Essen 2009 - Um relato

Suponho que alguns estarão interessados num relato do que é uma primeira visita à Meca do nosso hobby.
Há duas formas de descrever essa experiência. A curta é "Espectacular. Surpreendente. Obrigatório. Cansativo. Compensador."
A longa é assim:

Este ano de 2009, bem cedo, creio que em Março ou coisa assim, decidi que iria à feira de Essen. Marquei férias e durante o ano refreei as compras de jogos, pensando em poupar esse dinheiro para estar mais à vontade por lá. Entretanto estabeleceu-se que também a Cat Ballou e o Nazgûl estariam nesta expedição.
Lá para Julho fiz a marcação de hotel e voos. Depois foi esperar que a data se aproximasse.
No dia 21 de Outubro, depois de um susto relacionado com atrasos e risco de não chegar a tempo ao Check-In, parti num voo da Tuifly que aterrou em Colónia um par de horas depois. O voo correu sem problemas nem atrasos. Fomos jogando umas mãos de Bottle Imp para passar o tempo.
Como o Phillip iria chegar mais ou menos à mesma hora ao aeroporto, combinámos encontrar-nos lá. Foi precioso poder contar com ele por lá pois a comunicação não é fácil e o meu Alemão é ainda muito rudimentar.
Com ele ficámos a conhecer uma das iguarias da Alemanha... as Berliner. São nada mais que as Bolas de Berlim, mas com uma diferença substancial. As verdadeiras Bolas de Berlim não são recheadas com um creme amarelo manhoso. Dentro de uma verdadeira e deliciosa Bola de Berlim há doce de Framboesa... É excelente.
Compraram-se os bilhetes para o comboio e lá partimos para Essen. Jogando mais Bottle Imp na viagem.
Em Essen jantámos uma nova iguaria, Doner Kebab. Algo similar à Pita Shoarma, mas muito melhor.
A chegada ao hotel também decorreu quase sem incidentes graças ao planeamento prévio dos trajectos com o Google Maps. Foi algo surpreendente dar com uma recepcionista que não falava Inglês, mas lá nos desenrascámos.

O primeiro dia de feira

Bem cedo na manhã seguinte fomos para a feira e encontra-mo-nos com o Phillip para comprar os bilhetes. De quatro dias para todos menos a Cat Ballou que só iria no primeiro e depois se ia dedicar a explorar a região do Rhur.
Depois o aperto da fila, a passagem para o Lobby, e após algum tempo abriram-se as portas. Foi a loucura... Não sei como descrever, mas parecia que a sala era um recipiente de tensão e expectativa e de repente abriu-se uma torneira e foi vazando rapidamente. Com a ajuda do Phillip fizemos a a entrada por um doa pavilhões maiores, o 12. E era uma coisa gigantesca... Enorme, descomunal. Bem além do que tinha imaginado, mesmo com as descrições feitas por outros que já lá tinham ido. Mesmo assim, apanha-nos de surpresa ver tanto espaço dedicado aos jogos e tanta gente! Milhares de pessoas... Mesmo milhares!
Depois foi andar... andar... andar muito... e voltar a andar mais.

Uma pequena interrupção para falar dos planos que levava para a feira. A minha ideia era ficar um bocado indiferente às novidades e procurar antes encontrar coisas que me interessassem mesmo. Que me fizessem falta na colecção. Mas não é fácil. Continuemos...

Após algumas voltas pelos pavilhões, fomos ver o que se encontrava nos stands de usados... Fiz aí a minha primeira compra. Um Mississippi Queen baratinho. O Nazgûl apanhou um Yspahan também por um preço interessante. Entretanto fui perguntando pelo Die Macher e tendo valores à volta dos € 29. Resolvi esperar mais um pouco a ver se a nova edição estava por lá disponível. Entretanto procurava o San Marco e o Odin's Ravens. O primeiro para mim se o encontrasse a bom preço, o segundo para o Johnny Be Good que mo tinha pedido. Nem um nem outro pareciam estar presentes na feira. Nestas voltas acabei por dar com um Phoenix... Um jogo para dois, bem cotado e já fora de edição há algum tempo, com uma etiquetazinha vermelha a dizer € 9! Impossível, pensei... este jogo não pode estar bem marcado. Claro que perguntei, era mesmo verdade e nem hesitei.
Houve ainda tempo para ir buscar a minha única encomenda prévia... O The Board Game Geek Game, juntamente com uma versão em cartas do Morgenland, Aladdin's Dragons.
Fomos dando mais voltas, vendo a feira e o ambiente. Almoçamos com o resto da malta de Portugal e de tarde acabei por parar no stand da Fragor games a perguntar como era o Savannah Tails. Já tinha comprado o Snow Tails um pouco antes e por isso só compraria outro jogo do género em circunstâncias especiais. Neste caso, o jogo é suficientemente diferente, estava barato e, mais importante ainda, podia vir junto com o Antler Island por um preço muito interessante... Mais uma compra, portanto.
As últimas do dia seriam o Worm Up para substituir a minha self-made copy e o Factory Manager, no stand da Rio Grande para ser em Inglês. Veio num saco do Dominion, mas enfim... Isso parecia quase inevitável.

