Bem Vindo a Darokin

REPÚBLICA DE DAROKIN

Introdução

“Aquele que tem o ouro faz a regras.”
Um velho ditado Darokiniano

Em Darokin, a riqueza é poder. Não há lugar nesta terra para o bruto que resolve tudo pela força. Darokin sobreviveu pela inteligência, pela negociação, e pela astúcia, isto apesar de estar rodeada por poderosas nações bárbaras.

De facto, os Darokianos conseguiram prosperar ao longo dos anos, estabelecendo-se como os mestres incontestados do comércio terrestre. E, como vizinhos mortos são maus parceiros comerciais, tornaram-se também adeptos na arte da diplomacia.

Bem vindos a Darokin

Darokin é uma nação relativamente recente com amplas oportunidades para alguém com conhecimentos e coragem. Quer se prefira uma cidade cosmopolita, recheada de becos e intriga politica, ou perigosas regiões selvagens repletas de animais perigosos e monstros, a aventura espera por ti em Darokin.

Raramente alguém deixa algo a meio em Darokin. Posto isto, faz sentido que as áreas civilizadas e patrulhadas da nação sejam bem estruturadas e relativamente seguras. As regiões de Darokin que ainda são selvagens, são na verdade muito selvagens. Na verdade, há algumas áreas que são tecnicamente parte de Darokin mas onde o governo não tem qualquer tipo de poder.

Riqueza e poder andam de mãos dados em Darokin. Nas mentes da maioria dos cidadãos, as duas palavras são na realidade um sinónimo. Os mais ricos são sempre ágeis a usar a sua Regra de Ouro: “Quem tem o ouro faz as regras”.

Numa sociedade tão orientada pelo dinheiro como Darokin seria de espera que fosse extremamente rígida relativamente às suas classes sociais. Surpreendentemente isto não sucede, devido ao facto que qualquer pessoa tem a hipótese de fazer fortuna. Como há tantas oportunidades como mercador, comerciante para se libertar da pobreza, os pobres raramente se queixam. Os novos-ricos ao invés se serem olhadas de cima pelos demais são na verdade felicitados pelo seu trabalho árduo e por conseguirem o seu novo estatuto. Darokin tem uma qualidade de vida bastante boa, e normalmente pessoas felizes.

Mas há mais em Darokin do que fazer fortuna. Há ladrões para serem capturados, monstros para matar, regiões selvagens para pacificar e glória para ser alcançada.

Bem vindos a Darokin, e que a fortuna seja vossa!

HISTÓRIA DE DAROKIN

Como muitos outros reinos predominantemente humanos no Known World, a república de Darokin não é particularmente velha, embora a área seja habitada à mais de 2000 anos. Talvez devido ao seu particularmente curto tempo de vida natural, os humanos tendem a deslocar-se mais. Assim, enquanto os elfos estão em Alfheim à 1800 anos, e os anões em Rockhome quase tanto tempo, os eventos que levaram à formação da república tiveram lugar apenas acerca de 200 anos.

Os Primeiros Colonos

Os primeiros olhos a ver as terras que eventualmente se tornaram Darokin foram provavelmente os de um orc. Humanos, elfos, halflings, e até gnolls e outras raças não as descobriram muito depois, mas nenhuma raça teve números suficientes para a reclamar como sua. Não existiam grandes nações, não havia exércitos, e o fabrico de armas (juntamente com o restante conhecimento) não era muito avançado. Deste modo, as diferentes raças tendiam a ignorar-se na maior parte do tempo.

Em 200 BC (Before the Coronation of the first Thyatian Emperor), a parte oeste do que é agora Darokin estava dividida em duas facções: orc e humana.

Os orcs controlavam a terras as norte e oeste numa linha que vai, no presente, da cidade de Corunglain, através do rio Streel, e para oeste através da cidade de Akorros… Também controlavam as Broken Lands, o sul de que é agora Glantri, quase a totalidade do que é Ethengar, e as montanhas entre Ethengar e Alfheim. Felizmente, todos estes orcs estavam divididos em 17 diferentes tribos, e as suas constantes lutas tribais impediam que fizessem ataques coordenados aos seus vizinhos.

