Melhores jogos novos para mim em 2014 - Um não top...


Algures pelo final de um ano e início do seguinte pululam pelo BGG listas de melhores jogos... Às vezes os melhores publicados nesse ano, outras vezes os melhores experimentados independentemente do ano de publicação, outras vezes até os melhores de sempre.

 

Acho piada a ver estes vídeos embora não seja grande adepto de tops e rankings pois os critérios de cada um serão diferentes e naturalmente subjectivos, o que lhes confere uma limitada utilidade. Por outro lado, acabam por constituir uma espécie de resumo do que se foi vendo ao longo do ano e por vezes trazem à luz coisas mais ou menos obscuras ou relembram alguns títulos que nos interessaram mas depois acabamos por perder de vista.

 

Quando me perguntam qual é o meu jogo favorito, o melhor, ou algo assim, costumo dizer que isso depende das circunstâncias. Da minha disposição na altura, das pessoas com quem vou jogar, do número total de jogadores, etc. É por este motivo que normalmente não faço tops relativos a jogos que dependam de critérios subjectivos.

 

Mas este ano resolvi fugir à regra e elaborar um top dos melhores jogos que foram novos para mim ao longo de 2014! Taa-Dahhh!!!

 

... E depois não.

 

Comecei, é verdade. Listei todos os jogos novos para mim em 2014. Depois reduzi essa lista e comecei a ponderar a posição relativa entre esses...

 

Entretanto vi um dos tops de 2014 do Joel Eddy e houve lá algo que me chamou a atenção.

A certa altura ele fala na dificuldade de diferenciar os que estão no topo, na arbitrariedade dessa posição e na forte possibilidade de que as posições não sejam as mesmas uns dias depois, e voltem a ser iguais umas horas mais tarde e voltem a mudar de novo com o nascer do sol... A verdade é que na maioria dos tops que se fazem a diferença entre as posições mais altas costuma ser tão escassa que quase não faz sentido diferenciar entre eles.

 

Mesmo tendo um critério quantificado como o rating dos utilizadores do BGG (independentemente da validade que lhe reconheçamos) a diferença após milhares de votações é, neste momento, de menos de 0.3 entre o primeiro e o décimo e nem chega a 0.9 entre primeiro e centésimo!

 

Por isso, resolvi ficar pela short list.

 

Dos 73 jogos que joguei pela primeira vez em 2014 (com excepção dos protótipos que lhes deram origem) escolhi 21 que, por várias razões, me marcaram mais.

 

Então, por ordem alfabética, vamos lá a isto:

 

1944: Race to the Rhine



 

Estamos perante um exercício de logística muito interessante com a fase final da Segunda Guerra Mundial como pano de fundo. Três generais competem para ver quem chega ao rio Reno, a última grande fronteira natural do reduto dos alemães em retirada, primeiro. Há que garantir abastecimento das munições, combustível e comida às divisões que avançam pelo território. Ao mesmo tempo há que controlar o progresso dos outros aliados e procurar que estes não cheguem antes.

Além do exercício logístico, o jogo é uma interessante abordagem à recta final do conflito que lhe serve de pano de fundo.

Só joguei uma vez já perto do final do ano e fiquei interessado em experimentar mais vezes.

 

Coin Age

 

Ao fim de muito tempo, lá fiz a minha versão Print and Play deste jogo.

É uma óptima possibilidade para jogos de controlo de área a dois, com curta duração e a um preço (o custo de o imprimir e recortar) imbatível.

 

Concordia

 

Mac Gerdts é um designer com vários títulos respeitáveis, normalmente assentes na sua mecânica de Rondel, e mal soube da publicação deste fiquei curioso.

Há um ano, na LeiriaCon, tive oportunidade de o experimentar e comprei-o nessa mesma convenção.

O Rondel está disfarçado de hand management aqui mas isso não interfere com a qualidade do jogo que é excelente.

Se calhar, se estiver disponível, ainda sou capaz de comprar a expansão na LeiriaCon. Veremos...

O jogo base está na colecção e não me parece que venha a sair.

 

Dead of Winter: A Crossroads game

 

Não sou fã de zombies. Não me incomoda o tema mas também não me fascina por aí além e a maioria dos jogos com essa temática que experimentei não foi grande coisa.

