O Perfume dos meus Livros

[quote=Vitor]

Bem, o Wild Talents não me atrai particularmente, não depois de conhecer o seu predecessor, Godlike, que como referi anteriormente é um velho integrante na minha Wish List. É uma suposta evolução do mundo do Godlike, mas em que me parece que se torna algo num limbo: nem com a humanidade (não, não são dramas pessoais, é mesmo poderem morrer como qualquer John Q. Patego com uma bala na espinha) do antecessor nem com as 4 colours do género. E lá continua o Godlike na Wish List…:wink:

[/quote]

O Wild Talents, supostamente porque ainda não foi publicado, é uma evolução das regras do Godlike (que apesar de interessante não comprei por não se encaixar num timeframe demasiado específico) e não do mundo. Terá vários ensaios acerca de histórias alternativas do mundo mas não é uma evolução histórica do setting de Godlike. Pelo menos foi o que percebi. Vai ter as variantes todas do 4 Colours e Grim & Gritty do Godlike original por isso talvez seja flexível o suficiente.

[quote=Vitor]

Do Aberrant li alguns resumos, mas sinceramente não consegui manter-me interessado porque tudo o que descrevem vai parar sempre à máxima dos mega-plots a-la-White Wolf. My fault, mas pronto, não como. Culpem o WoD e o Vampire. Ahh…e são "people with superpowers, not superheroes"…neste género, Godlike still on the lead pela minha persistência.

[/quote]

Compreendo perfeitamente a questão do gosto. O sistema parece-me simples e eficiente o suficiente para QUEM venha da escola do WoD. Como não é o teu caso, passa à frente! :wink:

[quote=Vitor]

Quanto ao último, não conheço. Fiz uma pesquisa rápida mas encontrei algumas coisas que não encaixam no que quero, especialmente a questão dos Enrichment Scenes. Quanto à qualidade, não encontrei vantagens sobre o HERO, SAS ou MnM, mas apenas li opiniões e descrições. O gameplay method também não me atrai. Não estou para aqui a hostilizar ninguém, mas se quisesse imitar séries de TV jogava PTA :wink: Não quero gritty ou anti-heroes. Quero four colours flying around, save the Universe and so on.

[/quote]

Presumo que neste parágrafo estejas a falar mesmo do With Great Power… Bem, não conheço RPG que melhor simule os estilo Stan Lee. O story arc de qualquer história de WGP… é totalmente copiado da estruturas dos comics dos anos 60 (e não de séries de TV) e o jogo é todo acerca do sofrimento dos personagens. Tal como qualquer comic do Homem-Aranha é tudo acerca de como as convicções ou relações dos personagens são transformadas violentamente apesar de todos os poderes super-heróicos que este tenha. Realmente é verdade que não tem listas de poderes e tudo o mais mas não é esse o propósito deveras. O intuito não é o de simular poderes num setting com leis de pseudo-física. É recontar as grandes histórias míticas de capa e spandex. :slight_smile:

Bem existe para aí um chamado Truth & Justice a que podes dar uma vista de olhos.

Have fun and soar high! :wink:


"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Vou tentar meter o meu último threadjack aqui, para dizer o seguinte (e acho que era giro se houvesse comentários, mas por favor, para isso abram nova thread):

GAM são os primeiros super-heróis: oh, não o Dr Destructor vem aí! Nada temam, está aqui o Capitão Fantástico, mais uma vez!

SIM são todos os super-heróis dos anos 80 e 90, pós Watchmen

NAR são os heróis kirbyanos: oh não, estou atrasado para o jantar com a Mary Jane mas ainda não acabei de bater no Dr Octopus!

Se estás numa de clássicos (tanto jogos mais velhinhos e também com um estilo mais Silver Age) dá uma vista de olhos no Villains and Vigilantes e no Marvel Super Heroes RPG.

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Er... Rui. Por acaso os heróis Kirbyianos é mais o primeiro exemplo (com muitos murros "kapow!" e deuses contra-cultura do ouro mundo. O Exemplo que deste para NAR é mais Stan Lee.

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=jrmariano]

O Wild Talents, supostamente porque ainda não foi publicado, é uma evolução das regras do Godlike (que apesar de interessante não comprei por não se encaixar num timeframe demasiado específico) e não do mundo. Terá vários ensaios acerca de histórias alternativas do mundo mas não é uma evolução histórica do setting de Godlike. Pelo menos foi o que percebi. Vai ter as variantes todas do 4 Colours e Grim & Gritty do Godlike original por isso talvez seja flexível o suficiente.

