El Grande

Como em tudo, o mundo de boardgaming é dado a imortalizar os seus próprios produtos quando eles atingem um patamar que os jogadores considerem importante. Como por exemplo, uma mecânica original ou usada de uma maneira nunca antes vista, ou o jogo ser incrivelmente divertido e viciante que se torna imemorável, ou até mesmo um jogo que tão mau que é os boardgamers nunca o poderão esquece mesmo que o queiram. Um clássico, por outras palavras. E como é difícil avaliar um clássico principalmente quando bastante tempo passa desde o seu lançamento.

El Grande, talvez o design mais famoso da equipa Ulrich e Kramer e publicado pela Rio Grande Games em Inglês, trata sobre controlar influencia de uma Espanha do tempo das descobertas. Este jogo permite até 5 jogadores competirem pelo controlo das regiões Espanholas e, por conseguinte, da sua influencia. Quanto mais cavaleiros tivermos numa região mais influencia temos e mais pontos ganhamos. Para tal teremos que escolher uma carta de entre várias que nos dão poderes especiais ao mesmo tempo que nos permitem mover cavaleiros da nossa reserva para o tabuleiro. Quem tiver mais pontos no fim ganha.

E agora, a análise, que será da edição de 1995.

A apresentação do jogo não é nada de especial. O manual é a preto e branco, com muitas regras que demoram o seu tempo a ler e compreender. O manual não está bem estruturado mas apesar disso está aceitável. A caixa é ligeiramente maior que o tamanho padrão que a Rio Grande usa e o insert é inexistente, somente um cartão colorido dentro da caixa. Os componentes são engraçados, com as rodas para escolhermos secretamente uma região ou a torre, um dos primeiros componentes que causaram impressão aos eurogamers apesar de hoje em dia já não ser assim tão especial, mesmo que continue a ser uma peça imponente. E, claro está, temos os nossos familiares cubos coloridos, um trademark dos euros, que tiveram neste jogo uma propulsão significativa para se tornarem mais tarde nesse mesmo trademark. O tabuleiro é bem bom, colorido e com todas as informações presentes embora possa parecer demasiado ocupado com os gráficos, mas faz o seu devido trabalho e é agradável à vista. Como tal, em termos de apresentação e considerando a altura em que foi publicado, temos aqui um jogo com uma apresentação mediana, que seria boa na altura mas agora não é nada de especial.

E chegamos ao tema. E o tema deste jogo é bem interessante. Para começar este jogo basicamente define tudo o que um euro deve fazer correctamente. Ora isso poderá ser bom ou mau, dependendo da pessoa, e como tal não é excepção no que toca ao tema. O tema não é colado a cuspo mas também não é um tema que salte do jogo e nos preencha a imaginação com imagens de cavaleiros a percorrerem Espanha à procura de glória para o seu senhor. Analisando um pouco mais o tema do jogo chega-se à conclusão que este boardgame acaba por ter um tema um pouco mais forte que o euro típico, mesmo hoje. É, sem dúvida nenhuma, um tema que apela, que se funde perfeitamente com as regras e mecânicas do jogo e um tema bem executado, em suma, um tema bem pensado. Mas no fim fica-se com a ideia que podia ser mais forte, mais vincado no jogo. Seja como for, o tema neste jogo é ligeiramente mais presente do que em muitos outros jogos, o que é um feito considerando que o jogo tem quase 13 anos de idade. Como tal, se procuram um euro com mais tema que o normal e não têm este jogo na colecção, este poderá ser uma opção a comprar.

