Auxiliary Branch, Technician

Stevie começa então os preparativos: recolher todas as ferramentas necessárias (scanners, ponteiros de solda, alicates, etc), testar o tempo de resposta da consola de comandos, testar o fato espacial, testar os cabos de oxigénio, entre outras coisas. Claro que o Ian (o outro técnico auxiliar) ajudou em todas essas tarefas mas, ainda assim, todos os preparativos demoraram quase uma hora e meia. Posto isto, Stevie segue até à sala de despressurização e, sob vigilância do Ian, lá sai para o exterior, levando consigo a sua mala de ferramentas (acoplada no fato) e a consola de comandos.

O computador de bordo tinha-lhe dado uma indicação precisa da área de embate mas, mesmo assim, foram precisos 10 minutos para que Stevie conseguisse lá chegar. Uma vez lá, Stevie usa o scanner de pressão no casco e, voltando-se para Ian:

"Parece que temos aqui uma micro-rotura! Talvez não seja nada mas acho mais seguro soldar isto antes que aumente e nos rebente a todos!" — e, antes de testar o ponteiro de solda, procura a sua localização na consola: "Pronto, ó Ian, baixa aí o nível de oxigénio nas camaratas para não termos nenhuma surpresa inflamável..."

Depois do "OK" de Ian, Stevie liga o ponteiro e começa a soldar a micro-rotura que, mesmo sendo pequena, não permitia que o ponteiro fosse utilizado muito próximo. Pelo contrário, Stevie tinha que soldar uma placa a cobrir a rotura para depois fazer os acabamentos com uma espátula, usando concreto (cimento) espacial.

No entanto, enquanto Stevie soldava, Ian volta a falar aos auscultadores, assustado:

"Está a descer demais, Stevie! Já vai quase nos 50%!" — referindo-se do nível de oxigénio das camaratas, que devia manter-se no limiar de segurança dos 75%.

[Segue até aqui para (1) leres um resumo do que se está a passar; (2) ficares a saber o que te é suposto que o Stevie faça a seguir; e (3) recomeçarmos o jogo em beleza!]

Depois de soldada, Stevie finaliza o remendo espatulando à volta da placa de segurança com concreto espacial. E é aí que contacta Ian para que volte a colocar a atmosfera interior em valores nominais.

No entanto, mal Ian estabiliza a atmosfera interior, reparas que os valores no teu mostrador estão em queda alarmante: o teu fato está a perder oxigénio! Rapidamente a tua respiração se torna cada vez mais arrastada, assim como o teu tempo de reacção mais lento. Ficas enauseado e a tua mente algo turvada, sem te deixar reagir.

Stevie, apesar da náusea, escolhe1 usar os motores propulsores do seu fato para se reorientar em direcção à entrada da nave. No entanto, com o cabo preso, isso seria uma tarefa difícil2. E, com efeito, apesar de as manobras de Stevie o aproximarem da entrada da nave, fazem com que o cabo se trilhe, resultando em duas coisas: em primeiro lugar, não o deixa avançar mais; e, em segundo lugar, faz com que o oxigénio cesse de fluir para o fato. Mas Stevie, contrariando todas as expectativas, consegue permanecer consciente durante mais um bocado.

Que fará o Capitão? E, se calhar mais importante, é saber o que fará o próprio Stevie enquanto aguenta a respiração? Ou ficará apenas à espera para ver o que faz o Capitão...?

[Coloca todas as questões que possas ter para que eu te possa ajudar a visualizar melhor a situação em que te encontras, para depois responderes o quanto antes para que o Capitão possa agir em conformidade.]

1 Como não escolheste nenhum plano de acção, resolvi lançar um dado.

2 Talvez o Capitão tenha puxado o cabo com demasiada força, fazendo com que o cabo ficasse preso - daí a penalização de -2 no teu lançamento.

