E avizinhava-se o último dia do Leiria-Con (só de pensar nisso, já dá saudade…). Abrimos as hostilidades com um Yspahan. Não conhecia o jogo, não tinha portanto nenhuma ideia pré-concebida. É engraçado a ideia dos dados não servirem propriamente como “dados”. Mas acho que não jogámos muito bem o jogo (o que é natural, nunca tínhamos jogado antes), deixamos cada um muito no seu canto, esquecendo um pouco o peão e as cartas. Deviamos ter interagido mais através do peão, e ganhando assim muito mais pontos através das caravanas. Mesmo assim ainda construi quase os edifícios todos (faltou um…), mas senti que ficaram ali a faltar muitos pontos (provavelmente devido a essa falta de uso das caravanas).
E para antes de almoço, seguiram-se dois Chopstick Dexterity MegaChallenge 3000, gentilmente trazido pelo conhecido Pato (MGBM). É engraçado, forneceu um belo fartote de riso! É preciso fugir sorrateiramente com as peças que ninguém está no momento a tentar agarrar. =x E não deixar ninguém apanhá-las!
Durante o almoço, lá o Pombeiro me desafia para GM’ar um Werewolves of Miller's Hollow. Estou um bocado enferrujada na coisa (já não jogo há bastante tempo e estava habituada ainda a jogar na era pré-cartas, onde jogávamos com um baralho de cartas normal a velhinha versão a que chamávamos wolfgame e era como o máfia game original), daí poder não ter corrido tão bem (tinha ficado mais equilibrado com o “priest” ou uma personagem equivalente). Mas de qualquer forma espero que se tenham divertido.
E de seguida, o jogo da tarde: The Name of the Rose! Vergonhosamente não li o livro nem vi o filme, mas estava muito muito curiosa pelo jogo, e não me defraudou as expectativas: Gostei bastante. Com a companhia do Jorge, da Diana e do pai da Diana, lá seguimos nós, em busca de quem seria o suspeito de quem. Depressa consegui suspeitar de algumas coisas, acabando por acertar no fim em todos os palpites. O que tentei? Tentei não dar cana, tal como todos (lol!) Optei por tentar “fingir” que era o laranja. Tinham-me calhado varias cartas ao longo do jogo do laranja, logo ia apanhando os “números” laranjas, de forma a ter como não ser eu a acabar com os dias (só falhou uma vez) e assim dando a entender que era o laranja. Tinha claro, o receio, que o verdadeiro laranja me desmascarasse, mas não aconteceu. Ao mesmo tempo, ia tentando não deixar o “verdadeiro eu” muito para a frente nas barras de suspeitos e evidências, e não deixar o laranja com vantagem excessiva, devido à minha “ajuda”. Mais para o final, pensei que já tinham percebido que afinal não era o laranja, mas qual não foi o meu espanto ao revelar os palpites e perceber que não descobriram que era o azul. E claro, isso deu a vitória.
Por fim, e para encerrar, mais um Tigris, para matar o gostinho. Encerrando com mais uma vitória (confesso que nem dou assim muita importância a ganhar ou perder, mas fiquei tão surpresa com a sorte com que estive nestes dias, que ainda não me consegui calar). Seguimos então em busca de uma tosta mista para dar forças para o regresso, jogar um pouco de Tetris nas malas dos carros, e lá fomos nós, de regresso a casa.
De certo, voltaremos para o ano.
Com saudade,
Sara Guerreiro
Ps – E o agradecimento a quem teve coragem de ler este testamento até ao fim.