E agora a parte brilhante deste jogo, estratégia e táctica. Estamos perante uma maravilha de design de boardgames. Este jogo combina de forma brilhante táctica e estratégia, uma combinação que resulta tão bem a tantos níveis que um jogador ficará pasmado com o leque de opções que tem em cada turno. Um jogador terá que pensar a curto-prazo se quiser obter o máximo proveito de uma oportunidade, mas tudo o que os jogadores fazem tem um impacto tremendo no resto do jogo. Logo os jogadores são obrigados a pensar a longo-prazo constantemente caso não queiram ser atirados para o fundo dos pontos. Um jogador terá que se adaptar constantemente, adoptar tácticas e estratégias novas de modo a optimizar não só a sua posição como tentar destruir a posição dos adversários, e o melhor é que este jogo permite que qualquer estratégia adoptada possa ser viável. O jogo permite a todos os jogadores adoptarem planos que trarão sempre frutos tanto a curto como a longo prazo, e isso é a parte brilhante deste jogo. Todas os planos acabam por ter resultados positivos, mesmo que não sejam os resultados que esperávamos, e como tal isto faz todos os jogadores ficarem envolvidos profundamente no jogo. São poucos os jogos que conseguem fazer isso, e é de mais surpreendente considerando que este jogo é de 1995. Embora haja um bom equilíbrio entre estratégia e táctica eu acho que a balança está ligeiramente mais pendente para a componente de estratégia do que a de táctica, mas mesmo assim continua a ser um jogo com um equilíbrio brilhante e fascinante, um verdadeiro exemplo de design de boardgame.

O factor sorte no jogo está bem presente na maneira arbitrária como as cartas de acção são distribuidas. Existem vários tipos de cartas consoante o número de cubos que elas permitem mover, e esses tipos de cartas estão divididos e são baralhados a cada jogo, o que dá um grau de incerteza ao jogo pois nunca se sabe que cartas irão sair a seguir. Esta incerteza é fundamental para o jogo se tornar divertido pois se as cartas pudessem ser escolhidas este jogo perderia completamente a graça. Este é o factor de sorte mais significativo durante o jogo e prova que o uso da sorte em certos jogos, em determinada quantidade e se for bem implementada como neste caso, pode fazer a diferença entre um jogo aborrecido e um jogo divertido. A sorte neste jogo resume-se então a ser mínima, quase imperceptível mas bem significativa para apreciar o jogo.

A interacção entre jogadores é média-alta. Embora não estejamos a falar dum Diplomacy, Chinatown ou até mesmo Quo Vadis? este jogo tem um nível de interactividade entre jogadores bem alto, uma interacção que poderá ser tanto passiva como activa, directa como indirecta. Em termos de interacção este jogo tem de tudo excepto conflitos directos através de batalhas. Os jogadores estão constantemente a roubar influência aos outros jogadores, a impor-lhes consequências nefastas da cartas e pura e simplesmente a tramá-los em todas as alturas. É um jogo em que todos os turnos dos outros jogadores tem um impacto directo e enorme sobre os nossos planos, e logo é um jogo com bastante competitividade pois é basicamente cada um por si. De facto eu diria que este é um dos euros mais competitivos que alguma vez vi na vida, e embora não seja competição muito agressiva não aconselho este jogo para grupos que ficam muito irritados quando os jogos obrigam os jogadores a entrar em conflitos constantes entre si e a tramarem-se uns aos outros de diversas maneiras. Para os grupos que gostem de bastante competitividade nos seus euros, então este jogo é uma prenda autêntica.

Peso. Eu diria que estamos perante um jogo Heavy-Middleweight. Alguns poderão dizer que este é um simples Middleweight mas considerando o grau de decisões que os jogadores cometem durante o jogo eu acho que este jogo é mais pesado que um middleweight. Este jogo obriga os jogadores a constantes decisões que não só são decisivas como não podem ser facilmente tomadas sem encarar o que essa decisão vai mudar no jogo. E isto não tendo em conta que não é um jogo muito simples de entender e muito menos de dominar. Como tal eu digo que este jogo vai além de um simples middleweight e entra no reino dos heavy-middleweight.

Quanto a ser Gamer’s game ou filler, este jogo está exactamente na fronteira entre ser um gamer’s game e ser um jogo normal. É difícil dizer a qual pertence pois está mesmo em cima da linha que separa as categorias. Por um lado é um jogo que demonstra uma complexidade tremenda durante o jogo e que todas as acções têm ramificações que duram o tempo todo. Por outro lado o jogo não nos envolve tanto quanto, por exemplo, um Liberté ou Die Macher ou até mesmo um Louis XIV. Mas vendo bem tudo, eu acho que este jogo é um gamer’s game, que está mais dentro da região dos gamer’s games do que na região de jogos normais.