Mas neste jogo os zombies são quase um adereço. São apenas um elemento de pressão adicional que se junta numa receita baseada em paranóia e conflito de interesses.

A possibilidade de existir um traidor no grupo e o facto de que cada um apenas ganhará se, além do objectivo do grupo, cumprir um objectivo secreto, fazem com que nunca seja muito boa ideia confiar a 100% nos outros jogadores e cada uma das suas acções é avaliada à luz destes critérios de vitória.

Mais do que um jogo, Dead of Winter é uma experiência semi-narrativa.

Como todos os jogos cooperativos, com ou sem traidor, depende do grupo... Felizmente o grupo com quem jogo é cheio de malta fixe.

Talvez não o venha a adquirir por causa do preço e porque além de com o Grupo do Porto, onde existem já duas ou três cópias, dificilmente o jogarei.

 

Five Tribes

 

Deste fiz uma review, portanto não me irei alargar muito aqui. Gostei e gostaria de o ter na colecção. Quando estiver a preços mais adequados estará certamente sob consideração.

 

Freedom: The underground railroad

 

Outro sobre o qual já escrevi bastante.

Mecanicamente não será nada de espantoso. Um cooperativo bem feito, com decisões interessantes e tensão quanto baste.

O tema fá-lo brilhar. Normalmente este aspecto é-me quase indiferente e até acho um pouco ridícula a importância que alguns lhe dão mas este é uma excepção. Um excelente trabalho de análise, apresentação e implementação de um tema potencialmente desastroso.

 

Holdfast: Russia 1941-1942

 

Não jogo tantos wargames quanto gostaria e menos ainda jogos de guerra de blocos. Felizmente joguei este.

Uma óptima implementação que mostra bem como foi feita a defesa da Rússia perante a invasão Alemã. Um constante lançamento de unidades para travar o avanço dos germânicos e atrasar o seu progresso até que o inverno chegasse para, tal como no passado, ser o grande opositor dos que tentam invadir.

Tenho algum receio que a repetição do cenário seja um potencial problema mas não haja dúvidas que é uma óptima introdução ao jogos de blocos, com regras bastante simples e fáceis de assimilar.

 

Il Vecchio



 

Este veio parar à colecção num sorteio. E ainda bem... Passou algo despercebido pelo BGG mas o trabalho anterior do designer justificava algum interesse.

Do notável e premiado Goa, passando por Louis XIV, o Diamonds Club que teve algum impacto e que ainda não experimentei ao Dragonheart, Genoa e Emerald para ficar pelos que precedem este Il Vecchio, estamos perante um designer sólido que cria títulos interessantes de complexidade média ou baixa. Aqueles que ficam ali pela horita de jogo, com algumas decisões difíceis e algum equilíbrio entre a estratégia e a táctica.

Este Il vecchio não foge à regra e apresenta-se como um conjunto de corridas para várias posições em escalas que determinam maior pontuação quanto mais cedo se chega, alguma gestão de recursos e dos "membros de família" que vamos usando bem como da sua posição espacial, com um conjunto de habilidades especiais que podemos adquirir e ir usando para ganhar vantagem.

As regras são simples, com cada jogador a fazer uma só acção por turno, o que diminui os tempos de espera.

Logo após a primeira experiência voltei a repeti-lo algumas vezes, sempre resultando numa experiência agradável para quem joga pela primeira vez.

Está bem assente na colecção.

 

Indigo

 

Se Rudiger Dorn é um designer de créditos já bem firmados, Reiner Knizia é uma pedra basilar dos jogos de tabuleiro modernos.

Talvez o mais prolífico designer da actualidade, Reiner Knizia assenta os seus trabalhos em mecânicas bem trabalhadas sem deixar espaço a falhas.

Podem não ser as coisas mais elaboradas deste mundo mas são especialidades de degustação fácil e de uma elegância difícil de igualar.

Indigo parece uma evolução do conhecido Tsuro mas é tão melhor, tão simplesmente mais que, mantendo a imagem da evolução, torna necessário um elo perdido entre ambos.