Os humanos viviam no sul de Darokin e não eram muito mais organizados eu os seus vizinhos, embora não se atacassem uns aos outros com a frequência e a ferocidade dos orcs. Os humanos organizavam-se em pequenas aldeias e dedicava-se à agricultura nas excelentes terras para o cultivo que aí existiam. Os grupos de humanos mais organizados eram um clã chamado Eastwind, que habitava a área entre o rio Streel e Alfheim.

Embora os registos sejam inconclusivos, muitos historiadores acreditam que os humanos Eastwind recebiam muita ajuda dos elfos de Alfheim em termos de magia, armas e outros. Os orcs, que viviam do outro lado do rio, raramente se aproximavam da floresta de Canolbarth por causa dos mortíferos elfos, embora estes últimos ainda temessem o poder dos orcs se estes se juntassem numa única força. Os elfos, que normalmente ignoravam os humanos, estavam aparentemente a ajudar o clã Eastwind para os usar como um escudo contra os orcs.

Lentamente, nos seguintes 400 anos, os humanos continuaram a expandir os seus territórios. Os orcs cediam terreno relutantemente, e as carnificinas eram um facto da vida na área. Foi durante este tempo que o clã Eastwind conseguiu dominar as outras tribos humanas, trocando o excesso de armas élficas e magia pela fidelidade da tribo. Pela altura em que foi criado o Império de Thyatis (0 AC), os Eastwinds tinham a fidelidade de cerca de ¾ dos humanos na área.

A República de Darokin recebeu o seu nome de Ansel Darokin, o primeiro dos chamados Reis de Eastwind. Ansel I chegou ao poder no primeiro século AC, e foi o responsável pelos primeiros passos na organização do clã Eastwind e as tribos aliadas numa organização militar semi organizada. A dinastia de reis de Darokin terminou abruptamente em 87 AC quando o bisneto de Ansel I, o recentemente coroado Aden I, foi morto num raid orc perto do local onde é hoje o Forte Nell. Como Aden não era casado e não tinha herdeiro, as várias facções apresentaram candidatos à sua sucessão e a frágil aliança humana esteve no limiar de uma guerra civil.

Os orcs foram rápidos a tomar vantagem desta situação, e num sangrento verão reclamaram a quase totalidade do território que tinha custado a quatro Reis Eastwind 65 anos a conquistar. Os três candidatos mais fortes à sucessão dos Darokin acordaram que a situação era crítica, mas nenhum estava disposto a ceder a sua pretensão.

Nas primeiras neves de Inverno, os orcs tinham tomado toda a Darokin a oeste do rio Streel, excepto a cidade de Athenos e o Malpheggi Swamp. Como é da sua natureza, estava sedentos por ainda mais.

Mais uma vez, os elfos de Alfheim intervieram, o seu medo pelos orcs suplantando o seu desdém por lidar com os humanos. Os elfos deram uma escolha de compromisso para a liderança de Darokin, um guerreiro de nome Corwyn Attleson, e prometeram providenciar aos humanos armas, magia e até tropas (se necessário) se os humanos parassem com as suas lutas e se unissem sob a liderança de Attleson.

As tropas nunca se mostraram necessárias. Attleson provou ser uma excelente escolha, um poderoso guerreiro, um líder carismático, e um politico astucioso. Ele rapidamente uniu as tribos sob o seu estandarte, e ganhou quase imediatamente uma importante batalha, repelindo um grande ataque orc à cidade de Darokin.

Sob a sua liderança, os orcs foram sendo sucessivamente derrotados e mais clãs humanos juraram fidelidade a Darokin. Corwyn teve uma morte natural em 122 AC, mas o seu filho, Corwyn II, provou ser tão capaz como o seu pai. A Dinastia Attleson tinha começado.

Os Attlesons governaram por 400 anos, expulsando os orcs de Darokin. A nação era maior do que é presentemente, com clãs leais aos Attlesons reclamando porções do que é actualmente Karameikos, Ylaruam e Glantri. Estradas foram construídas e o comercio estabelecido.

Era uma época de paz e prosperidade, uma “Era de Ouro” para Darokin.

_____________________________________________________________<br “Artificial Intelligence is no match for Natural Stupidity.”

A Elfwar

Enquanto Darokin crescia e prosperava, a sua dependência e contactos com os elfos de Alfheim diminuía cada vez mais. Esta situação servia na perfeição aos reclusivos elfos, que não viam necessidade de contacto com Darokin uma vez que a ameaça orc tinha desaparecido.

