Coisas a fazer em RP antes de morrer

Visto isto agora andar num corrupio de novos jogos e compras, vou aproveitar para fazer um ponto da situação de cenas que gostava de experimentar:

Coisas a jogar genericamente:
- Engel;
- Don't Rest Your Head;
- Mortal Coil;
- Mythic Russia (ou Heroquest genericamente);
- Faery's Tale;
- Kult;
- Unknown Armies;
- Call Of Cthullu;
- WitchCraft;
- Mutants & Masterminds;
- Rêve De Dragon;
- Shadowrun;
- Capes;
- Dogs In The Vineyard;
- Primitive;
- Spirit Of The Century;
- PrimeTime Adventures;
- Sorcerer;
- Conspiracy Of Shadows;
- Covenant;
- Run Robot Redux;
- The Shadow Of Yesterday;
- Burning Wheel/Empires.

Crónicas a correr:
- Exalted;
- Vampire, The Masquerade;
- D&D, num setting tipo Greyhawk ou então algo inspirado no jogo de estratégia Heroes Of Might And Magic

E os restantes, o que é que gostavam de fazer em RP antes de morrer?

Eberron com o game hack de Character Bonds, e Pendragon. Talvez jogar L5R. E definitivamente jogar Exalted. :slight_smile:

Mestrar… hum, estou contente com o Exalted. :slight_smile:

Assim de repente, espero que 2006 não acabe sem eu encher a barriga a jogar Burning Empires, e também sem eu mestrar uns quantos jogos de The Prince's Kingdom - palpita-me que tem potencial para ser um jogo que a minha gaja vai adorar. Ela gostava muito de jogar Call of Cthulhu connosco, e tinha uma personagem memorável, mas às tantas decidiu que preferia investir todo aquele tempo que ali gastava nas suas próprias coisinhas.

Eu alinho nesses dois se quiseres. E eu deixo-te jogar com a minha cópia nº 114 do Burning Empires que já me chegou e a ti não! :stuck_out_tongue:

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Quer a correr ou a jogar? Bem deixa ver:

Prince Valiant e/ou Pendragon
Werewolf: The Forsaken
Burning Empires e/ou Jyhad: Burning Sands(Yah Yah Chihouda!)
Changeling: The Dreaming
Mortal Coil
Mythic Russia e/ou Questworlds
Wraith: The Oblivion
Polaris
Uknown Armies
Kult
Engel
Nobilis
Exalted
With Great Power...
Amber
Stormbringer
Fading Suns
Dark Ages: Vampire
Mage: The Ascension
Orpheus
Kindred of the East
Dark Ages: Mage
Dark Ages: Fae
Hellboy Roleplaying Game
Warhammer 40K Roleplaying Game
Bliss State
Don't Rest Your Head
NWoD Changeling
Weapon of the Gods
PrimeTime Aventures
Capes
Adventure!
Aberrant
Trinity
Mountain Witch

The Dying Earth RPG


e claro....

BACHANNNAL!!!!

ufff! Se me lembrar de mais escrevo aqui!


"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Xiça!

Vê lá, podes ter-te esquecido dos 2 únicos outros RPGs que existem no mundo sem ser esses! Tongue out

Bem, três anos depois vamos actualizar lista retirando aqueles que joguei e aqueles que já não me fazem luzir o olho.

Pendragon
Werewolf: The Forsaken
Burning Empires e/ou Jyhad: Burning Sands(Yah Yah Chihouda!)
HeroQuest 2.0
Wraith: The Oblivion
Polaris
Uknown Armies
Kult
Engel
Nobilis
Amber
Stormbringer
Fading Suns
Dark Ages: Vampire
Orpheus
Kindred of the East
Dark Ages: Mage
Dark Ages: Fae
Bliss State
Changeling: The Lost
PrimeTime Aventures
Adventure!
Aberrant
Trinity
The Dying Earth
Geist: the Sin-eaters
Houses of the Blooded
The Spirit of the Century

sopadorpg.wordpress.com - Um roleplayer entre Santarém e Almeirim
ideonauta.blogspot.com - Viajando pelos mundos do RPG!

Os que tenho da tua lista:

Pendragon - nunca gostei. Acho que é um hibrido entre um sistema baseado em características e competências, numa variante do BRP; e um sistema baseado em descritores psicológicos. Gostaria imenso de ver o sistema apenas com a segunda parte e penso que isso faria um jogo bem mais interessante.

HeroQuest 2.0 - já cá o tenho. Estou a digerir o jogo aos poucos pois pretendo usar uma versão simplificada para jogar com os meus miúdos. Há coisas que gosto e coisas que me deixam frio.

Stormbringer - uma boa variante do BRP. No entanto, a minha variante ideal não é essa (aliás, é uma que nunca foi publicada...).

The Dying Earth - tem coisas muito giras mas tenho dúvidas de que seja tão giro de jogar como de ler.

Não tenho nada a adicionar porque neste momento o meu centro de interesse é o HQ2. Já o viste? O que pensas?

Sérgio Mascarenhas

É impressão minha ou a tua descrição também se aplica às primeiras duas edições de Heroquest (Herowars e Heroquest)?
Na verdade não vejo mestiçagem (hibridez?) nenhuma no Pendragon, a não ser que “híbrido”, para ti, signifique que foi o primeiro sistema a contemplar descritores psicológicos com efeito a níveis de jogo.
O Pendragon é um sistema concebido para reproduzir a vida e mentalidade dos cavaleiros medievais e os ciclos arturianos e faz isso às mil maravilhas. Que seja demasiado específico ou demasiado simulacionista para os teus gostos, isso já é outra conversa.

