Foram anunciados os vencedores das categorias de Melhor RPG e Melhor Jogo de Tabuleiro atribuidos pelos 35ª Edição dos Prémios Origins (que distingue a excelência na indústria Americana de jogos de mesa).
Na primeira categoria temos o Mouseguard Role-Playing Game (https://www.archaiasp.com/mouse_guard_rpg.php) de Luke Crane baseado no comic de mesmo nome de David Petersen. O universo de jogo é baseado numa europa medieval alternativa onde pequenos ratos estão organizados numa guarda responsável por defender a comunidade e os caminhos que as ligam de ameaças exteriores na forma de furões e mochos.
Na segunda categoria temos o Pandemic de Matt Leacock e editado nos Estados Unidos pela Z-Man Games (https://www.zmangames.com/boardgames/pandemic.htm). Neste jogo de tabuleiro, de dois a quatro jogadores representam especialistas do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças cuja missão é prevenir uma pandemia a nível mundial pesquisando curas e tratando populações com remédios experimentais antes que a crise seja incontrolável.
Já ando a algum tempo para investigar a BD do Mouse Guard e perceber se há motivo para o hype todo que se tem feito em torno dela.
Quanto ao RPG, o Ken Hite fez uma crítica muito boa sobre o mesmo no seu Out Of The Box, vou ver se mando vir isso na (BD e jogo) na próxima encomenda da IPR. Estás interessado em arranjar tempo para o experimentar?
"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"
já tinha ouvido falar do Mouse Guard, não sabia que o consideravam assim tão bom Oo mas tb admito que inda não li nada do jogo só ouvi coisas, ver se agora vou investigar :p
sobre o Pandemic bem não ha mt a dizer o jogo é giro mas acho que peca pela sua pouca replayability.
Ei, é bom ver que ainda estamos cá todos, gandas roleplayers :)
Também não percebo o hype todo que o Mouse Guard tem tido. É um setting girito com uma versão simplificada do excelente Burning Wheel que nós já conhecemos. Para quem está indiferente ao setting, não será melhor jogar o original BW?
Eu já li os comics e sim são realmente giros e interessantes.
Ainda não o mandei vir mais aos comics em versão papel porque pensei que não haveria interessados. Tenho inclusive um jogador que foge a sete pés da ideia de ratinhos com espadas.
Claro que sim e acho que arranjamos mais gente. Até parece que há gente em Coimbra interessada. Veja a review no taquinas, aqui: https://taquinasocrl.blogspot.com/2009/06/mouse-guard-review.html
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O BW original é demasiado “pesado” em termos de mecânicas para alguns e tem, ironicamente, um setting de fantasia mais genérico que uma bica depois do almoço num restaurante. A não ser que queiras usá-lo para a Terra Média… 
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O Burning Wheel é excelente? Bolas que não me tinha dado conta.
Nunca li a banda desenhada dos Ratos da Guarda mas para mim o seu simples conceito está nos antípodas do BW. Posso estar enganado, é claro, e até pode ser que o MG com a sua simplificação do BW revele a tal excelência que nunca consigo encontrar.
Sérgio Mascarenhas
[quote=smascrns]O Burning Wheel é excelente?[/quote]
Não Sérgio, só disse isso a ver se tu também ainda estavas por cá ;)
Ainda não experimentei a roda flamejante, mas parece-me interessante.
Ainda não li o BW todo, só as partes referentes à criação de personagem e mecânicas gerais de funcionamento. O jogo de facto é um pouco crunchy, mas não me pareceu menos divertido só por causa disso. Acredito que esta versão "light" possa tornar as coisas mais rápidas e acessíveis.
O mundo de jogo para o que é serve perfeitamente, detalhado apenas o suficiente, em termos de ficção porque de setting aquilo tem tralha que nunca mais acaba, para criar um ambiente de fantasia medieval, o resto fica ao sabor de cada grupo de jogo e das histórias que querem contar com os seus personagens.
De qualquer modo, até jogar o jogo (Mouse Guard ou BW) qualquer palpite é tão bom como nenhum hehe.
"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"
Para mim, e apesar de ter mecânicas bem definidas para vários tipos de conflito e outros pontos de contacto com o universo, não é menos divertido por isso.
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Tens de meditar mais sobre o girar incessante da roda de fogo. Só assim encontrarás a iluminação lúdica que procuras. 
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Mas olha que há quem queira acabar com as touradas, se isso acontecer proibem-te de lançares estas provocações.
Eu estou por cá mas muito pouco activo. Vou jogando com os miúdos umas coisitas daqui e dali, jogos de tabuleiro sobretudo.
Amanhã sai o HeroQuest 2.0, a minha próxima aquisição. Estou esperançado de ter finalmente nas mãos o rpg que sempre quis ter (ou melhor, quase, pois sei à partida que haverá aí uns 10 a 20% que terei de alterar...).
Sérgio Mascarenhas
também estou curioso com o HeroQuest 2.0. E então? Primeiras impressões?
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Há quem diga que a notícia a destacar não é o Mouse Guard ter ganho, mas sim a 4a edição não ter conquistado mais um Origins. Parece que a GAMA (Game Manufacturers Association) anda lixada com a WotC.