A longevidade deste jogo é estonteante. É verdadeiramente incrível. Devido à sua abrangente variedade de estratégias e tácticas este jogo permite aos jogadores voltarem-no a jogar e usarem diferentes estratégias de cada vez. Esta vertente de usar diferentes estratégias garante uma vitalidade que é poucas vezes vista, mesmo nos jogos actuais. É um jogo que nunca cansa, que varia sempre em todos as sessões, que os jogadores irão sempre gostar de jogar pois há sempre uma nova táctica a descobrir que poderá, ou não, ter sucesso. Um jogo que nunca realmente cansa, que se pede sempre para jogar, que nunca nos decepciona. Em suma, um jogo que será sempre considerado como uma opção para todas as sessões de jogo.

O dinamismo deste jogo é, numa palavra, belo. É o verdadeiro exemplo de um jogo dinâmico, onde o dinamismo não só se reflecte no jogo em si, com as diferentes mudanças que ocorrem no tabuleiro durante o jogo, como também se reflecte nos jogadores que têm que constantemente mudar os seus planos e planear estratégias de conquista de influência a cada turno. Há jogos em que o dinamismo só se reflecte no jogo, e há jogos em que só se reflecte nos jogadores. Neste jogo o dinamismo está espalhado por todos os elementos inerentes ao jogo. Não há vitórias do momento neste jogo, uma vitória alcançada a curto-prazo não significa nada a longo-prazo, e é isto que torna o jogo dinâmico, a constante atenção que se deve ter ao facto que nada neste jogo é seguro, nem a nossa posição nem os nossos planos. Os jogadores são obrigados a analisar a situação do turno presente e pensar em melhores formas de tirar o proveito tanto nesse turno como nos turnos posteriores, e isso provoca uma reacção excelente do jogo que combinada com as mecânicas do jogo faz aparecer uma força que dirige o desenvolvimento do jogo. E isso é dinamismo.

Em relação a introduzir este jogo a novatos, não é uma boa ideia. Mas se é para introduzir um jogo mais pesado a um novato então que seja este. Apesar da sua complexidade tanto em regras, em mecânicas e no jogo em si este boardgame acaba por, de alguma maneira, conseguir atrair uns poucos novatos de tal maneira que eles ficam simplesmente fascinados. Claro está, são muito mais os novatos que fogem de medo depois de um jogo portanto não recomendo usarem este jogo com novatos a não ser que queiram mesmo, mesmo introduzir um jogo pesado a um novato, mais vale introduzir este que o Die Macher ou o Twilight Imperium 3 suponho.

O problema de Analysis Paralysis está bem vincado neste jogo, e torna-se um verdadeiro problema à medida que o jogo avança. Mesmo os jogadores que não sofrem de analysis paralysis poderão ficar bloqueados por momentos a tentar escolher a melhor opção para jogar. Jogadores que sofram desse problema então podem tornar este jogo muito desgradável de se jogar. Este é um jogo muito dado a analysis paralysis e se tiverem um grupo que sofre crónicamente disso então é melhor esperarem um jogo que demorará mais de três horas.

O downtime deste jogo não seria muito se não houvesse problemas de analysis paralysis. Sem esse problema o jogo decorreria a uma velocidade aceitável mas que, mesmo assim, seria uma velocidade um pouco lenta para os dias de hoje. Com analysis paralysis metida ao barulho então esperem bastante downtime, o suficiente para poder chatear os jogadores mais impacientes.

