Jogos especiais da Colecção

Hallo! Para avivar isto e contribuir para o estatuto de fórum do abreojogo, de vez em quando vou deixar aqui perguntas que façam com que se converse sobre as nossas colecções ou questões que se enquadrem com o tema que nos une: jogos de tabuleiro. Já o fazia pontualmente no grupo do Facebook e pretendo fazê-lo aqui a partir de agora.

Desta vez gostava que partilhassem o jogo (ou os jogos) mais especial da vossa colecção. Critérios para ser o mais especial? Indiferente, mas indiquem-no, para tornar a partilha mais divertida :smile: Pode ser porque é um jogo difícil de arranjar, pode ser por causa do tema, pode ser porque foi a vossa avó que o deu, ou pode simplesmente ser o vosso jogo favorito, ou pode ser todas estas coisas ao mesmo tempo.

Vamos lá :smirk:

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Venham comigo e juntem-se a esta história de ilegalidades e pirataria…


Tenho, na minha coleção, 3 jogos especiais…

Há cerca de 15 anos, eu e a minha companheira iniciámo-nos neste mundo…
Fãs de DIY e, como tinha sido lançada a versão 3d do CATAN (cerca de 2ou3 anos antes), decidimos, em vez de a comprar (os €€€ não abundavam), criar a nossa própria versão em barro, de nome:

Decobridores d’um Catano

Nos anos seguintes, as aquisições foram raras mas acabei por receber no aniversário o Bang! personalizado:

E o Zombies!!! personalizado, na nossa “edição”, por culpa de um erro, Zombie!!!:

A partir daí, “decidimos” começar a entrar a sério neste mundo, investindo e apoiando “legalmente” os produtores e editoras, adquirindo os jogos oficiais e apenas modificando/adicionando componentes aos jogos.
Exemplo são os Tomos do Traidor e dos Sobreviventes, em português, do Betrayal at House on the Hill, ainda com laivos de sangue fresco:

Estes são os 3 jogos que ocupam posição central na nossa coleção, que nunca serão vendidos e que retraram o início de uma história, em anos muito importantes da nossa vida em comum… :smiling_face_with_tear:

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Escolhendo apenas 4 jogos por motivos bem diferentes:

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Risco - edição da Majora, comprado em 1990 com o dinheiro que o meu avô me deu nos anos!

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Os Descobridores de Catan - edição da Logojogos, comprado em 1999 após ter jogado com uns amigos; foi o primeiro jogo de tabuleiro (dos ditos modernos) que joguei e que adorei!

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Puerto Rico - ano 2006, a descoberta do BGG e do inicio desta aventura (sem fim à vista)!


Advanced Civilization - a produção caseira de um jogo que tinha experimentado e adorado; um trabalho enorme que me proporcionou algumas partidas memoráveis (entretanto substituídas pelo Mega Civilization)!

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Não sendo nada fácil escolher apenas alguns, vou tentar…
Nota: falta a tua própria indicação dos jogos especiais @boardgamearchive! :grin:

Ticket to Ride: Rails & Sails
Primeiro jogo que eu e o @marujinho jogamos em conjunto e também o primeiro da nossa coleção. É daqueles que vai permanecer nas estantes, não só pela nostalgia mas porque continuamos a gostar dele, apesar de não ir muitas vezes à mesa (mas isso acontece com todos!).

Agricola
Primeiro jogo “pesado”, ainda no início da nossa descoberta da imensidão de jogos de tabuleiro modernos em passamos a noite inteira de volta do Agricola num encontro de jogos. Escusado será dizer que o explicador passou mais de 1 hora a explicar um jogo desta dimensão, considerando que tinha de ir ao nível de detalhe de quem nem sabia o que era worker placement… No dia seguinte compramos a última cópia da edição revista, perdida numa estante de uma FNAC perto de casa, e continua a ser dos favoritos cá em casa.

Century: Spice Road
Primeiro jogo de tabuleiro oferecido pela família como presente de aniversário, depois de falar com tanto entusiasmo “daquele jogo com caravanas de camelos a transportar especiarias”. Em resposta à batalha Century vs Splendor, para mim ganha o Century (e prova disso é que o Splendor já não faz parte da nossa ludoteca).

Dinosaur Island
Primeira compra em Kickstarter, quando ainda nem sabia bem o que isso era… Só reparei no jogo por ser sobre dinossauros, um tema que gosto, e depois de investigar mais um bocadinho teve direito a edição deluxe, expansão e versão de dois jogadores.

