[quote=Tiago]Não há necessariamente uma carta melhor que outra, são as combinações de cartas que podem ser mais ou menos eficazes.
Há caminhos certamente melhor que outros, mas isso é uma característica de todos os jogos. Contudo não há propriamente "a receita" que ganha sempre.[/quote]
Peço desculpa, devo ser mais explícito: quando falo de haver só um caminho, estou a falar estritamente da escolha que se faz entre as cartas disponíveis para põr no baralho. Os melhores jogadores compram sempre as mesmas e as restantes são ignoradas. Só o motor de rodar a mão é que varia, mas naturalmente que é tudo na base do +cartas/+acções.
O controlo sobre a composição influencia a cadência, qualquer bom jogador de CCGs te dirá isto.
Tematicamente quer dizer que só podes gastar X moedas por turno sem recorrer à ajuda de outras personagens (ou locais), isto pois nem um regente pode dar cabo do tesouro todo dum reino.
Gostos são gostos. Também há quem prefira ver um jogo de futebol a jogar um bom jogo de tabuleiro, não o torna mais ou menos acertado.
[url=www.breakingthemagic.com]Breaking the Magic[/url]
CCGs como Magic ou Netrunner já mostraram como conceitos abstractos dos jogos de cartas podem ter uma temática consistente e é isso que falta ao Dominion.
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Mais do que a temática consistente, falta-lhe arte consistente, nestas novas cartas algumas são mesmo... blehhhh
[url=www.breakingthemagic.com]Breaking the Magic[/url]
Ainda bem que se dissecam assim as novas expansões! eheheh
Settra, o melhor é jogares isso com mais gente, a solo nem faço ideia de como será.
Curiosamente, conheço um jovem que gosta de jogos que se possam jogar a Solo, mas diz que é um card fest...
«Mais vale estar calado e julgarem-te um idiota, do que abrir a boca e dissipar todas as dúvidas.»
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Claro que vou jogar com mais gente e se possivel com a malta ca do grupo do norte, assim k possa podem começar a contar comigo para os encontros, e provavelmente não irei sozinho
Eu realmente só fiquei com medo de ter em casa um jogo "broken" como se costuma dizer. É que eu sou do tipo de gostar mais dos jogos que envolvem um pouco de randomness ou sorte, pois assim por muito que se tenha um plano temos sempre que nos adaptar o que faz com que nunca nenhum jogo seja igual, ou melhor, com que nunca tenha-mos que jogar o jogo como robots em que simplesmente ja sabemos aprtida o que vamos fazer e não tomamos nehuma decisão pois estas são automaticas.
Mas também vos digo que ainda sou novo nisto dos boardgames, eu jogava e ainda jogo miniatures wargames (wahammer fantasy e warmachine), mas a quantidade de tempo, logistica bem como as atitudes com a qual muita gente joga este tipo de jogos (apesar de eu ter um bom grupo de amigos jogadores, existem demasiadas pessoas que se aproveitam de certas falhas nas regras, que já de si são más e confusas, e têm atitudes de "crianças a jogar") fizeram-me virar para os boardgames.
Com tudo o que li neste tópico até é provavel que compre a expansao, pois como eu vos disse diverti-me imenso a jogar sozinho, e acredito que acompanhado será bem melhor.
[Mas também vos digo que ainda sou novo nisto dos boardgames, eu jogava e ainda jogo miniatures wargames (wahammer fantasy e warmachine), mas a quantidade de tempo, logistica bem como as atitudes com a qual muita gente joga este tipo de jogos (apesar de eu ter um bom grupo de amigos jogadores, existem demasiadas pessoas que se aproveitam de certas falhas nas regras, que já de si são más e confusas, e têm atitudes de "crianças a jogar") fizeram-me virar para os boardgames.
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Também me fartei de Magic por causa das atitutes... isso e porque penso que o mesmo dinheiro que gastava em cartas está melhor investido em outros jogos que sempre posso ir variando.
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Que raio de comparação que foste fazer Zé Mário. Nem parece teu .
