Call of Cthulhu-Escuridão-Bruno

OOC: Dada a natureza específica da tua personagem, vou usar uma linguagem um pouco diferente. Se tiveres problemas com isso, podes dizer que eu altero e faço auto-censura

 

Huum, your so pretty

Not to talk with you would be a crime

Let put my arms around you

Let's go to use a little of your time

Estás a ouvir a canção "Baby baby"dos vibrators enquanto olhas para o decote da Tânia à tua frente. Ela também está de castigo na biblioteca como tu, mas não te liga nenhuma: consta que já foi comida por metade dos rapazes do 10º e 11º, só que tu aindas estás no 7º e ela no 8º; aí está uma boa razão para passar. Quem está a vigiar é a stora Margarida como substituta; se fosse como sempre a velha maluca da stora Albertina não te deixava estar com o mp3 ligado. E ainda está um bando de tótós a marrar voluntariamente na biblioteca. Que seca, e ainda são 17h58. Do bando de tótós, vês uma chavala (uma gaija sem graça e sem mamas), a Matilde a dizer-te qualquer coisa, e deduzes que seja para baixar o son.

 

 

Olho para a Matilde e esboço-lhe um sorriso escarninho à medida que aumento o volume da música. Os meus lábios abrem-se teatralmente e a minha voz enrouquecida entoa o refrão, alto e bom som:

"Baby baby baby,
Baby baby baby,
Baby baby baby,
Won't you be my girl..."

OOC: sem problema nenhum quanto à linguagem.

Ela diz qualquer coisa que deve ser do género "parvalhão". A prof faz de conta que não ouviu nada. A Tânia finalmente sorri e inclina-se ligeiramente para a frente mostrando mais do que decote e o seu conteúdo:

Aah, your eyes are so pretty,
And the clothes you wear they're so fine.
Hey won't you come round to my place
Just wanna use up a little of your time.

Quando estás quase a ver a luz apaga-se.

Puta de azar!

Ouves o putos a gritar histericamente na escola como é costume quando falta a luz.

-Meninos não saiam dos vossos lugares, eu vou ver o que se passa- diz a stora.

-Sim, senhora professora!-dizem os tótós.

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Dirijo-me à Tânia, para aproveitar a escuridão e soprar-lhe umas palavras ao ouvido, perto do pescoço, esperando que a minha visão se adapte ao escuro rapidamente:

- Agora que a luz foi abaixo, porque é que não vamos nós para baixo... da mesa?...

-Agora? Aqui? Tá bem!- Dito isto ela escorrega para debaixo da mesa. Entretanto vês as luzes dos telemóveis dos tótós a acenderem-se. E claro, a nojentinha da Matilde tinha de perguntar:

-Onde está a outra rapariga?

 

Entretanto a gritaria continua, e percebes que os alunos dos andares de baixo (a biblioteca está no 2º piso) estão a sair das salas.

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Não há tempo para me preocupar com isso. Devo aproveitar o "brinde" que a Tânia me está a dar. Embora o berreiro dos putos já me esteja a fazer um certo chinfrim nos ouvidos.

Bem, vocês estão a beijar-se e a acariciar-se, mostrando ela que a sua reputação é merecida, enquanto a Matilde e os outros tótos estão a falar. De repente faz-se um silêncio na escola que dura uns segundos (que alivio!), recomeçando a gritaria, ainda mais alto.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1495234/

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Descolo-me finalmente da Tânia, enquanto os meus braços envolvem ainda os seus ombros, como que impulsionados por um instinto protector:

- Que p*ta de cena é esta, man??? Chegou o cabrão do Bin Laden à escola ou quê?

E, pensando de mim para mim:

"A gaja de certeza que apanhou um cagaço do carago. Tá tensa, pá!"

 

OOC: às vezes tenho medo de poder estar a mexer nas tuas peças; neste caso, foi apenas impressão do Bruno achar que a tipa tá tensa. Quando estiver a mexer nas tuas peças, queixa-te! Wink

-Fo**sse! Estás com medo do escuro ou quê?- E enfia-te a língua dentro da boca.

Entretanto ouves pessoal a correr e a gritar.

https://invisiblecastle.com/roller/view/1495266/

Entretanto os gritos e correria em baixo terminam. Ouves alguns gritos no vosso corredor, que duram pouco tempo. Até que está tudo finalmente em silêncio e só ouves os tótós a falar entre si e a soluçar meios histéricos. A Tânia diz-te a rir:

-Até que enfim se calaram! Só falta estes chavalos se calarem pra tar tudo perfeito.

Ela recomeça.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Não resisto ao ritmo libidinoso da Tânia e deixo-me embrenhar no seu enlevo, fechando os olhos e atrevendo-me a explorar os seus sítios mais recônditos. A minha respiração torna-se mais intensa e busco uma posição que nos deixe a ambos confortáveis debaixo da mesa.

"Chissa", penso, "o que eu perdia se nunca papasse esta gaja."

De repente ouves um enorme grito dentro da sala seguido de um pequeno estrondo, como de uma queda.

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Paro por um instante, ao mesmo tempo que meto o indicador à frente da boca da Tânia. Sussurro o mais baixo possível:

- Diz-me que ouviste o mesmo do que eu...

-Sim, ouvi.

Vocês ouvem depois os outros tótós a dizer:

-Matilde estás bem?

-O que é que te eaconteceu?

-Meu Deus o que é isto? Eles estão todos...

-Não pode ser!

-Mas o que é que está a acontecer?

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Espreito por cima da mesa, enquanto subo o tom de voz para os totós:

- Tá tudo bem, por aí, putos?

Um deles responde-te com voz chocada:

-Está tudo morto!

-O puto passou-se?-Pergunta a Tânia, e dizendo isto ela veste o top novamente, e sai de debaixo da mesa.

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Os Tótós

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Tânia

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Esfrego os olhos com as palmas das mãos, levando-as até à crista do cabelo, incrédulo:

- F*da-se! Ainda não fumei nada hoje, e nem com broas tive uma tripe destas!

Notando que a Tânia se está a levantar, seguro-a pelo ombro, aconselhando-lhe calma. Falo de novo para os totós:

- A stôra Margarida tá aí convosco?

-Não! Ela saiu há bocado e ainda não voltou, mas estão todos mortos lá fora!

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Levanto-me cautelosamente, tentando sondar o ambiente.

- Mortos? Mas que raio?...