monopolyworldvote.com

Malta,

Recebi o seguinte mail no meu junk:

[quote]Olá, O conhecido jogo do *Monopólio* está a lançar uma edição Mundial, e para o efeito tem no portal Internet www.monopolyworldvote.com uma votação /on line/ para eleger as grandes cidades do mundo. As 22 cidades mais votadas *vão constar do tabuleiro desta nova edição mundial*. Registem-se e *votem por LISBOA*!

É simples, fácil e rápido. O registo demora cerca de 30 seg., já que só pede o vosso e-mail!!!E temos que incluir uma cidade portuguesa neste jogo que tenha feito a delícia da nossa infância! Não se esqueçam de enviar para os VOSSOS CONTACTOS (portugueses,claro!).

*Todos os dias podemos lá ir votar.*

Ponha todos os seus amigos a votar, já que Lisboa precisa de ficar dentro das primeiras 20 cidades para aparecer no tabuleiro e de momento está em 44º.[/quote]

Alguém sabia disto?

Não vou lá. Tenho mais orgulho em dizer que Lisboa não figura no Monopólio mas que tem uma edição especial do Hamburgum feita à sua volta!

Quem nunca jogou monopolio?? Acho que todos já jogamos

Inclusive, quem diz com tanta certeza que não gosta do jogo é porque já o jogou :p

Pelo que se pode dizer que o monopolio é representativo da "infância" lol

Não custa nada, vamos por Lisboa ainda mais na ribalta (em mais do que um nivel) :)

P.S. Sgrovi, que tal fazermos uma "campanha política" para tentar por todos a votar? lol

Sim, já joguei Monopólio. Sim o jogo é muito mau. Também já joguei ao jogo do galo... e não é por isso que iria votar numa edição especial "Galo de Barcelos". :P

O Monopólio ser representativo, para alguns, da "infância" é um dos motivos porque este hobby tem dificuldade em alargar-se.

Esta ideia de que estar num tabuleiro de Monopólio é importante para Lisboa é tão ridícula como foi a campanha para pôr algo nacional nas novas 7 Maravilhas do Mundo (que era, em si própria , uma iniciativa ridícula) , quando a organização do evento usou a bandeira do Brasil para representar a língua Portuguesa, o que revela a sua ignorância e desinteresse pela herança cultural do país que acolheria a cerimónia.

Portanto, se esta pequenez vos agrada, façam lá a vossa campanha. Eu estou mais interessado em divulgar o hobby tentando dar novos jogos a conhecer aos ignorantes, em vez de ajudar a propagar, aprofundar e prolongar o domínio do mercado por empresas que nada fazem para a evolução dos jogos de tabuleiro.

Eu? Ajudar o monopólio do Monopólio sobre os jogos de tabuleiro? Nunca!

Não consigo compreender toda essa raiva com o Monopoly.
O Monopoly é um jogo de tabuleiro como outro qualquer. Alias desprezá-lo dessa forma arrogante e pretensiosa é o mesmo que pôr em causa as origens do hobby.
O Monopoly é um jogo que foi inventado durante a grande depressão e portanto tem quase 80 anos de existência. Acho inclusivamente bastante interessante o tema do jogo tendo em conta a época conturbada que a América vivia.
Aliás, acho que não tem fundamento nenhum estares a analisar o jogo aos olhos do panorama actual. Graças ao Monopoly é que podes, hoje em dia, jogar um Catan ou El Grande. Pessoalmente não vou muito à bola com o jogo, mas considero um clássico incontornável que teve o inquestionável mérito de conseguir juntar, durante oito décadas seguidas, famílias e amigos á mesa. E isso é um mérito igual ao de qualquer outro jogo de tabuleiro.
Por outro lado o Monopoly tem uma mecânica de negociação bastante interessante e desafiante para quem o joga. Claro que paralelamente a isso tem o factor sorte extremamente elevado, mas é um jogo que tem as suas virtudes.
Agora o que te pode irritar é este jogo vender bastante. Pois, mas isso deve-se ao facto de ter uma brilhante campanha de Marketing por trás que é construída por quem o fabrica. Até te digo que acho curiosa a forma como os responsáveis do jogo o tentam reinventar com constantes novas edições. Esta votação é um bom exemplo disso.
E nisto tudo existe um demérito da parte das editoras de Eurogames que não investem tanto na divulgação.
Em todo o caso também o Catan e o Ticket to Ride são sucessos de vendas. Se calhar porque existiu um investimento maior na publicidade deles.

[quote=hugocarvalho]Não consigo compreender toda essa raiva com o Monopoly.[/quote]

Naturalmente. O inexistente é incompreensível.