Então pegas no Small World, um jogo que apresenta um mundo fantástico e irreal (basta ver as raças passíveis de escolha no jogo) totalmente fictício e compáras-lo com o Dominion, um jogo que (hipotéticamente) relata os tempos medievais (e eu acredito em bruxas...) e a corrida pelo poder que a nobreza empreendia?
Lanço-te um desafio:
- mesmo pano de fundo (época medieval), objectivos algo dispares e mecânicas completamente diferentes - Caylus Vs Dominion.
Faz a comparação da tematica do jogo e sua representação no jogo e diz-me qual é mais incongruente nas mecânicas...
Curiosamente, conheço um jovem que gosta de jogos que se possam jogar a Solo, mas diz que é um card fest...
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Este nem que desse pra jogar a solo me convencia a comprá-lo. Mas jogo-o, não me recuso simplesmente a jogar "jogos de comboínhos" como, curiosamente, conheço alguém que o faz...
É. Esse é o único factor de perícia no jogo. Identificar as melhores cartas. Depois é contar quem compra mais Provinces. E acaba... felizmente, rápido.
Apesar dos números astronómicos supostamente possíveis com este jogo (irreais, diga-se), a verdade é que em cada partida só estão 10 cartas que fazem variar o jogo. Com 10 dessas cartas não é muito provável que exista mais que uma estratégia ideal.
Dominion joga-se assim:
A -Consegues menos que 6 em dinheiro - Compra Silver ou uma carta que te dê, preferencialmente:
1º mais cartas
2º mais acções
3º Possibilidade de reduzir o deck para aumentar as probabilidades de obter combos +cartas+acções+dinheiro
4º Mais dinheiro.
5º Dano aos outros.
B - Tens 6 ou 7 de dinheiro - compra Gold
C- Tens 8 ou mais - compra uma Province, com mais compras possíveis, volta a A.
Simples.
O tema é colado com cuspo de animal do deserto morto por desidratação. Ao menos o Zombinion sempre dá para rir um bocado...
Então pegas no Small World, um jogo que apresenta um mundo fantástico e irreal (basta ver as raças passíveis de escolha no jogo) totalmente fictício e compáras-lo com o Dominion, um jogo que (hipotéticamente) relata os tempos medievais (e eu acredito em bruxas...) e a corrida pelo poder que a nobreza empreendia?[/quote]
Por isso o Small world não tem de obedecer a regras da lógica? Um jogo de "fantástico" não precisa de ser coerente com o seu tema? Nesse caso os sci-fi também não, já estou a ver porque gostaste da série do BSG.
Mais a sério, sim, o tema é fantástico, mas obedece a um número de regras como outro qualquer. O "mundo" em que desenrola não tem nada de novo, e gigantes a cavalo ou anões voadores são peças de comédia. Nada que afecte o jogo, só não fazem sentido! Sim, sei que os tritões podiam andar nos rios, ou em aquários com rodinhas; os gigantes em cavalos gigantes e os anões serem primos dos macacos que perseguiam a Dorothy e o Toto.
E isto era só um exemplo, tens na geeklist dezenas deles.
[quote=Dugy]
Lanço-te um desafio:
- mesmo pano de fundo (época medieval), objectivos algo dispares e mecânicas completamente diferentes - Caylus Vs Dominion.
Faz a comparação da tematica do jogo e sua representação no jogo e diz-me qual é mais incongruente nas mecânicas...
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Oh, desafio ingrato, como é que daria para comparar a facilidade em manter temático um jogo de cartas, com um jogo de tabuleiro? E mesmo assim o Caylus tem disparates como: "não temos tempo para acabar as muralhas, siga já para a torre" ou a mecânica mal amanhada do provost. São ligas diferentes, não faz sentido comparar.
Cá para mim o dominion entra bem no tema. Melhor do que no tema de zombies, por exemplo.
Não que me faça muita diferença, mas para mim esta expansão tem o "problema" de não o tornar tão rápido (especialmente jogado online, ficará bem mais lento), mas torna o jogo mais interessante digo eu.
