Inconstestávelmente, falar de RPG sem falar de Dungeons & Dragons é pouco objectivo e nada honrával para aquele que foi e é o RPG mais importante para este hobby. Isto acontece não só por razões históricas, pois foi o jogo que inventou o RPG, mas também devido a diversos outros factores que no fundo são a razão desta entrada no blog. Mas já falo disso mais à frente...
O Dungeons & Dragon para mim foi o primeiro jogo de RPG que joguei, a início na sua versão AD&D 2ª Ed. numa tentativa abortada de experimentar em Ravenloft com personagens copiadas de um jogo de Spectrum de Dragonlance (não perguntem!). E depois por mais estranho que pareça adquiriu-se, com outro grupo de jogadores, a Caixa Vermelha (módulo básico primordial de D&D) da Império! Depois de aventuras muito estranhas e sem nexo corridas por mim e de se molhar os pés em Shadowrun e em Vampire: The Masquerade é cheguei a jogar no Universo de Dark Sun umas quantas vezes e nunca mais joguei Dungeons & Dragons desde essa altura há mais de 12-13 anos. A não ser claro no D&D Game Day onde eu era o jogador a gritar "Power Attack!" (sim era eu!).
Apesar de não o jogar durante muito tempo pretendo voltar a jogar Dark Sun (universo pós-apocalíptico de fantasia com deserto e culturas pseudo-neolíticas, sim, sim!) na sua versão 3.5 com os insuspeitos do costume. Tenho razões pessoais para o fazer e passam muito pelo meu gosto pelo universo de Dark Sun que sendo para Dungeon & Dragons é uma extensão do género D&D. Por outro lado um dos insuspeitos, o RPL, quer jogá-lo "porque não morrer sem nunca ter jogado D&D a sério).
E vocês? Porquê é que o jogas ou pensas a vir a jogar um dia? É uma questão de fama, história, regras interessantes? É o estilo de história que permite ou os universos de jogo que suporta? É usar dados de 20 faces, ter classes e níveis ou por-se usar miniaturas? É porque jogas desde 1979? É porquê jogaste os jogos de PC?
Na real não jogo mais pq todo mundo abandonou para jogar minha mesa de Mago ( Mage), no caso eu jogava pq sempre que abriam uma mesa abriam uma de d&d, mas eu tou saturado, acho que a maior vantagem de d seria seu ogl... mas odeio imaginar um sistema vendo numeros... antes via meus jogadores só dizendo " qual é a CD desse teste?" enquanto o certo pra mim deveria " será q é dificil escalar esse muro?"
ou
"ele não pode me acertar pq eu estou bonus +2 na CA" em vez de " ele não vai me acertar pq estou com uma cota de malha"
E depois, claro, acabei por "abandonar" a minha alma mater e passar a outros RPG's mais modernos (ou deveria dizer pós-modernos?); mas nunca esqueci o velho D&D. Agora com a versão d20, nova vida veio ser insuflada no sistema antifgo e algo bafiento, e tive oportunidade de jogar em Forgotten Realms, que foi uma experiência muito gira.
Adorava voltar a jogar. Alguém precisa de um jogador ou GM?
Não tenho nenhum ambiente que prefira em particular em D&D, não me importando nada de me ficar pelos mundos do rei, do dragão e da princesa. Para coisas mais altenativas - como Ravenloft ou Dark Sun - preferia talvez usar outros jogos com outros sistemas, mas muitas vezes não se consegue fugir à dimensão do d20
Tal como disse o Rick Danger ao que eu concordei, uma das coisas que mais me apela em D&D são no fundo duas coisas:
1) O espírito de aventura, caça ao tesouro e combate táctico que o jogo traz (algo que tenho estado à muito tempo com vontade de jogar e consegui cheirar um bocado à uns tempos com d20 Warcraft);
2) Tentar finalmente jogar alguma coisa que não fosse num universo Dark & Gritty (não por estar farto, apenas quero ver se consigo hehe) e envolvesse paisagens verdejantes e aldeias onde se comprimentam viajantes com "bem vindo aventureiro!". Mas pronto como me impingiram Dark Sun lá se vai essa ideia hehe.