A propósito, falemos agora um pouco do ambiente geral da feira em relação a jogos.

Dominion estava por todo o lado. Deve ter sido o jogo com mais cartazes e panos e posters e sei lá que mais da feira. Como não é jogo que me interesse, fui ignorando essa parafernália publicitária na medida do possível.
Entretanto houve outros que foram chamando a atenção. Opera porque o tema me interessa, Cuba, que não sendo novidade se via bastante e me agradou quando o joguei, a versão alemã do Endeavor, com um título bem mais decente "Magister Navis". O Adventurers estava sempre com gente a jogar. Carson City também aparecia bastante. Dungeon Lords e Stronghold em bastante destaque. O Macao também se viu muito. Steam, Rise of Empires a verem-se bastante também. Algumas coisas de que nunca tinha ouvido falar como The Three Musketeers e Aargh!tect chamaram a atenção. O primeiro por causa do tema e da produção que saltava bem à vista, o segundo por ser engraçado... tem mocas insufláveis! Sim, a sério.
Não era fácil arranjar mesa para experimentar os jogos. Normalmente as mesas estavam ocupadas.

Ao final da tarde estavamos todos estourados. A Cat Ballou procurava ansiosamente por uma mesa para experimentar um jogo, mais para se poder sentar que outra coisa, desconfio...

Acabámos por parar no stand da Wattsalpoag onde pudemos jogar Claim It. Um jogo engraçado, com uma interessante utilização de dados. Completamente abstracto na realidade. Os jogadores lançam três dados de 6 faces e podem marcar num tabuleiro de 6X6 quadrados espaços, usando dois dos dados para fazer as coordenadas e o outro para colocar um marcador com esse número. Depois podem lançar de novo e podem fazer nova combinação. O truque está em parar na altura certa pois se não se conseguir fazer uma combinação válida, perdem-se todas as marcações desse turno. Parando, o jogador pode substituir os marcadores de número por marcadores da sua cor, reclamando assim os espaço. Sempre que consiga marcar um espaço segunda vez, esse fica seguro. Se tal não acontecer e um outro jogador conseguir depois marcar um espaço com apenas uma marcação anterior, troca o marcador do adversário por um seu, ou seja, rouba-lhe o espaço.
No final ganha quem tiver o maior conjunto de marcadores adjacentes.
É um joguinho interessante. Naturalmente que perdi, mas com dados já se sabia...
Também pudemos experimentar um jogo de cartas do Dr. Knizia, o Zero. Nada de especial, para além de uma mecânica interessante. Um jogo de combinações em que se tenta que as nove cartas da mão se conjuguem, parte fazendo um conjunto de números iguais, outra parte um conjunto da mesma cor. Se se conseguir, marcam-se 0 pontos, o que é bom. Se não, marcam-se tantos pontos quanto o valor de carta de um conjunto com o mesmo número e as cartas individualmente, pelo seu valor se num conjunto de cor incompleto, sendo um conjunto completo composto por 5 cartas. Reparem que só temos 9 cartas na mão o que implica que uma das cartas tem que pertencer a ambas as combinações se se quiser marcar 0 pontos. Estão cinco cartas expostas na mesa e os jogadores podem fazer duas coisas, trocar uma carta da mão com uma da mesa ou passar. Cada mão termina quando um jogador fizewr uma combinação para 0 pontos ou quando um jogador passar duas vezes. Portanto, por vezes pode compensar colocar uma carta na mesa que sabemos fazer jeito a outro, desde que isso nos dê tempo para fazer 0.

E o primeiro dia acabou mais ou menos assim... No hotel, à noite, jogámos um Worm Up com alguns Dinamarqueses que por lá estavam também e experimentámos o Savannah Tails entre nós. Após uma primeira experiência breve, fizemos uma corrida completa. Mais uma Vitória para a Cat Ballou, cuja avestruz esticou o pescoço o suficiente para me ganhar.

