Infelizmente por motivos de compatibilidade horária, a crónica em que estava a participar de d20 Warcraft teve que acabar.
Contudo sai deste jogo com uma óptima experiência e um gosto mais aguçado pelo sistema de D&D.
O Bom
Level Up, e trabalhar para chegar lá, é definitivamente uma das coisas mais divertidas de se fazer neste jogo, ao ponto de ser completamente viciante e de me fazer querer jogar a próxima sessão o mais depressa possível para poder voltar a subir de nível.
Ver um personagem fraco (nível 1) a crescer e a tornar-se num ser forte com imenso truques na manga é de facto um coisa gira de se fazer, especialmente a selecção de Feats e Spells (eu estava a jogar uma Sorcerer Humana);
O facto de nós termos feito Level Up em todas as sessões (excepto uma se não estou em erro) contribuiu muito para tornar toda esta experiência muito mais divertida;
Combates intensos, nunca tivemos um combate fácil, o nosso primeiro foi contra 12 soldados e o seu chefe, sendo que cada soldado tinha mais HP que a party toda junta. A partir dai foram tribos de Gnolls Undead, Trolls, Gangues de bandidos e um Feiticeiro Maléfico com as suas criaturas. Em todos estes combates ficámos no limite dos nossos HPs ou a zeros, visto estarmos quase sempre em desvantagem, o que tornou todos os combates em eventos extremamente emocionantes e excitantes;
Tácticas, uma das principais ferramentas que usámos para sobreviver aos combates acima mencionados. Quer no planeamento das batalhas, quer depois na improvisação quando éramos cercados ou apanhados desprevenidos, ou ainda num aspecto mais entre os jogadores quando escolhíamos Feats, Feitiços ou Skills que coubessem bem na estratégia da party;
O mundo de Warcraft é de facto um local muito fixe para explorar (embora só tenhamos andado pelas terras dos Undeads), muito duro, perigos em todo o lado e um cheiro a … guerra que anda sempre pelo ar a avisar o despoletar de um conflito que pode explodir a qualquer altura entre as várias nações.
O Mau
Sinceramente não me lembro de uma única coisa que não tenha gostado enquanto joguei, por isso vou apenas referir o que gostaria de ter feito e que não tivemos oportunidade de explorar.
Small-Unit Tactis, embora tenhamos utilizado várias tácticas como disse em cima, acho que ainda não tínhamos chegado aquele patamar de uma máquina bem oleada de guerra. Gostei quando andámos pela floresta dos Gnolls Undead a emboscar as forças deles e gostava de fazer mais disso no decorrer futuro da crónica;
Guerra aberta, planear e executar uma guerra entre exércitos era uma das coisas que estava à espera de fazer neste jogo;
Dogs Of War, a nossa companhia de mercenários (até à data constituída apenas pelos PCs) era algo que também gostava de ter visto crescer e evoluir, na última sessão derrotámos um Feiticeiro Maléfico e ficámos com a aldeia que ele estava a controlar, essa ia ser agora a nossa base fixa, de onde íamos crescer para fundar um exército mercenário ou quem sabe uma nação;
World Of Warcraft, exploramos bastante os territórios das nações Undead e íamos agora em missão diplomática, em seu nome, a outras regiões que ainda não tínhamos explorado, por isso ficou muita coisa por ver neste mundo inspirado num dos jogos de estratégia para computador que mais gosto.
O Vilão
Como sempre, o GM hehe.
Considerações finais
Gostei de ter jogado este jogo com este sistema e com este grupo, nunca houve um momento chato e a acção foi viciante.
Gostava de voltar a jogar este tipo de jogo extremamente táctico, como D&D (com outro setting) ou o seu primo tecnologicamente afastado Shadowrun.