As mecânicas do jogo são interessantes. Para começar o El Grande foi o jogo que definiu como usar a mecânica de area control. Até então mais jogos tinham usado essa mecânica mas foi este jogo que realmente trouxe a mecânica para a ribalta e a popularizou, de tal modo que durante muito tempo, e até mesmo hoje, quase todos os jogos de area control eram comparados ao El Grande. Neste aspecto o jogo tornou-se um clássico, o primeiro jogo a usar de maneira brilhante a mecânica de area control e ao qual tudo o resto era comparado. Um jogo que revolucionou a maneira de pensar dos boardgamers. Mas há outra mecânica pouca falada deste jogo que também é excelente, e ela é a dupla natureza das cartas. Não só as cartas determinam quantos cavaleiros um jogador pode jogar mas também determinam quem joga primeiro, e isto sem falar no poder especial da carta. Esta mecânica é poucas vezes usada mas continua a ser uma mecânica excelente se for bem implementada. Fora isso este jogo combina uma série de mecânicas sólidas, algo inovadoras para a altura, mecânicas essas que são sólidas, com poucas falhas aparentes e que são acima de tudo eficientes a criar um clima de divertimento com os jogadores.

O visual do jogo é engraçado. A torre, ou o castillo, chama sem dúvida as atenções de quem passa e a combinação do colorido tabuleiro com os cubos de diferentes cores irá apelar a qualquer pessoa que ache o jogo curioso. É um jogo que dá nas vistas sem ser particularmente belo em termos de componentes.

O tempo de jogo costuma ser à volta de uma hora e meia se não houver muito analysis paralysis pelo meio. Mas considerando isso é provável que um jogo demore duas horas, embora sejam duas horas bem passadas e que acabam por não incomodar de todo.

E prontos.

Este jogo é considerado por muitos como um clássico dos eurogames, um jogo que toda a gente sabe qual é mesmo que não o tenham ou mesmo que nunca o tivessem jogado. Deverá perguntar-se porque razão este tornou-se um clássico enquanto outros cairam no esquecimento. A resposta não é simples nem aparente, mas a combinação de mecânicas sólidas, de uma profundidade estratégica estonteante e de um enorme envolvimento por parte dos jogadores durante o jogo servem para responder, em parte, à questão. Se este jogo tivesse sido publicado hoje em dia teria sido um jogo bom mas acabaria sendo esquecido no meio de todos os outros, mas este jogo foi publicado em 1995 e nessa altura jogos como este eram raros. Este é um jogo histórico, que ajudou a cimentar o caminho pelo qual muitos euros ainda hoje percorrem.

Pessoalmente acho este jogo excelente, um verdadeiro tributo à criatividade e ao engenho dos designers de boardgames. O tempo só serviu para amadurecer o jogo e torná-lo mais apetecível. É verdadeiramente um jogo que pouca gente irá detestar pois apela a todos os eurogamers e recompensa-os ao fazê-los puxar pela mente fazendo-os sempre planear estratégias invencíveis mas que afinal só o eram durante dois turnos.

Acima de tudo é um jogo divertido. Há melhores jogos de area control no mercado hoje em dia, e muitos são tão ou mais divertidos como o El Grande, mas há algo de especial neste jogo, algo insondável que nos faz voltar a ele sessão após sessão. É um verdadeiro exemplo de como fazer um bom boardgame que entretem tanto como nos faz pensar. Um clássico.

Realmente vale a pena ter este jogo.

Recomendado, mais agora que a versão do décimo aniversário saiu.

17 de 20.

https://www.boardgamegeek.com/game/93

Bem completa.

Sou apreciador de jogos com mecância de controlo de área. Contrasenso pois nunca joguei este farol que é o "El Grande".

Já agora na tua opinião quais serão os "melhores jogos de area control no mercado hoje em dia" ?

A edição comemorativa do décimo aniversário terá já saído em 2006 e não "agora".

