O Meu Leiria-Con - parte 1

Pois é, não posso deixar de também deixar, em forma de quase diário, as minhas palavras sobre o Leiria-Con.

A aventura começara sexta a tarde. Dia de férias estrategicamente colocado no fim-de-semana do Leiria-Con para me deixar mais a vontade com a partida, em termos de tempo. Em minha casa, eu e o Tiago jogávamos um Oregon (para adoçar o bico do fim-de-semana que nos preparávamos para ter), enquanto esperávamos que o Vasco passasse para nos buscar, como gentilmente tinha combinado connosco. E pelas 19h da tarde lá veio ele, com o Philip e a Regina. Lá fomos nós pelo caminho, entre conversas, risos e bolachas, até chegarmos ao tão desejado destino. “Olha, uma plaquinha a dizer Leiria-Con. WOW já está a parecer xpto”. “Vamos vamos”. Entre curva e mais curva lá vimos a Quinta do Pinheiro.

Após um simpático gatinho nos receber (ou gatinha?=p), lá espreitamos nós a sala que ia servir de local do encontro. “Ui, mesas redondas”. Check in feito, coisa e tal, e lá vamos nós para o bar, abrir a jogatana.

Começamos por um Tigris & Euphrates. Tinha experimentado o jogo no último encontro mensal de Lisboa e tinha adorado, por isso tinha pedido ao Vasco que o levasse ao Leiria-Con. Já tinha jogado alguns jogos do Knizia - Ingenious, Amun-Re, Razzia, Colossal Arena - e confesso, não gostei muito de nenhum deles. Como tal, estava de pé atrás em relação ao autor, mas queria experimentar o que teoricamente era considerado o melhor jogo dele, para lhe dar uma “última oportunidade”. Fiquei agradavelmente surpreendida quando percebi que realmente é um excelente jogo, fazendo assim juz à opinião da maioria. Com o Vasco a ganhar, e eu e o Tiago a ficarmos empatados em 2º (com 7 pontos, se a memória não falha), assim ficou o primeiro jogo do Leiria-Con. E ficou o gostinho por jogar outro. De facto estava decidido: vou acabar por comprar o jogo.

Já sendo a hora um pouco tardia, continuamos para um jogo mais leve: Limits. E desta vez o Philip jogou connosco. Gostei do jogo. Simples, mas essencialmente um jogo de memória (bom para a exercitarmos=p). Temos de concentrar ao máximo para contabilizar as cartas que vão saindo de forma a desafiarmos os jogadores certos. Optei por ficar mais caladinha, desafiando pouco (só mesmo quando tinha certezas que iria ganhar o desafio), e evitando colocar as cartas que me dariam um mau desfecho, caso alguém me desafiasse. E assim consegui a vitória, com 2 pontos positivos. (Sim, é um jogo dado a que o vencedor seja muitas vezes o único com pontos positivos….)

Entretanto chegaram o DalimThor e a Netjeret e depressa se juntaram a nós. Ora mais um Limits. Já estava um pouco cansada, o que influenciou bastante a capacidade de concentração e me fez arriscar mais vezes (perdendo mais pontos, portanto=P). O Philip ganhou-nos com alguma facilidade, mostrando uma grande capacidade de memória.

E assim lá fomos dormir, ansiando o dia seguinte….

(Vou dividir o relato por partes, pois obviamente já me alonguei… Belos testamentos…)

Limits: o jogo para quem toma Cerebrum como se fossem rebuçados do Dr. Bayer. :x