[quote=hugocarvalho]O Monopoly é um jogo de tabuleiro como outro qualquer. Alias desprezá-lo dessa forma arrogante e pretensiosa é o mesmo que pôr em causa as origens do hobby.[/quote]

Sendo um jogo de tabuleiro como outro qualquer é tão passível de ser desprezado - coisa que eu não faço, muito menos de forma arrogante ou pretensiosa que são coisas que, quem me conhece, sabe que não sou - sem por isso pôr em causa as origens do hobby.

Se fossemos a determinar as origens do hobby teríamos que ir muito mais atrás no tempo que a criação do Monopoly. E encontraríamos exemplos de jogos melhores que o Monopoly com alguma facilidade. Go, por exemplo...

[quote=hugocarvalho]O Monopoly é um jogo que foi inventado durante a grande depressão e portanto tem quase 80 anos de existência. Acho inclusivamente bastante interessante o tema do jogo tendo em conta a época conturbada que a América vivia.[/quote]

Eu sei isso acerca das origens do Monopólio. Estou, inclusivamente a par das disputas de autoria existentes.

O tema até pode ser interessante, mas isso não o torna um jogo melhor. O tema da salvação da alma no jogo da glória é do mais elevado a que se pode aspirar, mas o jogo é mau na mesma.

[quote=hugocarvalho]Aliás, acho que não tem fundamento nenhum estares a analisar o jogo aos olhos do panorama actual.[/quote]

Porquê? Esta "nova" edição não está a ser posta no mercado no panorama actual? Não estão os fabricantes do Monopólio a oferecer um jogo, "como outro qualquer", ao mercado no panorama actual? Porque posso eu analisar e discutir os méritos de um Condottiere ou Ilíade à luz do panorama actual e não o posso fazer em relação ao Monopólio? Se o Monopólio não é adequado ao mercado actual não deverão os seu fabricantes perceber isso mais ainda que eu?

Qualquer jogo que esteja a ser editado neste momento é, claramente, passível de ser analisado perante o mercado em que se pretende inserir.

[quote=hugocarvalho]Graças ao Monopoly é que podes, hoje em dia, jogar um Catan ou El Grande.[/quote]

Claro que discordo. É precisamente graças àqueles que não estão satisfeitos com jogos como o Monopólio que aparecem alternativas. Se dependesse dos editores do Monopólio não jogarias mais nada toda a vida.

[quote=hugocarvalho] Pessoalmente não vou muito à bola com o jogo, mas considero um clássico incontornável que teve o inquestionável mérito de conseguir juntar, durante oito décadas seguidas, famílias e amigos á mesa. E isso é um mérito igual ao de qualquer outro jogo de tabuleiro.[/quote]

Não questiono a sua natureza de clássico.

Mas não vejo da mesma forma a sua presença no mercado. Enquanto tu vês um mérito na sua permanência e absoluto domínio do mercado, eu vejo a capacidade de os seus editores manipularem e controlarem o mercado de forma a impedir que alternativas tenham maior presença e isso não considero algo meritório.

[quote=hugocarvalho]Por outro lado o Monopoly tem uma mecânica de negociação bastante interessante e desafiante para quem o joga.[/quote]

Não tem não. A negociação no Monopólio só começa a ocorrer quando um, ou vários, dos jogadores começa a estar numa posição de desvantagem e nessa altura não tem outra hipótese que não seja ceder às pressões dos que vão dominando o jogo. Como essa posição de domínio não advém da capacidade estratégica ou táctica dos jogadores mas sim do rolar dos dados, de conseguir comprar os espaços mais cedo por isso, de não cair nas casas de penalização ou dos outros por isso, etc... não vejo onde esteja o interesse.

[quote=hugocarvalho] Claro que paralelamente a isso tem o factor sorte extremamente elevado,[/quote]

Como vimos...

[quote=hugocarvalho] mas é um jogo que tem as suas virtudes.[/quote]

Aguardo que mas apontes, para além de ser um clássico incontornável, etc...

[quote=hugocarvalho]Agora o que te pode irritar é este jogo vender bastante. Pois, mas isso deve-se ao facto de ter uma brilhante campanha de Marketing por trás que é construída por quem o fabrica.[/quote]

Ou seja, a qualidade do Monopólio não está no jogo, mas na forma como é impingido às massas. Isso não me irrita particularmente.

Mas que alguém que visita este site e tem interesse em jogos de tabuleiro ache isso louvável, perturba-me. Não me irrita... mas perturba.