[QUOTE]Na verdade não vejo mestiçagem (hibridez?) nenhuma no Pendragon, a não ser que "híbrido", para ti, signifique que foi o primeiro sistema a contemplar descritores psicológicos com efeito a níveis de jogo.[/QUOTE]
A história é um pouco diferente mas parte sempre da mesma fonte: o RuneQuest.

O sistema básico do Pendragon, sem traços de personalidade nem paixões, é uma versão simplificada do RQ, uma variante do BRP com o d20 no lugar do d100.

Os traços de personalidade surgiram primeiro numa extensão do RQ, a caixa Griffin Mountain, se não estou errado (por sinal um dos melhores quites de universo de jogo que conheço). Aí surgiram como um módulo para o MJ gerir os NPCs. Foram posteriormente desenvolvidos num artigo de uma revista especificamente para os Dragonewts.

O Greg Stafford pegou nesse passado e combinou-o num sistema para PCs. Até aí tudo bem. O problema é que as duas componentes são mutuamente independentes e apontam em paradigmas de jogo diferentes. Daí o eu dizer que o Pendragon é um híbrido.

Pessoalmente penso que seria extremamente interessante um jogo que deixasse cair a componente BRP e que se centrasse completamente nos traços de personalidade e nas paixões.

[QUOTE]O Pendragon é um sistema concebido para reproduzir a vida e mentalidade dos cavaleiros medievais e os ciclos arturianos e faz isso às mil maravilhas. Que seja demasiado específico ou demasiado simulacionista para os teus gostos, isso já é outra conversa.[/QUOTE]

Isto não quer dizer que o Pendragon não seja um bom jogo e que não seja o melhor jogo arturiano disponível - é. Mas poderia ser bem melhor, é tudo. E não é um problema de ser demasiado específico (uma virtude para mim) ou demasiado simulacionista (gosto de jogos simulacionistas). Pelo contrário, a herança BRP torna-o insuficientemente específico e insuficientemente simulacionista...

[QUOTE]É impressão minha ou a tua descrição também se aplica às primeiras duas edições de Heroquest (Herowars e Heroquest)?[/QUOTE]
O HeroWars/HeroQuest é outro herdeiro do RQ mais do Pendragon, mas é um herdeiro mais distante. Uma pequena história pessoal:

Em meados dos anos 90 aderi às listas de discussão Glorantha Digest e RuneQuest Digest. Na altura eram o centro de vida de Glorantha e do RQ, as ferramentas então disponíveis nesses primeiros anos da internet. Aí começou a ser falada a criação de um novo jogo para Glorantha mas o núcleo duro nunca deu grandes detalhes.

A certa altura eu lancei a ideia de iniciar uma série de adaptação de lendas e histórias verídicas para o contexto de Glorantha e perguntei se havia interessados. Houve 2, um dos quais se chamava Robin D. Laws, um desconhecido para mim. Pouco depois ele pediu desculpa mas não podia dar atenção ao meu projecto pois estava muito ocupado. Escusado será dizer que viria eu a saber que aquele tipo era quem estava a criar o novo jogo para Glorantha. Fiquei desde então com uma grande admiração por ele, devo dizer.

Seja como for, o Robin começou por se pôr a par do que se fazia no núcleo duro em termos de desenvolvimento de Glorantha, quer como universo de ficção, quer como rpg. É claro que terá jogado e discutido com o Greg Stafford e outro pessoal as limitações do RQ e do Pendragon, os sistemas mais usados.

É por isso que eu vejo uma ascendência distante destes jogos por detrás do HQ. Há conceitos que vêm do RQ ou do Pendragon, e isso é fácil de ver para quem conheça os sistemas. Mas o Robin trouxe todo um conjunto de outras ideias até então alheias ao universo BRP.

Sérgio Mascarenhas

[quote=smascrns]

O Greg Stafford pegou nesse passado e combinou-o num sistema para PCs. Até aí tudo bem. O problema é que as duas componentes são mutuamente independentes e apontam em paradigmas de jogo diferentes. Daí o eu dizer que o Pendragon é um híbrido.[/QUOTE]

Todos os jogos são híbridos de alguma coisa, uma amálgama de ideias. Até o D&D original não o é.

[quote=smascrns]Pessoalmente penso que seria extremamente interessante um jogo que deixasse cair a componente BRP e que se centrasse completamente nos traços de personalidade e nas paixões.[/QUOTE]

Já tínhamos conversado sobre isto mas só ter traços de personalidade e paixões acaba por tornar um jogo num exercício psicológico e Pendragon é bem mais do que apenas Traits e Paixões.

[quote=smascrns]Isto não quer dizer que o Pendragon não seja um bom jogo e que não seja o melhor jogo arturiano disponível - é. Mas poderia ser bem melhor, é tudo. E não é um problema de ser demasiado específico (uma virtude para mim) ou demasiado simulacionista (gosto de jogos simulacionistas). Pelo contrário, a herança BRP torna-o insuficientemente específico e insuficientemente simulacionista...[/quote]

Explica lá isto com calma, se fazes favor.