Como (não) vender jogos

Local e momento: Cerca do meio-dia de hoje naquela loja do 2º andar do Colombo perto dos cinemas que vende jogos, bd, revistas e merchandising. Convém referir que os jogos estão em exposição a 1m do balcão da loja, mesmo em frente ao lojista.

Quem: Eu, a empregada da loja e uma família composta por mãe, avó e neta.

A mãe: Estes jogos são tão giros.

Diz isto claramente sem saber nada dos jogos. Após alguma esitação dirige-se à empregada e pergunta-lhe pelos jogos. Evasivas da empregada que não menos claramente é totalmente ignorante sobre os produtos que está a vender.

A mãe, de novo voltada para os jogos: São tão giros. São jogos de computador?

Aí eu tive de intervir. Olhei para os jogos e recomendei vários. A mãe e a avó estão fascinadas. A mãe não para de dizer que são muito giros. Pergunto se é para rapaz e ela diz que é para uma rapariga de 12 anos. Recomendo o Carcassonne. Depois menciona uma menina mais nova. Recomendo o Heck Meck. Fala do primo. Lá vai o Carcassonne Hunters & Gatherers. A avó gosta muito de Alhambra e está fascinada com o jogo do mesmo nome.

No fim elas saíram dali com os dois Carcassonnes, o Alhambra e o Heck Meck, pelo menos. Não vi se levaram também o Catan. Mesmo ao sair meti-lhes na mão a caixa de introdução do DD4.

A minha impressão é que elas compraram pelo menos 100€ em jogos mas podem ter comprado mais.

Porque eu lhos vendi. A lojista, atrás do seu balcão, não tinha vendido uma caixa, demasiado preocupada com revistas que valem 3€.

E nem teve a decência de me agradecer, apesar de ter assistido a toda a cena que decorreu a menos de 2m dela.

Devo dizer que isto me deixa danado. Eu voltava a fazer o que fiz para promover o hóbi e ajudar pessoas que têm interesse e querem comprar jogos. Eu vi que aquela mãe vai dar os jogos aos filhos e sobrinhos e vai acabar a jogá-los. Se ela gostar deles vai tornar-se compradora habitual.

Um destes dias em que tenha tempo passo lá e vou falar com o dono ou gerente e dar-lhe uma descasca das grandes.

Sérgio

[quote=smascrns]Porque eu lhos vendi. A lojista, atrás do seu balcão, não tinha vendido uma caixa, demasiado preocupada com revistas que valem 3€.[/quote]Bom, já sabemos que a culpa não é da empregada. Em geral, o modelo de trabalho dos tempos que correm tende a põr o funcionário a tratar de cada vez mais coisas com cada vez menos remuneração. Se só vendem revistas e jogos, ainda falta os gelados, charutos, telemóveis, DVDs, acesso internet e lugares de garagem :)

Ainda me lembro dos bons velhos tempos em que ainda me pagavam para fazer demonstrações por esses sítios. Alguma vez chegará o tempo em que o jogos de tabuleiro se venderão sozinhos?

[quote=smascrns]

Mesmo ao sair meti-lhes na mão a caixa de introdução do DD4.

A minha impressão é que elas compraram pelo menos 100€ em jogos mas podem ter comprado mais.

[/quote]

A senhora ficou com o teu contacto? ;)

Pareces ser capaz de lhe vender toda e qq coisa. Aproveita e vende-lhe um Rolls, uma casa no Troia-Resort...

Nem todos terão a tua habilidade (e encanto?) nem todas as mães terão o $poder$ daquela :D...

Resta saber se os jogos irão realmente ser jogados/conhecidos...mas pelo menos a semente foi lançada ... boa joga !

"- O que não é como eles parece-lhes contra eles - comentou amargamente Zenon."

"The world is big. May it please the One who perchance Is to expand the human heart to life’s full measure".

