Findou o ano com 7 sessões em Dezembro

Texto:

2006 foi o ano central da nossa campanha, o verdadeiro período de transformação das personagens. À medida que os nossos herois se emergiram no mundo das covenants, lidaram do princípio ao fim com o caos que tomou conta de Londres. Agora que a poeira começa a assentar e a Trinity não sobreviveu, o jogo político torna-se decisivo e cada facção procura chegar mais longe que nunca.

Também para os protagonistas - à medida que vêem o mundo do sobrenatural como mais do que um filme de terror - chega a altura das grandes decisões. Em 2006, exploramos a fronteira entre vampiro e humano - o tema da campanha - e puxa-mo-la para trás e para a frente, à medida das escolhas dos nossos personagens. Foi demonstrado que, por mais monstruosa que uma situação se torne, há sempre um pendor de humanidade muito forte que surge mais cedo ou mais tarde.

Em jeito de fim ano, deixo-vos esta questão de qual é o vosso balanço de 2006 e o que é esperam de 2007. Neste último ano de campanha, o peso da história vai-se desabar e vamos ver que consequências interessantes se encontram. O que irá acontecer?


O balanço será mais demorado, e prefiro fazê-lo no fim da crónica. Posso é dizer o que ainda gostaria de fazer com este jogo.

Pegando numa conversa que tivemos em tempos...

- a minha faceta narrativist quer concluir a história de como o Jacob passa de aloof quiet college professor a um verdadeiro hunter of the night

- a minha faceta gamist quer Protean 4, e Auspex alguns (aliás porque suspeita que vai acordar de torpor cego...)

- a minha faceta simulacionist quer roleplayar o desenlace das seguintes situações:

- com a Rachel, conciliação de objectivos, como evitar a vingança do Ian ou como reagir se o Ian levar isso a cabo

- com o Sheffield, deixar-se-á o Jacob levar por uma de vingança tb? Ou entenderá o que o sire fez, apercebendo-se que talvez não tivesse feito muito diferente?

- com o Quentin, conseguirá o Jacob deixar de ver o seu irmão no espírito milenar ou deixará antes de ver o espiríto milenar no seu irmão?

- com o Alain, irá o Jacob até ao ponto de querer e poder perseguir vingança? E na maior probabilidade de que não, como é que isso o irá afectar?

- com a Erika, estará o Jacob disposto a aproximar-se aos Hornmist (e "trair" os Dracul) para ficar do lado da irmã? Estarão os Hornmist dispostos?

Mais algumas claro, mas estas são as que me vêm à cabeça agora...

[quote=yoriagami]- a minha faceta narrativist quer concluir a história de como o Jacob passa de aloof quiet college professor a um verdadeiro hunter of the night[/quote]Jogar todas as circustãncias de um pacato professor universitário tomado pelo vampirismo, eventualmente tornando-se um caçador da noite, seria a parte simulacionista, mas penso que talvez prefiras sublinhar os dramas que ele tem a ultrapassar, ou seja, as escolhas que tem a fazer (negritos meus):[quote]

  • com a Rachel, conciliação de objectivos, como evitar a vingança do Ian ou como reagir se o Ian levar isso a cabo
  • com o Sheffield, deixar-se-á o Jacob levar por uma de vingança tb? Ou entenderá o que o sire fez, apercebendo-se que talvez não tivesse feito muito diferente?
  • com o Quentin, conseguirá o Jacob deixar de ver o seu irmão no espírito milenar ou deixará antes de ver o espiríto milenar no seu irmão?
  • com o Alain, irá o Jacob até ao ponto de querer e poder perseguir vingança? E na maior probabilidade de que não, como é que isso o irá afectar?
  • com a Erika, estará o Jacob disposto a aproximar-se aos Hornmist (e "trair" os Dracul) para ficar do lado da irmã? Estarão os Hornmist dispostos?

[/quote]..e isto é narrativismo :) A parte gamist é pouco pronunciada, pois verdadeiramente seria acerca de ultrapassar desafios. Tu dizes que queres ter mais pontos a alguma coisa, mas é apenas para teres mais opções de história certo? Não é para "this time I have the perfect plan to defeat Alain" ;)

A maneira de distinguires simulacionismo é mesmo ires pelo nome. Esta motivação é como se quisesses entrar numa simulation pod onde possas recriar o mais possível tudo o que faz sentido em determinada situação/personagem. Penso que a Inês joga mais com essa preocupação do que tu.

Ao dizes que queres jogar a vida do professor Jacob de humano a vampiro-caçador, já sabes como começa e como acaba, só queres entrar na respectiva simulação and enjoy the ride.

Se queres ser confrontado com dúvidas e escolhas difíceis que te levam a orientar a história para um lado ou para o outro em cada sessão, isso é narrativismo.

A única questão aqui é que abordaste doze questões de um ponto de vista reactivo, ou seja, "eu não sei o que vai acontecer, mas eventualmente faço isto se tal acontecer". O que é que o Jacob deseja primeiramente? Entre toda essa galeria de personagens? Vai-se mover em que direcção? Com que prioridades?