Até entregar o Farside, que deve ser no fim de Dezembro, não quero pensar em escrever outra coisa qualquer (tirando trabalhos da faculdade que me estão a tirar o ritmo aos RPGs, os estúpidos).
De qualquer maneira não estava a pensar desenvolver o jogo em modo: 1ª fase depois 2ª depois 3ª. Prefiro fazê-lo "completo" e depois simplificar para cada uma das fases.
"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"
[quote=Rui]proponho que o lugar de organizador passe para outra pessoa que não o JRMariano, e que os lugares de juris passem para outras pessoas.[/quote]
Eu também sugeri uma composição mista do grupo de avaliação, mas - tentando trabalhar com o que temos - não somos assim tantos para põr alguém de parte. Era bom involver mais gente, nomeadamente pessoas que não tenham nada a ver com o hobbie, mas, por outro lado, também queria saber da opinião dos meus colegas, nós que somos dos poucos portugueses que percebem do assunto.
Este desafio funcionaria melhor numa comunidade de maior dimensão, mas não acho que vai ser por isso que o deixamos de fazer. Podemos tentar aproveitar ao máximo a possível colaboração de todos os membros do abreojogo. Uma votação aberta é uma possibilidade - mesmo que possa ser abusada - dando-lhe a devida ponderação.
Na minha opinião, este desafio é mais um catalisador do que algo que tem obrigatoriamente de originar algo de concreto. Por ordem, eu encontro vários objectivos:
motivar os potenciais designers do abreojogo a fazerem alguma coisa, qualquer coisa
suscitar uma abordagem criativa virada para quem nunca jogou roleplay
encher este nosso portal de ainda mais e melhor conteúdo original e em português
para o ano, contarmos com uma mão cheia de RPGs em português, todos com módulos introdutórios
Como vemos, se este desafio eventualmente cumprir estas quatro metas, já será excelente. Apesar da motivação acrescida, as outras metas seguintes de avaliar, determinar um vencedor e a sua eventual publicação são, na minha opinião, acessórias.
Esta é uma ideia que já vem amadurecendo há uns tempos; eu farto-me rapidamente das coisas, e neste momento estou farto do F&F; o jogo já está total e completamente alinhavado na minha cabeça, mas neste momento não quero trabalhar mais nele; mais, acho que o jogo é sólido como está e não devia passar sequer da fase das cartas - se assim for, comprometo-me a acabá-lo, quando voltar a ter os sucos criativos a correr em força.
Outra razão para o fazer é que estou a ficar novamente apaixonado pelo 101. Já tenho várias ideias da direcção onde quero que o jogo vá, e já desafiei o JRMariano e o Diogo RPL a darem uma mãozinha; já tenho um método para a loucura, e tenho certeza que esta nova iteração do jogo será jogável por muito mais gente.
Não se sintam mal por o vosso jogo não estar a levantar, se isso acontecer; JRMariano, não te sintas mal por o Desafio não estar a corresponder às tuas expectativas. Esta iniciativa é brilhante, mas necessita que mais pessoas saiam do “rpg português não vende”; estou convencido que unindo esforços para criar um único produto sólido é o caminho a seguir, e estou convencido que o 101 pode ser esse produto; se o seu lançamento acontecer, então talvez o Desafio volte a fazer sentido, já que já existe um projecto a abrir caminho, e então os erros que se cometeram irão servir de lição. Espero não estar enganado.
–~~–
To crush your enemies, to see them driven before you, and to hear the lamentations of their women.
-Noddy, Lord of Darkness
Seria semelhante o Gurps com o Iniciante, intermediario e avançado. Pois Assim se for isso seria o mesmo que fazer 3 sistemas. E isso é meio complicado para quem deseja fazer algo inovador.
Tendo em conta o silêncio que tomou conta deste grupo, julgo que o Desafio - pelo menos até este mês de Março - não será cumprido. Pelo menos, da minha parte, também me interessei por outro jogo no qual encontrei maior facilidade em escrever e que está fora do ãmbito deste projecto.
Entretanto, encontrei na GameCraft uma discussão sobre o que fazer, em termos de design, para criar um RPG próprio para iniciantes. O thread é o "Let's tal about training wheels for a second" e evoluiu para propostas concretas de jogos introdutórios que são exactamente o que tentamos fazer com a primeira fase do trifásico. Gostaria de partilhar convosco o meu comentário, pois vou pensar um bocado melhor sobre aquilo que disse, talvez tenha aplicações concretas:
[quote]As we all know, the tricky part about training wheels is not the wheels themselves, but taking them off :)
Point being, it can be relatively easy to make a game that most everyone can play and that somehow resembles traditional RPGs, but that experience should also motivate anyone to go beyond the simple game, and that is the tricky part. No one wants to ride the training wheels forever - it does get boring eventually - so there is such a thing as too "easy" and too "light". You don't want it to be something that everybody tried once, had some fun, shrugged their shoulders and moved on. It needs to have enough depth to avoid being ordinary.
Perhaps the trick is giving it a glimpse of what one could do with a bit more investment, or discreetly indicating that the simple game is lacking somehow. Perhaps it is possible to capture the unique concept of what roleplaying is and to show it in a nutshell.
An example that comes to mind is the game of Go, with which maybe some of you are familiar with. This classic game of strategy is, like all classics, incredibly simple and incredibly complex. The original game is played in a 19x19 board and involves abstract concepts like territory and influence. However, the game is usually taught in a 9x9 board - using the exact same rules - but giving the player a more concrete objective: to be the first to capture an opponent's piece. The way this allows to teach a new player is brilliant: with each game in which he tries to capture and not let himself be captured, the beginner learns that the best way to do that is to gain territory and to exert influence. The practice of the simple game teaches the player about what Go really is about and motivates him to play in a bigger board.
Perhaps there is something to be taken from this, perhaps not:
- Preserve the original rules (same basic options apply) - Reduce the scope of the game (19x19 to 9x9 board) - Change the objective of the game ("gaining territory" to "capturing race")
No que concerne ao desenvolvimento de RPGs cheguei a conclusão que ando a disparar pólvora seca "I'm a lover, not a maker", por isso vou sair desta competição e dedicar-me apenas ao jogar e como quem não quer a coisa, de quando em vez brincar com alterações de settings e coisas do género, agora criar algo de raiz isso vai ser para quando tiver algum impulso assim forte para me virar nessa direcção, mas não será por agora.
"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"