Discussão em geral

Ok. Comecemos a discutir de que maneira cada um de nós poderá promover o hobby.

Como foi dito na outra thread, escolas e imprensa são os dois alvos prioritários a principio. As universidades são, de facto, um bom alvo.

Contactar a imprensa, principalmente os matutinos gratuitos, seria um passo importante também, visto eles estarem sempre interessados em reportagens sobre actividades diferentes e interessantes.

Como o Rick Danger mencionou na outra thread, há que desmitificar o publico em relação ao que os jogos são na realidade, quebrar o síndroma de Monopoly deles.

Discutam aqui opiniões gerais, ideias e afins. Esta thread é para a discussão em geral desta campanha.

Vamos mudar o panorama português para melhor!

Continuando o que tinha dito na outra thread… Acho que a ideia de apostarem nos jornais gratuitos é boa. Dão mais espaço ao entretenimento e estão mais dispostos e publicar coisas que não têm propriamente um ângulo porque… não precisam de vender. Além disso, tanto quanto sei, têm redacções mais jovens do que os diários comuns, o que facilita a compreensão de temas como estes. Se vos aparecer um jornalista emprateleirado com 50 e tal anos, provavelmente vai entender tudo ao contrário… Quanto às minhas preferências… o Metro, talvez por não ser apenas nacional. E porque o Destak pertence ao grupo do jornal onde trabalho… Tentem também as revistas, Visão e Sábado, embora seja menos provável que dêem atenção, especialmente aos RPGs. Para os boardgames talvez arranjem um espaço. Aliás, os boardgames têm muuuuuito mais probabilidades de arranjar divulgação na imprensa (seja ela qual for) do que os RPGs. Acho que não é de descurar também as revistas que acompanham alguns os diários, Público e DN, basicamente. O 24 Horas e o Correio da Manhã são para esquecer, a não ser que convidem uma vedeta da televisão ou esfaqueiem alguém num meet up…
Depois, quando decidirem realmente contactar algum órgãos de comunicação façam primeiro uma pesquisa de quem é o editor da secção a quem vão dirigir o convite/ sugestão de reportagem/ whatever. Se o e-mail for dirigido a uma pessoa em particular tem muito menos probabilidade de ir directamente parar aos Deleted Items. No caso de um dos magazines gratuitos que acompanham os jornais poderá não haver um editor encarregue de secções específicas. Nesse caso provavelmente haverá uma chefe de redacção ou coordenador. Quanto às televisões, se quiserem tentar chegar lá, duvido que seja exequível, excepto se houver mesmo um evento qualquer. Neste caso, o ideal é ser um evento localizado fora de Lisboa porque a única estação que pegaria nisto seria a RTP, e mesmo essa apenas num dos noticiários regionais, através de uma das suas delegações.

Quanto às televisões o LeiriaCon seria perfeito para chamar as atenções. É o maior evento de boardgames do país, vai ter bons convidados conhecidos de boardgamers e que a imprensa sempre pode pegar, e com sorte vai ser um sitio cheio. Temos aqui um bom potencial para ser publicitado na TV.

Quanto aos jornais, concordo. Os gratuitos devem ser prioritários por todas as razões que enumeraste. Acho que deve-se concentrar no Metro e afins de forma a aparecer uma reportagem, talvez em destaque mesmo.

A imprensa local também não é de descurar. A imprensa local interessa-se por este tipo de coisas e eu vou contactar alguns jornais locais para tal.

Como ideia, por exemplo, poderiam contactar um jornal para visitarem o vosso grupo ou encontro. O Metro numa Quarta ou num encontro mensal na Runadrake seria óptimo!

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The touch of earthly years.

Podemos tentar contactar alguém para este encontro, mas não sei se não será demasiado em cima da hora, vamos tentar de qualquer forma, sem querer correr o risco de fazer uma coisa destruturada.
Alguém sabe qual é o periódico gratuito com mais tiragem (metro?)

Cpts,

Runadrake’s Colosseum Romae
Travessa Henrique Cardoso, n.º 71-B
1700-227 Lisboa

Nietzsche, agora precisamos dos teus conhecimentos como jornalista. Tenta lá ajudar à Runadrake o mais possível, uma reportagem de um encontro mensal ou mesmo de uma Quarta seria algo com um impacto significativo tanto para o hobby tanto para as lojas.

