Monge

ABRAÃO, Male Religious, Dedicated1/Fast1: Init +3; Defense 17; PF/PV 5/8; Atk +2 melee, +3 ranged; SV Fort +0, Ref +4, Will +2; Rep +1; Str 14, Dex 16, Con 8, Int 12, Wis 13, Cha 10.
Skills: Balance +8, Concentration +1, Escape Artist +5, Hide +8, Knowledge (earth and life sciences) +3, Knowledge (theology and philosophy) +4, Listen +2, Move Silently +8, Tumble +11.
Feats: Dodge, Simple Weapons Proficiency.
Talents: Evasion, Skill Emphasis (tumble).
Languages: Comum.

Deixavas o planalto para trás.

Só voltarias depois do teu retiro espiritual — terás que encontrar o teu elemento antes de poderes voltar, explicara o primogénito da tua creche, só assim poderias ser aceite no ritual da Terceira Unção.

Depois de algumas horas de caminho pelo deserto salgado encontras, gravado no chão, um estranho rasto que, se o seguires, te afastará ainda mais do planalto.

- Humm... estranho (pensava eu), estas marcas fazem-me recordar alguma coisa que já vivi... mas não consigo lembrar-me bem o que será!

- Bom, o melhor é avançar cautelosamente para ver onde me levam. - disse, falando baixo com os meus botões.

- Nesse instante assaltou-me a sensação de um bom presságio, estarei alinhado com a realidade?

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Já passa do meio-dia. O sol projecta a tua sombra para a tua esquerda.

O rasto que vens a seguir continua sempre em frente, sem se desviar nem um pouco do seu primeiro ponto de fuga. No entanto, umas dezenas de quilómetros mais à frente, o primeiro rasto cruza-se com um outro, mais recente e mais estreito.

[OOC: Não sabes o que são botões... Amarras a tua roupa com tiras de tecido.]

Ena mais... que será isto?

Prossigo com muito cautela e sempre pronto para me esconder se sentir movimentos estranhos.

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Continuas a seguir o primeiro rasto que, umas centenas de metros mais à frente, vira num ângulo perfeito e - estás em crer - no mesmo sentido que o rasto mais estreito que, mais atrás, cruzara este que tu vens seguindo.

Em todo o trajecto o rasto seguira uma linha recta para, agora, seguir noutra direcção completamente diferente a partir de um ponto.

Nada de curvas. Isto não foi feito pelo homem, de certeza absoluta. Mas,… terá sido algo inventado por ele? Ou um ser desconhecido…? — pensas.

Será um veículo mecanizado? Continuo a seguir as marcas...

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O rasto que vens a seguir é regular, contínuo e pouco profundo, aí com uns 30 cm de largura...

Seja como fôr, vais ter de fazer um teste de Fortitude (1d20+0) que, com tudo isto, pode ser que estejas a acusar uma leve desidratação.

Já lancei e deu-me 9+0=9!!!

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Andar tantas horas ao sol deixa-te algo atordoado [perdes 1 PF.], ainda que o deserto de sal onde te encontres seja sempre plano.

Seja como fôr, continuas mais uns quantos quilómetros até que o rasto volta a tomar o sentido inicial.

Começa a escurecer, mas continuas a seguir o rasto.

Mais algumas dezenas de quilómetros e, para o teu espanto, descobres finalmente o que causara tal rasto — um seixo. Uma simples pedra arredondada, com cerca de 30cm de diâmetro.

Percebes então que há-de ter sido simplesmente o vento a empurrá-la toda essa distância. A natureza é realmente muito especial.

E agora, queres pernoitar junto à pedra? ou tens outra ideia...?

Sinto-me confiante e aproveito para descansar junto ao seixo.

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A noite cai. Ambas as luas em quarto-crescente.

Fitas o seixo uma última vez antes de adormeceres completamente...

«Observas a planície branca desde o nível do chão.
Tudo está calmo.

Passam dias sem que nada se altere.
Mas sentes que a mudança é iminente.
De repente, uma força insana desce sobre ti e força-te a seguir caminho.
Percorres dezenas, centenas de metros, sempre na mesma direcção.
E aí, páras.
Tudo está calmo.»

?

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Acordas com a sensação de estar mais próximo das forças da natureza.

Achas-te preparado para voltar para o planalto para te submeteres à Terceira Unção, ou preferes manter-te nesta solidão mais um dia...?

Sinto a força dentro de mim para avançar e retomo a viagem!

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Muito bem, presumo então que regresses ao planalto.

Vais-te afastando do seixo seguindo o seu rasto na direcção contrária. Passadas uma horas de caminho debaixo de um sol que vai aquecendo cada vez mais, voltas a passar o segundo rasto que cruzava o primeiro — outro seixo, quiçá.

Uma brisa agradável quebra, volta e meia, o calor abafado que se sente.

No entanto, começas a aperceber-te de que o desenho das nuvens muda de configuração. Mais rápido do que seria de desejar...

O tempo parece ameaçar chuva.

Hummm... penso um pouco e decido procurar, de forma prudente um endereço que me leve a um abrigo

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Lembras-te do velho sistema de protecção. Embora fossem desenhados como armadilhas, talvez pudessem ser aproveitados agora para escapares aos ventos ciclónicos que parecem aproximar-se.

No entanto, deste lado do planalto não havia tanta necessidade de protecção, pelo que são em menor número. Vamos ver se te consegues orientar no meio deste deserto de sal...

[Faz um teste em Survival: 1d20+1.]

16+1

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Consegues seguir os sinais naquele deserto de sal até uma das galerias escavadas pelos primeiros habitantes do planalto, ainda com medo que fossem seguidos pelo Priorado — lembras-te das tuas aulas e sentes um momento de nostalgia por saberes que estás quase a deixar a Creche.

Mas logo voltas a fitar as nuvens (cada vez mais delgadas) e percebes que ou ages rapidamente ou o vento te leva dali para fora, e não será nada meigo...

Dás umas quantas cambalhotas (pvt joke) e chegas à charneira, o que te permite ultrapassar a armadilha e descer até à galeria sem problemas.

Mal desces até ao fundo da galeria, consegues ouvir o silvo do vento que, sem outro aviso, corria pela planíce de sal a uma velocidade doida.

Só imaginas até onde irá desta vez aquele seixo que, ainda ontem, procuravas.