[/quote]

Estava a ver o site da ARCDreams e tens razão, são regras inovadoras sobre as de Godlike (não sei se evolução porque não vi nada de errado nas originais. suponho que seja para suportar herois mais super, mas tenho de ler mais). Eles contemplam também cenários dum futuro de Godlike, apesar de serem mais gerais. Olha lá, e onde é que o Godlike era 4 coloured? Wink

 

[quote=jrmariano]

Presumo que neste parágrafo estejas a falar mesmo do With Great Power… Bem, não conheço RPG que melhor simule os estilo Stan Lee. O story arc de qualquer história de WGP… é totalmente copiado da estruturas dos comics dos anos 60 (e não de séries de TV) e o jogo é todo acerca do sofrimento dos personagens. Tal como qualquer comic do Homem-Aranha é tudo acerca de como as convicções ou relações dos personagens são transformadas violentamente apesar de todos os poderes super-heróicos que este tenha. Realmente é verdade que não tem listas de poderes e tudo o mais mas não é esse o propósito deveras. O intuito não é o de simular poderes num setting com leis de pseudo-física. É recontar as grandes histórias míticas de capa e spandex. :slight_smile:

[/quote]

Do que me lembro, as grandes histórias de capa e spandex dos anos 60 estavam de mãos dadas com poderes e pseudo-física (não do setting, mas dos próprios heróis e poderes). E as páginas estavam cobertas de vilões e herois em confronto, carros a voar, mulheres nas mãos de robots gigantes, OVNIs em orbita a ameaçar com raios desintegradores. Now this is what I like! Cool

Por muito que goste (ou venere) Watchmen, não é o tipo de coisas que pretendo recriar. Claro que fica a nota :slight_smile:

[quote=jrmariano]

Bem existe para aí um chamado Truth & Justice a que podes dar uma vista de olhos.[/quote]

Engraçado é Laughing A qualidade é duvidosa, mas acho que aquilo nem é 100% a sério Smile

[quote=Rui]

Vou tentar meter o meu último threadjack aqui, para dizer o seguinte (e acho que era giro se houvesse comentários, mas por favor, para isso abram nova thread):

GAM são os primeiros super-heróis: oh, não o Dr Destructor vem aí! Nada temam, está aqui o Capitão Fantástico, mais uma vez!

SIM são todos os super-heróis dos anos 80 e 90, pós Watchmen

NAR são os heróis kirbyanos: oh não, estou atrasado para o jantar com a Mary Jane mas ainda não acabei de bater no Dr Octopus!

[/quote]

Sim, sim!! Tirem lá esse labelling desta thread. Aqui falo de livros de RPG. Please.

Com esta história toda de 4-colors e Super-heróis, já estou mesmo a considerar criar o Green Ant. Ainda me fazes desistir de fazer sessões de WoG. eheh

O Godlike não era mas tinhas variantes de regras para se o quisesses tornar.

Acerca de With Great Power... o jogo é perfeito para isso tudo o que disseste e não tem nada a ver com Watchmen. O sofrimento de que falo é melodramático à lá comic e nada mais e afecta qualquer aspecto do personagem, inclusive sidekicks ou poderes.

Não sei como avalias a falta de qualidade sem leres o livro e só através do site da net mas garanto-te que é um produto sério e focado num determinado estilo de jogo de superheróis.

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=Dwarin]Com esta história toda de 4-colors e Super-heróis, já estou mesmo a considerar criar o Green Ant. Ainda me fazes desistir de fazer sessões de WoG. eheh[/quote]

Don't you dare!

Dedica-te ao CoH se quiseres, mas deixa por ora o RPG como está que está óptimo e recomenda-se :)

 

[quote=jrmariano]

O Godlike não era mas tinhas variantes de regras para se o quisesses tornar.

[/quote]

Estava a falar das bases.

[quote=jrmariano]

Acerca de With Great Power… o jogo é perfeito para isso tudo o que disseste e não tem nada a ver com Watchmen. O sofrimento de que falo é melodramático à lá comic e nada mais e afecta qualquer aspecto do personagem, inclusive sidekicks ou poderes.

Não sei como avalias a falta de qualidade sem leres o livro e só através do site da net mas garanto-te que é um produto sério e focado num determinado estilo de jogo de superheróis.

[/quote]

Não percebo se estes dois parágrafos tratam ambos do WGP, mas no contexto das minhas respostas parece-me que não. Quanto ao WGP, bem, como eu não gasto dinheiro sem ter uma antevisão mínima do que vou comprar, falo do que li nas reviews e no site, que é quem tem a responsabilidade de me captivar. Como te disse, não me pareceu mau, até interessante, mas eu quero apenas concentrar-me na parte dos combates e poderes épicos como focus e cor, em deterimento (mas não ignorando) dos dilemas. Basic as it is, é a fun que procuro e que gostava de partilhar com alguns jogadores. Quem aqui já jogou o jogo de PC "Freedom Force" acho que sabe do que estou a falar.

O segundo parágrafo, sobre a seriedade do produto, na minha frase tinha a ver com o T&J. Esse é que parece muito "para a brincadeira" na imagem que deixa transparecer (e transparece, nos artigos que li). Se assim não é, "vendem-se" mal…

Em relação a ambos, não lhes diminui qualquer avaliação de qualidade, mas apenas o encaixe na minha modesta matriz de requisitos.

Compreendo perfeitamente e concordo contigo acerca do marketing do T & J.

E sim, o Freedom Force é excelente, apesar de muito táctico para mim, o que deixa antever os meus gostos e requisitos não é? ;)

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Hear, hear!

Gnaaaa!!!!

Se tenho de gramar aqui a cara do Verbus, tomem lá a minha. ;)

Eh, que fixe! Gosto sempre de ver que mais roleplayers deste país não têm vergonha de se mostrar a fazer aquilo que mais gostam (jogar) e não precisam de se esconder atrás de avatares e nicknames. Parabéns por terem saído do armário, eheh. ;-)

E parabéns ao Vitor; parece que o teu blogue anda bastante concorrido, homem! Continua a escrever!