O que falta? Para a ideia da editora/distribuidora de jogos Indie falta pouco: apenas algum investimento de tempo no trabalho de tradução e layout (diagramação) de um dos jogos que temos em mente e resolução de algumas questões legais entre o autor (direitos de autor do texto de jogo e das ilustrações e outras tais) e as nossas pessoas.
Qual é que seria mesmo o interesse do vosso estúdio neste projecto?
"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa
Das poucas ilustrações (duas) que vi do Óbice nos Ceres no vosso site de desenvolvimento este parece-me apelativo e essas influências são excelentes, especialmente Dune (Duna) que tem muitos fãs por cá. Mas de que modo essas influências estão representadas no setting? Podes revelar mais?
Vejo de que modo o sistema Sphera relaciona-se com os jogos de cartas porque as usa como apoio e de como a ficha de personagem parece quase um gráfico de um videojogo mas não percebo como partilha os outros elos. Podes ser mais claro? Dar exemplos?
"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa
Concordo com o Verbus, acho que o D&D não seja o melhor jogo introdutório: o sistema é demasiado complicado e "carolo" e apesar do novo atractivo das miniaturas coleccionáveis e dos mapas se essa versão fosse publicado em Portugal seria um alto investimento arriscado devido aos seus custos de produção. Mesmo que fosse pelo reconhecimento da marca devido ao seu historial (o jogo que originou tudo de RPG) essa referência passa ao lado do público-alvo.
Mas qual é que seria mesmo "uma nova caixa vermelha" do RPG para Portugal? De que modo seria atractiva? Pelo tema, pelo design gráfico, pela acessibilidade das regras e suporte de jogo? O que faria até os jogadores veteranos comprarem uma "caixa vermelha" dessas? Porque sim, vender apenas um produto de RPG a totais desconhecedores do hobby é renegar uma fatia do mercado que tem fortes probabilidades de o comprar e que pode apoiar com a sua experiência esses mesmos novatos.
Arriscaria-se num design "inovador"? Num tema único que tenha ver com a nossa cultura juvenil? Tentava-se antever o próximo fenómeno de popularidade na área de entretenimento (como animé e a fantasia foram nos últimos tempos)? Em cruzar um RPG com outros estilos de jogos (boardgames, cardgames, MMORPG?
Especulem e comentem! :)
"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa
[quote=jrmariano]Arriscaria-se num design "inovador"? Num tema único que tenha ver com a nossa cultura juvenil? Tentava-se antever o próximo fenómeno de popularidade na área de entretenimento (como animé e a fantasia foram nos últimos tempos)? Em cruzar um RPG com outros estilos de jogos (boardgames, cardgames, MMORPG?[/quote]
Eheh, eu já propuz isso. :-)
Ainda estou a tentar pensar fora da caixa neste ponto. Os jogos que mais malta trouxeram para o hobby fizeram-no em condições completamente diferentes.
O D&D, em 70's, porque era o único, e foi durante muito tempo, tendo um apelo particular pelo tema: matar o dragão, salvar a princesa, ficar com o guito.
Em 90's, o Vampire surge para renovar tudo: jogar um monstro inumano e beber sangue das pessoas, lutar contra a besta interior num mundo de dog-eat-dog.
Não me parece que em qualquer dos casos tenha sido o sistema a ser factor de atracção de mais público, antes a novidade do tipo de jogo (kill them and take their stuff, e emo), em ambos os casos.
Será que se pode criar um novo tipo de jogo em rpg?
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To crush your enemies, to see them driven before you, and to hear the lamentations of their women. -Noddy, Lord of Darkness
Usamos como referencias essses temas que serão base de desenvolvimento do setting... que estará a cargo do Cristiano Rohling. pois estarei viajando para Brasilia para ver o andamento do meu filme.
seria o seguinte boardgames usaria apenas um conceito de estratégia usado em jogos como heroquest ou no videojogo Final Fantasy tatics essa estratégia sendo usada com auxilio de um tabuleiro. Ser forte é equivalente equilibra a ser rápido.
A diagramação será proxima a jogos de MMORPG ou final fantasys simples e sem delongas com apoio visual.
O mercado de vcs está virgem pode se ter um bom retorno, e em contra partida temos ótimos profissionais em busca de espaço fora do nosso pais. Temos diagramdores profissionais e experientes, ilustradores em busca de trabalhar em nosso hobby.
E poderiamos distribuir o material de vcs em nosso pais e o nosso no de vcs.
talvez no inicio nao tenha sido o sistema mas para mts a diferenca e "melhoramento" dos sistemas foi um ponto de mudança talvez sem deixar de jogar os antigos mas deixando-os de lado um bocado mais, a meu ver o ke falta na lista é um virado para tecnologia mas sem o aspecto de star trek, pois nao tem mta aceitacao no publico normal.
axar um tema ke tenha a haver com a nossa cultura juvenil axo na minha opiniao um fracasso, e demasiado abrangente e passaria ao lado de mts (tb dependendo da publicidade feita).
a tentativa de prever o proximo grande hit era melhor mas como e obvio mt mais complicado. melhor maneira e tar a espera e ter td pronto para quando vir esse fenomeno e todos os recursos serem alocados para o aproveitarem.
Agora surgiu-me uma dúvida: se se criar uma editora, os jogos publicados não deixam, por definição, de ser "indy"? E se o autor é o proprietário inteiro do jogo, o que é que ganha a editora com isso?
Tragedy is when I prick my finger, comedy is when you fall down a hole and die.