Bohnanza
Primeiro jogo que eu e o @marujinho apresentamos na empresa onde trabalhamos como atividade de team building, fora de horas de trabalho. A partir daí todas as quintas-feira reuníamos a equipa que queria voltar a jogar “aquele jogo dos feijões”, “o dos comboios”, “o das corridas” e o dos “castelos”. Até que depois veio o covid e tivemos de deixar as jogatanas de parte.

Too Many Bones
Para concluir e não ficar a descrever “os primeiros” de tudo na nossa ludoteca, fica “o último” que seria vendido num caso extremo em que tivessemos de nos desfazer de toda a nossa coleção, que não é assim tão pequenina… Com o trove chest ficaríamos bem servidos até à idade da reforma! :yum:

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@m69 muito obrigada pela tua partilha. Acho que DYI e print & play é um hobby paralelo aos jogos de tabuleiro muito giro. Imagino o afecto que tens pelos jogos que partilhaste. A sensação de fazer algo é sempre satisfatória, imagino jogos :smiley: acho super engraçado o typo do “Zombie!!!” (em vez de “Zombies!!!”). Fiquei com pena que não partilhasses uma fotografia dos Descobridores d’um Catano mais detalhada, mas ainda vais a tempo eheh

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@tmgd Incrível! Adoro que tenhas ficado com essas edições do Risco e do Catan e é bonito como associas o Risco ao teu avô…
Não conheço o Advanced Civilization, mas cozinho imaginar a trabalheira :sweat_smile: Eu nunca me dei ao trabalho de montar um jogo e não me parece que o venha a fazer assim tão cedo, mas imagino que seja gratificante.

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@ritajesus tantos joguinhos bons e especiais :slight_smile: Nunca joguei esse Ticket to Ride, mas tenho muita curiosidade! Eu não acho que mantenha nenhum jogo só por nostalgia, mas se mantivesse seria de certeza o Catan, que também foi o primeiro jogo da nossa colecção!

Ainda me lembro quando joguei o Agricola pela primeira vez e achava que ia ser super “pesado” (como bem pões entre aspas), mas acho que foi o jogo que me fez sentir que podia começar a jogar jogos mais complexos e também continua a ser um favorito cá em casa!

Não vão voltar essas actividades de team building? A covid cá continua, mas acho que está na altura de voltar :smiley: uma vez tentei jogar um jogo à hora de almoço, mas ninguém alinhou ahah! Aposto que vocês nessa altura ficaram como “o casal dos jogos de tabuleiro do trabalho”, que é um título invejável, diga-se de passagem!

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Aqueles que considero neste momento serem os jogos mais especiais da minha colecção são o Cat Lady: Premium Edition, o Shakespeare e o Rococo: Deluxe Edition. Todos por motivos diferentes!

O Cat Lady: Premium Edition é um update ao Cat Lady. A @ritajesus e o @marujinho ofereceram-me o jogo base na versão não premium, depois de eu mostrar bastante interesse por uma carta/pin promocional em particular por me fazer lembrar o meu gatinho de infância, que viveu comigo dos meus 6/7 aos meus 22 anos. Fiquei super comovida quando recebi o jogo e já sabia que ia ficar com ele por ter uma representação do meu amigo. Depois, como adorei o jogo decidi comprar as expansões para ele e andei em busca da edição premium, que não é nada fácil de arranjar. Finalmente, depois de ver o bgg todos os dias, consegui a edição premium, que traz updates à comida (passa a ser em madeira em vez de em cartão) e a outros elementos importantes do jogo e, mais importante, um conjunto de cartas onde se pode criar novos gatos (aparência, nome e habilidade). Claro que entretanto criei cartas para todos os amigos-gatos da minha vida e tenho um jogo que para além de ser bom - todas as pessoas com quem joguei até hoje, gamers ou não, gostaram do jogo - sinto que é mais meu do que todos os outros! Acabei por leiloar o jogo base que a Rita e o Hugo me tinham oferecido e o dinheiro angariado foi doado ao IPO Lisboa.