"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"
Vou retirar este post do grupo “Roleplayers - Lisboa”, visto que não tem nenhum interesse específico para a comunidade local, e o grupo se destina mais a combinações, marcações, organização de eventos, etc.
Jogo porque gosto de fantasia, gosto do sistema, sinto-me bem ao jogar D&D.
Gosto de histórias onde os heróis lutam por um mundo melhor, por mudarem algo.
D&D é o pai dos RPGs e ainda continua bem activo, gosto de todo o emaranhado de regras e opções da actual versão do jogo, e perco-me nele.
Permite fazer tudo que se queira e gosto da liberdade que me permite, a mim DM e aos meus jogadores.
Foi um bichinho que apareceu, mordeu-me bem e veio para ficar.
Não me vejo a deixar de jogar D&D assim tão cedo!
Comecei a jogar em 1991 e, porque tive acesso á caixa base de D&D 1st Edition, comecei logo tambem a fazer de mestre de jogo, num grupo de amigos que não se conseguia articular com o meu DM (que era tambem o meu melhor amigo na altura).
Desde entao acho que jogo D&D porque gosto imenso do ambiente (Dungeons, Monstros Herois, Magia), mas também porque nao tenho acesso a informação de outros jogos, da mesma forma como tenho do Dungeons & Dragons.
Comecei a jogar Never Winter Nights (PC) assim que o jogo apareceu e isso fez-me crescer muito, pois tinha acesso ao jogo como nunca antes. Actualmente ja jogo NWN2, tambem pela simples razao que me permite jogar sempre que posso, nao tendo que passar pela penosa situação de encontrar um dia comum a 5 pessoas que têm família e trabalho =:-) Gosto muito mais de jogar a versão PnP...
Sou professor e, todos os anos, angario pelo menos uma dezena de adeptos do Dungeons & Dragons...
Por maior qe achem a minha ignorancia, so mesmo a dois dias atras soube da existencia de RPGS em tabuleiro, eu um rapaz de 15 anos :), fiquei totalmente fascinado, pois sou uma amante de RPGs) e tenho uma grande ansia em exprimentar o D&D, não faço ideia como será... e como vivo no algarve acho dificil encontrar pessoal com quem jogar... pode ser qe eu tenha sorte..
Apesar de não ser assim tão velho , a verdade é que já convivo com o mundo da fantasia á mais de 20 anos , tendo começado a ler com 13 anos "Lord of the Rings" (sim porque li em ingles ) e depois pegado nos livros de Dungeons & Dragons/ForgottenRealms/Dragonlance , continuando a ler todos os livros que sairam entretanto desses "settings" (estou á espera pelo correio dos livros saidos a 3 de novembro , lol).
Dai para os jogos de PC foi um passo normal , tendo jogado praticamente todos os jogos que sairam desde então raletivos a RPG/Fantasy ( com especial espaço para Baldur´sGate, Icewind Dale e Neverwinter Nights ).
Na minha adolescencia tive um acesso reduzido ao D&D tendo jogado um pouco de 2E.
Sem conhecer com quem jogar , fui fazendo a minha coleção de miniaturas de D&D , do qual sou um orgulhoso dono de mais de 900 , até que no inicio do ano tive a felicidade de conhecer pessoal com quem jogar , e pude finalmente conhecer "in loco" a 4E. Com o conhecimento de toda a linguagem inerente a estes mundos e com a ajuda de um DM que soube cativar e bons jogadores , ao fim de umas sessoes estava ja a a fazer aquilo que me dá mais gozo , DMing. Desde ai tenho jogado regularmente 1 a 2 sessoes por semana podendo transportar para as minhas campanhas , as minhas ideias baseadas nas imensas e fascinantes já existentes da bibliografia desses "settings".
Porque é que eu jogo!? Porque o universo D&D faz parte mim há mais de 20 anos.
Sim é verdade, assumo-o correndo o risco de linchamento. O D&D, tem para mim uma coisa fundamental para qualquer rpg. Regras claras. Já jogo D&D desde AD&D, e tenho acompanhado desde então a sua evolução. Tenho para mim que o momento que definiu D&D como o RPG mais jogado e popular de sempre foi 3ª edição. Até então o jogo não tinha regras de fácil compreensão, as regras de combate não eram claras, e o esquema de construção de personagens não era muito justo.