Segundo dia...

A Cat Ballou foi passear no segundo dia. Eu e o Nazgûl optámos por levar as malas de viagem tipo trolley em vez dos sacos do Pingo Doce do primeiro dia. Bem mais prático.
Mas este segundo dia seria menos produtivo em termos de compras... O Die Macher desapareceu. Andei à procura como um tolo, mas sem sucesso. Os preços dos outros não baixavam e tanto eu como o Nazgûl estávamos a ficar preocupados com a falta de espaço nas malas. Resolvemos fazer uma aproximação mais científica à feira e fomos tomando nota dos preço para tomar decisões mais tarde. Por um lado foi boa ideia, por outro deixou-me algum sentimento de frustração pois parecia que não havia nada interessante. Encontrei apenas um sítio onde podia comprar o Twilight Struggle mas a um preço ridículo. O Die macher que apareceu estava também caríssimo... E os outros novos também não tinham preços muito interessantes. Acabámos por andar mais a ver preços que outra coisa.

Entretanto pediram-me algo para o ATL onde a minha irmã trabalha... falei com o Phillip e ele levou-nos até à Gigamic e junto foram-nos apresentados o Avalam e o Chromino. O Avalam é um abstracto interessante, mas só para dois e pouco adequado ao que pretendia. O Chromino é uma variação sobre o Dominó gira, usando cores. Pareceu-me uma boa compra para um ATL e trouxe-o.
Também conseguimos experimentar o Three Musketeers. A explicação foi um pouco atabalhoada e apressada, mas com uma cópia das regras em inglês lá nos preparámos para jogar. Ainda só tínhamos concluído um turno e apareceu um grupo de três jovens alemães que quiseram juntar-se. Voltámos ao início, explicámos o jogo e fizemos uma partida completa.

É um jogo semi-cooperativo. Um jogador joga pelo Cardeal contra até quatro jogadores que jogam pelos mosqueteiros (que, sendo três, são na realidade quatro... O D'Artagnan é uma espécie de penetra.). A missão dos mosqueteiros é atravessar o tabuleiro, que representa o palácio do Louvre, levando um colar para a Rainha, antes que esta percorra o caminho até junto do rei. Se eles não chegarem a tempo ou se o Cardeal, com a ajuda dos guardas e três personagens especiais, conseguir pôr fora de combate o mosqueteiro que transporta o colar verdadeiro (os outros três, que com este fazem quatro, transportam cópias falsas) ganha o Cardeal.
O jogo está muito bem produzido, com miniaturas de plástico, cartão de qualidade nos outros componentes e ilustrações bonitas. As mecânicas, principalmente a que determina a forma como os jogadores podem jogar, definindo ordens de turno diferentes e também quanto avança a rainha em cada um, não estão mal. Mas o jogo é demasiado fácil para os mosqueteiros. Têm vantagem nos combates, o que terá uma certa lógica temática, além disso o cardeal só pode mover uma figura de cada vez e ocorre um duelo assim que um guarda ocupa a mesma sala que um mosqueteiro, o que faz com que os mosqueteiros só tenham que enfrentar mais que um guarda se quiserem, evitando assim facilmente a única situação em que o combate pode ser-lhes desfavorável.

Neste segundo dia não comprei grande coisa. Chromino que não era para mim, um Dog e um par de caixas de Ligretto. Tive que esperar bastante pelos decks de Ligretto e com isso acabei por fazer um início de negócio com o tipo da Spiele-Offensive, o Rise of Empires com preço reduzido. Se ainda houvesse quando lá voltasse.
Nesta noite também fomos convidados para uma festinha ligada à feira pelo Phillip. Foi giro. Creio que toda a gente estava cansadíssima por isso saiu-se relativamente cedo... a caminhada para o hotel ainda era longa.

Terceiro dia...

Não fomos à feira. O terceiro dia seria sábado, dia da grande enchente e se os dois primeiros já tinham sido extenuantes, que faria com o recinto a abarrotar...
Visitámos Essen, que é uma cidade interessante e um espaço surpreendente que foi já a maior mina de carvão da Europa. Zollverein.
Agora transformado em centro cultural e museu de Design, é uma visita a fazer se forem à região. Ainda o será mais para o ano, com Essen e a região do Rhur a serem a capital europeia da cultura.