A essência é a mesma, colocar um mosaico com caminhos e mover todas as pedras pelos mesmos. Só que agora não temos uma peça nossa mas queremos levar as pedras a sair do tabuleiro por zonas onde fiquem para nós porque são essas pedras que valem pontos. Mais ainda, quando se joga a quatro as zonas de saída são partilhadas com outros jogadores e agora eles também ganham pelas pedras que conduzimos para ali e o jogo ganha uma nova dimensão de semi-colaboração, semi-competição. Simples mas brilhante.

 

Istanbul

 

E voltamos a Rudiger Dorn.

Também sobre este já escrevi uma review mais completa e portanto fica a nota de que é bem merecido o Kennerspiel ganho.

Este também já está na colecção e está para ficar.

 

Lewis & Clark

 

Este já teve muito barulho à sua volta. É um óptimo jogo de corrida com um tema histórico bem integrado. Mal o joguei fiquei com interesse em adquiri-lo e já o tenho na colecção.

Temos aqui a missão de constituir e fazer avançar uma expedição para o mapeamento do rio Missouri e a busca da melhor via aquática de comunicação com o Oceano Pacífico. Há que construir um corpo expedicionário, recrutar a ajuda dos índios e usar as habilidades de personagens históricos mas atenção ao tempo que isso implica quando acamparmos pois isso poderá atrasar-nos irremediavelmente em relação aos outros.

O jogo tem um pouco de deck building, um pouco de gestão de mão, um pouco de gestão e conversão de recursos, um pouco de worker placement mas tudo se integra de forma natural e faz sentido proporcionando uma agradável experiência.

 

Madeira

 

Este já tinha experimentado em protótipo mas a versão impressa final só agora.

Paulo Soledade e Nuno Sentieiro fizeram um excelente trabalho com este jogo. A recepção entusiástica no BGG é disso um sinal e justifica-se pois estamos perante um belíssimo jogo, cheio de coisas em que pensar, cheio de opções e possibilidades estratégicas.

A mecânica principal na selecção e utilização dos dados está muito bem conseguida e conjuga-se com o resto para construir um jogo pesadinho, com muito que absorver na explicação das regras mas que acaba por se tornar quase orgânico no final da primeira ronda.

Fiquei muito feliz ao receber este título do meu Pai Natal secreto português.

 

Panamax

 

Mais um trabalho de designers portugueses. Agora um trabalho iniciado por Gil d'Orey a quem se juntaram os designers do Madeira de que falei antes.

Também este teve uma boa recepção no BGG e também este mostra uma forma original de usar dados, tanto para constituir o conjunto de acções disponíveis como para simbolizar carga colocada nos navios.

Em Panamax gerimos empresas que se dedicam aos transporte de carga em navios pelo Canal do Panamá. O tema é original e as mecânicas encontradas para as várias operações encaixam naturalmente com as mesmas.

Também este me foi oferecido por um Pai Natal Secreto, desta vez o do BGG, e fiquei muito contente em tê-lo recebido.

 

Gosto de olhar para estes dois títulos ao lado dos que já foram publicados pelo Vital Lacerda e ver aí um sinal claro da maturidade do design português de jogos e até um certo estilo próprio dos nossos compatriotas designers que poderá levar a um maior reconhecimento de Portugal como origem de jogos originais de qualidade.

Acho até que 2014 poderá ficar para a história como o ano da consolidação deste aspecto do hobby em Portugal.

 

Prosperity


 

Já falei há pouco de Reiner Knizia mas não disse que é muito raro vê-lo trabalhar em parceria com outros designers mas este título é uma excepção e ainda bem que aconteceu.

Sebastian Bleasdale também colaborou para a criação do Keyflower, escolhido como Jogo do Ano à altura pelo Spiel Portugal e parece ser um excelente co-designer.

Quando experimentei o Prosperity, recordei algum do fascínio que senti ao iniciar-me neste hobby. Aquele prazer simples de um jogo sem complicações, sem grandes retorcidos e rendilhados de regras, que nos oferece uma boa hora de jogo com alguma estratégia.

Na LeiriaCon do ano passado estive hesitante entre comprar este ou o Concordia... Alguém o comprou antes de mim e isso levou-me a adquirir o Concordia mas acho que este teria lugar na colecção também. Talvez um dia destes...

