Ossos do ofício

Texto:

Bom, como o roleplay nem sempre é para ser jogado ficam aqui umas perguntinhas em que secalhar nunca pensamos e de certa maneira acabam por ser importantes. Estejam à vontade para fazer perguntas e responder.

 

O que foi a coisa mais hilariante que vos aconteceu por serem jogadoras à mesa?

Em que é que o RPG influencia/influenciou a vossa vida real?

Em que é que a vossa vida real influenciou o RPG?


Então? Ninguém quer comentar?

Por ser jogadora? Pela única e exclusiva razão de ser fêmea? Nada. Se a pergunta fosse "por ser parva"? Bem... Não é.

Bem, passei a beber menos. O meu estilo de jogo enquanto embriagada não se revelou muito produtivo ou compatível com o de todos os outros jogadores. Há quem diga que eu já sou tola o suficiente quando sóbria. E, na verdade, ninguém quer estar numa party com um Malkavian bêbedo. Por isso o roleplay ajudou-me com o meu "problema" (*snicker*) com o álcool.

A minha vida pessoal, ou amorosa, ou dramática (eu aposto mais no humor negro e na sátira), já causou a formação de pelo menos um grupo de roleplay. E acabaou com ele. Tende, também, a ditar onde as sessões se realizam dado o meu comodismo.

…mas só porque gosto de ti.

A cena mais hilariante à mesa terá sido um sepuku atirando-me directamente paraa boca de um oni ou algo assim em l5r. Ou então quando engatei a NPC por quem um outro player estava embeiçado. Teria sido a minha primeira cena lésbica, não fosse a minha personagem ser um Goblin em TSOY e não ser, portanto, facilmente sujeita a rótulos.

O RPG esteve na origem do meu casamento. Comprei o meu JP por 1000 escudos. E veio com um set de dados incluído. Ou teria sido ao contrário? Já lá vão bem uns 15 anos.

Influências da vida real no RPG… actualmente não consigo jogar. Dois filhos e um emprego a tempo inteiro tornam-me imprestável antes da uma da manhã. E durante o dia há sempre os dois filhos. Talvez lá mais para o Verão…