Ofensiva lúdica e criação de Rede nacional...

A propósito de outro Topico referente à vontade de se criar um Clube em Évora, volto a um tópico já muitas vezes aflorado, mas que continua actual perante o cenário nacional.



Falo da disseminação deste nosso Hobby por todo o país, e fazer mais um "putsch" de forma de alargar este "passatempo" (para muitos até mais do que apenas um passatempo).



Apesar de me parecer que tem havido um número maior de interessados de ano para ano (e eu apenas abracei estas lides há pouco mais de 3 a 4 anos, ainda sou novato), e de irem surgindo caras novas nas convenções (pelo menos àquelas que tenho tido possibilidade de ir) e encontros semanais e mensais, importava "propagar esta doença" ao maior número de pessoas, tipo pandemic dos Board Games!



Temos Lisboa, Porto, Leiria, Aveiro, com grupos mais firmes e regulares, depois Setúbal, Faro, Viana do Castelo, também com actividade assinalável, e neste momento pouco mais (desculpem-me se estou a esquecer alguém, é sem intenção), quando me parece que existe espaço e matéria prima para muito mais, não estou a contar Bragança porque é anual (mas muito boa) e a entretanto desaparecida Con de Abrantes.



Desta forma, penso que seria importante juntar, discutir com o pessoal mais ligado à organização dos grupos mais activos e numerosos ( e com os outros também claro) de forma a definir uma estratégia concertada, tendente a uma ofensiva em larga escala noutros pontos de Portugal, com o objectivo (talvez demasiado ambicioso, mas não impossível), de criar grupos regulares, pelo menos, em todas as capitais distritais de Portugal e eventualmente também nos Açores e Madeira.



Uma hipótese seria uma divisão de actuação em três sectores (tal como na meteorologia), Norte, Centro e Sul, tendo à cabeça o pessoal do Grupo do Porto, de Leiria e Lisboa e obviamente também os restantes grupos com actividade regular, e definir um plano de actividades de forma a lançar uma ofensiva e penetrar nas defesas dos incautos, dos apenas curiosos, dos ignorantes (leia-se apenas os que desconhecem :-), e dos resistentes.



Seria importante o estabelecimento e a subsequente criação de uma rede de contactos, que concerteza o pessoal de cada grupo possa conhecer em capitais de distrito (mas não só), de forma a se efectuarem acções de divulgação, em locais com exposição e de preferência com algum apoio (e não falo no plano financeiro, mas de espaço fisico, divulgação/propaganda local) por parte de entidades locais (privadas ou públicas).



Dentro de cada grupo já existente, existirão gamers com vontade de participar ocasionalmente nessas acções de divulgação e expansão, não estou a falar de eventos fixos iniciais, mas de lançar as sementes em eventos de 1 dia, meios dias.



Como em tudo na vida, não será fácil, poderá haver resistência, algum desinteresse, mas penso que com preserverança poderemos ir avançando cada vez mais. Todos nós temos a ideia que o nosso hobby não é para todos, mas também temos a certeza que pode ser de muitos mais.



Deixo um repto (ou como um amigo meu refere na brincadeira: um réptil), para se aproveitar porventura a LisboaCon, que irá contar com a participação de muitos gamers de vários locais do país e tentar-se fazer uma espécie de assembleia, de forma a se definir uma estratégia.



Obrigado e disse!

… mais uma vez!

baixa a cabeça com medo dos projectéis (ou serão pro-reptéis?)



Este tema já foi puxado antes, na altura devido à proliferação incessante de Cons nacionais sem grande concertação.



Não pertenço à organização de nenhum destes grupos, no entanto concordo contigo, acho que se devia ter uma maior cooperação neste aspecto.

Obviamente que isso significa trabalho acrescido para as pessoas destas organizações portanto fica à consideração de cada um.

Como já respondi num outro post, a minha dificuldade principal é arranjar local em Évora, de resto além de mim até tenho mais interessados. Se alguem tiver algum potencial local em Évora para jogar 1 dia de semana à noite entre as 8 e as 2 da manhã era mt bom.

É complicado de facto criar novos núcleos para jogos de tabuleiro mas é uma questão de alguém tomar a iniciativa e organizar os encontros ashamed isto vai fazer com que as pessoas fiquem curiosas ao ver uns gatos pingados a jogar e também elas queiram experimentar…foi mais ou menos assim que eu comecei…cool

Outra forma, e não sei se já é feito ou não, seria partilhar este fórum nas redes sociais entre os contactos que temos…seriam logo uns bons milhares de pessoas que ficariam a conhecer e, quem sabe, com curiosidade de participar nos encontros.

Porreiro seria também repetir as Cons mais conhecidas e com maior afluência —> em vez de uma vez no ano, seriam duas (wishfull thinkingcheeky). Sei que em termos de logística, e não só, seria complicado mas assim haveria mais visibilidade durante o ano… promovia-se numa Con as outras Cons de outros sítios e promovia-se também a próxima Con da cidade em causa…cheeky



CIA

Como já referi em outros posts, em Faro, temos infra-estruturas, logística, contatos e apoios das entidades locais para promover muito mais do que os nossos encontros mensais e outros ocasionais. Quem sabe uma Con… ("AlgarveCon" até soa bem!!!)



Apesar da afluência e da regularidade que temos conseguido manter nos nossos eventos, que têm sido bastante consideráveis para uma cidade com o tamanho de Faro, faltam-nos pessoas para a organização de um evento em tal escala.



Se considerarmos os "regulars/verdadeiros viciados" dos nossos eventos teríamos para aí 2 a 3 pessoas envolvidas na preparação e organização do evento e quanto muito mais umas 2 ou 3 decididas a ajudar no decorrer das actividades.



Outro factor preponderante ao exito de uma Con é a localização geográfica, Lisboa e Leiria ficam perto para a grande maioria de BGamers ou a meio caminho para os restantes, nós temos uma boa localização para férias e praia, acham que se poderia combinar com boardgames?



No entanto, "Faro is up!" para o que der e vier, continuamos com os nossos eventos e a contribuir para a divulgação deste hobby de que tanto gostamos.

Fazer uma lista de objectivos simples, perceber que recursos é que podem e devem ser partilhados entre grupos de cidades diferentes, procurar parcerias naturais.