 

Qin

 

Knizia, de novo.

Tigris & Euphrates é geralmente considerada a obra-prima de Knizia e este Qin parece um Tigris & Euphrates Light.

A mecânica de colocação de mosaicos é semelhante, existe a possibilidade de conflito entre regiões, etc. Mas é tudo muito mais simples pois o jogo também é uma espécie de corrida para colocar todos os nossos marcadores no tabuleiro antes dos outros.

Não tem o potencial estratégico do T&E, não tem as mesmas possibilidades de jogadas tácticas surpreendentes, não tem a mesma complexidade no sistema de pontuação, enfim, não é um T&E.

Mas dá um gostinho semelhante ao jogar e tem um ponto muito interessante a seu favor pois basta mudar o desenho do tabuleiro para se estar perante um jogo com uma evolução muito diferente. O potencial para expansões é assim enorme.

 

Sail to India

 

Os micro-jogos são uma tendência recente, especialmente lá para oriente, nas terras do sol nascente.

É curioso que daí venha um jogo inspirado nas explorações Portuguesas para encontrar o caminho marítimo para a Índia.

É rápido e simples, com poucos componentes e pouca complicação nas regras. A forma como os nossos marcadores (cubos) são limitados e precisam de ser geridos ao poderem simbolizar coisas diferentes (um cubo pode ser um navio, uma mercadoria, servir para marcar quanto dinheiro temos, etc.) é dos aspectos mais originais do jogo.

Veio para a colecção e tem sido bem sucedido junto de quem o experimenta.

 

Splendor

 

Este jogo tem agitado as águas e despertado o interesse de muitos.

Compreendo porquê. É muito, muito simples de explicar e rápido de jogar. O que se pode fazer em cada turno é pouco mas vamos assim construindo um motor para chegar à aquisição de pontos de forma simples e divertida.

Não comprei ainda mas se o apanhar a jeito com um preço interessante não hesito muito. Parece-me um dos melhores para ter disponível para mostrar a novos jogadores.

 

Tales & Games: Hare & Tortoise
 


 

Este simples joguinho de corridas baseado na história da lebre e da tartaruga conquistou um lugar nos encontros do grupo do Porto.

É um excelente filler que traz algumas possibilidades tácticas juntas a alguma excitação como convém num jogo de corridas que envolve apostas.

 

Thunder Alley

 

Tinha muitas expectativas em relação a este título.

Jeff Horger é o designer do Manoeuvre, um jogo de que gosto bastante e a GMT nunca editou um jogo que eu achasse mau.

Além disso, o panorama de jogos sobre corridas de carros não é muito alargado se se procurar algo mais elaborado.

Portanto, um jogo da GMT, sobre corridas de carros, desenhado pelo Jeff Horger (e pela mulher, Carla) era algo que me interessava e o impacto no BGG também ajudou à festa.

Por outro lado, NASCAR... Corridas muito longas, com curvas sempre para o mesmo lado, normalmente muito chatas de ver na televisão, excepto quando há acidentes...

No fim acabou por ser um misto dos dois. Por um lado o jogo não é mau. Está bem feito e pensado. Por outro muito caos.

Joga-se muito bem a quatro, mas mais do que isso parece-me que qualquer possibilidade de controlo se perde e que os tempos de espera entre turnos são demasiado longos.

Volto a jogar sem grandes hesitações a quatro e acho que vou gostar sempre se o número de jogadores for esse.

 

Vegas Showdown

 

Um título bastante antigo mas que só joguei pela primeira vez em 2014. Gostei bastante e foi bem melhor do que estava à espera tendo em conta o tema e a origem.

Os leilões são interessantes, existem vários caminhos para pontuar bem, o que permite estratégias diversificadas.

Às vezes sabe bem ser surpreendido por títulos já com alguns anos que nos foram passando ao lado.

 

Yunnan

 

Mais um que veio parar à colecção por sorte. E ainda bem...

É um jogo algo estranho e peculiar e após a leitura das regras e visionamento de alguns vídeos estava com dúvidas se seria do meu agrado, mas foi.