Jantámos com o Phillip, que fazia anos. Levou uma prendinha, bem merecida por toda a ajuda que nos foi dando com o alemão e mais ainda por me ter conseguido um Climb! que eu não tinha encontrado. Pudemos ainda experimentar o Chase aux Monstres e jogar uma partida de Filou. Voltámos para o Hotel e ainda pudemos fazer um primeiro jogo do TBGGG... e descobri que, afinal, estou na caixa do jogo! O meu avatar aparece! Pensava que não, quando olhei para a imagem no BGG não o vi... mas afinal está por lá.

Quarto dia... o final da feira.

Pois é. O último dia... O Dungeon Lords esgotou no sábado, assim como o Fits. Dois dos que estava a pensar comprar. Acabei por voltar à Spiele-Offensive para copncluir o negócio e trouxe um pacote de três jogos para reduzir preço. Rise of Empires que me pediram, Cuba e Opera para mim.
O Nazgûl foi fazer compras de Warlord e eu acabei por trazer um pack para mim. Fomos buscar um Stronghold ainda mais barato que no stand dele, depois de lá termos ouvido a explicação.

Pude voltar a encontrar o Harald Enoksson. Para quem não sabe, é um designer de jogos e dono da Mondainai, onde edita os seus próprios títulos. Esteve no primeiro encontro nacional do Porto onde apresentou um protótipo. Foi bom revê-lo e saber que as coisas lhe têm estado a correr bem. Não lhe comprei o único jogo que ainda tinha, Longships, mas a explicação pareceu-me interessante. Provavelmente um dia destes compro-lhe um outro título, o Nice Weather.

Acabei por comprar também o Fluch der Mumie. Parece-me engraçado para jogar com os sobrinhos e sobrinhas.

Voltámos aos usados, a ver se por milagre tinha aparecido um outro Die Macher... E tinha. Mas era a primeira edição, com componentes muito fraquinhos e maior grau de dependência da língua. Ainda o pensei comprar para tentar fazer negócio com colecionadores mais interessados em edições raras, mas isso não é o motivo porque tenho este hobby. Por isso, vim sem Die Macher.
Consegui, contudo, encontrar um Odin's Ravens, que pensei não ir ver este ano. San Marcos é que nem o cheiro... Comprei um Traumfabrik, não muito barato, mas gosto mais desta edição do que do Hollywood Blockbuster.
E acabámos por dar com duas raridades. Primeiro uma expansão para o Dune que deixou o Nazgûl a pensar um bocado. E depois, imaginem, um Full Metal Planete. Em excelente estado... Apenas por curiosidade, pedi para o ver. O Nazgûl perguntou-me quanto é que eu achava que iam pedir pelo jogo. Disse 250, mas falhei... Eram "só" 200!

Finalmente, pudemos experimentar o Macao. Trata-se de um jogo engraçado, com uma mecânica bem inovadora na utilização dos dados. Num turno os jogadores são obrigados a recolher uma de cinco cartas expostas, duas das quais conhecem antecipadamente pois são definidas ao início para as doze rondas do jogo. Essas cartas devem ser colocadas no seu tabuleiro individual e, se não tiverem espaço para elas, levam pontos negativos. Estas cartas também determinam uma relação entre dinheiro e pontos de vitória que permitem, uma vez no turno, aos jogadores comprarem pontos. Por exemplo, 6 pontos por 3 moedas.
Após isto, são rolados dados que definem quantos cubos de acção estarão disponíveis e em que cores. Por exemplo, um dado vermelho mostra o número 4, significa que um jogador que o escolha pode recolher cinco cubos vermelhos. Cada jogador pode escolher dois dos dados, mesmo coincidentes.
Estes cubos de acção são então colocados junto à roda do leme que cada jogador tem. Esta roda tem 7 lados. Seis correspondem aos números nos dados e aí são colocados os cubos recolhido com esse número (no caso acima os cinco cubos vermelhos ficariam junto ao cinco na roda). Isto faz com que os dados recolhidos com um número estarão em uso no turno correspondente a esse número, menos um, a partir do turno corrente. Cubos recolhidos com o 3, por exemplo, serão usados dois turnos depois do actual.
Na fase seguinte os jogadores podem usar estes cubos para fazerem acções e activarem as cartas quie recolheram no início. Activando as cartas retiram-nas do tabuleiro individual e podem usufruir de habilidades especiais conferidas pelas mesmas. Para o fazerem precisam de cubos da cor certa e no número definido na carta. Também podem gastar os cubos para moverem o seu barco ou alterarem a ordem de jogada. Os barcos que cheguem a cidades podem entregar mercadorias, o que confere pontos, mais ao primeiro e depois menos ao segundo e terceiro.
Ao fim do 12º turno o jogo termina. Quem tiver mais pontos de vitória vence.
Jogámos com um americano, ligado à Valley Games (Sim, levou a boquita de não haverem Die Machers) que era muito dado ao AP. Gastámos tanto tempo que não pudemos acabar o jogo porque entretanto eram seis horas e a feira fechou...

