Coloquem em resposta os jogos que jogaram pela primeira vez neste mês e as vossas opniões sobre os mesmos.
As ferramentas do Grimwold ajudam bastante a saber quais foram.
Coloquem em resposta os jogos que jogaram pela primeira vez neste mês e as vossas opniões sobre os mesmos.
As ferramentas do Grimwold ajudam bastante a saber quais foram.
Movimento é tranquilidade. - Stirling Moss
Tranquility - 3 partidas
Publicado em 2020
Li uma review deste jogo cooperativo que o comparava, favoravelmente, com o The Mind e The Crew.
Não sou fã do The Mind e ser melhor que esse não é grande louvor… Já o The Crew é um excelente cooperativo.
Estudando mais um pouco, convenci alguma malta a testar a versão online e correu bem. Veio para a colecção e já joguei mais um par de vezes. Só ganhámos na primeira…
O pressuposto do jogo é simples. Um baralho de 80 cartas numeradas e mais cinco cartas de Final são distribuidas igualmente (aproximadamente) pelos jogadores e estes baralham uma carta de início nesse seu "baralho pessoal". Depois, cada um recolhe uma mão inicial de 5 cartas. O objectivo é jogar cartas com valores crescentes daesquerda para a direita e de baixo para cima numa grelha de 6x6, mais uma de início no canto inferior esquerdo uma de final no canto superior direito.
Se o conseguirem, ganham. Se algum jogador ficar sem possibilidade de fazer uma jogada, todos perdem.
O que se faz numa jogada? Ou jogar uma carta para a grelha, ou descartar (de face para baixo) duas cartas. Depois, repor a mão para 5.
Quando se joga uma carta, se estiver adjacente (horizontalmente) a outra(s) temos que descartar um número de cartas igual à diferença de valor entre uma das adjacentes. A carta de Start é obrigatória se estiver na mão (a não ser que outro jogador já a tenha jogado) e nessa altura o grupo de jogadores terá que decartar 8 cartas entre todos os elementos. A carta de Final só pode ser jogada se a grelha estiver completa, com carta de início.
E é isto.
Como no The Mind, os jogadores não podem comunicar (excepto quando jogam a carta de Início e apenas para discutir quantas cartas cada um descarta) mas aqui as jogadas são à vez, o que introduz mais raciocínio e cuidado nas jogadas. Adicionalmente, a forma e onde se jogam as cartas pode implicar mais o descarte de outras cartas e ficar sem cartas, como vimos, é estar mais próximo da derrota… Há uma tensão palpável a cada jogada, é preciso fazer estimativas e ir avaliando se os nossos parceiros terão possibilidade de dar seguimento às nossas jogadas ou se estamos a colocá-los numa situação difícil. As cartas de final por um lado enchem a mão mas por outro uma delas é indispensável para terminar o jogo… Descartar uma é uma decisão não trivial se não tivermos outra na mão.
Gostei bastante de todas as partidas, mesmo as perdidas. O jogo dá para jogar a solo e ainda vem com três ou quatro expansões, além de variantes possíveis… Foi um bom investimento.
Elfenland - 2 partidas
Publicado em 1998
Ainda não tinha jogado o SdJ de 1998… O confinamento e a existência do mesmo no Boardgame Arena abriram essa possibilidade.
É um jogo muito bom de Alan R. Moon que usa um conjunto de regras simples para colocar algumas decisões difíceis aos jogadores e ainda lhes dar a possibilidade de alguma "malvadez" para tentar dificultar a vida aos oponentes.
O factor aleatório é um pouco elevado pois podemos ter rondas em que simplesmente não temos cartas de tipo coincidente com os tokens que vão surgindo e isso obriga a uma maior adpatação. Existem formas de mitigar a coisa mas num jogo com apenas 4 rondas, uma destas pode ser bastante penalizadora.
Recomendo que o experimentem nessa plataforma, se ainda não o fizeram. Não é um clássico à toa. É realmente um jogo bem desenhado.
Furnace - 2 partidas
Publicado em 2021
Ainda está por sair mas o módulo de Tabeltop Simulator permite perceber como será.
Este jogo lembra os Euros de há uns anos em que não existe muita coisinha que se combina com outra coisinha, que activa outra opção, que produz outro cubo, que activa mais uma coisinha que dá um ponto…
É um jogo com regras bastante acessíveis e limpas que nos permite criar um cadeia de produção bastante lógica. Esta review do Abruk dá-vos uma boa ideia de como é o jogo.
Gostei mas tenho um par de coisas a apontar… Os poderes especiais dos personagens não parecem muito equilibrados e a segunda partida sem os usar agradou-me mais. E o jogo a 3 também sofre um pouco pois há um jogador que será o último a jogar em duas rondas, o que pode ser penalizador.
Mas jogar-se-á, quando com uma cópia física em cerca de 45 minutos (se não houver demasiado AP), e assim este segundo "problema" não é propriamente grave.
É uma boa experiência, no geral.