Toda a ajuda é boa. :smiley:


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Eu trabalho no guia de Tv do Correio da Manhã, logo pessoalmente não posso ajudar nesse sentido. E também não tenho contactos profissionais nos jornais ou revistas mencionados. Se quiserem e-mails e nomes de pessoas dentro da minha publicação a quem possam endereçar a sugestão de reportagem, isso obviamente posso fazer. De resto, só posso mesmo sugerir…

É isso mesmo, com a ajuda duma loja como a Runa, pelo menos em Lisboa, que tem um espaço comercial aberto ao público, os leitores já têm um sítio onde possam saber mais informações e até experimentar.
Este apoio é muito importante e além disso, os seus donos só vão ganhar com a divulgação, o que faz todo o sentido.

Ah não, era mais conselhos e sugestões de como abordar os repórteres e como actuar neste caso especifico, o que dizer aos repórteres, o que mostrar, no que se deve focar e não focar, etc. :smiley:


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Bom, primeiro acho que o melhor é decidir se querem anunciar um evento e que haja uma cobertura jornalística do evento (tenho a sensação de que em relação aos boardagames isso já foi feito, mas pode ser sempre feito em maior escala - mais do que um jornal/revista/rádio). Tem a vantagem de apelar mais ao interesse do jornalista - se o interesse existir, claro - e, obviamente, haveria mais gente envolvida, logo daria uma imagem do hobby não como um bicho de sete cabeças, mas como uma coisa em que já há muita gente envolvida. E isto para o leitor pode ser importante, especialmente se já tiver uma noção do que é um boardgame/rpg, mas não souber que há grupos/associações/sites sobre o assunto e que é mais fácil de começar a jogar do que ele pensa. No lado negativo, os eventos não acontecem todos os dias e neste caso o plano poderia ter que esperar…
A outra opção é ir pela abordagem da divulgação do hobby em abstracto. Como a maioria dos jornalistas não tem muita vida para além da profissão propriamente dita (raramente têm um hobby, falta tempo para isso) provavelmente nem sabem o que é um boardagame ou RPG (a não ser que trabalhem numa revista de jogos de computador, mas isso não interessa para o caso, jogos de computador não são chamados para aqui). Nesse caso acho que está tudo na forma como apresentam a sugestão de reportagem. Se for suficientemente apelativo e se derem a sensação de que há muita gente por esse país fora a jogar, associações ou algo parecido, grupos organizados, pode criar no jornalista a sensação de que há ali uma história a dar a conhecer ao leitor. Se o editor não for um chato que só quer dar relevo ao último bebé que a Angelina Jolie adoptou ou quem é o novo namorado da não-sei-quantas dos Morangos dos Açúcar, acho que é uma boa forma de ir directo ao assunto sem mais demoras. Não é uma aposta certa, mas se apontarem a muitos alvos, alguns podem acertar. Claro que vão ter que mostrar alguma coisa, portanto quem estiver disposto a ser o porta-voz tem que saber que dispõe de jogadores com disponibilidade para aparecer no dia e hora marcados. Sugiro que façam uma abordagem positiva, nada de conversas de “isto não é aquilo que as pessoas pensam e tal…”, senão aí é que o tipo que receber o convite vai ficar a pensar o que não devia. Mais algo do género, “pode não ser um hobby muito divulgado, mas há centenas de pessoa pelos país fora que jogam, de Leiria, ao Porto, Lisboa, Algarve, Serpins de Cima e por aí fora…”. Outra coisa que podem fazer é dar exemplos práticos e colarem o produto que estão a querer “vender” a outros meios mais conhecidos… Não estou a par de boardgames, mas por exemplo, no caso dos role plays, está para sair o Mutant Chronicles. Quem é que sabe que um filme de grande orçamento é, na realidade, baseado num RPG sueco que está out of print há anos?
Estas curiosidades às vezes aguçam o interesse do jornalista. Se conseguirem arranjar uns quantos exemplos de boardgames que foram adaptados de filmes ou livros ou até jogos de computador (ou vice-versa), tanto melhor, dá logo um contexto diferente, que este hobby não é uma coisa fechada que se alimenta a si própria, mas antes que está ligada a muitos outros passatempos. Sei lá até se não há alguém famoso que é um boardgamer/ role player confesso. Se souberem que há e fizer sentido mencioná-lo, acho que é uma opção (mas também depende do órgão de comunicação que se está a abordar, o que pode interessar a alguns, pode não interessar nada a outros). De resto é o que eu já tinha dito - quando eles aparecerem, é mostrar-lhes que não há nada de bizarro em ser um gamer, que há malta de todas as profissões e idades interessadas e que é um hobby lúdico e que desperta a imaginação e a criatividade. Esta história do lúdico funciona melhor para a imprensa local que é mais tradicional e interessa-se mais por estas histórias de cariz de proximidade e comunidade. No caso da imprensa nacional o melhor é apontar para o número de pessoas que já joga e que é algo de expansão nacional. Senão ficam a pensar que são meia dúzia de carolas que se juntam no centro comunitário do vilarejo e fica o assunto encerrado. Também acho que não se devem omitir os pontos negativos (mentir à imprensa é sempre mau), como o facto de haver poucas edições em português (ou nenhumas, ou só em brasilês - enfim, como o novo acordo vamos todos falar brasilês de qualquer forma) e que muitas vezes é necessário o domínio do inglês a algum nível para poder jogar. Mas isto são as coisas que se dizem depois de já se ter captado o interesse.
Se quiserem mais sugestões particulares e não tão abstractas é só dizer.

