
Aviso de antemão que já pretendia fazer hoje uma review deste jogo, uma coincidência que nada tem a ver com o infeliz incidente ocorrido em Mourão com um gato em chamas e que foi hoje notícia. Neste caso não se trata do gato no vaso, mas sim do gato no saco.
Félix - The Cat in the Sack é um filler divertido e visualmente atrativo. Do criador Friedemann Friese saiu em 2007 este jogo ligeirinho para 3 a 5 jogadores, que se despacha em vinte minutos.
É essencialmente um jogo de bluff orientado por cartas. Contém também umas fichas que são usadas como dinheiro e um marcador de jogador inicial.
Ocupa uma orgulhosa posição 802 no BGG, e por entre as várias nomeações que obteve no ano seguinte destaca-se a conaquista do Fairplay À la Carte Winner 2008.
Félix - The Cat in the Sack é um filler divertido e visualmente atrativo. Do criador Friedemann Friese saiu em 2007 este jogo ligeirinho para 3 a 5 jogadores, que se despacha em vinte minutos.
É essencialmente um jogo de bluff orientado por cartas. Contém também umas fichas que são usadas como dinheiro e um marcador de jogador inicial.
Ocupa uma orgulhosa posição 802 no BGG, e por entre as várias nomeações que obteve no ano seguinte destaca-se a conaquista do Fairplay À la Carte Winner 2008.

Funcionamento:
Cada jogador tem uma mão de 10 cartas, que é igual para todos os jogadores.
Em cada mão há gatos com valor positivo, gatos com valor negativo, um coelho com valor zero, e dois cães. Um dos cães afugenta o gato de maior valor e o outro afugenta o gato de valor negativo mais baixo.

Umas cartas com gatos ensacados são dispostas na mesa, e no início de cada turno são carregadas com tantas moedas quanto o valor que contenham.
Cada jogador escolhe uma carta da sua mão e coloca-a voltada para baixo na mesa. Vira-se a primeira carta para todos terem conhecimento, e inicia-se um leilão para ver quem vai adquirir o lote de gatos naquele turno.
O primeiro jogador que não queira aumentar a parada, passa a vez e pega para si o dinheiro em cima da carta com menor quantia. Vira-se a segunda carta e continuam os outros o leilão. À medida que os jogadores forem passando vão pegando na quantia seguinte mais baixa e vira-se mais uma carta. Assim os jogadores que ficarem no leilão vão ficando com mais conhecimento do real valor daquele lote de gatos e ficam ainda com a possibilidade de serem dos últimos a passarem, o que permite pegar as quantias de maior valor que se encontram disponíveis.
O vencedor do leilão paga à banca o valor oferecido e fica com o lote de gatos que comprou.
O valor total dos gatos adquiridos ao longo da partida, somado ao valor das moedas que cada qual tiver no final, dá a pontuação do jogador.

O leilão do jogo tem uma espicaçada luta ao aumentar a oferta por cada lote de gatos, pois ninguém quer ser o primeiro a passar. Torna-se por vezes incerto o que se está a comprar pois a última carta pode estragar um bom lote de pontuação.
O jogo está bem conseguido, funcionando na perfeição dentro do limitado espaço que ocupa. As opções não abundam mas é possível calcular o risco conforme a carta que jogamos e a posição em que a mesma é colocada/voltada.
As cartas são bem grandes, dentro das maiorzinhas que tenho visto, e as cores e ilustrações são cativantes.

É um jogo que permite jogar com os mais novos, mas que mantém o interesse se for jogado somente com adultos.
Eu recomendo este filler, e o que eu tenho já de cá não sai. :)
Dou 13 em 20.