As relações entre Darokin e Alfheim deterioraram-se gradualmente na segunda metade do quinto século AC. Tanto elfos como humanos gravam nas suas respectivas histórias que os problemas eram inteiramente culpa do outro, mas, como é normal nestas disputas, a verdade reside algures no meio. Embora muitos factores diferentes contribuíram para a crescente inimizade entre Darokin e Alfheim as mais importantes foram as seguintes:

• Há medida que os elfos se distanciavam dos humanos, gerações inteiras destes últimos que viviam em Darokin nunca tinham visto um elfo. As histórias da ajuda dos elfos contra os orcs tornavam-se distantes e difusas, e a falta de familiaridade dos humanos com os elfos tornou-se em desconfiança, depois suspeita, seguindo-se o ódio e a paranóia. Para muitos, parecia claro que os elfos tinham de ter algum segredo obscuro para esconder.
• Os elfos, também tinham a sua cota parte de equívocos sobre os humanos. Nos contos dos últimos 400 anos, os humanos de Darokin eram descritos como bem intencionados, mas essencialmente tolos ignorantes que tinham que ser “salvos” a toda a hora pelos elfos “superiores”. Muitos desses contos de encontros com os humanos de Darokin tomavam o tom de anedota.
• Como seria de esperar, quando uma família governa por 350 anos, algumas sementes “podres” entram na linhagem Attleson. Particularmente maus foram Mithras IV (467-480 AC) 3 Mithras V (480-503 AC). Os seus reinados foram marcados por corrupção , inépcia de governação e uma forte corrente de ódio racista contra os elfos de Alfheim.

Os resultados foram previsíveis e tristes. Quando os tempos se tornaram difíceis em Darokin o rei culpou os elfos. As pessoas acreditaram sem questionar, e começaram a perseguir elfos visitantes e a falar de guerra. Os elfos, sentindo-se mal entendidos e traídos, levaram a conversa a sério e começaram a preparar-se para a guerra. Tudo o que faltava neste barril de pólvora era uma faísca.

Esta faísca surgiu na primavera de 501 AC, quando uma quinta perto da fronteira com Alfheim foi atacada e queimada…com todos os seus moradores lá dentro. As aldeias circundantes rapidamente organizaram uma milícia, e marcharam sobre Alfheim.

O ataque há quinta foi na verdade feito por bandidos humanos, mas a multidão em fúria estava para alem da razão. OS elfos defenderam-se da milícia e infligiram algumas baixas. Comparando com grandes batalhas, esta foi uma pequena escaramuça, mas foi suficiente para empurrar os já irados temperamentos humanos para lá do precipício.

A Elfwar durou cerca de 4 anos. Mithras V foi morto em batalha em 503 AC, e o seu sucessor, Corwyn XIII, continuou a luta por mais 18 meses antes de proclamar que os elfos tinham “aprendido a lição” e que a guerra terminara.
Corwyn baseou a sua decisão em 3 factos;

• As forças de Darokin não estavam a ter qualquer tipo de sucesso em invadir Alfheim pois os elfos não podiam ser seguidos na densa floresta de Canolbarth e conseguiam atacar com completa surpresa a qualquer instante, apenas para desaparecer assim que alguma resistência era organizada.
• Tornou-se óbvio quase desde o início que a guerra que os elfos não estavam a esforçar-se muito. Eles olhavam esta “guerra” como um tipo de jogo; um jogo das escondidas em grande escala.
Da sua parte, os elfos viam toda a coisa como um grande jogo. Isto talvez explique a razão pela qual todo este episódio tem uma leve menção nos anais históricos dos elfos. Na realidade, muitos elfos de hoje, nem têm consciência que Alfheim e Darokin foram sempre algo menos que grandes amigos.
• A terceira razão foi providenciada pelos orcs das Broken Lands. Eles aproveitaram-se desta situação e sitiaram a cidade de Corunglain. Este desenvolvimento eram um duplo golpe nos esforços de guerra contra Alfheim, porque não só as tropas e mantimentos de Corunglain não podiam ser usados contra os elfos, mas mais forças tinham que ser enviadas para o norte para quebrar os cerco dos orcs.

