Novo espaço: RPG Mulheres!

Vou já entrar nessa! Faz mesmo o meu estilo.

Não, só quer dizer que o meu humor é subtil e/ou inclui private jokes. :wink:

A história é a que contei noutro comentário. A ideia nasceu há alguns meses, já a tinha exposto a algumas das minhas camaradas de armas aqui, e, subitamente, quando a Inês colocou um comentário no Muro dos Recados a perguntar “onde estão essas RPGwomen?”, foi o início de uma conjunção astral altamente favorável. A prova disso é que, apenas 30 minutos depois, o embrião já era um bebé nascido. :slight_smile:

1 - Novamente, não há nenhuma divisão; só nas cabeças das pessoas, talvez? O texto de boas-vindas da Inês diz tudo e é claro como água. Que divisão há em criar um “clube” para a promoção do D&D, ou a divulgação do roleplay entre as pessoas com mais de 40 anos? Tudo isto é, isso sim, a criação de um lobby (neste caso para um grupo de utilizadores que deveria representar mais de 50% do nosso hobby e que fica muito aquém!). É bom não haver barreiras entre nós, mas para tal não é preciso reprimir as nossas identidades e ignorar o que nos faz diferentes. Celebrar a diferença, parece-me, é o último passo no caminho; quer dizer que nos aceitamos a nós como somos, não como meros clones dos outros, e vice-versa, que os aceitamos como pares, sendo capazes de ver para lá das nossas diferenças (e mais do que isso, apreciá-las) sem para isso precisarmos de as erradicar da nossa vista e andarmos todos um pouco mais cegos para o que nos rodeia.

2 - Isso é exactamente o tipo de mensagem que seria benéfico passares lá (lá ou aqui, tanto faz, claro; simplesmente lá chegará ao público que pode beneficiar de uma forma mais directa e com menor ruído). Também é exactamente o tipo de assunto em que nenhum homem pode partilhar a sua experiência como “gaja” por muito roleplay de personagens femininas que tenha feito na vida. :wink:
Mas optar por escrever algo cá ou lá só tem uma e uma única diferença: o canal de comunicação usado. Ferramentas diferentes têm sempre usos diferentes; nuns casos uma funciona melhor, noutros a outra, e noutros são ambas igualmente adequadas ou desadequadas. É disso que trata este projecto; abrir novos canais de comunicação porque evidentemente os que já existiam não estavam a conectar-nos a todos na melhor das formas.

3 - É tão “janela”/aquário como qualquer outra coisa neste site ou qualquer outro site da internet; é só uma questão de como se escolhe ver as coisas. Neste caso, ou as pessoas exteriores ao espaço podem ler um post e comentá-lo, ou simplesmente não sabem sequer da existência dele. É assim que o sistema técnico do site funciona, e é também assim que a Inês define as regras no texto de boas-vindas: se podem ler os textos, podem comentá-los, não interessa se têm ou não um cromossoma Y a “estragar-vos”. :wink:

Espero que isto ajude a entender a intenção por trás do projecto. Aceito que não concordem que são estes os melhores meios para atingir os fins propostos (e nesse caso podiam ajudar sugerindo alternativas), mas pelo menos da intenção acho que é impossível discordar. A nossa missão sempre disse tudo, e tem sido uma bússola fiel ao longo destes dois anos.

De resto, se funcionar, óptimo. Se não funcionar, bom, ao menos tentou-se algo e haverá de se continuar a tentar algo até tudo ficar o mais próximo de perfeito que se conseguir!

Vamos colaborar e dar-lhe uma chance? Até agora, e apenas dois dias depois, os indícios que ouvi são mais que óptimos; dizem-me que há pessoas que fizeram lá os seus primeiros posts neste site, e para mim isso já é algo que não tem preço. Ajudem isto a ganhar momento e velocidade, e acho que como Comunidade vamos todos beneficiar do resultado, independentemente do nosso sexo.

'Tá bem, eu alinho.

Alinho nessa tanga toda do cor-de-rosa, do smileyzinho, da "cuteness" inerente a todo o universo GAIJA. E porque não?

E vamos lá ver quantas mensagens com assinaturas maiores que o conteúdo e picardias induzidas por estrogénio é que são precisas para eu mandar alguém de volta por onde veio.

Porque não um espaço GAIJA? Não me venham com a tanga do "ah, não porque é criar uma minoria dentro duma minoria". Pois eu sou uma minoria duma minoria minoritária e não me queixo, mas talvez me apeteça queixar de vez em quando. E se eu não cuidar de mim, quem cuidará? E onde mais é que uma rapariga pode desabafar dos comentários sexistas e dos estereótipos machistas utilizados no jogo? E... E... Pois, posso sempre ficar calada.

Note-se desde já que o meu interesse é conhecido por ser de curta duração, e no que diz respeito a GAIJAs ainda se retrai mais; é completamente não existente no que toca a ataques pessoas e dramas de secundário. Mas, por enquanto, eu alinho. Força aí GAIJAs, estou convosco. Sou uma de vós.

Já agora, será GAIJA um termo demasiado machista mesmo quando usado por um membro do sexo feminino? É que eu adoro a sonoridade. GAIJA!

E quem fala assim… não é GAIJO!

Força, Sara!

P.S. - É claro que na verdade isto é um plano secreto meu que, se resultar, deixará a mulherada a tomar conta do abreojogo e me libertará a mim dessa responsabilidade, permitindo-me finalmente gozar a minha reforma e abrir o meu próximo site, o partealoiça.com, dedicado a promover esse hobby esquecido em Portugal que é a apreciação, restauração e coleccionismo da Porcelana.

Nem mais! Repetindo o mote mais interessante da cultura francesa:

"Vive la différence!"

Tragedy is when I prick my finger, comedy is when you fall down a hole and die.

- Mel Brooks -

Olha lá, que gaja sempre fui, e GAIJA quando me dá na real veneta ou quando quero que o Rui e o Rick Danger vão aos arames.

No entanto, se por causa disso tenho que andar a usar smilizinhos da tanga e ter peluches cor de rosa no quarto, quero já sair do comboio, senhor maquinista!!!

Por acaso tenho uns peluches ali no fundo da cama que servem de almofada quando me dá para isso, mas fique-se já a saber que se pudesse os trocava rapidamente por mais livros de RPG.