Este grupo de discussão começou em Maio de 2019 pelo que nesse ano não tínhamos um ano completo para analisar. Já não é o caso em 2020…
Apesar de ser um ano estranho e geralmente com poucas partidas, será talvez interessante e divertido que olhemos para os jogos que estreamos ao logo desse ano para vermos os que se detacam pela positiva.
Coloquem em resposta os vossos tops. Top 1, top 20, top 5, etc. o que preferirem!
As ferramentas do Grimwold falham bastante com períodos grandes mas, ainda assim, podem ajudar.
Dos jogos que joguei pela primeira vez em 2020, há um par que não aparece nas minhas listas devido à forma como registo partidas no BGG… Normalmente só registo partidas em tempo real com outras pessoas. Ou então jogos a solo com o jogo físico.
Pax Pamir (second edition)
Neste caso, joguei a solo duas ou três vezes para aprender o jogo. Com os erros de regras e alguma frequência de consulta às regras para perceber se estaria a fazer tudo correctamente (e não estava, na maioria das vezes) acabam por ser "partidas" estranhas que são mais experimentação do sistema do que propriamente jogos "a contar"…
Ainda assim, é um excelente jogo, creio. Espero jogá-lo logo que as condições epidémicas o permitam e estou certo que será um forte candidato a figurar numa lista destas quando registar partidas como deve ser…
Squadro
First Published 2018
Um abstracto na linha já conhecida da Gigamic. Como de costume, regras extremamente simples que oferecem uma interessante batalha táctica aos dois jogadores.
Só fiz partidas assíncronas via Board Game Arena, daí que não esteja nos "registos oficiais"…
Agora a lista dos melhores jogos novos para mim de 2020:
10 -Circle the Wagons
9 -Medina
8 -Pipeline
7 -Fast Sloths
6 -Hands in the Sea
5 -Dune
4 -Path of Light and Shadow
3 -Rallyman: GT
2 -Undaunted: Normandy
1 -Barrage
Estes foram os que se detacaram de uma lista de 20 títulos onde estavam também:
Die Dolmengötter; Under Falling Skies; Tranquility; Furnace; Super-Skill Pinball: 4-Cade; Lightning & Bolt; Monster Match; Outfoxed!; Sprawlopolis; Air, Land & Sea
Apesar de todos os constrangimentos, acabei por experimentar muita coisa nova este ano… Bastantes jogos infantis, alguns títulos já clássicos e boas novidades dos dois últimos anos também. Neste aspecto, não foi um ano nada mau!
Jogos Novos para mim em 2020:
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Apenas Solo (23):
MOON - 75 partidas
30 Rails - 3 partidas
Gloomhaven: Jaws of the Lion - 7 partidas
Heroes of Tenefyr - 7 partidas
Operation Last Train - 2 partidas
Nusfjord- 10 partidas
Merchants & Marauders - 3 partidas
Time of Soccer - 4 partidas
Tiny Epic Tactics - 1 partida
Undaunted: North Africa - 2 partidas
Under Falling Skies - 10 partidas
Troyes Dice - 9 partidas
Aliens: Bug Hunt - 13 partidas
Galaxy Defenders - 1 partida
Expedition to Newdale - 9 partidas
Warp's Edge - 10 partidas
Supermarché - 4 partidas
On Tour - 20 partidas
Pulp Detective - 2 partidas
Decktet - 20 partidas
Colony - 2 partidas
Maiden's Quest - 2 partidas
Marooned! A solo game of survival - 20 partidas
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Multiplayer (9):
Escape Plan - 3 partidas
Anachrony - 1 partida
Food Chain Magnate - 3 partidas
Point Salad - 3 partidas
Santo Domingo - 2 partidas
PUSH - 5 partidas
Tortuga 1667 - 1 partida
Battle Sheep - 6 partidas
DOS - 3 partidas
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Multiplayer e solo (3):
Le Havre - 5 partidas
Masters of Renaissance: Lorenzo il Magnifico – The Card Game - 6 partidas
Second Chance - 66 partidas
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Com as minhas filhas (6):
Labyrinth: The Card Game - 3 partidas
Fruit Salad - 3 partidas
Unicorn Glitterluck: Cloud Stacking - 4 partidas
Secrets of the Pyramids - 5 partidas
Kakerlaloop - 2 partidas
Tarantula Tango - 5 partidas
Kiki Ricky - 3 plays
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Top do ano:
A multiplayer sem dúvida o top 3 é Escape Plan, Anachrony e Food Chain Magnate, qualquer um deles é excelente e espero voltar a jogar imensas vezes.
A solo gosto muito do Gloomhaven Jaws of Lion, Time of Soccer, Merchants & Marauders para os jogos mais longos, dos mais curtos houve muitos que gostei imenso, Alien Bug Hunt, Warp's Edge, Under Falling Skies, MOON e recomendo vivamente o Supermarche que é um P&P.
