamos mal.

Estou a ser claro? Para isso é que poderia servir uma associação – para apoiar as iniciativas dos sócios, dentro de limites estabelecidos. Não é pressa minha em pagar quotas, ser eleito para cargos, ou "regular" seja o que for. É só jogar e permitir que outros joguem. Aceito dicas nesse sentido. Que devo eu fazer?

Tais dicas não invalidam que se continue a debater uma possível associação, até porque há prós e contras de tal coisa. Quanto ao timing de tal coisa, pode não ser para agora, e até nunca vir a ser; só quero que quem mora em Lisboa e tem oportunidade de ir à Runadrake, Homem Azul, etc., e quem mora no Porto e pode ir à XXL, compreenda que há um gajo que vive em Alcobaça e que por isso não pode ir a nenhum desses sítios. E que eu sou a face visível de muitos outros que não jogam mais por falta de condições. Como posso criar condições? E como pode a minha experiência ser usada para que outros criem condições para si? É este o centro da questão. Para mim.

A dimensão do hobby... por um lado dizem que ainda somos poucos, por outro que existem muitos mais jogadores. Em termos numéricos, acho que não faz sentido criar uma associação que se entenda de âmbito "nacional" com menos do que cem sócios à partida. Sim, eu sei que não os teríamos agora. Não estou a falar de cem jogadores, que temos bastante mais do que isso em Portugal.

Fiquei sem saber se de facto já existe uma Associação Nacional de Jogos; se existir, alguém que me dê os contactos, por favor. Bem como de outras, mesmo que apenas tangencialmente relacionadas com os jogos; p. ex. Épica e Ludus.

Soledade: confirmo que sou cristão, mas não me sinto lançado às feras... Laughing Penso que sim, sairá uma associação eventualmente; hoje somos dezenas a debater o assunto, daqui a uns anos seremos centenas. E aí, meus amigos - quem acha que deve ser membro sê-lo-á, quem achar que não tudo bem; desde que o objectivo da associação não seja a hegemonia total - do estilo "nós representamos todos os jogadores" ou "quem não é sócio é cocó". Se assim for, lá me encontrarão a lutar contra tal organização. De outra forma, serei sócio!

Entretanto, vou ver até que ponto é possível encontrar quem queira alinhar os seus objectivos com os dos jogadores, a ponto de me facilitar a vida aqui na "província" de Alcobaça. E caso não tenham entendido - os pontos numerados 1 e 2 acima são para resposta... porque se posso apresentar um pedido formal de colaboração/cedência de instalações/etc. em nome da "Comunidade AbreOJogo.com" fá-lo-ei, quando a oportunidade se apresentar.

Continuem a jogar... eu acabei de chagar de um fim-de-semana bastante produtivo, onde joguei nada menos que dez jogos que nunca tinha jogado - de Halli Galli a Fury of Dracula.

[quote=Tintazul]para quem disse que as coisas podem ser feitas em nome do abreojogo.com, duas observações:

  1. quem o disse não é dono do abreojogo.com, portanto talvez não o pudesse dizer? não sei;
  2. isso significaria que todos nós, comunidade do AoJ, depositamos suficiente confiança num gajo de nick "Tintazul" para permitir que ele nos represente a todos dizendo que a comunidade AoJ quer solicitar à associação X isto ou aquilo; e que se a coisa correr mal, todos ficamos mal.[/quote]

Quanto ao ponto 1, nem sequer eu me considero o dono disto, eheh; se isto existe, é porque todos nós démos e continuamos a dar um pedacinho de nós para alimentar o bebé e fazê-lo crescer, cada um como pode e como sabe.

A minha resposta pessoal aos pontos 1 e 2 é que se estás a tomar iniciativas em prol do hobby, não podias estar mais dentro do espírito da comunidade e não podias ter mais direito a apresentar-te como representante dela. Se correr mal, ei, ao menos tentou-se e é isso que importa! E se tivermos má publicidade no telejornal das 8h, ei, ao menos tivemos publicidade, eheh; é melhor que não ter nenhuma. :wink:

De resto, entre todas estas dezenas de pessoas que por aqui passam todos os dias e que eu já tive o prazer de conhecer pessoalmente e onde obviamente está incluído um gajo qualquer chamado Tintazul, acho que todas merecem a nossa confiança e devem receber o nosso apoio. Se não fossem doidas o suficiente por isto, não desperdiçariam tanto tempo aqui, e não se dariam a tanto trabalho para virem jogar com os restantes de nós ou para organizarem sessões/eventos de jogo e convidarem os restantes de nós a ir.

Ajudei? Ou nem por isso, eheh?

Ajudaste. Wink