Pesando estes 3 factores cuidadosamente, Corwyn rapidamente se apercebeu que os elfos, se realmente quisessem, poderiam exterminar os exércitos de Darokin num mês, e sabiamente cancelou o assunto da guerra. Embora as lutas tenham sido relativamente breves e sem muito derramamento de sangue (morreram cerca de 2000 humanos e menos de 50 elfos), a inimizade entre os elfos e os humanos não desapareceria em breve.

Mesmo com a Elfwar terminada, o exército de Darokin não estava preparado par a tenacidade dos orcs. O cerco a Corunglain foi quebrado 12 vezes, apenas para ser retomado pelos orcs, cada vez mais forte que a anterior. Em 523 AC, a cidade finalmente caiu. Os orcs pilharam Corunglain e chacinaram milhares de humanos antes de regressarem a casa, carregando consigo a riqueza de uma cidade inteira às costas.

O comércio, cooperação militar e relações diplomáticas com os elfos foram praticamente inexistentes durante séculos.

Aldeias e vilas isoladas tornaram-se cada vez mais independentes e, em 650 AC, a posição de Rei de Darokin era cerimonial e completamente sem poder. Quando Santhral II morreu sem herdeiros em 723 AC, a era dos Reis de Darokin terminou.

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Uma Terra de Sobras

Os 200 anos seguintes passaram sem eventos significativos na história de Darokin. A maioria das vilas e aldeias governavam-se a si próprias, enquanto algumas das grandes cidades, nomeadamente Akorros, Darokin, Corunglain e Selénica, começaram a exercer alguma influência nas terras circundantes. O contacto e comércio com outras nações melhoraram, especialmente com Alfheim e os Five Shires.

Os conflitos com os orcs foram mínimos nesta época, com uma notável excepção. A cidade fronteiriça de Ardelphia foi saqueada e arrasada em 846 AC por um gigantesco exército de orcs que atravessou a fronteira nas Broken Lands. Felizmente, os orcs rapidamente caíram em discussões internas sobre o saque e o seu exército desfez-se e regressou a casa sem causar mais estragos.

Mas os eventos mais significativos da era de 725-925 AC foram as contínuas migrações de refugiados de outras terras. A medida que os seus vizinhos selavam os seus destinos, os perdedores dessas lutas entravam em Darokin. A história repete-se por todo o lado: Em 828 A, os Principados de Glantri estabeleceram a sua independência e expulsaram todos os anões, alguns dos quais fugiram para sul, para Darokin. Também no inicio da primeira década de 800 AC, os Emiratos de Ylaruam declararam independência, e os que eram leais aos antigos governantes foram convidados a sair, muito dos quais acabaram também, em Darokin.

No início do 10º século, colonos de Thyatis reclamaram o Ducado de Karameikos, e muitas das pessoas que lá viviam decidiram ir para Darokin. Em boa verdade, quase todas as grandes nações em redor de Darokin tinham um grupo de pessoas a lutar por elas, e os derrotados de cada um deste conflitos vieram para Darokin, a única terra que, aparentemente, ninguém queria.

Hoje, Darokin tem grande orgulho no seu “caldeirão de sopa” populacional quando muitos dos seus críticos chamam a Darokin a “Terra das Sobras”, uma frase que se espalhou por todo o lado e se tornou uma divisa nacional não oficial.

A Ascensão dos Mercadores

Desde que os Eastwinds usaram armas e bens dos elfos de Alfheim para persuadir outras tribos humanas para se aliar a eles, os Darokinianos sempre equacionaram riqueza com sabedoria. É parte integrante do seu carácter nacional. Assim, não é surpresa nenhuma que à medida que os Reis de Darokin perdiam poder e eventualmente desapareceram, as pessoas olhavam para os ricos donos de terras para orientação e liderança. Apenas os mais ricos podiam contratar tropas, manter estradas transitáveis, e construir fortalezas. Uma vez que estas coisas, que os ricos faziam para proteger os seus bens, tinha um benefício natural para todos, muitos dos donos de terras locais encontraram-se com as rédeas da liderança em mãos, e quer o quisessem ou não, gradualmente tomaram o poder.

Mas a riqueza em Darokin não está apenas ligada à posse de terras. Numerosos outros aspectos do clima e da geografia combinaram-se para dar origem ao que Darokin é hoje. As regiões agrícolas da nação, por exemplo, não têm rival no Known World, e criam enormes excessos anuais de tudo desde sementes e madeira a fruta e produtos lácteos.

