Call of Cthulhu-Escuridão-Bruno

OOC: Mas esse pessoal já vinha comigo, certo? Eu queria rondar a zona à procura de alguém...

Não, só vês cadáveres por todo o lado... Até as ratazanas deixaram de fazer ruído.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Sinto-me... fatigado, e ao mesmo tempo aliviado por sair da escola. Por outro lado, a situação não parece muito melhor. Volto a tirar do bolso o papel do feitiço. Sugiro a quem me acompanha que descansemos, procuro uma árvore e trato de ler com calma o papel.

Deixa-me descrever melhor o local: não há nada. Não há árvores, plantas, qualquer sinal de vida ou civilização. Apenas um chão rochoso e estéril. O ambiente é desolador e frio. Nem sequer há luz natural, apenas os vossos telemóveis.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1518436/

Sentas-te e os outros contigo (menos a Tânia que não está para ler) lêm o texto. É um resumo e tradução de um capítulo de um livro (provavelmente do que estava com a stora). O feitiço era usado pelo povo do monólito negro (a Matilde explica-te que era um bloco de pedra esculpido como monumento), e invocando "aquele que não pode ser visto", toda a zona era teletransportada para outro local. Um feiticeiro e os seus ajudantes ajudavam-no a lançar o feitiço. O resto são os detalhes do feitiço.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

- Hmm... isto não explica o porquê das criaturas todas na escola nem a razão para toda aquela matança. Deve haver algo por explicar no meio desta m*rda toda.

Tento saber, fazendo perguntas aos totós ou à Matilde, se conhecem o tal "que não pode ser visto". Vou explicando o meu raciocíno:

- Tenho a impressão que é por causa dele que esta porcaria aconteceu hoje. Em todo o caso, e tendo em conta que isto não é mais do que um deserto, só um feitiço nos fará regressar, ou pelo menos sair desta bosta. O que significa que temos de pactuar com "o que não pode ser visto"... não?

-Nunca ouvi falar de ninguém assim- diz um dos tótós.- Mas a stora pactuou com essa coisa e estava viva, portanto não mata quem a chama. Mas onde vamos fazer isso? E arranjar velas? E o tal desenho que diz aqui que é preciso?

 

OOC: aumentas 1 ponto de Cthulhu Mythos (agora já tens 6 pontos).

Para lançares feitiços usas pontos de magia (tens 11) e podes usar os dos outros, que colaboram contigo na cerimónia (e podes fazer um sacrificio humano se quiseres para aumentar os pontos... mas isso custa mais sanidade mental).

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

- Bom, para arranjar as velas, só me estou a lembrar de um sítio. O do primeiro feitiço, que ainda deve lá ter uma quantas.A não ser que alguém tenha uma ideia melhor, o nosso único remédio é regressar lá dentro outra vez... talvez se eu apanhar a stora Albertina viva lhe diga umas coisas sobre sacrifícios humanos...

-Voltar para lá? Aquilo é assustador- Diz um dos tótós

-Ey! Eu não me vou despir à vossa frente-diz a Matilde.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Assumo uma postura irónica:

- Então a cara Matilde vai-me dizer se tem uma ideia melhor para sair daqui... pelo menos as velas temos de arranjá-las em algum sítio...

A contragosto, a Matilde acaba por dizer:

-Tens razão, vai ter de ser, mas ai de vocês que façam comentários sobre o meu corpo!

Lá vão seguindo para o 3º piso novamente, passando pelos cadáveres dos vossos colegas e professores, com toda a naturalidade, até lá chegar.

-Não percebi, porque é que temos de nos despir?-pergunta a Tânia

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

- É uma boa pergunta - respondo eu - mas quem sou eu para contrariar o que está escrito nesta folha? Se a velha da prof fez assim, vamos ter de fazer nós também, senão o caldo pode entornar. E não te preocupes com isso; afinal de contas, vai calhar-nos a todos.

Na sala, as velas estão mais pequenas; sentem a respiração da stora que ainda está a respirar, com a cara empapada em sangue.

Despem-se então. Dizem que as aparências enganam. Neste caso não: a Tânia é boa como o milho, a Matilde não. Elas e eles fazem um ar constrangido a tentar tapar-se com as mãos e lá se sentam dentro do símbolo pintado.

Tu és o hierofante que invocará "aquele que não pode ser visto" enquanto os outros serão os acólitos.

Começas a ler o papel:

- Quid non possiamus uidere

Venet at tuiis fidelis

Ia! Ia! Cthulhu fhtagn!

Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn!

 

No principio sentes as palavras a empapar-te na língua de tão estranhas que são, e tem alguma dificuldade em cantar em uníssono, mas ao fim de algum tempo, começam a tornar-se familiares e é como se sempre as tivessem conhecido, e repetem-nas sem dificuldade. Começam a cantar cada vez mais alto até estarem a gritá-las e sentes uma estranha sensação, como se estivesses a comungar com uma realidade superior.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522845/

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522846/

Ao fim de algum tempo o teu corpo está a suar, e sentes-te a ficar cansado, mas não te atreves a parar: é como se algo te obrigasse a continuar. Vês a Tânia a cair para o lado, exausta, desmaiada, o seu corpo brilhante de suor; depois é a vez de um dos tótós e depois outro até só ficares com a Matilde.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522848/

Quando pensas que não vais aguentar muito mais, começas a sentir um arrepio de frio: ficas exultante sabendo que resultou. Aos poucos começa a formar-se um negrume à tua frente.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522849/

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522850/

https://invisiblecastle.com/roller/view/1522858/

Sentes um grito dado dado pela Matilde, mas não lhe ligas.

Ficas hipnotizado ao ver aquilo. É uma mancha negra, de que não se vê o fundo. Percebes que aquilo não faz parte deste mundo e é uma aberração sem fim. Enmbora te apeteça fugir, ficas transido ao chão. Até que ouves sons dentro da tua cabeça. Percebes que a creatura está a pedir-te um sacrificio. Apontas maquinalmente para a professora, e vês tentáculos negros a dirigir-se para a professora. Ela parece despertar da sua letargia e tenta gritar ao ver os apêndices dirigirem-se ao seu corpo e envolverem-no, nas pernas, peito, braços e boca, até que o seu ar fica vítreo e cai. Definitivamente.

Ouves então telepaticamente:

-Onde?

Só pensas na cidade do Porto, no sítio de onde vieram antes.

A criatura desaparece, e sentes que o frio desapareceu. Os teus olhos habituados à escuridão reparam numa coisa então: existem luzes lá fora. E sons de carros. Voltaram ao Porto. Tu e a Matilde abraçam-se e ficam assim. No escuro, em silêncio, ouvindo os sinais da cidade.

Fim.

Agora é só esperar pelo resto dos jogadores...

 

OOC: O que sucedeu, é que gastei 10 pontos de magia por cada membro do grupo, só que a Tânia tinha menos de 10, por uso desmaiou, e os tótós gastaram a diferênça por isso também foram ao "tapete" e ficaram os 2 para se manterem acordados, e fazer o pedido. Azar, perdeste 15 pontos de sanidade de uma só vez, mas invocar um Grande Antigo tem os seus riscos...

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Foi bem, boa malha! ;)

Espero que tenhas gostado. Tinha planeado outro fim, mas perder 18 pontos de sanidade em tão pouco tempo, dá cabo de tudo.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

No Call of Cthullu estás aprovado, vamos ver o que se segue com o D&D. Laughing

Malditos rolls hahaha...