Ya, 2006, chamei ‘agora’ porque continuo a ver essa ediçao como novidade. :smiley:

Bem, area control? King Of Siam é bem bom, mesmo que não seja para todos. Age Of Empires 3 também não é muito mau em relação a area control, mas para simplicidade temos o Samurai do Reiner Knizia, esse sim é mesmo bom e vai ser reprinted. Maharaja também é excelente, e embora o Web Of Power esteja out of print tens o China que também é bonzinho. Tens a trilogia das mascaras, Java, Tikal, Mexica, que são excelentes area control games, embora eu prefira o Java e depois o Mexica. Se queres algo mais pesado, tens os designs de Wallace Liberté e Struggle Of Empires e Byzantium.

Pessoalmente dentre esses todos, Samurai, Java, Mexica, Liberte, Maharaja são os que gosto mais. E se contares com o El Grande então ele irá estar no topo da lista também.

Meu conselho é sem dúvida comprares o El Grande, já que não o tens na lista dos teus jogos no BGG. É area control done right. Há melhores, como o Java e o Liberté, mas o El Grande é incontornável e muito bom.

A slumber did my spirit seal;
I had no human fears,
She seemed a thing that could not feel
The touch of earthly years.

Excelente review. Como o jogo.

Não é para menos, vindo do MGBM.

Nesta, ao contrário de pequenos pormenores na review do Shogun, concordo integralmente. Este jogo é como o vinho do Porto - quanto mais velho, melhor!

Vou experimentar a tua dica do Samurai, visto que gosto muito deste género de jogos.

Parabéns pelo brilhante trabalho.

(P.S.: Acedi ao teu conselho para "visitar" o grupo de boardgamers do Porto. Muito obrigado. Devo-te muitos momentos divertidos que tenho passado com "aquela malta". Acho que sem ti, não me teria lançado à "boca dos lobos". Muito obrigado mesmo.)

:smiley: Obrigado eu!

O importante é espalhar a palavra e jogar, seja boardgames, RPGs, wargames, o que seja. Mas desde que se joga e se se divirta então estará tudo bem. :smiley:


A slumber did my spirit seal;
I had no human fears,
She seemed a thing that could not feel
The touch of earthly years.

Eu sugeria ainda mais 3 títulos de "area control" dos quais gosto muito: Ys, Mykerinos e Kreta. Diferentes à sua maneira, mas todos muito bons :P

 

https://spielportugal.blogspot.com

Está marcado, Dugy.

Eu não penso no Samurai como sendo algo parecido com o El Grande, mas é também um jogo muito potente. A simplicidade aparente das escolhas esconde implicações tácticas surpreendentes.

Obrigado, Mallgur. Já o tive para comprar porque funciona bem com 2, 3 ou 4 e é muito apreciado pela sua simplicidade, pelos menos pelo que li nas reviews do BGG. E como não existem muitos jogos que funcionem bem com qualquer n.º de jogadores, se gostar, é uma compra obrigatória.

Lá estarei no dia 17 para experimentar o Samurai.

Cumprimentos.

Obrigado pelas dicas.

Já ando curioso pelo King of Siam há algum tempo, parece-me que ninguém cá do Porto o tem. Em contrapartida o El Grande e o Maharaja até foram jogados recentemente mas não aproveitei a oportunidade de os conhecer.

O Kardinal&König é um dos meus favs se bem que nunca experimentei a variante Vaticano.

San Marco/Canal Grande; Mykerinos e Il Principe são jogos que recomendo.

Há tempos jogámos no grupo o Attila e foi bem interessante (do mesmo autor do Die Macher).

Gostava de ter/jogar o Manhattan, um joguito que fez um tal de Seyfarth ganhar em 1994 o SdJ, coisa que o PR não alcançou. Entretanto arranjei o Patrician para me abrir ainda mais o apetite.

Já tive a oportunidade de estrear o meu Liberté e gostámos, se bem que já seja demasiado longo para os meus gostos e condicionantes.

Talvez por isso e porque duvido encontrar interessados nunca estreei e propus o Java que em custos de transporte me custou quase tanto como ao próprio jogo. A este é que se pode chamar um verdadeiro "Heavy-Weight".

Vai uma Francesinha a sério daquelas mesmo mesmo mesmo boas e vens cá acima apresentar-nos esse belo jogo ;-) ?