É difícil explicá-lo em poucas palavras mas essencialmente temos uns leilões semelhantes ao Amun-Re mas só algumas posições nos obrigam a retirar se alguém subir a parada.

Estes leilões permitem obter trabalhadores, construções, influência, passes de fronteira e aumentar o alcance da nossa caravana. Adicionalmente podemos retirar-nos dos leilões e receber um valor que depende das licitações dos adversários. De notar que estas licitações são feitas com os nossos trabalhadores.

Depois disso vamos enviar os nossos trabalhadores ao longo da estrada para o Tibete e isso está limitado pelos que ainda teremos disponíveis, pelo alcance da nossa caravana e pelos passes de fronteira. As construções permitem potenciar a pontuação em certas regiões ou criar atalhos para chegar mais longe na estrada cortando caminho.

Ao chegarmos a uma região, podemos "expulsar" os trabalhadores de outros jogadores que tenham menos influência. Mas depois vem um inspector que irá penalizar quem tem mais influência sem chegar ao máximo.

Depois recebemos pontos pelas regiões em que temos presença. E agora temos que decidir quantos desses pontos queremos mesmo receber e quantos queremos converter em dinheiro que, ao voltarmos ao início do turno, será necessário nos leilões. Quando um jogador atinge os 80 pontos determina o final do jogo e após alguns pontos de bónus quem tiver maior pontuação ganha.

 

Tudo isto acaba por estar interligado e as decisões são muito interessantes. O jogo permite estratégias diferentes com o tentar chegar ao final do jogo rapidamente ou com investimento a mais longo prazo para chegar às regiões mais longínquas que rendem mais pontos... Muito fixe.

 

E pronto! É isto... Sem os escalonar em top, estes seriam os 21 jogos que joguei pela primeira vez em 2014 que teriam hipótese de estar num top 10.

 

Por que ordem? Não sei... Depende do dia em que me perguntassem.

Splendor? Blagh!!! :stuck_out_tongue:



Boa lista sim senhor… mas a minha é melhor :stuck_out_tongue: hehehe



Agora a sério…



Excelentes jogos nessa lista…



Esperemos que 2015 traga ainda mais jogos, novos ou repetidos e que sejam grande parte deles fantásticos :slight_smile:



E ainda bem que decidiste fazer a lista… é sempre porreiro a malta ver o que os outros gostaram mais ao longo do ano

Obrigado.

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Sim senhor ! bela lista.



Desses só joguei 1/3, e gostei de quase todos. Ultimamente, tenho optado por dar mais uso aos jogos da minha colecção em detrimento de experimentar jogos novos. Tenho agora umas quantas CON's para ver as novidades cheeky



Também concordo que foi um bom ano para os designers Portugueses, os meus parabéns a eles e que continuem o bom trabalho.



Parabéns para ti também, pela produção de bom conteúdo no AoJ.



Keep gamming

Há aí jogos que eu não conheço, mas dois deles são jogos que eu quero muito, mas mesmo muito jogar, o Freedom e o 1944. Quem sabe nesta LeiriaCON isso se proporcione. Também tenho curiosidade em experimentar esse Splendor de quem todos falam tão bem e também o Dead of Winter.



Concordia, Istanbul, Madeira, Panamax, Prosperity, Qin, Sail to India e Thunder Alley, provavelmente também entrariam na minha lista.



Depois há aqueles em que não concordo contigo, nomeadamente Il Vecchio e Yunan, que não gostei muito.



Boa lista Pedro, acho que vou experimentar fazer também a minha lista de favoritos para 2014… mal passe a LeiriaCON, claro está :slight_smile:

Obrigado Pedro por mais este conteúdo (desta vez em forma de lista). Gostei de ler.



Quanto à lista…

… quero muito experimentar:

1944: Race to the Rhine



… não faço questão de experimentar

Coin Age

Dead of Winter: A Crossroads game

Holdfast: Russia 1941-1942

Indigo

Tales & Games: Hare & Tortoise



… já joguei e gosto muito

Concordia

Madeira

Panamax



… já joguei e achei bom mas não brilhante

Five Tribes

Il Vecchio (na altura acabei por comprar este; outros tempos)

Freedom: The underground railroad

Istanbul

Prosperity

Sail to India

Vegas Showdown

Yunnan



… já joguei e não fiquei fã (não quer dizer que tenha achado mau)

Qin

Splendor

Thunder Alley

Lewis & Clark

Também tentei dar mais uso aos jogos que tenho por cá mas a malta vai sempre trazendo novidades e, já se sabe, a curiosidade leva-me a experimentar.