3ª Edição resolveu muitos destes problemas, e conseguiu-se então que um maior número de pessoas que não conheciam o jogo experimentassem facilmente (culpa também das louvaveis iniciativas da Wizards of the Coast como os D&D Day's e os Weekend at the Realms). Quarta edição veio simplificar ainda mais as regras, mas com a fantástica adição de mais complexidade ao jogo.
Uma das coisas que me chateia é dizerem que D&D é só Hack and Slash. O mesmo se pode dizer de vampire, GURPS ou qualquer outro RPG. O jogo será sempre voltado para o que o DM quiser. Se a opção do DM e do grupo estiver mais voltada para esse tipo de aventura, claro que vai ser monster bashing até não se poder mais. Mas não é por as regras de combate em D&D serem mais simples, e o combate ser mais clarificado que se deve rotular o D&D como apenas hack and slash.
Em jeito de conclusão, D&D tem a vantagem sobre os outros rpg's de se poder fazer qualquer tipo de aventura ( num setting de fantasia medieval) em que, quando é necessário recorrer ao combate não se perde imenso tempo a procurar regras, ou nem se tem de fazer houserules "on the fly" para que o jogadores possam fazer as acções que quiserem.
Há quem diga que a razão pela qual o D&D teve sucesso (logo nas primeiras edições antes de AD&D) foi por ter regras simples cuja aplicação dependiam muito de cada grupo de jogadores, especialmente o DM. Se existisse algo que não estava contemplado nas regras bastava ao DM fazer um “ruling” (decisão arbitrária e imediata sobre uma determinada aplicaçao de uma regra ou resolução de uma situação). Com o tempo os vários grupos de jogos iam mantendo esses “rulings” e criaram-se de certo modo várias maneiras diferentes de jogar mas todas do agrado de cada grupo (e o que originou outros jogos de RPG que não o D&D).
Eu comecei a jogar em AD&D 2ª edição e esta já era um pouco complexa especialmente com o suplemento Skills & Powers.
Contudo depois da turbulência que foi a quase falência da TSR a 3ª edição marcou mesmo o ressurgimento da sua popularidade e entusiasmo pelo D&D. Isto já na curva descendente do que foi o efeito que o impacto do Vampire: The Masquerade e outros jogos dos anos 90 causaram no RPG.
O D&D é tanto Hack & Slash como o Vampire: the Masquerade só Angústia Rebelde Juvenil ou o GURPS é só regras, realismo. Depende sempre de quem o joga, claro.
Contudo discutiu-se aqui há um quanto tempo se esse desvio ao que será o dia-a-dia pressuposto do universo fictício ou modo de jogo será realmente “jogar” o jogo especialmente se as regras foram especialmente concebidas a pensar num dado estilo de jogo ou modus operandi (mesmo que a contra-capa do jogo diga que sim e a publicidade nos cartazes ou o próprio texto do livro também).
Há quem diga que a grande mudança da 4ª edição é ter-se principalmente num modo de jogo (fantasia medieval táctica?) e proporcionar boas ferramentas para tal e ser bastante consequentemente divertido. Pelo que li parece-me que sim. Tenho que o experimentar.
[quote=Tularis]Sim é verdade, assumo-o correndo o risco de linchamento.[/quote]Se há alguém do abreojogo que anda a perseguir o pessoal do taquinas por gostarem de D&D, eu gostaria de saber quem são e aplicar o devido charge + power attack + cleave :) Já o Lord_of_Blades tinha mandado uma boca semelhante. Que se passa? Há aqui algum mal entendido que não está a vir ao de cima?
Pelo menos que eu saiba. O meu comentário deve-se ao simples facto de ver sempre o pessoal daqui mais inclinado para Vampire, L5R, Call of Cthullhu entre outros, e em nada está relacionado com o do LoB. Não sinto de maneira nenhuma que sejamos alvo de perseguição ao por causa do D&D. Gostava de salientar que o pessoal do Tá Quinas joga mais rpg's do que D&D, Simplesmente temo-nos centrado mais em D&D porque têm sido os eventos desse género organizados pelo blog que têm tido mais sucesso.
Já agora rick, o Cleave agora é um power de fighter e não pode ser usado em charge... :)