Vin Diesel é um roleplayer de D&D confesso
Robin Williams é um wargamer
Will Wheaton do Star Trek:NG é um boardgamer


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Se quiserem mesmo promover o evento podiam contactar a FNAC para apoios e visibilidade na imprensa, que isso eles gostariam. Mais vendas de boardgames, mais receitas, mais lucros, e assim com o apoio deles talvez eles suportem um pouco os encargos financeiros, quem sabe.


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Quanto a TV se houver um evento talvez o Curto Circuito na Sic Radical que publicitam quase tudo e é dirigido ao público-alvo potencial.

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

O curto circuito é realmente uma excelente ideia. Talvez para publicitar o LeiriaCon? Esse é o maior evento que antevejo de momento e que poderia ser muito bem publicitado. Precisamos da malta de Leiria neste grupo o mais depressa possível para ouvir opiniões.


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Já os tentámos contactar quando lançámos o Wings of War em português o ano passado e não obtivemos feedback. Podemos sempre voltar a tentar.

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Travessa Henrique Cardoso, n.º 71-B
1700-227 Lisboa

Talvez seja melhor quando for a LeiriaCon? Assim junta-se tudo para um maior impacto e maior probabilidades de cobertura.


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Acabei de enviar um mail, para o jornal gratuito Destak, para a Sic (direcionado para o Curto circuito e otro para o Jornal Publico, a sugerir-lhes que se interessem pelo tema e que façam algo para o divulgar.

Enviei ainda Links para consulta: Abreojogo, Runadrake, Rede de Jogos, Homem Azul e BGG.

Pode ser que não resulte em nada, mas pelo menos tentei contribuir um pouco.

Faltou-me acrescentar que não conheço ninguem nos respectivos orgãos de CS, e que me esqueci de referir a LeiriaCon, mas ainda o irei fazer.

 

H.G. Wells (escritor de A Guerra dos Mundos entre outros) foi o ‘pai’ dos wargames em que muitos dos boardgames actuais vão buscar as suas raizes.

Manuel Pombeiro
a.k.a.Firepigeon
LUDO ERGO SUM

Bem, como não consigo colocar um tópico novo, aqui vai:
amanhã, quarta-feira, dia 10 de Setembro, pelas 19:00, vai estar na Runadrake uma equipa de reportagem do Canal MOV para filmar/ fazer entrevistas aos jogadores de jogos de tabuleiro!
Agradecemos que venha o maior número possível de pessoas/ jogadores, e especialmente os subscritores deste grupo, pois uma oportunidade de divulgação destas é fabulosa, e vai dar um enorme impulso não só a nós, como ao hobby em si! Aproveitar para divulgar a mais gente este meio, e mostrar a quantidade de gente que já se interessa por ele, é no interesse de todos os que se movem nele!
Por isso, contamos com todos/as vocês amanhã!

Cpts,

Runadrake
Rua Agostinho Neto, n.º 23, Espaço 3
Quinta do Lambert
1750-003 Lisboa
Tel.: 934770693