[quote=hugocarvalho]Até te digo que acho curiosa a forma como os responsáveis do jogo o tentam reinventar com constantes novas edições.[/quote]

Podes fazer um Monopólio seja do que for... basta procurar nomes para pôr nas casas e, se necessário, mudar o aspecto das peças. Aposto que, se quisesses, eras capaz de fazer um Monopólio do Abre o Jogo... Não é preciso muito.

[quote=hugocarvalho] Esta votação é um bom exemplo disso.[/quote]

Exactamente. Por isso é que eu não participo. Porque estarei apenas a ajudar os editores do Monopólio a manterem o seu domínio no mercado com um jogo fraco, e graças a essas "brilhantes campanhas publicitárias" dificultar o aparecimento e progresso de outros jogos e do hobby em geral.

[quote=hugocarvalho]E nisto tudo existe um demérito da parte das editoras de Eurogames que não investem tanto na divulgação.
Em todo o caso também o Catan e o Ticket to Ride são sucessos de vendas. Se calhar porque existiu um investimento maior na publicidade deles.
[/quote]

Talvez.Ou talvez simplesmente não tenham os biliões de dólares que têm os editores do Monopólio graças a 70 anos de quase estagnação criativa do mercado dos jogos.

Não vou discutir a questão da capacidade de marketing das empresas que editam outros jogos. Isso é para um outro tópico.

Em jeito de conclusão, aquilo que mantenho é que participar nesta "eleição" - cujos resultados já estarão, provavelmente, decididos há muito - não beneficia o hobby em nada. Não fará diferença significativa à população de Lisboa, muito menos à do resto do país.

Apenas dará números aos editores do Monopólio para alardearem quando puserem esta "nova" edição da sua árvore das patacas nas prateleiras dos hipermercados. E assim, quando estiverem nos escaparates frases como " X milhões escolheram as cidades desta edição do Monopólio" os que não conhecem mais lá irão comprar.

E mais uma vez digo, se isso vos faz felizes, força lá com a campanha...

Peço ajuda a José Régio:

Cântico Negro

"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
--- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.

 

Como não tenho tantos anti-corpos contra o Monopoly como o Mallgur, já votei :-p

O Monopoly foi o meu jogo favorito durante muitos anos, antes de conhecer outros. Tem o seu valor enquanto prática lúdica (para uns mais, para outros menos); é um jogo que permitiu a milhares de famílias reunirem-se à mesa para jogar, como disse o hugocarvalho; permite a introdução de regras alternativas que aumentam o leque de escolhas e o poder negocial de um jogador; é um exemplo de como um objecto da nossa paixão pode chegar ao mercado de forma abrangente e bem sucedida.

Há uma edição que permite colocar uma cidade portuguesa? É claro que vou dar o meu contributo!

Porquê?

Para quê?

Relembro que a questão não é com o Monopoly em particular... é com o que ele representa na indústria. O Risco teria exactamente a mesma reacção...

Pela mesma razão por que me agradaria que uma letra dos U2 ou um filme do Steven Soderbergh fizessem menção a Lisboa: é um pequeno contributo para divulgar a cidade e por arrasto, o nosso país. Darmo-nos a conhecer, marcar presença, simplesmente.

E não vejo os jogos das prateleiras dos hiper-mercados como ameaças ao "hobby". Mas como disseste, discutir isso daria pano para mangas e além do mais já foi discutido noutro tópico, se bem me lembro.

Não queres botar, não botes! :-)

[quote=albinscott]

Pela mesma razão por que me agradaria que uma letra dos U2 ou um filme do Steven Soderbergh fizessem menção a Lisboa: é um pequeno contributo para divulgar a cidade e por arrasto, o nosso país. Darmo-nos a conhecer, marcar presença, simplesmente.[/quote]

Não seria mais interessante que o nosso país fizesse algo que merecesse essa presença ao invés de estarmos com a esperança pequenina de que os grandes (U2, Soderbergh, ou outros) se lembrem de falar de nós? E depois ficámos todos contentes com essas migalhinhas. Acho triste…

Wim Wenders já filmou em Lisboa, por exemplo. Sabias?

A Mariza dá cartas quando se apresenta no estrangeiro com algo realmente português. Vende mais discos no Japão que em Portugal… Sabias?

Há um campeão de boxe com recordes mundiais que reside e é originário de Portugal . Nunca recebeu qualquer compensação por levar o nome de Portugal ao mais alto nível da sua modalidade enquanto a selecção de futebol discute para não pagar IRS sobre prémios chorudos sem ganhar qualquer competição. Sabias?