Marguerite Yourcenar

Acho que é uma questão de respeitabilidade. Um tipo de 40 e tais a dizer que aqueles são os jogos que compra para o filho vende melhor do que um rapaz de 20 ou 30 anos. É como na venda de carros e casas, querem-se vendedores de meia-idade.

Sérgio Mascarenhas

Que a vendedora não saiba grande coisa dos jogos até aceito, embora aquela seja uma loja razoavelmente especializada pelo que o pessoal devia pelo menos ter uma ideia dos produtos que vende. O que não aceito é a falta de atenção para um cliente que ajuda outro cliente e consegue vendas para a loja de um montante interessante. Mesmo se eu não comprei nada para mim. Nós estávamos a uma distância de 2m máximo.

Sérgio Mascarenhas

Há uns tempos atrás na minha loja também aconteceu uma cena dessas, mas foi mais engraçado. Estava uma pessoa a ver os jogos de tabuleiro e de repente outro cliente aproximou-se e disse esse jogo é muito engraçado e tal... e nem me deu hipótese de atender a pessoa em questão.
Pegou no jogo, pagou e foi com um sorriso para casa :)

www.clubotaku.org | www.drkartoon.com

...é o tipo de comércio que temos. É só trabalhadores não-qualificados a receberem uma treta de ordenado e que obviamente não se preocupam muito. Eu percebo os empregados, o modelo de loja que os donos/gerentes impõe nestas lojas é que deixa a desejar.

Infelizmente é mais uma prova do que eu tinha referido :frowning:

Eu li a tua entrada. A minha experiência nas lojas que referiste e que eu conheço é praticamente a mesma.

Aliás, sempre foi para mim um mistério porque é que os jogos de tabuleiro apareceram nas lojas em que apareceram. Eu comprei vários aqui há uns anos (da série Cry Havoc) na loja de charutos e companhia ali no Continente, ex Carrefour. Na altura não se vendiam jogos noutros sítios e nunca percebi porque é que os vendiam ali. Não devia ser por causa das vendas pois os jogos nem tinham quase saída.

A loja mudou de lugar no Continente e hoje até oferece uma boa selecção e dá-lhes bastante destaque na montra. Ainda não compreendi porquê. Deve haver alguém por detrás da loja que gosta de jogos e de os pôr à venda.

Sérgio Mascarenhas

Isso é o que se passa um pouco por todos os sítios onde se vendem jogos de tabuleiro. As pessoas não conhecem. Mas a culpa não é tanto dos empregados que não têm quaisquer instruções relacionadas com os títulos em exposição. Prefiro atribuir alguma responsabilidade aos gerentes dessas lojas que se estão a borrifar e que provavelmente nunca jogaram a nenhum desses produtos. Agora acho que estás a ser injusto com os empregados. Se o patrão não sabe e não se interessa por saber, porque é que os empregados se vão dar ao trabalho? Além disso, apesar dessa informação estar disponível facilmente na net, exige algum trabalho de pesquisa. Pergunto? Cabe ao empregado fazer essa pesquisa? Parece-me que as culpas devem recair sobre os distribuidores e pelos gerentes. Acho sinceramente que a coisa se podia resolver facilmente se os distribuidores, seja a Runa seja Netsurf (falo das mais importantes) fizessem um catálogo onde falassem dos jogos que distribuem. Nem era preciso ser nada complexo, mas apenas dar a conhecer o que está na caixa e o objectivo a que o jogo se propõem. Isto para que a Sra pudesse, de alguma forma, ter a informação que lhe deste disponível. Bastava um pequeno catálogo para consulta.
Mas também já assisti a uma cena dessas no Corte Inglês. A propósito de heroscape e outro jogo qualquer. “Este tem bonecos e este não”

Hugo,
Peço desculpa, mas quem te garante que nós, Runadrake, não o fazemos?
Porque é que as distribuidoras têm de ser sempre culpadas de tudo o que os seus clientes fazem de errado?
Já pensaste que nós tentamos dar o máximo de feedback possível sobre os jogos, forma de vender, inclusive dar formação, etc, mas que não podemos forçar os clientes a agir desta ou daquela maneira? Quanto muito aconselhamos, mas a decisão é sempre do cliente.
A posição de apontar sempre o dedo a quem coloca o produto nos canais de venda é muito confortável, mas terrivelmente naïf. Por muito que te custe ouvir (ou neste caso, ler), não é assim que as coisas se processam.
Coisas de bastidores são isso mesmo.