Em relação aos designers portugueses, tenho pena de não ter experimentado o Kanban durante 2014. Quer-me parecer, pelo que tenho visto, que estaria na lista também.

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Fico curioso com a tua lista.



Se der para experimentares o 1944 e faltar um jogador, podes contar comigo. A primeira experiência foi só de aprendizagem e gostava de ter mais uma partida em que pudesse estar mais à vontade para fazer as minhas asneiras.

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Olha…



Se desse para um 1944 contigo e com o Costa era excelente.

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Fazemos isso já esta sexta.

Acho que vou ter de cancelar o Silverton, porque não tive tempo de reler as regras e assim avançamos com esse.

Falta só arranjar o jogo :stuck_out_tongue:

O Ward tem isso. Queres que lhe peça para o levar?

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Por mim parece-me muito bem yes

Eu sou o pedinchão de serviço. Eu trato disso :slight_smile:

Fico bastante feliz por ver dois jogos 'tugas' nesta lista. :slight_smile:



Gosto do Prosperity, Qin e Concordia. O Yunnan também estou com o Costa, não lhe achei grande piada. 



Tenho curiosidade para experimentar o Rhine e achei o Lewis and Clark facilmente 'esgotável'. Aliás, os race games não funcionam muito bem para mim por causa disso. Parece que, depois de descobrir o puzzle, perco o interesse de voltar a jogar.



O Sail to India é um jogo inteligente e bem feito. Se fosse um jogo com outra estrutura (tabuleiro, meeples, cartas… :)) apetecia-me jogá-lo mais vezes. Assim, nem por isso. 



Istanbul tem coisas giras. Mas depois acabei com o feeling de ser 'só mais um jogo'.



Até logo!



PS

Os "tugas" estão á por mérito próprio, não por serem "tugas". Não sou propriamente chauvinista nestas coisas.



E, claro, os jogos tocam-nos de formas diferentes a todos.



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Uma boa ideia este top…não top :slight_smile:



Claro que pela minha parte, apenas alguns dos jogos listados me merecem mais atenção. Não que os demais não sejam bons, pois certamente o serão, mas porque ainda não os joguei todos.



Quanto aos euros, o  Hare & Tortoise é muito engraçado. Um must para fillers. Para qualquer idade.



O Dead of Winter não é a minha onda. Muita história, muita carta. Embora, o elemento do traidor é muito bem feito, assim como o objectivo comum e os individuais. Joguei uma vez e confesso que não me puxou. Pode ser que um dia o venha repetir.



O Freedom é um coopertaivo porreiro, com um tema muito apelativo. Está muito bem feito. Claro que num mundo de cooperativos, onde existe o Robison Crusoe, é difícil surpreender. Mas, este é um jogo que merece, ainda assim, destaque.



De seguinda, o Lewis & Clark. Bem, joguei-o uma vez. Gostei do jogo, mas não me fascinou. Se calhar por ter muita expectativa quando o joguei. O tema é muito interessante. Mas, confesso que o modelo de deck building não me é muito querido. Daí que talvez não tenha sentido vontade de o repetir.



Depois, o Sail to India. Joguei uma vez, e com o Pedro (Mallgur). Ele venceu, claro! :slight_smile: É um jogo engraçado e simples. Não o acho tão rápido quanto deveria ser, honestamente. Mas, é um jogo que se pode repetir várias vezes.



Por último, (dos euros), o Yunnan. Bem, o jogo é engraçado. O tema é mais um. Não o acho particularmente especial ou relevante. Contudo, joga-se bem. Agora, quando o joguei, achei que era possível adoptar tácticas passivas, e ainda assim, vencer o jogo. Daí que, para mim, não será, porventura, um jogo a repetir. Aliás, há vários outros euros, com temas mais apelativos, e mecânicas similares, por isso, este não será, em princípio, um jogo que voltarei a conhecer.



