Jogos estreados há um ano. Aguentaram-se? - Julho 2019

Que jogos jogaram pela primeira vez há um ano?
Aguentaram-se e voltaram à mesa ou cairam no esquecimento?

Coloquem aqui em resposta a este tópico a vossa opinião sobre os jogos que experimentaram pela primeira vez há um ano.

Como sempre neste grupo, as ferramentas do Grimwold são uma grande ajuda.
 

Transatlantic - 1 partida (0 desde então)

Publicado em 2017


É um Mac Gerdts e cumpre. Mas não surpreende nem fascina. Tem algumas similaridades com o Concordia, e isso só pode ser bom, mas pareceu-me menos flexível e com menos opções estratégicas pois há um aspecto muito poderoso que nenhum dos jogadores pode descurar sob pena de ficar arredado da vitória. Jogaria outra vez sem qualquer problema.

 



 

Dragon's Breath - 1 partida (0 desde então)
Publicado em 2017

É um jogo infantil, portanto muito, muito simples e sem grande foco em estratégias ou tácticas. A componente principal será de destreza. Havendo crianças para jogar será uma opção... Com adultos há muito mais para jogar, mesmo reduzindo a escolha aos jogos de destreza.

 



The Ruhr: A Story of Coal Trade - 1 partida (0 desde então)
Publicado em 2017

Gostei e tenho interesse em voltar a jogar. Houve um certo aspecto aleatório que me pareceu poder ser demasiado determinante e com poucas possibilidades de mitigação podendo ser, conforme a altura em que acontece, devastador para alguns jogadores e apenas um pouco incómodo para outros... E jogar só a pensar em precaver-se disso não é óptimo, de forma nenhuma, pois há muita coisa para fazer e deixar de o fazer à espera da desgraça é receita para a derrota. A repetir para reavaliar isto melhor.

 



Rumble in the House - 1 partida (0 desde então)
Publicado em 2011

É um jogo muito simples com algumas escolhas tácticas interessantes mas sem grande estratégia global. Mas como é muito rápido, não vem daí grande mal ao mundo. Joga-se...

 



The Quacks of Quedlinburg - 1 partida (0 desde então e, espero, para sempre)
Publicado (infelizmente) em 2018

Mau. Muito mau. Péssimo. O pior "jogo" que tive a infelicidade de jogar no ano passado. Esta coisa serve, apenas e só, para ver quem tem mais sorte. E demora imenso a fazê-lo (joguei com as regras originais em que não se joga em simultâneo, embora se jogue sozinho na mesma). E é isso... mais nada. A evitar. Mesmo, mesmo a evitar.

 



The Fox in the Forest - 1 play (mais 1 desde então)
Publicado em 2017

Comprei-o depois da primeira partida. É uma óptima opção, talvez a melhor que conheço, para um jogo de vazas a dois. Tenho que arranjar tempo para jogar mais vezes.

 



Reworld - 1 partida (0 desde então)
Publicado em 2017

Um Kramer/Kiesling raramente falha. E este também não o faz. É bastante acessível em cada uma das suas fases mas é a relação entre essas fases que lhe dá brilho. Na primeira há uma mecânica de gestão de mão interessante para seleccionar as peças que iremos ter que jogar, genericamente na ordem inversa da sua aquisição na segunda fase. Nesta segunda fase há necessidade de procurar ir jogando as peças, algo limitados pela sua ordem, de forma a realizar combinações entre elas e, ao mesmo tempo, uma certa corrida por atingir certos objectivos que só dão pontos ao primeiro a consegui-los.
Gostaria de voltar a jogá-lo e até está na minha lista de jogos para receber numa possível troca.

 



That's Pretty Clever - 1 play (mais 1 desde então)
Publicado em 2018

Os jogos de lançar-dados-e-escrever estão na moda. Este é mais um mas não é mau. Este tipo de jogo cai claramente na categoria dos fillers e, para tal, o jogo cumpre a sua função. Oferece algumas escolhas, raramente difíceis, e algumas possibilidades de mitigar a enorme quantidade de aleatoriedade mas não funcionaria de outra forma pois no âmago é um jogo de gestão de risco. De vez em quando, quando é preciso preencher o espaço entre outras coisas, até se joga.

+1 para o Fox in the Forest. Fazer um jogo de vazas para dois decente é um dos problemas mais antigos do mundo. O Fox in the Forest é bem capaz de o ter resolvido. E gosto muito quando as soluções para problemas complicados são simples. Um naipe a menos e duas carta a menos em cada naipe, um poder especial (mas muito simples) nas cartas impares, um sistema de pontuação bem pensado que faz com queiras ganhar mas não esmagar - et voilá!



O Ruhr (tal como o seu "irmão" Haspelknecht) está na minha lista para experimentar. O Reworld esteve no meu radar, por causa do tema, da premissa (as duas fases) e dos autores. Mas algumas reviews desmoralizantes fizeram-me esquecê-lo. Surpreende-me o Quacks, que ainda não joguei. Não que o Spiel não tenha tido a sua dose de banhadas ao longo do tempo (Hanabi, Niagara, Azul, etc.). Estamos longe dos anos 90, em que acertavam em clássicos uns atrás dos outros (Manhattan, Catan, El Grande, Tikal - até títulos menores como o Mississipi Queen ou o Elfenland eram divertidos). Mas tinha ficado que a ideia que o Quacks era um push your luck divertido.

Eu também li algumas coisas negativas sobre o Reworld, incluindo um artigo que argumentava que o jogo estava broken… E por isso o quis jogar e nunca me atirei para a compra, embora até o encontrasse a preços razoáveis (tendo em conta o absurdo a que estão agora normalmente). Devo dizer que gostei e se me aparecer uma troca interessante sou capaz de a fazer…



O Quackcoiso é aquilo que eu disse. Péssimo. Qualquer Spiel des Jahres e nomeados anteriores é melhor… Até o The Mind é melhor. E provavelmente muitos dos Kinderspiel.

É divertido? Depende da definição de diversão… Se achas passar uma hora a "ver o que acontece" sem que a tua infuência se faça notar é divertido, então é capaz de ser… Para push your luck tens muitas e melhores escolhas. Can't stop, Pickomino, etc. São mais rápidos, mais simples (o Quackcoiso tem p'raí umas 4 mecânicas a mais), oferecem escolhas mais desafiantes e mais interacção entre os jogadores… Fora e dentro do jogo.