No intuito de dar a conhecer os membros do Grupo de Roleplayers de Lisboa e ajudar a divulgar as sessões que vamos organizar no Encontro Mensais dedimos fazer uma mini-entrevista ao <strong>Warbec Phoenix</strong> que será o Mestre de Jogo de uma jogatana de <strong>Pathfinder RPG</strong> no <strong>próximo Encontro Mensal</strong> do <strong>dia 13 de julho</strong>. Esperamos que gostem e não se esqueçam de inscrever nesta e noutras sessões no nosso <a href="https://tinyurl.com/calendencmenrpglx29">calendário de jogo</a>.<br>
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Segue então a entrevista:<br>
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“<em>Fala-nos um pouco de ti e como começaste a jogar RPGs de mesa?</em><br>
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- Boas, sou Flávio Bessa, estou agora com 27 anos e a viver em Lisboa. Comecei a minha experiência com RPGs aos 14 anos quando vi uma RedBox à venda na Devir. Sempre tive interesse em saber como se jogava pois via referências do jogo em filmes/séries e até mesmo desenhos animados quando era mais novo. Infelizmente estando sozinho (nem sabia sequer onde encontrar pessoas que quisessem jogar) e sem saber patavina acabei por não perceber como se jogava e deixei de lado. Mas um dia durante o meu 11º ano... estava com 2 amigos... e falámos sobre o assunto. Acabamos por inventar um RPG no próprio momento e começámos a jogar diariamente durante os intervalos de almoço. Usávamos dados que tínhamos nas nossas "Texas-TI 83 Plus" e era tudo muito feito "on the spot". Um de nós fazia de DM e era tudo muito abstracto sem figuras e usando muito a imaginação. Não havia classes... simplesmente dois bacanos e eu a andarem por aí sem magia nem “healers”. Usamos o sistema de jogo que havia na coleção "Aventuras Fantásticas" onde teria sido onde primeiro vi um jogo em formato livro. Com o tempo deixámos de nos ver e ficou esquecido. Até um dia há 2 anos ter-me lembrado disso com um grupo de amigos do Porto e começamos a jogar RPG usando um sistema criado no momento com eles com o “setting” do "The Thing". Foi uma sessão “one-shot” e começá,os a fazer várias “one-shots” para vermos o que mais gostávamos. Íamos experimentando um novo estilo/”setting” todos os meses. Hoje jogamos Pathfinder regularmente todas as semanas pela internet usando o Roll20, no “setting” de "Inner Sea World" com uma “home-brew” minha.<br>
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<em>O que mais gostas no jogo que vais mestrar no próximo Encontro Mensal?</em><br>
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- Será possivelmente o elemento do desconhecido. Existe algo estranho que se está a passar num local e o grupo (se colaborar, claro) irá desvendar o que se passa e como resolver o assunto (havendo várias maneiras de resolver o problema). O meu estilo de “DMing” aposta na liberdade total (ou “free-style)” portanto se o grupo decidir ir noutra direção em vez de ir ao local... eu ou adapto o que tenho preparado ou pego em material “on-the-fly” que tenho mentalizado e uso-o no momento. Outro elemento que planeio usar no Encontro é o uso de som durante a sessão. Nunca o fiz antes sem ser através do Roll20 portanto não sei o quão bem se enquadra, especialmente num espaço aberto.<br>
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<em>Que aspetos do RPG que escolheste achas que vai entusiasmar mais os jogadores que participarem na tua sessão?</em><br>
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- Hmm, esta pergunta já se torna mais difícil de responder e isto porque existem tantos pormenores acerca do sistema de que gosto e que posso simplesmente adaptar no momento. Irá haver umas pequenas regras “house-ruled” para lidar com a parte da investigação que irá ajudar os “players” a irem na direção certa se estiverem perdidos. Mas é descartável pois toda a investigação não precisará de dados para ser resolvida, mas a opção encontra-se lá se eles assim o desejarem.”<br>