A indústria mais “pesada” também não foi esquecida em Darokin, pois o poderoso rio Streel providencia uma constante fonte de energia para moinhos e afins. Com uma terra tão próspera em seu redor, não demorou muito até que alguns visionários Darokinianos começaram a organizar grandes caravanas para transportar os seus bens para outras terras.

Tendo tudo em conta, o negócio tem sido favorável. Quer os mercadores se confinassem a negócios de baixo lucro e baixo risco em portos próximos para vendas rápidas a mercadores marítimos, quer guiassem uma caravana durante meses antes de alcançarem um destino longínquo, os Darokinianos tornaram-se rapidamente nos mestres indisputados do comércio terrestre. Quantos filhos pobres de agricultores ou moleiros tornaram um punhado de moedas numa grande fortuna, adquirindo poder e respeito no processo.

Assim como os seus primos, os donos de terras, os mercadores de Darokin começaram a preencher o vácuo de poder deixado pelo declínio da monarquia. O resultado foi, durante um tempo, um remendo de “governos privados”, onde os indivíduos ricos providenciavam os serviços básicos de governação numa área por uma taxa. Uma vez que estas eram usualmente menores que as taxas cobradas pelos Reis de Darokin, as pessoas estavam mais do que satisfeitas em pagá-las.

Estes pequenos governos privados eventualmente começaram a fundir-se quando se tornou claro que era economicamente eficiente de se fazer, até que os líderes das maiores conglomerações se reuniram na cidade de Darokin em 927 AC e estabeleceram o que é hoje conhecido como a República de Darokin.

A Ascensão dos Diplomatas

Desde a Elfwar, Darokin conseguiu não envolver-se nas muitas guerras de revolução e conquista que se travaram em seu redor. Isto é, deliberadamente, o resultado de um planeamento cuidadoso e trabalho árduo.

O interesse de Darokin na diplomacia tem um fundamento económico. Embora seja verdade alguns lucros podem ser obtidos no comércio de bens de guerra, esta é, em ultima análise, má para o negócio. Pessoas mortas não compram, e vilas arrasadas não têm grande viabilidade económica. Os mercados marcados pela guerra levam muitas vezes décadas a recuperar.

Com estas realidades económicas em mente, muitos dos grandes mercadores de Darokin iniciaram a arte da negociação e da diplomacia para travar rapidamente conflitos, e mais importante, para prevenir as hostilidades antes destas surgirem.

O primeiro dos chamados “Grandes Diplomatas” foi Sasheme Vickers, um comerciante júnior da casa comercial Umbarth. Antes da Grande Fusão em 927 AC, a casa Umbarth controlava a cidade ocidental de Akesoli. Quando uma disputa surgiu entre os Atruaghin Clans e Glantri, não foi necessário um génio para perceber que, se se iniciasse uma guerra. Darokin (e Akesoli em especial) seria apanhada no meio. Vickers auto impôs a si próprio a meta de negociar a paz entre as duas nações. A disputa não foi, felizmente, grave e Vickers conseguiu que ambas as partes retirassem os seus exércitos a falassem sobre os seus problemas.

Não demorou muito que outras casas comerciais de Darokin tomassem conhecimento disto. Vickers tinha salvo a sua casa de centenas de milhares de daros (gp) de prejuízo, e em breve todas as casas tinham diplomatas as seu serviço.

Inicialmente, as coisas foram um pouco duras pois muitos destes diplomatas “faz de conta” não tinham nem treino formal nem apetência para a profissão. Eram frequentemente mercadores falhados que não tinham para onde ir. Mas ao longo do tempo, os que eram “maus” no serviço foram filtrados, e os mercadores de Darokin tinham um corpo de negociadores hábeis à sua disposição.

Um das provisões da Grande Fusão de 927 AC, quando nasceu a República de Darokin, foi que todos os negociadores das casas comerciais fossem entregues ao novo governo para formarem o Darokin Diplomatic Corps (DDC). Hoje, o DDC tem numerosas responsabilidades, incluindo: Manter boas relações com todos os vizinhos de Darokin, resolver disputas entre vizinhos (especialmente se Darokin está no meio) e negociar acordos comerciais de todo o tipo, tanto dentro como fora de Darokin.

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