Sem qualquer ordem em especial e mesmo tendo deixado alguns clássicos de fora (Oh My Goods, Troyes, Brass: Brimigham, Survive: escape from atlantis, Puerto Rico, etc), aqui ficam as minhas novidades de 2020 que acho que vão ficar bem na minha memória.
Engraçado e olhar para os jogos que experimentei antes do confinamento e ter a sensação que foi há muitos mais tempo.
O confinamento levou a jogar mais online (a solo já jogava…) e assim experimentar algumas coisitas que já andavam a escapar há já algum tempo.
Brass: Lancashire
First Published 2007
Este e o irmão são qualquer coisa, no entanto considero-os redundantes. Fica este porque foi o primeiro que joguei.
Nusfjord
First Published 2017
Um jogo muito bom a solo e que também resulta bem a multiplayer. Como apenas joguei o Agricola do Uwe, fico com vontade de experimentar outros do autor.
Teotihuacan: City of Gods
First Published 2018
Entre jogar a solo, com o pessoal online e nos tormeios do maior da aldeia, acho que já pouco tempo a descobrir no jogo. Apesar de adorar jogar, não me sinto muito tentado a experimentar as expansões.
6 nimmt!
First Published 1994
Divertimento garantido, tanto online como presencialmente.
Sprawlopolis
First Published 2018
A descrição que me vem à cabeça para este jogo é que é uma verdadeira pérola. Apenas joguei-o a solo.
Underwater Cities
First Published 2018
Vinha com o carimbo de "quem gosta de Terraforming Mars, gosta deste". Não desiludiu (pelo contrário), mas continuo a preferir o TM. Como o Teotihuacan, entre jogos a solo e online já sinto que não tem muito para oferecer, no entanto enste caso, e lá vá se saber porquê, fiquei sempre com vontade de experimentar a expansão.
Concordia
First Published 2013
Classe. Apenas joguei uma vez e quero jogar mais vezes. Apesar de recente, foi este que ficou com o lugar de representação dos jogos mais clássicos.
Survive: Escape from Atlantis!
First Published 1982
Super divertido
Millions: The Last Soldier
First Published 2015
Tinha que colocar um jogo que habitualmente jogo com o miúdo. Não é o melhor, mas é aquele que ele pede mais para jogar.
Wavelength
First Published 2019
Um party game muito, muito bom. Joga-se 2 minutos, discute-se 20.
Rallyman: GT
First Published 2020
Eu gostar de um jogo de carros de corrida? Pois, online é bestial e agora falta experimentar presencialmente.
Uma excelente combinação de maiorias com uma tech tree que vai alargando as possibilidades de agir sobre os vários aspetos do jogo. Tudo neste neste jogo brilhante está no sítio certo: as regras simples, a arte minimalista, a interdependência perfeita entre os três tabuleiros: tech tree, tabuleiro de colonização e o tabuleiro individual de cada jogador.
Sim, é um jogo com 10 anos. Mas a minha aversão ao tema da fantasia levou-me a evitá-lo durante este tempo todo. Quem perdeu fui eu. A narrativa dos cenários é bastante comum: explora-se o mundo do jogo para fortalecer uma personagem (quase sempre através de combates) até se enfrentar um boss final. Mas é a forma como isso é feito que é deliciosa, do deckbuilding com a miríade cartas que o jogo traz ao puzzle que é cada combate - sobretudo quando o jogo se aproxima do fim - tudo está feito com mão de mestre. A milhas, o melhor jogo solo que alguma vez joguei!
Um excelente jogo de dedução. Os jogadores estão numa corrida para localizar diferentes objetos celestes no tabuleiro, como planetas, cometas, asteróides e nuvens interestelares. Fazem-no submetendo "teorias" sobre o que está num determinado quadrante do tabuleiro, a partir de regras lógicas que vão descobrindo ao longo do jogo (p.ex. não há planetas em quadrantes adjacentes a cometas). Altamente recomendado!
Chudyk pegou nos seus jogos anteriores e destilou-os até à sua essência. O resultado é um baralho de cartas com 7 naipes de 7 cartas e um jogo com uma única premissa: temos de ter o melhor conjunto de cartas na mesa à luz de uma dada regra em vigor (que pode ser ter a carta mais alta, ter mais cartas pares, ter mais naipes diferentes, etc.). Se não tivermos, temos duas hipóteses: morar o nosso conjunto; ou mudar a regra. De outra forma, estamos fora do jogo. É só isto. Não é o mais estratégico dos jogos, reconheço. Mas é simples, rápido - e imensamente divertido!
Os autores dos excelentes Egizia e Viagens de Marco Polo andavam a desiludir-me nos últimos tempos. Achei o Coimbra mediano e o confuso Barrage foi provavelmente a minha maior desilusão do ano de 2020. Mas depois reconciliei-me com esta bela mistura de worker placement e tableau building. O segredo do sucesso do jogo assenta no facto de os trabalhadores terem valores variáveis em cada turno, o que obriga a decisões difíceis - e muito interessantes - sobre o local e o momento da sua alocação.