Porque carga de água é que havemos sempre de nos contentar e alardear ter emigrantes de terceira geração, mais canadianos que portugueses, nos tops de música internacionais, ao invés de promovermos competentemente aquilo em que somos real e genuinamente bons?

[quote=albinscott]E não vejo os jogos das prateleiras dos hiper-mercados como ameaças ao "hobby". Mas como disseste, discutir isso daria pano para mangas e além do mais já foi discutido noutro tópico, se bem me lembro.[/quote]

Nem eu. Mas o facto de ver sempre os memos, há dezenas de anos, isso já é diferente. Daí o que eu disse acerca de com o Risco ser o mesmo… independentemente de eu achar que o Risco é sobrevalorizado.

[quote=albinscott]Não queres botar, não botes! :-)[/quote]

Obrigado por me dares essa liberdade. Eu sempre disse que quem quisesse participar nesta campanha o poderia fazer à vontade, não tento proibir ninguém. Mas enquanto ninguém me mostrar um aspecto realmente positivo na mesma, eu irei mostrar os negativos…

O facto de haver acções que seriam mais proveitosas para o país, não invalida que as pessoas façam algo de mais pequeno e com menor impacto - e se congratulem por isso.

Seria muito mais proveitoso eu fazer voluntariado na Amnistia Internacional, mas, se eu não quiser despender tempo no voluntariado, posso contentar-me sendo apenas sócio. Não vou deixar de ser sócio porque, "espera, não sou voluntário..."

Além do mais, as pequenas migalhas de que falas dão o seu contributo e haverá certamente muito boa gente que só ouviu falar em Portugal por causa da Nelly e do Ronaldo. Podes achar uma maneira pouco meritória de lá chegar (e esse é um juízo de valor possível), mas não me parece que possas negá-lo. As pequenas migalhas serão melhor que nada.

Finalmente, espero que o teu agradecimento tenha sido no mesmo tom com que escrevi para não botares!

[quote=albinscott]

O facto de haver acções que seriam mais proveitosas para o país, não invalida que as pessoas façam algo de mais pequeno e com menor impacto - e se congratulem por isso.[/quote]

Sem dúvida. O que se passa é que, neste caso o impacto é… deixa cá ver bem… nulo! É isso… nulo.

Por outro lado o impacto dos votos para o continuar do domínio do Monopoly no mundo dos boardgames já não o é. Seja dos Portugueses dos Brasileiros ou dos Nepaleses.

Daí que esta acção, cujo benefício para o país é nulo, tendo efeitos claramente negativos para o hobby, porque apoiam a estagnação, seja, a meu ver, um erro.

[quote=albinscott]Seria muito mais proveitoso eu fazer voluntariado na Amnistia Internacional, mas, se eu não quiser despender tempo no voluntariado, posso contentar-me sendo apenas sócio. Não vou deixar de ser sócio porque, "espera, não sou voluntário…"[/quote]

Salvaguardem-se as diferenças mencionadas acima, tens razão…

[quote=albinscott]Além do mais, as pequenas migalhas de que falas dão o seu contributo e haverá certamente muito boa gente que só ouviu falar em Portugal por causa da Nelly e do Ronaldo. Podes achar uma maneira pouco meritória de lá chegar (e esse é um juízo de valor possível), mas não me parece que possas negá-lo. As pequenas migalhas serão melhor que nada.[/quote]

Não me parece que as teenagers, não Portuguesas, que compram discos da Nelly saibam que ela tem uma avó Portuguesa. A maioria se calhar até acha que ela é Americana e não Canadiana…

Quanto ao contributo do Ronaldo, claramente, não é uma migalha. Afinal, o Brasil foi campeão do Mundo com o apoio dele… :wink:

Estava a brincar. É evidente que o C. Ronaldo leva o nome de Portugal muito longe. A minha referência à selecção pretendia mais mostrar a forma como, a nível oficial, as pessoas e coisas de maior valor em Portugal não são as mais bem tratadas ou dadas a conhecer. Isso reflecte-se ao nível da população em geral que comprará, certamente, muitas cópias do Monopoly se lá aparecer Lisboa… Em vez de comprar um Hamburgum e tentar obter o mapa de Lisboa. Porque, graças também a votações como esta, nunca irão ouvir falar do Hamburgum.

[quote=albinscott]Finalmente, espero que o teu agradecimento tenha sido no mesmo tom com que escrevi para não botares![/quote]

Claro! Tirando a facilidade com que alguns recorrem ao insulto as minhas trocas de ideias na net procuram ser bem humoradas e respeitadoras. Não será uma votação no Monopoly que me fará chatear com amigos…