Cpts,

Regina Fernandes

Runadrake
Tel.: 934770693

Se queres que te diga é-me completamente indiferente se vendem 10 como 1000 jogos de tabuleiro numa determinada loja. Na verdade não ganho nada com isso. Mas temos de ser realistas, quem quer comprar um jogo de tabuleiro não sabe o que comprar se não for dar, primeiro, uma volta pela internet ou então tenha a sorte de estar no mesmo local e na mesma hora que o Smascrns :slight_smile:
Repara que a Runa teve uma loja aberta ao público e nessas condições era possível dar algum esclarecimento sobre um determinado jogo. Agora, sem esse espaço, as únicas formas de um cliente saber o que pretende comprar é através da boa vontade do empregado. Essa é a realidade. Imagino que até se tenham disponibilizado para dar algum esclarecimento sobre os jogos que colocam à venda e acho que fazem bem, mas a verdade é que quem vende não sabe o produto que está a vender. O consumidor está-se a borrifar para de quem é a culpa. Na dúvida compra o Monopólio. Nesse sentido acho que, se os vossos clientes não se mostram interessados em aprender pelo menos façam um catálogo, coisa simples, só para servir de consulta.
Repara que mesmo o vosso site está em inglês e toda a informação está disponível em inglês. Isso também não ajuda muito.
Mas em compensação, acho que o vosso trabalho no Ticket to Ride está excelente. Lá está, uma pessoa pega na caixa e percebe o que lá esta dentro. Porque não fazer isso para todos os jogos que colocam no mercado? Não falo da tradução, mas de informação. E tens de concordar que, por alguma razão, a informação não passa.

... que não exigia conhecimento dos jogos em geral ou em particular. O facto de a empregada me ver a fazer o trabalho dela e nem ter tido a decência de um obrigado. Isso é incompetência ao nível mais básico da profissão dela.

Sérgio Mascarenhas

Não, isso é apenas falta de educação. Provavelemente estará desmotivada, não percebe nada do assunto, e milhentas de outras coisas, mas no essencial é apenas mal educada. Para se dizer "Obrigado" não tens de perceber de uma coisa. Não precisas de ter instruções, formação ou catálogos. Só de educação.

"Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Em geral estou de acordo com tudo o que vocês disseram, mas penso que é importante ter a consciência que quem está por dentro destas "andanças" está muito mais sensível a elas do que uma empregada que sabe que os jogos que lá tem na prateleira podem sair a qualquer altura, pois o que lhe dá dinheiro em caixa são mesmo a quantidade de revistas e jornais que vende por dia. Concordo que a mocinha de que se fala aqui foi pouco delicada e merecia ouvir um "de nada, estou sempre ao dispôr", porém também temos de ser realistas e concordar que somos cada vez mais mas não deixamos de ser poucos! ;)

Roma e Pavia não se fizeram num dia...

Fiquem bem!

https://jogoeu.blogspot.com

Ela não deve ganhar à comissão, por isso para ela foi irrelevante ter vendido mais um objecto da loja ou não, no fim de contas quem ganha com isso é o patrão.

Agradeço o teu elogio sobre o Ticket to Ride.
Quanto ao resto, entendo perfeitamente o que queres dizer.
Mas esse catálogo existe de facto, e se o cliente não o usa, não nos podemos responsabilizar. Esforçamo-nos para colocar o máximo possível de informação em Português para vencer a barreira linguística, mas mesmo assim não podemos afiançar que esse catálogo seja consultado!
Quanto à tradução do site, aí sim, temos de assumir a responsabilidade de a informação ainda não estar em Português, mas traduzir leva o seu tempo, como sabes, e não se consegue tocar todos os burrinhos ao mesmo tempo (hoje a imagética está a ser recorrente :P).
O que penso que queres dizer com informação é também divulgação, e se calhar também marketing, e aí temos de facto um longuíssimo caminho a percorrer. Mas se puderes ser um bocadinho mais específico, agradecia.
Só chamo a atenção que estas coisas demoram tempo e exigem imensa paciência, isto não muda de uma hora para a outra.