E de repente chegava ao fim... Parecia que estávamos a acordar de um sonho.
Agora tínhamos que comprar os bilhetes de comboio para ir até ao aeroporto em Colónia, a Cat Ballou entretanto já andava a tentar comprar uma mochila para trazer a roupa porque a mala iria cheia com os jogos. Foi mais uma correria.
Voltamos ao hotel para fechar contas, que no dia seguinte partíamos cedo. Fomos jantar, depois arrumar os jogos da melhor forma possível para tentar não ultrapassar os limites de peso e dormir.

Para cá tudo correu bem. Infelizmente, faltou deixar um jogo de fora da mala para jogar na viagem, mas enfim... A minha ficou no limite de peso por 100 grama e as outras vinham bem cheias.

E pronto. Foi assim. O balanço é claramente positivo.
Não sei se voltarei para o ano. Se o fizer será para juntar umas visitas à capital da cultura. Ir antes da feira e voltar alguns dias depois, com mais calma e de preferência tendo menos preocupações com pesos e espaços em malas... algo mais parecido com férias, hehe.

Se não voltar, espero que alguns de vocês vão e que se divirtam tanto ou mais que eu.

Abraço!


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Mas não tirei muitas, já aviso.

Obrigado pelo relato, gostei de ler e fiquei com nostalgia de lá ter estado no ano passado. Ano em que lá comprei o San Marco por 12 euros, e o Tereso arranjou-o por 10 em shrink!

Um dia, um dia... irei conhecer essa ansiedade do minuto que antecede essa abertura das portas para o Éden... um dia.

Bom relato. Folgo por saber que se divertiram bastante e que adoraram a experiência. Bem mereceram depois de todas essas caminhadas... Happy Meeple

[quote=Mallgur]

...uma das iguarias da Alemanha... as Berliner. São nada mais que as Bolas de Berlim, mas com uma diferença substancial. As verdadeiras Bolas de Berlim não são recheadas com um creme amarelo manhoso. Dentro de uma verdadeira e deliciosa Bola de Berlim há doce de Framboesa... É excelente.

[/quote]

Das Berliner!!

Berliner

...ainda não passsou uma semana e já sonho com a próxima feira...

Excelente report!

Tschüss!!!

Bem

vou ver se levo faço alguns para esta data e levo

Runadrake

Tel.: 934770693
Site: www.runadrake.com
e-mail: [email protected]

Ganda relato. Fiquei com saudades de quando lá fui à dois anos.
Pode ser que para o ano...

[quote]"Encontrei apenas um sítio onde podia comprar o Twilight Struggle mas a um preço ridículo. [/quote]

Podes sempre fazer a pre-order no site da GMT. No final do mês, inicio de Dezembro deve sair ;)

Excelente relato. Até dá vontade de ir lá...e, já agora, parabéns pelos 40.Evilgrin

[quote=Firepigeon]

E FOTOS?????

[/quote]

A zelosa e singela prosa de Herr Mallgur revela um homem que favorece muito mais o correr da pena do que o foco da lente Wink Thumbs Up

Vá-se lá saber porquê, alguém pediu fotografias. Aqui ficam algumas do primeiro dia:

The Adventurers.

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Um dos pavilhões... talvez o mais pequeno, note-se!

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Afinal, o Johnny Be Good foi a Essen!

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Alguns portugueses desconhecidos a planear o ataque à feira para depois de almoço.

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Ops!!! Afinal não são desconhecidos...

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O famoso senhor do cabelo verde... Friedemann Friese.

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Cat Ballou, já muito cansada de andar, descobre um Alce de Antler's Island.

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AAAAhhhhh!!!! São eles outra vez! E viram-nos!!!

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Eu sei que não chegámos a mandar fazer T-Shirts para ir a Essen, João, mas... não havia necessidade!

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O primeiro jogo que experimentámos em Essen. Claim it! no Final com vitória para a Cat Ballou.

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Talvez o stand mais cuidado da feira. Para o Opera.

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Para ter uma ideia da quantidade de pessoas que saía da feira para o metro. Isto foi assim durante dois ou três comboios.

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As compras ao final do primeiro dia.

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E para já foi isto. Depois coloco imagens dos outros dias.

Excelente foto report. Grande visão do evento. Thumbs Up