"Porcas e parafusos a coisa está preta aqui para o Stevie... Não posso ficar à espera que façam qq coisa!! Mais uma vez tenho que ser eu a fazer tudo..." Dito isto corto o cabo e uso o resto de energa nos porpulsores para me projectar para a entrada....

Stevie continua a aguentar1 a respiração na expectativa de que alguém o ajude. Mas, como todos os segundos contam, resolve agir por si mesmo: «Porcas e parafusos a coisa está preta aqui para o Stevie...» — pensa para consigo mesmo, resolvendo cortar o cabo e usar os propulsores para se projectar durante os últimos metros que restam até à entrada. A separar o momento em que fica sem oxigénio e o momento em que decide cortar o cabo ainda vão alguns segundos [3 rondas], mas Stevie prevê que ainda conseguirá aguentar a respiração por mais algum tempo2. E é aí que corta o cabo.

Não sabemos se se terá tratado de um lapso momentâneo ou se falta de oxigenação do cérebro, mas tal acto desesperado só provava que Stevie não tinha tido o melhor dos treinos. Cortado o cabo, o ar (ainda que pobremente oxigenado) que ainda se encontrava no interior do fato começa a libertar-se para o exterior, começando a pressão a baixar consideravelmente. Por sorte, o corte do cabo não foi direito e a extremidade forma um "8", atrasando essa fuga. Stevie ainda demora a aperceber-se desse seu erro [+2 rds] mas logo recupera a presença de espírito e, ainda a suster a respiração, lá liga os propulsores. Consegue aproximar-se alguns metros [+3 rds] sem que a falta de oxigénio o faça abrandar mas, agora, era a baixa pressão que o atacava. Ainda assim, Stevie parecia resolvido a regressar à Cheyenne.

Continua, ainda que lentamente, a avançar até à entrada. A viseira do seu capacete começa a ficar embaciada mas ainda consegue aperceber-se de que já está a chegar ao ponto em que o cabo ficou trilhado [+2 rds].Depois disso, até à entrada faltam coisa de 20 metros.

Ainda consegues suster a respiração por mais meio minuto (mais coisa menos coisa), que pretendes fazer?

[1] Normalmente, uma pessoa consegue aguentar sem respirar um número de rondas igual ao valor que tenha em Constituição — 16 no teu caso.

[2] Cada ronda dura cerca de 6 segundos. Ou seja, consegues aguentar pouco mais de minuto e meio sem respirar antes de seres obrigado a testar a Constituição.

E é neste ponto que, azar dos azares, os propulsores começam a dar sinal de fraqueza. Não fosse estar a deslocar-se pelo vácuo, Stevie abrandaria gradualmente mas, pelo contrário, a inércia faz com que mantenha a velocidade na mesma direcção em que se deslocava. Assim à primeira vista até pareceria boa ideia, mas a verdade é que a Cheyenne não se encontra totalmente estacionária, pelo que Stevie ao continuar na mesma direcção, o mais certo será passar ao lado da entrada...

Felizmente, Stevie ainda tem presença de espírito suficiente para tentar apanhar o cabo antes de se afastar demasiado. [+2 rds] No entanto este ainda se encontrava trilhado e, como tal, teria que "escalar" por ele acima. Não há tempo para tentar soltá-lo. Tudo parecia estar contra si: as luvas gigantes, o cabo sob tensão, a viseira cada vez mais embaciada, a pressão a descer cada vez mais... mas Stevie continuava, aos poucos — mão-ante-mão — pelo cabo "acima". Aguentando este tempo todo sem respirar. [+3 rds] E, quando começava já a sentir uma dor aguda nos ouvidos e por detrás dos olhos, sente-se como que a flutuar e as suas mãos soltam o cabo... [+2 rds] No entanto, apesar de tudo, ainda consegue manter a respiração — pelo menos até ao momento em que cai pesado no interior da câmara de saída: comporta fechada, ar a correr, pressão a normalizar. O capitão tinha "trepado" pelo cabo para puxar o Stevie para dentro.

"Já cá estás dentro, rapaz." — ouviu Stevie antes de desmaiar.