Cpts,

Regina

Runadrake
Tel.: 934770693

Se ela não vender muitos objectos o lugar fecha e ela tem de procurar outro emprego. Isso distingue um bom de um mau profissional. Esforçar-te minimamente ou não.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

As lojas onde eu vou com frequência são a Tema e a Charutos & Cia (?) no Colombo; a loja do Continente de Telheiras; e as FNAC.

Se descontarmos as FNAC há algo que é curiosamente comum às outras três lojas. Eu explico:

Tema - os jogos de tabuleiro estão empilhados no chão em local de passagem. Quase parece que a sua função é limitarem o espaço livre para haver gente na loja a ver revistas, livros e, quem sabe, a meter um ao bolso por «distracção».

Charutos & Cia - os jogos são expostos com destaque na montra mas a loja tem um conjunto tão limitado de produtos expositáveis que não estão a tirar lugar a nada, antes estão a encher espaço livre. No interior da loja estão postos lá no alto das prateleiras onde não se pode chegar sem escadote, ou seja, estão a preencher espaço vazio.

Continente - Os jogos estão expostos no fundo da montra, mais uma vez a preencher espaço vago e não utilizável para outros produtos. No interior estão empilhados na varanda interior, espaço aonde quase ninguém vai.

A minha impressão é esta: as lojas têm os jogos em stoque porque têm espaço livre e não utilizável para produtos com maior saída. Oras as lojas não fazem qualquer esforço de promoção e nem conhecem os jogos. Isto quer dizer que elas vendem fundamentalmente aos convertidos. Quem lá vai comprar jogos de tabuleiro sabe ao que vai e sabe o que quer.

Vejamos ainda. Um jogo de tabuleiro tem um preço médio entre 20€ e 50€. É assim uma boa venda quando comparado com revistas ou jogos de cartas. Mas há mais. No espaço de um jogo de tabuleiro colocam-se dezenas de revistas e dezenas ou centenas de pacotes de cartas. E estas vendem muito mais. Os jogos de tabuleiro têm formatos esquisitos, pelo que não é possível estandardizarem-se expositores. Portanto em termos de utilização do espaço os jogos de tabuleiro dificilmente são mais rentáveis do que os outros produtos que estas lojas vendem. Seguramente que até são bastante menos. E se se venderem vão obrigar a espaço de stocagem em armazém, o que aumenta o problema em lojas de centro comercial que têm muito pouco espaço para este efeito.

Em suma, bem analisado o comportamento das lojas até tem lógica.

Depois temos os importadores e distribuidores. Os jogos vendem pouco quando comparados com outros produtos de consumo ou entretenimento. Além do investimento na importação dos jogos, há o investimento em tradução de regras, materiais promocionais, formação, etc. Há que vender muito para o poder fazer (como refere a Regina da Runadrake). Ora são poucos os importadores que se podem dar a estes luxos e só a Devir se pode dar ao de colocar um anúncio a cores na revista do Expresso. Há um imenso caminho a percorrer até se ter os jogos de tabuleiro de que nós gostamos ao lado do Monopólio, do Risk ou do Trivial Pursuit à venda nas grandes superfícies. As coisas caminham para lá, felizmente.

O comportamento dos importadores/distribuidores/revendedores tem lógica? Do meu ponto de vista, tem.

Depois há os amadores/fans/jogadores de jogos de tabuleiro. Como sempre, são estes os grandes divulgadores. Como em muitas outras coisas, divulgação é algo que exige tempo e esforço. Não, sítios como o abreojogo.com e os encontros locais que vão proliferando não são divulgação. Eles funcionam sobretudo como templos onde se dá o sermão aos convertidos. São necessários, não haja dúvida, mas não são espaço de divulgação.