O Shakespeare para mim é um dos euros perfeitos da minha colecção (é ligeiramente fiddly com as regras entre rondas mas para mim é perdoável). É relativamente rápido de jogar (com 2 pode ser jogado em 30min o que é um plus), joga-se bem de 2 a 4 jogadores, tem uma ligeira interação negativa que torna o jogo um bocado spicy sem ficar mean. Depois de jogada uma ronda o jogo é intuitivo para toda a gente, tem um design gráfico que para mim é dos melhores da minha colecção (não só é bonito como é funcional) e tematicamente tudo está bem integrado, o que é um plus, porque eu adoro teatro. O jogo serve-se do nome Shakespeare mas na verdade olho-o como um jogo focado em personagens de Shakespeare (e em actores que as representam) e depois basicamente desvincula-se a partir daí e passa a ser sobre criar um bom espectáculo (cenário, figurinos) e no final temos de pagar justamente a todos os trabalhadores! Adoro o jogo, só gostava de ter a expansão, mas é praticamente impossível de arranjar.

O Rococo: Deluxe Edition é um jogo que tenho na minha wishlist desde que saiu em 2020, e antes disso tinha a edição não deluxe. Nunca comprei o jogo porque não aparece no mercado em 2ª mão e tenho sempre receio de comprar jogos tão caros, apesar de muitas vezes acabar por comprar jogos que não quero assim tanto por serem mais baratos. Ainda não o joguei, mas foi oferecido pelos meus pais e pela minha irmã. Não me costumo afeiçoar muito aos jogos por terem sido oferecidos, mas esta prenda foi especial por vários motivos. Ainda não o joguei mas estou com esperanças que cumpra as expectativas (altas) que tenho. Este e o Shakespeare foram os jogos que tiveram mais tempo na minha wishlist e o Shakespeare não desapontou. Já alguém jogou? Qual a vossa opinião?

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Por acaso dos 4 jogos indicados, o Risco por minha vontade irá ficar sempre na minha coleção, o Catan (ainda) tenho mas nem sei bem porquê (pois comprei uma edição de aniversário em madeira), o Puerto Rico acabei por vender/trocar após ter comprado uma edição mais recente e o Advanced Civilization é uma edição caseira que me deu muito trabalho e que espero conservar! :wink:

Não vejo as atividades de team building com jogos a regressar num futuro próximo (mas não é impossível daqui a mais uns mesitos, talvez)… :pensive:

No início da pandemia começamos a trabalhar a partir de casa e desde que foi possível voltar a trabalhar fisicamente no escritório não foi um regresso a 100%. Em teoria vamos apenas uma vez por semana ao escritório e não vai a malta toda no mesmo dia, passamos a estar muito desencontrados. Adicionalmente, uma boa parte das pessoas que jogavam connosco entretanto já mudaram de empresa…

Mas foi muito giro começarmos a pôr a malta a jogar e a vermos vários colegas, dos mais jovens aos mais experientes, a começarem a comprar jogos que tinham jogado connosco para terem em casa e jogarem com a família - missão cumprida! :female_detective:

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Dos jogos que indicaste apenas temos o Cat Lady nas nossas estantes (também é tão pequenino que não faz mal a ninguém :face_with_hand_over_mouth:). O Rococo deluxe também está na wishlist há algum tempo, entretanto já o jogamos e ambos gostamos mas ainda não perdemos a cabeça (apesar de olharmos para ele muitas vezes no carrinho de compras). O Shakespeare ainda não jogamos mas, do que já vi sobre ele, dá-me bastante vontade de experimentar. Espero que consigas encontrar a expansão mas realmente não parece uma tarefa muito fácil…

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Viva.

Tenho uns quantos jogos de que gosto bastante. Em termos de importância ou de ter um lugar especial, será o Battlelore, 1st Ed., por vários motivos.

Foi dos primeiros (se não mesmo o primeiro) dos jogos de tabuleiro “modernos” que adquiri.

A temática é muito próxima do AD&D, que adoro e também jogo desde o século passado.

Tem montes de miniaturas.

Tem um formato de campanha, que permite uma maior imersão no jogo.

Tem partes quase iguais de sorte e estratégia.

Tem montes de miniaturas.

Tem imensas expansões que permitem tornar o jogo ainda mais completo/complexo.

Tem montes de miniaturas.

:laughing: :laughing:

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Acho que o meu tesouro da coleção será sempre o War of The Ring 2E.

Quando tinha 13 anos, ou seja, há uns 17 anos atrásm foi o primeiro jogo de tabuleiro que não era o Monopólio. Fiquei assoberbado com aquilo.

Com muita pena ainda não foi à mesa, ainda hoje é um jogo que me intimida com o livro de regras de 50 páginas muito difícil de compreender, mas comprei-o mais por sentimentalismo que propriamente porque queria muito jogá-lo (mas quero!)

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