Aliás, é minha opção evitar de há algum tempo a esta parte jogar "strictly" euros, e apostar no conhecimento dos war games.



Daí que possa opinar bem sobre o 1944 e o HoldFast. Joguei-os várias vezes.



1944 - Sim, será que o 1944 é um war game? Pode ser. Tem mecânicas euro (como os war games modernos), mas falta-lhe preencher os requisitos objectivos de um war game. Porém, se optarmos pelo critério do marco arnaudo - um war game é todo aquele que depois de jogado nos deixa a ideia de termos jogado um war game - então já será. Ou seja, se calhar valerá mais o tema que a falta de um ou outro requisito. E, assim, o 1944 poderá ser um deles. Bem, mas não foi por isto que decidi postar comment. Foi, sim, para dar os parabéns à iniciativa do Pedro e elogiar, primeiro, o 1944, que é decididamente um jogo bom, sólido e inteligente. Para mim, um 8,5.



HF - E, depois, para elogiar o HoldFast, que joguei várias vezes (como o 1944), e que é um jogo brilhante. Mecânicas simples e com estratégia/táctica profunda o suficiente para dar cabo da moina a qualquer war gamer - mas sobretudo aos alemães! Moscovo tão perto e tão longe… :frowning: Por outro lado, foi este o jogo que me fez aprender a técnica de um tipo de ataque ao qual passei a denominar na minha cabeça de "corte e costura". Muito bom. Para mim, um claríssimo 9. Tivesse outras condições de vitória, e liberdade de movimentações, seria um 9,5…ou mais.



Bem, já me calei. Abraço a todos! E bons jogos para 2015.

Sendo 2014 o meu ano de estreia neste mundo, tudo o que joguei é novo para mim.

Apesar da impossibilidade de comparecer aos encontros, consegui através da aquisição de muitos (demasiados…) jogos, jogar quase 400 vezes este ano, principalmente com a família, mas também com os amigos que frequentam a minha casa e cuja casa frequento.

Dos jogos que referes, joguei cinco; O Concordia, o Five Tribes, o Istanbul, o Splendor e o Yunnan. 

Gostei muito de todos, mas principalmente do Yunnan.

O que me agradou particularmente no jogo foi a forma como a interação da influência, do inspector e da ordem no turno nos colocam em situações constantemente imprevistas no início dos turnos. Infelizmente só o pude jogar ainda 2 vezes porque o número mínimo de jogadores associado à complexidade do jogo não lhe dão espaço.

Quanto ao Splendor, acho estranho haver tanto "gamer" adverso ao jogo. Num primeiro impacto dá ideia que o jogo é bastante básico, mas ao fim de meia dúzia de jogos, e quando se verifica que as estratégias que se idealizam dão frutos e que podemos fazer ações que desestabilizam os adversários (por exemplo reservar cartas apenas para evitar que alguém as compre, o que até nem prejudica muito a nossa estratégia tendo em conta o wild que acompanha a carta), o jogo ganha outra dimensão. É um excelente jogo introdutório, mas para mim consegue ser bem mais que isso.




Estarem só dois war games (ou jogos com temática de guerra) é uma pena.



Tenho alguma pena de não jogar mais war games mas o tempo não dá para tudo…

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400 partidas é bem bom… Eu fiz pouco mais de 300 em 2014 e o máximo num ano anda pouco acima das 500.



Lá está. Os jogos agradam de forma diferente.

Também gostei bastante do Yunnan e o Splendor parece-me, como dizes, um óptimo jogo para mostrar a quem se inicia no hobby.

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O Vital acertou outra vez. No mínimo, o Kanban está ao nível do Vinhos, o que quer dizer muito.

Devias experimentar mal tenhas oportunidade (em Leiria talvez cheeky), ultimamente tenho jogado o jogo e garanto-te que é de muita qualidade, um pouco pesado talvez e com uma metodologia de scoring complexa, mas conforme vais jogando tudo fica mais claro. De notar que este jogo é daqueles em que quem tem a tarefa de ensinar tem que explicar muito bem o tema que está associado às mecânicas do jogo.