Os amadores/fans/jogadores quando querem divulgar o seu hóbi juntam-se para esse efeito e criam estruturas a tal adequadas. Por exemplo, uma associação...

Espera aí. Há tempos eu perguntei aqui no abreojogo.com se haveria interesse numa associação de divulgação do hóbi. Foi-me detalhadamente explicado que não.

Tem lógica?

Sérgio Mascarenhas

[quote=smascrns]

Não, sítios como o abreojogo.com e os encontros locais que vão proliferando não são divulgação. Eles funcionam sobretudo como templos onde se dá o sermão aos convertidos. São necessários, não haja dúvida, mas não são espaço de divulgação.

[/quote]

Compreendo a tua perspectiva sobre este assunto... o facto dos encontros locais não servirem de divulgação, mas julgo que tem muito a haver com o meio em que cada um está inserido e a sua realidade.

Por curiosidade (e para ver se de facto percebia melhor a tua perspectiva) fui ver o teu perfil e entendi.... estás na Índia, o que realmente me parece ser o local menos indicado para servir de amostra da realidade dos encontros locais realizados em Portugal.

Assim de repente estou a ver uma evolução significativa nos moldes em que os encontros se realizam... vejamos:

- Porto - Ao que parece os encontros sempre se realizaram em locais públicos e o número de participantes é crescente. Visibilidade do hobby: *****

- Lisboa - Até há bem pouco tempo os encontros realizavam-se num local privado, mas numa loja da àrea. Visibilidade do hobby: ***

Entretanto passaram para um local público. Visibilidade do hobby: **** (ainda necessita algum tempo para firmar uma posição).

- Aveiro - Encontros realizam-se em casa particular. Visibilidade do hobby: * (no entanto pelo facto de existir um blog actualizado com bastante frequência e com artigos e entrevistas de qualidade) Visibilidade do Hobby: **

- Leiria - Mesma situação de Aveiro, com o acrescido mérito da Organização do Encontro Nacional. Visibilidade do Hobby: ***

- Coimbra - Recente mas em crescente e com boas perspectivas. Visibilidade do Hobby: **

- Abrantes - Embora sendo um local público falta massa dinamizadora. Visibilidade do Hobby: **

Ainda temos Bragança a surgir no panorama, num local público e através de uma Associação, e Os encontros da Linha do Estoril que partem para um local público (falta confirmar).

Isto para não falar das muitas iniciativas que vão sendo feitas junto de escolas por membros do AoJ. Recentemente pelo Abruk em Aveiro e pelo Mallgur e mais 3 elementos do grupo do Porto (esta não noticiada no AoJ e que decorreu na escola Secundária da Lixa).

Ainda com aparições em TV fruto da dinâmica dos grupos no AoJ.

À semelhança de milhares de Associações por esse País fora que não têm qualquer tipo de visibilidade pelo facto de serem Associações, não vejo aqui a necessidade de constituir uma, até porque se trata de um hobby e não de uma empresa. A divulgação comercial deve ser feita por que tem esse interesse e não pelos praticantes. Os praticantes fazem-no por gosto em ter mais gente com quem jogar e estão-se borrifando para as quesílias comerciais... até porque os "aficionados" arranjam sempre forma de comprar os jogos, seja aqui em portugal, seja em Espanha ou na Alemanha.

Agora não me venhas dizer que os encontros semanais não têm visibilidade e não contribuem para a divulgação do hobby... a minha realidade diz que sim, mas tenho que sair de casa e fazer uns kms... se a tua realidade é diferente é um problema que podes tentar mudar... a jogar fora de casa, a constituir uma Associação, como quiséres.... mas não venhas meter tudo no mesmo saco.

«Mais vale estar calado e julgarem-te um idiota, do que abrir a boca e dissipar todas as dúvidas.»