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O dominion deve ser um 9, provavelmente pela relação tempo-diversão. O meu problema com o Dominion é simplesmente 1, a interacção. Se os senhores do dominion percebessem que aquilo é um jogo em que a interacção se cinge em analisar aquilo que os outros estão a fazer, seria óptimo. Mas são raras as acções de interacção que valem alguma coisa, para além de parecerem ter sido colocadas a martelo para criar essa falsa sensação que aquilo não é um jogo solo, e a real sensação que esse tipo de cartas atrasam o jogo e estragam a sua melhor feature - o tempo que demora a jogar. O que eu quero dizer-lhes é: Não é preciso!! Temos o Catan se quisermos interacção ;)
"Fantástico" e lógica são duas palavras que não se conjugam. Não, o Small World não tem de obedecer a regras de lógica! Assim como qualquer jogo que retrate um tema fantástico. Pega em qualquer jogo que relate o mundo do Senhor do Anéis e verificarás isso. Ataques, poções, movimentos... tudo fantástico, sem representatividade no reino dos comuns mortais.
Comparaste o Small World (jogo de tabuleiro) com o Dominion (jogo de cartas). Porque não o posso fazer com o Caylus? O ligação temática entre o jogo e as mecânicas pode, de facto, ser comparada. E, para mim, essa ligação existe com maior frequência no Caylus do que no Dominion.
Disparates... não existe nenhum jogo onde não exista. Se assim não fosse, seriam simulações dantescas e morosas.
Olha o Agricola: porque é que as ovelhas se reproduzem na mesma ordem de grandeza do que as vaquinhas?
Olha o Brass: como se explica só poderes construir numa determinada localização se tiveres essa "carta" ou se fizer parte da tua rede (2ª fase)?
Peguei em dois exemplos de jogos que acho sublimes. Então no caso do Brass, sublissímo. Mas é assim, o mundo dos jogos de tabuleiro não (têm de) representa o lógico, o real. Ainda bem, porque assim sempre posso fazer uns overbuilds ...
O problema é saber "que" mão que nos chega a seguir... É desse controlo que falo.
Eu não desgosto do Dominion. Eu gosto de (quase) qualquer jogo. Até de Tichu, vê lá. Sou adepto do jogar, não importa muito bem o quê. Agora, se puder ver um jogo de futebol e, ao mesmo tempo, jogar um jogo de tabuleiro, óptimo.
Contudo, devo dizer que se tiver de escolher, escolho o jogo de tabuleiro. Então se for um jogo da nossa selecção, até jogo Dominion...
[quote=Dugy]Pega em qualquer jogo que relate o mundo do Senhor do Anéis e verificarás isso. Ataques, poções, movimentos... tudo fantástico, sem representatividade no reino dos comuns mortais.
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Por exemplo, o frasco de Galadriel representa a esperança humana perante a mais dura das adversidades!
[url=www.breakingthemagic.com]Breaking the Magic[/url]
"Fantástico" e lógica são duas palavras que não se conjugam. Não, o Small World não tem de obedecer a regras de lógica! Assim como qualquer jogo que retrate um tema fantástico. Pega em qualquer jogo que relate o mundo do Senhor do Anéis e verificarás isso. Ataques, poções, movimentos... tudo fantástico, sem representatividade no reino dos comuns mortais.[/quote]
Discordamos, ou eu não fui claro. Mesmo ambientes de ficção seguem regras lógicas. Mencionaste o senhor dos anéis e dá-me jeito: é que são dos livros que serviram de base para as milhentas de estórias e ambientes em jogos que seguem os mesmos moldes (é mesmo considerado um "genre"). Por isso digo que mesmo os mundos de fantásticos têm de seguir uma lógica. Senão, estaríamos a falar de surrealismo.
Mas pronto, isto são picuinhices.
[quote=Dugy]Comparaste o Small World (jogo de tabuleiro) com o Dominion (jogo de cartas). Porque não o posso fazer com o Caylus? O ligação temática entre o jogo e as mecânicas pode, de facto, ser comparada. E, para mim, essa ligação existe com maior frequência no Caylus do que no Dominion.
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Comparei onde? Apontei foi uma lista que enumera centenas de exemplos de disparates que se encontra em jogos, e dei um exemplo que achei cómico.
Onde queria chegar? É que não é apontando um disparate num jogo que se diz que ele não é temático. E como já disse, não acho que faça sentido comparar o tema num jogo de tabuleiro com um de cartas.