Carbon plague: controlo hormonal

Hei, nao vale a pena estarmos a trocar mensagens visto q isto é um assunto do jogo, debatemos aqui. :)

Ok, o meu ponto é que nao faz sentido a Carbon Plague ser contagiosa por via sexual. Primeiro pq ja se saberia (a eden cabal, pelo menos) pq todos os adultos envolvidos com teens infectados teriam morrido e muitos jovens teriam sido infectados por contacto sexual.

Ja nao garanto esta parte, mas posso jurar q li no livro em qq lado q depois de passar a parte inicial, a carbon plague nao é mais contagiosa.

De um ponto de visto mais pessoal, isso alem de me fazer matar o namorado do meu personagem ou acabar com ele, bloqueia-nos qq tentativa romantica com quem nao for um puto com a Carbon plague.

A não ser que o Rick esteja a puxar da carta do "Sou o GM e é como eu digo porque digo que sim" -- o que é irritante e pouco recomendável, eu continuo a dizer que vcs dois não estão a falar do mesmo.

A Carbon Plague não se sabe como é transmitida. Sabe-se que n é transmitida de nenhuma das formas habituais (troca de fluidos, aerea, sangue, toque, etc.).


Se fosse, o Alex morria da primeira vez que levasse um beijo, porque fluidos eram trocados.

Ou o Rick teve uma ideia nova para o plot e quer á força toda que possa ser transmissivel por sexo?

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"HOUSE FLAMBEAU - where you teach your apprentices by pissing them off until their will to set you on fire overcomes the stactic paradigm" "I still miss my ex-wife, but my aim is improving!"

[quote=LadyEntropy]A Carbon Plague não se sabe como é transmitida.[/quote]Pois, a Inês tem-me pedido uma resposta definitiva mas é como vos disse quando conversamos no final da sessão: se a Carbon Plague é originada por uma ou várias Inteligências Artificiais, a doença não se comporta de forma previsível (conforme explicado no relatório in-character que está no livro) mas sim practicamente aleatória, ou seja, dependente de razões que só fazem sentido para essa AI (conforme sugerido no livro e indiciado por mim ao longo das sessões). Transmissão, sim ou não? Nim for the win! :P

Entretanto, também procurei novamente na secção sobre sexo que já tinha lido no Generation Gap e - seguindo o mesmo espírito que o livro principal - não é dada uma afirmação definitiva num sentido ou noutro.

Não me recordo de nenhuma explicação segundo a qual a Carbon Plague possa ter diferentes estágios. Volto a chamar à atenção que todo o capítulo sobre a Carbon Plague é escrito in-character, ou seja, não há nenhum paragráfo posterior a dizer qual é "a verdade" sobre o setting. Entre as várias origens que são sugeridas, optei por usar a tal ideia da doença ter sido criada por uma ou mais Inteligências Artificiais, ideia a partir da qual surgiu a primeira cena da nossa campanha (baseada na que está no livro). Julgo que essa origem é potencialmente a mais interessante justamente porque torna a Carbon Plague algo de único, perigoso e inumano contra a qual os habituais métodos científicos são insuficientes. Como combater ou, pelo menos, conter aquilo que não se consegue prever?

Como a Carbon Plague se espalha não através de virus, bactérias ou parasitas mas por nanotecnologia artificialmente inteligente, todos os meios de transmissão são possíveis. Como se pode testemunhar nos poderes de um Alchemist, os nanos facilmente saiem do corpo que os alberga e afectam o exterior, indiferentes à possível diferença de temperatura, humidade ou à passagem do tempo. A questão não é se os nanos podem transmitir-se nesta ou naquela circunstãncia, é em que sentido processam a decisão de nesse momento se transmitirem ou não.

Pressupondo que essa decisão depende de uma ou mais AIs, é razoável considerar que, para já, estas entidades não optaram por exterminar grande parte da humanidade apesar de terem os meios para o fazer (esse perigo é mesmo admitido no livro). Por isso, a transmissão não acontece em toda e qualquer ocasião possível. Por outro lado, supõe-se que as AIs, pela sua natureza, valorizam a necessidade de haver redundãncia nos seus agentes, diversidade biológica e obtenção do máximo de informação. Por isso, tem de haver transmissão para que a sua influência se possa espalhar. Portanto, nim :)

De qualquer forma, estou certo que - apesar de esta ideia da Carbon Plague me parecer fazer sentido e ser dramaticamente interessante - vocês terão alguma forma de a mudar de forma a acomodar o que a Inês quer ter como certo e garantido a 100% na história. Pondo de parte o roleplay que tenho feito do Alex - hesitante e consternado - só devo dizer que curto bastante o risco e a imprevisibilidade dentro e fora de personagem sobre o que poderá acontecer.